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Afinal, os alimentos com gordura do leite não fazem mal ao coração

Lordelo

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Boas notícias! A manteiga ou o queijinho no pão e o café com leite foram absolvidos da acusação de contribuírem para o aparecimento de doenças cardíacas, de acordo com um novo estudo publicado no periódico American Journal of Clinical Nutrition.

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Segundo os investigadores da Universidade do Texas, nos Estados Unidos, não existe uma relação significativa entre o consumo de gordura do leite e a incidência de doenças cardíacas ou de acidentes vasculares cerebrais – problemas comummente associados a uma dieta rica em gordura saturada.

“Os dados que apurámos fortalecem, o crescente corpo de provas científicas que sugerem que a gordura do leite, ao contrário do mito popular, não aumenta o risco de doenças cardíacas e a mortalidade”, alertou Marcia Otto, professora do Departamento de Epidemiologia, Genética Humana e Ciências Ambientais, na Universidade do Texas e autora principal do estudo.

“Além de não contribuir para a morte, os resultados sugerem que um ácido graxo presente no leite pode reduzir o risco de morte por doenças cardiovasculares, particularmente de AVCs”.

A pesquisa foi realizada durante um período de 22 anos, com o intuito de apurar se os biomarcadores dos ácidos graxos presentes na gordura do leite estão de facto relacionados com doenças cardiovasculares e causas de mortes.

Participaram no estudo cerca de três mil adultos, com idade superior a 65 anos, aos quais foram medidos os níveis de plasma de três diferentes ácidos graxos encontrados na gordura do leite. A primeira medição aconteceu em 1992; a segunda, em 1998; e a última, em 2005.

Nenhum dos ácidos graxos medidos foi associado à mortalidade, sendo que um deles pareceu proteger contra mortes provocadas por doenças cardiovasculares. Os participantes com altos níveis desse ácido graxo, que sugeria maior consumo de produtos com a gordura do leite, apresentavam de facto 42% menos risco de morrer devido a um acidente vascular cerebral.

“Os consumidores têm sido expostos a tantas informações diferentes e conflituosas sobre dietas, particularmente em relação a gorduras”, criticou Otto. “Como tal, é importante proceder-se a estudos robustos (como este que durou 22 anos), para que os indivíduos tomem decisões informadas com base em fatos científicos”.


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