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Uma agente da polícia de Nova Iorque, nos EUA, que acusou os colegas de lhe enviarem mensagens com ameaças, foi detida por se ter descoberto que, afinal, era a própria que estava a mandar as mensagens.
Emily Hirshowitz, de 36 anos, do Departamento de Polícia de Ossining, foi acusada pela Procuradoria do Distrito de Westchester, na quarta-feira.
O caso teve início em maio de 2022 quando a mulher alegou que estava a receber ameaças através de mensagens que lhe eram dirigidas por vários números que desconhecia. Esta alegava que um ou vários colegas de trabalho seriam os autores das mesmas.
Nas mensagens, a mulher era chamada de "idiota" e inútil" e havia quem a desafiasse a "cometer suicídio".
A polícia e as autoridades locais ficaram tão alarmadas com o teor das mensagens que contactaram o Ministério Público para investigar o sucedido.
A 12 de agosto desse ano, Emily quis retirar a queixa e dias depois os seus superiores convocaram uma reunião com todos os elementos do departamento de polícia para perceber o que se estava a passar. Emily rapidamente se tornou suspeita e em outubro foi emitido um mandado para confiscar o seu telemóvel e as duas contas digitais.
As autoridades perceberam que a mulher tinha vários números e que era ela que estava na origem das mensagens ameaçadoras. Na sequência das suas acusações, na semana passada, Hirshowitz foi suspensa com remuneração.
Acredita-se que um agente que se demitiu na primavera, na sequência de várias ações disciplinares, seria cúmplice da mulher.
Hirshowitz entrou para o Departamento de Polícia de Ossining em 2016 e, em 2018, foi nomeada a funcionária do ano pela filial local do Rotary Club.
"Há muito mistério e confusão em torno das alegações neste caso e avaliaremos à medida que soubermos mais", disse o seu advogado, Paul DerOhannesian, citado pelo NY Post.
Emily deverá comparecer no Tribunal Municipal de White Plains a 12 de julho.
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