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Forma de protesto por prejuízos antigos está a prejudicar o combate às chamas
Os agricultores de vários concelhos de Trás-os-Montes têm vedado o acesso aos seus poços e tanques que contêm água necessária para o combate aos incêndios da região, noticia o Correio da Manhã.
A denúncia foi feita por um piloto que opera com as brigadas do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro: «Temos muitos tanques tapados pela população com vários objectos. A juntar ao stress do combate às chamas, os pilotos têm ainda de se confrontar com a fúria das populações».
Valpaços, Chaves e Murça são alguns dos concelhos onde a acção dos agricultores é mais evidente. Manuel das Dores Mosca, da aldeia de Nozelos, explicou que este «protesto» advém do facto de um helicóptero ter destruído toda a sua horta e ninguém lhe ter pago uma indemnização. Júlio Augusto Teixeira, outro agricultor, também se justificou: «Pus uns paus a tapar, porque já me destruíram um tanque e durante um ano ninguém o reparou».
Luís Rebelo, o piloto que denunciou esta situação, apontou a falta de informação como justificação para tais atitudes, que colocam em perigo as próprias populações. «Deviam estar mais informados e instruídos para saberem que a água retirada pode depois ser reposta pelos bombeiros», disse.
Segundo o presidente da Associação Nacional dos Bombeiros Profissionais, Fernando Curto, a lei garante que «em caso de emergência ou risco público, os proprietários têm de facilitar o acesso aos seus pontos de água para o combate às chamas». «As pessoas têm de ter consciência que quando há casas em risco as suas hortas estão em segundo plano», afirmou.
IOL
Os agricultores de vários concelhos de Trás-os-Montes têm vedado o acesso aos seus poços e tanques que contêm água necessária para o combate aos incêndios da região, noticia o Correio da Manhã.
A denúncia foi feita por um piloto que opera com as brigadas do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro: «Temos muitos tanques tapados pela população com vários objectos. A juntar ao stress do combate às chamas, os pilotos têm ainda de se confrontar com a fúria das populações».
Valpaços, Chaves e Murça são alguns dos concelhos onde a acção dos agricultores é mais evidente. Manuel das Dores Mosca, da aldeia de Nozelos, explicou que este «protesto» advém do facto de um helicóptero ter destruído toda a sua horta e ninguém lhe ter pago uma indemnização. Júlio Augusto Teixeira, outro agricultor, também se justificou: «Pus uns paus a tapar, porque já me destruíram um tanque e durante um ano ninguém o reparou».
Luís Rebelo, o piloto que denunciou esta situação, apontou a falta de informação como justificação para tais atitudes, que colocam em perigo as próprias populações. «Deviam estar mais informados e instruídos para saberem que a água retirada pode depois ser reposta pelos bombeiros», disse.
Segundo o presidente da Associação Nacional dos Bombeiros Profissionais, Fernando Curto, a lei garante que «em caso de emergência ou risco público, os proprietários têm de facilitar o acesso aos seus pontos de água para o combate às chamas». «As pessoas têm de ter consciência que quando há casas em risco as suas hortas estão em segundo plano», afirmou.
IOL