Alívio da dívida é a chave para recuperação da Grécia

[kokas]

Primeiro-ministro grego apresentou no parlamento as linhas gerais do seu governo





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Programa de Tsipras para a legislatura prevê promessas do Syriza como o regresso dos contratos coletivos e do salário mínimo.





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Alexis Tsipras apresentou ontem aos deputados gregos o programa do seu governo para os próximos quatro anos e garantiu que o alívio da dívida é essencial para que o país saia da crise regresse aos mercados na primeira metade de 2017. E garantiu que tem propostas específicas para fazer aos credores sobre a reestruturação da dívida, que incluem a extensão das maturidades, juros mais baixos, bem como um período maior para pagar os empréstimos. "É a única forma segura da sair da crise e da supervisão", disse o primeiro-ministro.O líder do Syriza reconheceu que se inicia um período "difícil" mas também "prometedor" e comprometeu-se a aplicar sem atrasos as políticas negociadas com os credores, para concluir rapidamente a primeira avaliação das reformas e poder obter os fundos necessários para recapitalizar a banca e iniciar o debate sobre a reestruturação da dívida. "Garantir estes objetivos é uma condição para poder regressar ao crescimento", afirmou, acrescentando que "se tudo correr bem" a Grécia voltará a registar números positivos no primeiro semestre de 2016.Numa referência às promessas eleitorais do Syriza, o primeiro-ministro prometeu uma negociação dura para restabelecer os contratos coletivos e o salário mínimo, em impedir a privatização da companhia de eletricidade estatal e das redes de distribuição de energia. "Vamos sugerir um conjunto de iniciativas para salvaguardar a abertura do mercado de energia mantendo o caráter público dos organismos", afirmou.Contração em 2015 e 2016A proposta de Orçamento do Estado para 2016 da Grécia segue as metas estabelecidas no terceiro programa de ajustamento, contendo um total de 6,4 mil milhões de euros em medidas de austeridade para 2015 e 2016, 4,34 mil milhões dos quais serão acionadas no próximo ano. E prevendo uma contração da economia de 2,3% este ano e de 1,3% em 2016, antes de voltar ao crescimento em 2017.



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