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Alemanha quer G8 a combater a fome

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Fev 4, 2008
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Angela Merkel anunciou uma série de medidas, a tomar durante a cimeira dos países industrializados do G8, no Japão, para lutar contra a crise alimentar mundial, que pode ter repercussões na segurança internacional.

Numa entrevista ao diário "Tagesspiegel Am. Sonntag", a chanceler alemã garantiu que um "vasto leque de medidas para garantir a alimentação mundial" deverá ser adoptado na cimeira dos oito grandes países industrializados, a decorrer amanhã e depois em Toyako, na ilha setentrional de Hokkaido.

Tais medidas, inspiradas numa concepção do Governo alemão, visam "aliviar a curto prazo a crise alimentar" e "obedecerão a uma estratégia de longo prazo para aumentar a produção agrícola mundial". Segundo a revista "Der Spiegel", Merkel adverte contra os efeitos devastadores que poderia ter uma crise alimentar mundial de longa duração.

Tal crise poderia "pôr em perigo a democracia, desestabilizar estados e criar problemas para a segurança internacional", refere a revista, citando um documento de seis páginas enviado na segunda-feira passada pela chanceler aos seus colegas dos restantes sete países (Canadá, Estados Unidos, França, Reino Unido, Itália, Japão e Rússia).

Os países do G8 vão criar durante esta cimeira um grupo de trabalho para lutar contra a crise alimentar mundial, noticiou também na última segunda-feira o diário japonês "Yomiuri Shimbun" citando fontes governamentais de Tóquio. Segundo o jornal, esse grupo de trabalho examinará a possibilidade de suprimir certas restrições às exportações, que impedem os países mais necessitados de aceder aos excedentes alimentares dos países ricos.

Cinco milhares de manifestantes ligados a organizações não governamentais, sindicatos e grupos de activistas desfilaram ontem pelas ruas de Sapporo para protestar contra a reunião. O protesto, que decorreu de forma pacífica, saldou-se pela detenção de dois manifestantes, um dos quais motorista de um camião que participava no cortejo e a partir do qual eram proferidas mensagens anti-globalização.

O outro interpelado é um manifestante que, dizem, ultrapassou por "alguns centímetros" a linha demarcada pela Polícia para o desfile. Os manifestantes, que percorreram cerca de três quilómetros a pé, contestavam, como sempre acontece nestas ocasiões, desigualdades económicas no mundo.

Fonte:JN
 
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