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Alertou para problemas em hotel que colapsou nos EUA e vai ser deportado

Lordelo

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Um trabalhador da construção civil que alertou os seus supervisores para os problemas de segurança da estrutura de um hotel que estava a ser construído em Nova Orleães, e que posteriormente colapsou, vai ser deportado este segunda-feira, segundo o The Guardian. O colapso do Hard Rock Hotel provocou a morte de três pessoas e fez dezenas de feridos.

Um desses feridos foi Delmer Ramírez Palma, o trabalhador que tinha avisado os seus supervisores para os riscos de segurança na estrutura. Ramírez Palma ficou ferido com gravidade e ainda aguarda para ser operado ao olho, devido a uma lesão que sofreu quando o edifício colapsou. Sobreviveu a uma queda do 9º para o 6º andar agarrando-se a uma corda.

O imigrante ilegal de nacionalidade hondurenha, e que vive em Nova Orleães há 18 anos, foi detido pelos serviços de imigração norte-americanos dias depois do incidente quando pescava com a família.

De acordo com os seus advogados e a sua mulher, Delmer Ramírez Palma mostrou-se preocupado com as medições assimétricas no edifício e com o betão utilizado, que considerou demasiado fraco para suportar o peso da estrutura. Os seus supervisores da empresa de construção King Company disseram-lhe para ignorar os problemas.

Mary Yanik, advogada do New Orleans Worker’s Center for Racial Justice, admitiu que não há provas de uma ligação entre a sua detenção e a King Company, mas realça a estranheza em torno do processo que envolve Delmer Ramírez Palma. “O momento da detenção é muito suspeito… e as circunstâncias da detenção são extraordinariamente suspeitas”, asseverou.

Tania Bueso, a mulher de Ramírez Palma, conta que o agente que o deteve “parecia estar à sua procura”. Pediu-lhe uma licença para pescar, que Ramírez Palma tinha. Depois, pediu-lhe uma carta de condução, que o hondurenho não tinha.

Daryl Gray, advogado que está a representar Ramírez Palma e outros quatro trabalhadores da construção num processo contra os responsáveis pela construção do Hard Rock Hotel, considera “injusto” o tratamento a que as autoridades submeteram Ramírez Palma.

“Uma agência está a investigar este trágico colapso e outra agência governamental está a tirar testemunhas do país”, afirmou o advogado.


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