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Alterações climáticas trazem Al Gore a Lisboa

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Se as duas visitas marcadas a Portugal por Al Gore, antigo vice-presidente dos EUA, tivessem lugar dentro de alguns meses, o ex-Estadista poderia trazer na algibeira o Prémio Nobel da Paz e na mão um Óscar.

O ex-vice de Bill Clinton é um forte candidato aos dois títulos pela campanha mundial que vem desenvolvendo de alerta para o problema do aquecimento global. Um trabalho que abraçou desde que abandonou o seu cargo na presidência norte-americana em 2001. Al Gore está hoje em Lisboa para falar de «Uma verdade inconveniente: O problema das alterações climáticas». O seu regresso está já confirmado para os próximos dias 7 e 8 de Março.

Convidado para participar numa conferência que decorre hoje sobre as alterações climáticas no Museu da Electricidade, em Lisboa, promovida pela agência Cunha Vaz & Associados, com o apoio da Caixa Geral de Depósitos, EDP e Câmara Municipal de Lisboa. De manhã foi recebido pelo primeiro-ministro, José Sócrates, na residência oficial em São Bento, em que esteve presente o ministro do Ambiente, do Ordenamento do Território e Desenvolvimento Regional, Francisco Nunes Correia. Em Março, regressa a Portugal para participar no 3º Fórum do Comércio Moderno da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição, para debater os desafios do ambiente e da gestão.

Os seus périplos mundiais em torno da temática das alterações climáticas valeram-lhe já uma nomeação para Nobel da Paz 2007 pelos seus esforços para alertar a opinião pública mundial. «Um dos pré-requisitos para ganhar o Prémio Nobel da Paz é fazer a diferença e Al Gore fez a diferença», declarou esta semana o deputado conservador norueguês Boer ge Brende. «Como nenhum outro, Al Gore colocou as alterações climáticas na ordem do dia», disse ainda. O autor do filme, e livro, intitulado «Uma verdade inconveniente» poderá também vir a ser agraciado com um Óscar este ano na categoria de Melhor Documentário.

De forma clara, sintética e realista, o documentário alerta para o fenómeno das alterações climáticas e tece fortes críticas à Administração de George W. Bush que, no seu segundo mandato à frente da presidência norte-americana, se mantém irredutível na posição de não ratificação do Protocolo de Quioto.

Os resultados do último relatório do Painel Intergovernamental para as Alterações Climáticas IPCC (da sigla em inglês), divulgado no dia 2 em Paris, estima que no pior cenário a temperatura média possa aumentar 4 graus centígrados até 2099 e que o nível do mar possa subir até 59 centímetros em consequência do aumento da concentração de gases com efeito de estufa (GEE) na atmosfera. No entanto, mesmo num cenário mais favorável, com investimento em tecnologias limpas e eficientes, a temperatura poderá subir 1,8 º C e o nível do mar poderá aumentar entre 18 e 38 centímetros.




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