billshcot
Banido
- Entrou
- Nov 10, 2010
- Mensagens
- 16,629
- Gostos Recebidos
- 160
Numa manhã de terça-feira, entre araras-canindé, tarrans e jabutis, um grupo com pouco mais de 30 alunos soldados da Brigada Militar manteve contato com animais silvestres nativos e exóticos na Fazenda Quinta da Estância, em Viamão, na Região Metropolitana.
Com formatura marcada para 20 de abril, junto a outros 2,5 mil aprovados no último concurso da Brigada, fizeram o que o tenente Sérgio Luís Barcellos, um dos professores da matéria ambiental do curso preparatório da Brigada, chama de "colocar a lei em prática".
Com 15 anos de Comando Ambiental da Brigada, o tenente solicitou a visita dos 108 alunos que tem na disciplina para que eles tivessem contato com a realidade dos animais apreendidos. Para facilitar a logística, as visitas são realizadas em turmas de 30. Também ministrando a disciplina, o major Rodrigo Gonçalves dos Santos, a exemplo de Barcellos, conduzirá uma turma de 60 alunos ao mesmo viveiro animal.
— Desde 2000, a matéria é comum a todos os soldados que ingressam na corporação, com visitas técnicas aos mais diversos lugares. Em outros anos, fomos a aterros sanitários mostrar na prática a legislação que trata do tema — afirma Santos.
Os alunos estão cumprindo o terceiro e último ciclo do treinamento e recebendo a capacitação na área ambiental. Segundo o tenente Barcellos, a grande maioria é de jovens com até 25 anos, do interior do Estado e que nunca tiveram contato com a fauna desta forma. Barcellos entende que, em visitas como esta, o soldado ainda em formação tem noção do quanto é prejudicial manter um animal silvestre em casa, hábito comum em cidades interioranas.
— A Quinta da Estância é parceira do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) desde 1996. Assim, recebemos e reabilitamos animais apreendidos pelos policiais há quase 17 anos — explica o biólogo da fazenda, Thiago Monteiro.
Ainda, de acordo com Monteiro, quando recuperados, os animais também são soltos, como foi o caso de um veado-virá, espécie nativa do Estado.
Para a aluna soldado Martina Casarotto, 24 anos, natural de Dona Francisca, município próximo a Santa Maria, a experiência é extremamente importante. Martina, que nunca tinha visto tanta ave junto, ficou deslumbrada com a diversidade de pássaros nos viveiros da fazenda.
— Achei a experiência na gaiola (viveiro humano) muito incômoda, mas essencial para compreendermos um pouco o que os animais sentem — conclui.
zH
Com formatura marcada para 20 de abril, junto a outros 2,5 mil aprovados no último concurso da Brigada, fizeram o que o tenente Sérgio Luís Barcellos, um dos professores da matéria ambiental do curso preparatório da Brigada, chama de "colocar a lei em prática".
Com 15 anos de Comando Ambiental da Brigada, o tenente solicitou a visita dos 108 alunos que tem na disciplina para que eles tivessem contato com a realidade dos animais apreendidos. Para facilitar a logística, as visitas são realizadas em turmas de 30. Também ministrando a disciplina, o major Rodrigo Gonçalves dos Santos, a exemplo de Barcellos, conduzirá uma turma de 60 alunos ao mesmo viveiro animal.
— Desde 2000, a matéria é comum a todos os soldados que ingressam na corporação, com visitas técnicas aos mais diversos lugares. Em outros anos, fomos a aterros sanitários mostrar na prática a legislação que trata do tema — afirma Santos.
Os alunos estão cumprindo o terceiro e último ciclo do treinamento e recebendo a capacitação na área ambiental. Segundo o tenente Barcellos, a grande maioria é de jovens com até 25 anos, do interior do Estado e que nunca tiveram contato com a fauna desta forma. Barcellos entende que, em visitas como esta, o soldado ainda em formação tem noção do quanto é prejudicial manter um animal silvestre em casa, hábito comum em cidades interioranas.
— A Quinta da Estância é parceira do Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) desde 1996. Assim, recebemos e reabilitamos animais apreendidos pelos policiais há quase 17 anos — explica o biólogo da fazenda, Thiago Monteiro.
Ainda, de acordo com Monteiro, quando recuperados, os animais também são soltos, como foi o caso de um veado-virá, espécie nativa do Estado.
Para a aluna soldado Martina Casarotto, 24 anos, natural de Dona Francisca, município próximo a Santa Maria, a experiência é extremamente importante. Martina, que nunca tinha visto tanta ave junto, ficou deslumbrada com a diversidade de pássaros nos viveiros da fazenda.
— Achei a experiência na gaiola (viveiro humano) muito incômoda, mas essencial para compreendermos um pouco o que os animais sentem — conclui.
zH