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Alvo principal do ataque em Brasília era juiz responsável pelos processos contra Bolsonaro
Em 2023, Alexandre de Moraes tornou o antigo presidente do Brasil inelegível até 2030.
Um homem com explosivos tentou na noite de quarta-feira entrar no Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, e levar a cabo um ataque terrorista, mas foi travado pela segurança e acabou por se fazer explodir no exterior do edifício.
Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, um radical de extrema-direita que nas redes sociais usava o nome de ‘Tiu França’, publicou mais de 30 mensagens nas horas que antecederam o ataque, ameaçando juízes do STF, ex-Presidentes brasileiros como José Sarney e Fernando Henrique Cardoso, e o atual vice-presidente, Geraldo Alckmin. Mas o principal alvo do ataque era o juiz Alexandre de Moraes, responsável pelos processos contra Jair Bolsonaro, e que em 2023 tornou o antigo Presidente inelegível até 2030.
Detida esta quinta-feira em Rio do Sul, no estado de Santa Catarina, a ex-mulher do atacante disse à PF que o ex-companheiro planeava matar o magistrado desde que Bolsonaro perdeu as eleições de 2022, e que, além do juiz, pretendia matar o maior número de pessoas que pudesse, explodindo tudo.
Seguranças desconfiaram da atitude de Francisco e impediram-no por duas vezes de entrar na sede do tribunal, onde ainda estavam todos os juízes e centenas de funcionários. Ao perceber que não conseguiria entrar no edifício, Francisco usou um detonador remoto que trazia no bolso para explodir várias bombas artesanais que tinha deixado no porta-bagagens do carro, estacionado ali perto, arremessou pelo menos um artefacto, que não explodiu, contra os seguranças, e depois correu para junto da estátua da Justiça que fica à entrada do tribunal e deitou-se no chão. Antes que alguém pudesse fazer alguma coisa, colocou a mochila sobre a própria cabeça e detonou os explosivos que ela escondia.
Ameaçou juízes e políticos
O homem que tentou fazer explodir o Supremo Tribunal, Francisco Wanderley Luiz, tinha cadastro por lesões corporais, furto, crime ambiental e por violar a quarentena na pandemia de Covid-19. Empresário da vida noturna de Rio do Sul, no estado de Santa Catarina, no Sul do Brasil, tentou, sem êxito, ser eleito vereador em 2020 pelo Partido Liberal, o mesmo de Jair Bolsonaro. Radical de extrema-direita, após a derrota de Bolsonaro nas presidenciais de 2022 participou em acampamentos que pediam uma intervenção militar e passou a ameaçar nas redes sociais juízes e políticos.
No dia do atentado frustrado, visitou o Congresso, não se sabendo se já com os explosivos presos ao corpo, e publicou mensagens desafiando a polícia. Numa delas escreveu: “Vamos jogar??? Polícia Federal, vocês têm 72 horas para desarmar as bombas nas casas dos comunistas José Sarney, Fernando Henrique Cardoso e Geraldo Alckmin”, insinuando que teria posto, ou iria pôr, explosivos nas residências dos dois ex-Presidentes, ambos com mais de 90 anos, e do atual vice-presidente.
Novas ameaças contra o Supremo
Horas após o ataque falhado, nova ameaça foi enviada esta quinta-feira ao Supremo. Num email com a foto de uma arma ao lado de dois livros religiosos, lê-se que “a luta” não termina com a morte do bombista e que só cessará com a “eliminação” daquele tribunal.
Ataque trama Bolsonaro
Deputados e senadores aliados de Jair Bolsonaro dizem que o atentado desta quinta-feira deita por terra a amnistia que estavam a preparar para tentar anular a inelegibilidade do ex-Presidente para que este pudesse disputar as eleições de 2026.
Correio da Manhã

Em 2023, Alexandre de Moraes tornou o antigo presidente do Brasil inelegível até 2030.
Um homem com explosivos tentou na noite de quarta-feira entrar no Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília, e levar a cabo um ataque terrorista, mas foi travado pela segurança e acabou por se fazer explodir no exterior do edifício.
Francisco Wanderley Luiz, de 59 anos, um radical de extrema-direita que nas redes sociais usava o nome de ‘Tiu França’, publicou mais de 30 mensagens nas horas que antecederam o ataque, ameaçando juízes do STF, ex-Presidentes brasileiros como José Sarney e Fernando Henrique Cardoso, e o atual vice-presidente, Geraldo Alckmin. Mas o principal alvo do ataque era o juiz Alexandre de Moraes, responsável pelos processos contra Jair Bolsonaro, e que em 2023 tornou o antigo Presidente inelegível até 2030.
Detida esta quinta-feira em Rio do Sul, no estado de Santa Catarina, a ex-mulher do atacante disse à PF que o ex-companheiro planeava matar o magistrado desde que Bolsonaro perdeu as eleições de 2022, e que, além do juiz, pretendia matar o maior número de pessoas que pudesse, explodindo tudo.
Seguranças desconfiaram da atitude de Francisco e impediram-no por duas vezes de entrar na sede do tribunal, onde ainda estavam todos os juízes e centenas de funcionários. Ao perceber que não conseguiria entrar no edifício, Francisco usou um detonador remoto que trazia no bolso para explodir várias bombas artesanais que tinha deixado no porta-bagagens do carro, estacionado ali perto, arremessou pelo menos um artefacto, que não explodiu, contra os seguranças, e depois correu para junto da estátua da Justiça que fica à entrada do tribunal e deitou-se no chão. Antes que alguém pudesse fazer alguma coisa, colocou a mochila sobre a própria cabeça e detonou os explosivos que ela escondia.
Ameaçou juízes e políticos
O homem que tentou fazer explodir o Supremo Tribunal, Francisco Wanderley Luiz, tinha cadastro por lesões corporais, furto, crime ambiental e por violar a quarentena na pandemia de Covid-19. Empresário da vida noturna de Rio do Sul, no estado de Santa Catarina, no Sul do Brasil, tentou, sem êxito, ser eleito vereador em 2020 pelo Partido Liberal, o mesmo de Jair Bolsonaro. Radical de extrema-direita, após a derrota de Bolsonaro nas presidenciais de 2022 participou em acampamentos que pediam uma intervenção militar e passou a ameaçar nas redes sociais juízes e políticos.
No dia do atentado frustrado, visitou o Congresso, não se sabendo se já com os explosivos presos ao corpo, e publicou mensagens desafiando a polícia. Numa delas escreveu: “Vamos jogar??? Polícia Federal, vocês têm 72 horas para desarmar as bombas nas casas dos comunistas José Sarney, Fernando Henrique Cardoso e Geraldo Alckmin”, insinuando que teria posto, ou iria pôr, explosivos nas residências dos dois ex-Presidentes, ambos com mais de 90 anos, e do atual vice-presidente.
Novas ameaças contra o Supremo
Horas após o ataque falhado, nova ameaça foi enviada esta quinta-feira ao Supremo. Num email com a foto de uma arma ao lado de dois livros religiosos, lê-se que “a luta” não termina com a morte do bombista e que só cessará com a “eliminação” daquele tribunal.
Ataque trama Bolsonaro
Deputados e senadores aliados de Jair Bolsonaro dizem que o atentado desta quinta-feira deita por terra a amnistia que estavam a preparar para tentar anular a inelegibilidade do ex-Presidente para que este pudesse disputar as eleições de 2026.
Correio da Manhã