Nelson14
GF Platina
- Entrou
- Fev 16, 2007
- Mensagens
- 10,084
- Gostos Recebidos
- 10
Amarante não é cidade de uma só leitura. Olha-se Amarante - isto é particularmente verdade a certas horas do dia - e tem-se uma impressão muito nítida de que é o religioso que infunde carácter à cidade. Talvez a dimensão que ganha, no conjunto urbano, o monumental convento de São Gonçalo. Talvez a proximidade do rio e da serra, habitat das divindades de homens de outras eras. Talvez as duas coisas juntas. Seja o que for, a ideia que se colhe é mesmo essa: estamos num lugar que se define pelo religioso. A história não desmente esta impressão, antes a confirma.
É usual afirmar-se que a cidade de Amarante assenta a sua malha em território de três freguesias: Amarante-S. Gonçalo, Cepelos e Madalena. Actualmente, porém, é difícil definir com rigor os limites da sua área, já que o crescimento urbano determinou a ocupação de solo muito ara além das fronteiras tidas por tradicionais.
Em 1809, Amarante sofre o ataque da força napoleónica de Soult comandada por Loison, após 14 dias de resistência do general Silveira, sendo saqueada e incendiados os principais edifícios e casas.
O que não mudou, na urbe, foi o seu Centro Histórico, recheado de património arquitectónico, onde se incluem os emblemáticos mosteiro e ponte de S. Gonçalo. Emblemáticas são também algumas das ruas do interior do Centro Histórico, como é o caso da 31 de Janeiro (Covelo), 5 de Outubro ou do Seixedo. Amarante é cidade desde 8 de Julho de 1985, rondando a sua população os 12 mil habitantes.






