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Ana Jorge quer que apoio domiciliário abranja todo o país

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Set 24, 2006
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Ana Jorge quer que apoio domiciliário abranja todo o país

A ministra da Saúde anunciou hoje que, até ao final do ano, todos os agrupamentos de centros de saúde terão, no mínimo, uma equipa de apoio domiciliário, no âmbito da rede de cuidados continuados.

Segundo Ana Jorge, existem já 62 equipas no país, estando prevista a criação de outras 42 durante o primeiro trimestre deste ano.
“Quase todos os centros saúde têm apoio domiciliário. O que queremos é ter em cada agrupamento uma equipa com apoio domiciliário integrado”, que abranja também as equipas de cuidados continuados.
Ana Jorge falava à margem da assinatura de protocolos com misericórdias e outras entidades do sector social para a criação de mais 3138 camas na rede de cuidados continuados nos próximos dois anos.
O primeiro-ministro, que também participou na cerimónia, anunciou ontem a antecipação em um ano, para 2009, da meta de ter 8200 camas na rede de cuidados continuados, medida que disse representar “um investimento de cem milhões de euros”.
Das 3138 camas que vão ser criadas na sequência dos protocolos assinados hoje – num investimento estimado de 66 milhões de euros – 836 serão disponibilizadas na região Norte, 774 no Centro, 963 em Lisboa e Vale do Tejo, 315 no Alentejo e 250 no Algarve.
Para a segunda fase de aplicação desta medida, está prevista a criação de mais 1500 camas, num investimento público estimado de 35 milhões.
A Rede Nacional de Cuidados Continuados Integrados foi criada em 2006 pelos ministérios da Saúde e do Trabalho e Solidariedade Social com o objectivo de acolher pessoas em convalescença e permitir-lhes recuperar a autonomia perdida durante a doença, criando condições para o seu regresso a casa e, caso seja caso disso, à vida activa.
Em 2008, esta rede deu acompanhamento a mais de 13 mil utentes, o que representa um aumento de 127 por cento em relação ao ano anterior, o que leva Ana Jorge a defender que “o caminho a construir é certo”. Igualmente indicativo de que os objectivos estão a ser atingidos é o facto de durante o 1º semestre de 2008, 81 por cento dos doentes com alta da rede terem regressado a casa, explicou.
Para o ministro do Trabalho e da Solidariedade Social, Vieira da Silva, este programa marca uma confluência histórica entre os dois ministérios (saúde e solidariedade social) numa área crucial. “O desafio do envelhecimento activo tem de ser respondido na sociedade no seu todo e de forma conjunta”, disse, adiantando que a resposta dos cuidados continuados integrados é uma resposta central.
Diário Digital / Lusa
 
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