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GF Ouro
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Morte de Filomena resolveu dívidas da investigadora, que já obteve o perdão do marido.A morte de Filomena Gonçalves resolveu todos os problemas financeiros de Ana Saltão, a inspetora da PJ do Porto que esteve mais de cinco meses presa por suspeitas do homicídio da idosa. A investigadora e o marido, Carlos, deviam dinheiro à avó daquele – que foi assassinada com 13 tiros, a 21 de novembro do ano passado –, o que tinha, aliás, gerado já várias discussões na família. A morte de Filomena fez com que os dois filhos da vítima – inclusivamente o pai de Carlos – tenham recebido mais de 100 mil euros de herança cada um. Carlos e Ana foram ajudados, as dívidas com a idosa ficaram saldadas.
Carlos, inspetor da PJ do Porto, perdoou, entretanto, Ana Saltão. A inspetora, que foi libertada da cadeia a 17 de maio, já regressou à casa da família, na Maia, onde vivem com a filha menor.
A procuradora do Ministério Público que libertou Ana Saltão entende que nem todas as teses foram investigadas pela Polícia Judiciária. A magistrada já defendeu que, se tivesse sido a inspetora a cometer o homicídio, o mesmo teria sido um crime perfeito, uma vez que a arguida saberia exatamente como agir e que tipo de provas esconder para que nunca se soubesse que tinha sido ela a culpada.
A procuradora entende também que a PJ de Coimbra deveria ter investigado o facto de Filomena Gonçalves ter tido uma discussão violenta com o irmão há 50 anos, devido a negócios do talho que tinham. A zanga entretanto terá ficado resolvida.
A magistrada do MP queria ainda que a PJ tivesse investigado os vizinhos de Filomena e as suas possíveis ligações à morte. Entretanto, o outro filho de Filomena constituiu-se assistente no processo e poderá vir a requerer novas diligências. O processo, em que Ana Saltão está sujeita a apresentações às autoridades e suspensa das funções, continua em segredo de justiça.
O caso tem vindo a causar um ambiente de mal-estar na PJ, uma vez que a principal suspeita da morte continua a ser a inspetora. A libertação da arguida causou bastante surpresa.
cm
Carlos, inspetor da PJ do Porto, perdoou, entretanto, Ana Saltão. A inspetora, que foi libertada da cadeia a 17 de maio, já regressou à casa da família, na Maia, onde vivem com a filha menor.
A procuradora do Ministério Público que libertou Ana Saltão entende que nem todas as teses foram investigadas pela Polícia Judiciária. A magistrada já defendeu que, se tivesse sido a inspetora a cometer o homicídio, o mesmo teria sido um crime perfeito, uma vez que a arguida saberia exatamente como agir e que tipo de provas esconder para que nunca se soubesse que tinha sido ela a culpada.
A procuradora entende também que a PJ de Coimbra deveria ter investigado o facto de Filomena Gonçalves ter tido uma discussão violenta com o irmão há 50 anos, devido a negócios do talho que tinham. A zanga entretanto terá ficado resolvida.
A magistrada do MP queria ainda que a PJ tivesse investigado os vizinhos de Filomena e as suas possíveis ligações à morte. Entretanto, o outro filho de Filomena constituiu-se assistente no processo e poderá vir a requerer novas diligências. O processo, em que Ana Saltão está sujeita a apresentações às autoridades e suspensa das funções, continua em segredo de justiça.
O caso tem vindo a causar um ambiente de mal-estar na PJ, uma vez que a principal suspeita da morte continua a ser a inspetora. A libertação da arguida causou bastante surpresa.
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