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Miguel Reis, antigo presidente da Câmara de Espinho e arguido na operação Vórtex, já não está privado da liberdade.
O coletivo de juízes que preside ao julgamento entendeu que nesta fase já não se justificava a medida de coação de prisão domiciliária. O antigo autarca fica assim sujeito a apresentações periódicas uma vez por uma semana no tribunal. "Hoje, um pequeno passo marca um novo começo: recuperámos a nossa liberdade. Foram 647 dias de superação, mas nunca estivemos sozinhos", escreveu Miguel Reis nas redes sociais.
O ex-presidente da Câmara chegou a estar em prisão preventiva.
O julgamento deste caso já arrancou com as declarações do empresário Francisco Pessegueiro que disse em tribunal que entregou 5 mil euros a Miguel Reis para que este favorecesse projetos imobiliários em Espinho. Disse ainda que lhe ia entregar mais 50 mil, mas que por andar muito atarefado não chegou a entregar a quantia. Pessegueiro disse ainda em tribunal que Pinto Moreira, ex-deputado do PSD e também antigo presidente da Câmara de Espinho, lhe exigiu 50 mil euros.
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