- Entrou
- Ago 4, 2007
- Mensagens
- 47,678
- Gostos Recebidos
- 1,121
A justiça de El Salvador culpa a jovem de não ter recorrido a cuidados médicos. Evelyn garante que não sabia que estava grávida.
Evelyn Beatriz Hernandez Cruz, de 19 anos, foi condenada a 30 anos de prisão pelo facto de a justiça de El Salvador considerar que assassinou o seu filho com 32 semanas de gestação.
Alegadamente, a jovem foi violada durante vários meses por um homem pertencente a um gangue e nunca soube da gravidez. Um dia, depois de dores fortes, Evelyn sofreu um aborto numa casa de banho, alegadamente no terceiro trimestre de gestação.
As autoridades acabaram por encontrar o feto morto e os médicos, de acordo com o The Guardian, não conseguiram provar se havia morrido ainda na barriga ou já depois.
A mulher garantiu perante a justiça que não sabia que estava grávida e que, de qualquer das formas, o filho só podia ser proveniente de uma violação. Porém, o procurador referiu em tribunal que a jovem nunca procurou cuidados médicos e que não desejava ter aquela criança.
A justiça acabou por condenar Evelyn, mas a defesa da jovem irá recorrer da decisão que considera “injusta”.
É de recordar que em El Salvador o aborto é ilegal em todos os casos, tendo havido condenações de muitas mulheres que tiveram problemas durante a gravidez e que perderam os filhos.
IN:NM

Evelyn Beatriz Hernandez Cruz, de 19 anos, foi condenada a 30 anos de prisão pelo facto de a justiça de El Salvador considerar que assassinou o seu filho com 32 semanas de gestação.
Alegadamente, a jovem foi violada durante vários meses por um homem pertencente a um gangue e nunca soube da gravidez. Um dia, depois de dores fortes, Evelyn sofreu um aborto numa casa de banho, alegadamente no terceiro trimestre de gestação.
As autoridades acabaram por encontrar o feto morto e os médicos, de acordo com o The Guardian, não conseguiram provar se havia morrido ainda na barriga ou já depois.
A mulher garantiu perante a justiça que não sabia que estava grávida e que, de qualquer das formas, o filho só podia ser proveniente de uma violação. Porém, o procurador referiu em tribunal que a jovem nunca procurou cuidados médicos e que não desejava ter aquela criança.
A justiça acabou por condenar Evelyn, mas a defesa da jovem irá recorrer da decisão que considera “injusta”.
É de recordar que em El Salvador o aborto é ilegal em todos os casos, tendo havido condenações de muitas mulheres que tiveram problemas durante a gravidez e que perderam os filhos.
IN:NM