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Mesmo agredido à dentada e à machadada, Carlos Nunes, de 49 anos, não deixou escapar o homem que tinha furtado um carro à porta da oficina de que é proprietário, em Gaia.
Tinha-o perseguido e conseguiu manietá-lo, em Espinho, o que lhe custou ferimentos no peito, nos braços, na cara e na cabeça.
O assaltante, de 42 anos, e já referenciado pela Polícia por vários crimes e consumo de droga, atacou, ao final da tarde de segunda-feira, na Rua João Ovarense, em Gulpilhares.
Chegou numa carrinha Renault 4 L, furtada em maio, e decidiu "trocá-la" por um velho Datsun, pertencente a um cliente da oficina de Carlos Nunes, colocando-o em andamento por ligação direta.
Um operário que trabalhava no telhado da casa vizinha deu o alerta. "A minha filha ligou-me e, como eu estava na altura em Espinho, vim pela "estrada velha" para ver se o detetava e encontrei-o a circular junto ao posto de saúde de S. Félix da Marinha", contou, ao JN, Carlos Nunes, que seguiu no encalço do indivíduo, conseguindo alcançá-lo, uns cinco quilómetros depois, na zona de Guetim, em Espinho.
"Ele veio a correr com um machado na mão e saltou para cima do capot do meu carro (Opel Astra), às pancadas no para-brisas. Depois deu-me com o machado na cara, mas eu desviei-me, senão matava-me", narrou o mecânico, que envolveu-se em luta com o indivíduo durante largos minutos.
"Mordeu-me todo. Era franzino, mas parecia um gato bravo numa caixa", lembrou, frisando que o confronto foi presenciado por "20 a 30 pessoas, que nada fizeram". Entretanto, alguém chamou a PSP.
Os dois homens receberam tratamento no Hospital de Santos Silva, em Gaia. O autor do furto, desempregado e residente em Oliveira de Azeméis, embora sem morada fixa, forneceu dados identificativos falsos aos agentes, foi detido e levado ontem a tribunal.
A Polícia apreendeu o machado, com 35 centímetros de comprimento.
IN:JN
Tinha-o perseguido e conseguiu manietá-lo, em Espinho, o que lhe custou ferimentos no peito, nos braços, na cara e na cabeça.
O assaltante, de 42 anos, e já referenciado pela Polícia por vários crimes e consumo de droga, atacou, ao final da tarde de segunda-feira, na Rua João Ovarense, em Gulpilhares.
Chegou numa carrinha Renault 4 L, furtada em maio, e decidiu "trocá-la" por um velho Datsun, pertencente a um cliente da oficina de Carlos Nunes, colocando-o em andamento por ligação direta.
Um operário que trabalhava no telhado da casa vizinha deu o alerta. "A minha filha ligou-me e, como eu estava na altura em Espinho, vim pela "estrada velha" para ver se o detetava e encontrei-o a circular junto ao posto de saúde de S. Félix da Marinha", contou, ao JN, Carlos Nunes, que seguiu no encalço do indivíduo, conseguindo alcançá-lo, uns cinco quilómetros depois, na zona de Guetim, em Espinho.
"Ele veio a correr com um machado na mão e saltou para cima do capot do meu carro (Opel Astra), às pancadas no para-brisas. Depois deu-me com o machado na cara, mas eu desviei-me, senão matava-me", narrou o mecânico, que envolveu-se em luta com o indivíduo durante largos minutos.
"Mordeu-me todo. Era franzino, mas parecia um gato bravo numa caixa", lembrou, frisando que o confronto foi presenciado por "20 a 30 pessoas, que nada fizeram". Entretanto, alguém chamou a PSP.
Os dois homens receberam tratamento no Hospital de Santos Silva, em Gaia. O autor do furto, desempregado e residente em Oliveira de Azeméis, embora sem morada fixa, forneceu dados identificativos falsos aos agentes, foi detido e levado ontem a tribunal.
A Polícia apreendeu o machado, com 35 centímetros de comprimento.
IN:JN
