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Aquecimento global aumenta risco de pedras nos rins

Satpa

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Estudo: Aquecimento global aumenta risco de pedras nos rins

Um estudo realizado por cientistas norte-americanos sugere que a subida das temperaturas globais pode causar um aumento no número de pessoas afectadas por cálculo renal.

Segundo o estudo, publicado na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences, o aquecimento global poderá intensificar a desidratação, considerado um dos principais factores de risco de pedras nos rins.

Os investigadores estimam que, até 2050, o aumento da temperatura poderá causar um acréscimo de 30% nos casos de pessoas que sofrem de pedras nos rins - ou seja, entre 1,6 milhões e 2,2 milhões de novos casos de cálculo renal.

«Este estudo é um dos primeiros exemplos do aquecimento global causando uma consequência directa na saúde dos seres humanos», afirmou Margaret Pearle, que liderou o estudo.

De acordo com os pesquisadores, o aumento no número de casos de pedras nos rins aumentará numa área dos EUA conhecida como o «cinturão do cálculo renal» - área do país onde as temperaturas são mais elevadas e que compreende os Estados do Alabama, Arkansas, Florida, Geórgia, Louisiana, Mississipi, Carolina do Norte, Carolina do Sul e Tennessee.

O cálculo renal, ou nefrolitíase, é uma doença comum. As pedras nos rins, que são cristais formados por minerais dissolvidos na urina, podem ser causadas por problemas ambientais ou pelo metabolismo.

O baixo volume de urina aumenta directamente o risco de pedras nos rins por causa do aumento da concentração de sais que formam os cristais.

Isso pode decorrer da pouca quantidade de líquidos ingeridos pelo paciente ou pela perda de água causada pela desidratação.

Os investigadores sublinham que há uma variação geográfica nos casos de cálculo renal que já foi atribuída às diferenças regionais de temperatura.

DD
 
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