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Arara Maracanã-verdadeira pode entrar na lista de espécies ameaçadas de extinção
A arara maracanã-verdadeira, uma espécie da família dos papagaios, se distribuía por quase todas as regiões do país. Não mais. Em alguns Estados, como em São Paulo e no Paraná, a ave já não é mais encontrada. Segundo uma pesquisa realizada pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, a espécie deveria entrar para as listas de animais ameaçados de extinção.
O estudo foi coordenado pelo pesquisador Mauro Pichorim, e financiado pela Fundação Boticário de Proteção a Natureza. O pesquisador acredita que a destruição dos habitats naturais da espécie, seja por desmatamento ou por mudanças climáticas, resultou no declínio das aves.
Os pesquisadores foram estudar as aves encontradas na Caatinga, porque a maracanã-verdadeira é pouco conhecida no bioma. “Foi encontrada no Rio Grande do Norte uma população que, embora reduzida, está se reproduzindo, o que vale a pena ser estudado”, disse. Os pesquisadores identificaram uma área preservada no Estado, na região da Serra de Santana, que as aves utilizam para a reprodução. Essa área, entretanto, também está em risco: se a destruição do vegetação natural avançar e o comércio ilegal de aves não for interrompido, a ave por ser extinta também na caatinga.
Segundo Pichorim, a equipe criou um plano de conservação para a espécie, pedindo que o governo implemente ações de fiscalização do comércio ilegal de aves, de controle do desmatamento na caatinga, além de criar áreas de conservação para preservar os habitats dos pássaros.
ÉPOCA – Blog do Planeta | O meio ambiente que você faz » Arara Maracanã-verdadeira pode entrar na lista de espécies ameaçadas de extinção » Arquivo
Uma pesquisa recente no Rio Grande do Norte mostrou sinais preocupantes da redução das populações de arara maracanã-verdadeira (Primolius maracana) na caatinga. A situação da ave é bem conhecida no Sul e Sudeste do Brasil. Mas sua condição no Nordeste, mais crítica, é pouco investigada ainda. O estudo, feito pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e pela Fundação Norte Rio Grandense de Pesquisa e Cultura (Funpec) concluiu que a população dessa ave na Serra da Santana, no estado, está em declínio. O levantamento foi financiado pela Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza.
“Moradores relataram que, antigamente, os bandos que eles observavam eram muito maiores e chegavam a ter até 30 aves. Agora, os bandos são menores, com cerca de 8 ou 10, raramente mais que 10 aves”, diz Mauro Pichorim, coordenador do estudo. A equipe está estudando a sugestão de áreas de conservação para garantir a sobrevivência das aves na região. E a instalação de caixas que funcionam como ninhos artificiais, para facilitar a reprodução da espécie.
A caatinga é um dos ecossistemas mais ameaçados do mundo. É considerado um dos hot spots de biodiversidade pela riqueza da fauna e flora e pela velocidade como que os ambientes naturais estão acabando. A ararinha azul, estrela do desenho “Rio”, extinta na natureza, foi uma das vítimas dessa devastação.
ÉPOCA – Blog do Planeta | O meio ambiente que você faz » As araras maracanã estão sumindo da caatinga » Arquivo

A arara maracanã-verdadeira, uma espécie da família dos papagaios, se distribuía por quase todas as regiões do país. Não mais. Em alguns Estados, como em São Paulo e no Paraná, a ave já não é mais encontrada. Segundo uma pesquisa realizada pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, a espécie deveria entrar para as listas de animais ameaçados de extinção.

O estudo foi coordenado pelo pesquisador Mauro Pichorim, e financiado pela Fundação Boticário de Proteção a Natureza. O pesquisador acredita que a destruição dos habitats naturais da espécie, seja por desmatamento ou por mudanças climáticas, resultou no declínio das aves.

Os pesquisadores foram estudar as aves encontradas na Caatinga, porque a maracanã-verdadeira é pouco conhecida no bioma. “Foi encontrada no Rio Grande do Norte uma população que, embora reduzida, está se reproduzindo, o que vale a pena ser estudado”, disse. Os pesquisadores identificaram uma área preservada no Estado, na região da Serra de Santana, que as aves utilizam para a reprodução. Essa área, entretanto, também está em risco: se a destruição do vegetação natural avançar e o comércio ilegal de aves não for interrompido, a ave por ser extinta também na caatinga.
Segundo Pichorim, a equipe criou um plano de conservação para a espécie, pedindo que o governo implemente ações de fiscalização do comércio ilegal de aves, de controle do desmatamento na caatinga, além de criar áreas de conservação para preservar os habitats dos pássaros.

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Uma pesquisa recente no Rio Grande do Norte mostrou sinais preocupantes da redução das populações de arara maracanã-verdadeira (Primolius maracana) na caatinga. A situação da ave é bem conhecida no Sul e Sudeste do Brasil. Mas sua condição no Nordeste, mais crítica, é pouco investigada ainda. O estudo, feito pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) e pela Fundação Norte Rio Grandense de Pesquisa e Cultura (Funpec) concluiu que a população dessa ave na Serra da Santana, no estado, está em declínio. O levantamento foi financiado pela Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza.

“Moradores relataram que, antigamente, os bandos que eles observavam eram muito maiores e chegavam a ter até 30 aves. Agora, os bandos são menores, com cerca de 8 ou 10, raramente mais que 10 aves”, diz Mauro Pichorim, coordenador do estudo. A equipe está estudando a sugestão de áreas de conservação para garantir a sobrevivência das aves na região. E a instalação de caixas que funcionam como ninhos artificiais, para facilitar a reprodução da espécie.

A caatinga é um dos ecossistemas mais ameaçados do mundo. É considerado um dos hot spots de biodiversidade pela riqueza da fauna e flora e pela velocidade como que os ambientes naturais estão acabando. A ararinha azul, estrela do desenho “Rio”, extinta na natureza, foi uma das vítimas dessa devastação.


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