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Areais do concelho de Cascais podem diminuir 80 por cento até ao final do século

ecks1978

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Os extensos areais que caracterizam o concelho de Cascais correm o risco de desaparecer até final do século, revela um estudo divulgado hoje pela Agenda Cascais 21.

Com o objectivo de identificar os principais impactos das alterações climáticas em Cascais nos próximos cem anos, a Agenda Cascais 21, juntamente com o departamento de ambiente da câmara, elaboraram um estudo que prevê uma diminuição de 80 por cento dos areais do concelho daqui a 90 anos. Já num prazo mais curto de tempo, daqui a 40 anos, os areais de Cascais poderão diminuir 23 por cento.

Além destes resultados, o estudo concluiu ainda que haverá um aumento da mortalidade associada a vagas de calor, bem como o aumento do número de incêndios, o que levará à “redução da floresta nativa, alterações na sazonalidade dos produtos turísticos, redução de algumas espécies de peixes (pescada, linguado) e possível extinção local de algumas plantas e animais”.

Para o vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais e vereador do pelouro do Ambiente, Carlos Carreiras, o estudo desenvolvido é de “interesse transversal a todos os operadores locais nas áreas de turismo, saúde, ambiente, economia, planeamento territorial”.

“Trata-se de um instrumento de extrema utilidade para a estratégia do município no âmbito da sustentabilidade, obrigando-nos a reflectir, planear e projectar o que devemos e podemos fazer para precaver o futuro do concelho, face às alterações climáticas previsíveis ao longo dos próximos cem anos”, acrescenta o responsável.

As conclusões deste estudo serão desenvolvidas a 14 de Abril, numa conferência dedicada ao tema, que se irá realizar no Auditório da Casa das Histórias Paula Rego, em Cascais, e que contará com a presença de especialistas como o Conselheiro da Comissão Europeia em matéria de clima e energia, Viriato Soromenho Marques e o investigador em climatologia da Universidade de Lisboa, Filipe Duarte dos Santos.
publico
 

ikhmelin

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Abr 16, 2010
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A CM de Cascais usou nas suas previsões os dados divulgados nos relatórios da IPCC. Ora as previsões da IPCC baseiam-se em modelos computacionais, os quais são comprovadamente errados, pois nenhuma das suas previsões específicas se verifica no sistema climático natural. Deste modo, na ausência de provas, toda a publicidade alarmista a volta das alterações climáticas mostra-se claramente uma campanha política, que nada tem a ver com a ciência, nem com a situação real do nosso clima.

Feitas as previsões mais correctas, e tendo em conta a situação real do clima, as perdas do areal em Cascais por causa das alterações climáticas nunca iriam ultrapassar 3 ou 4 %, indistinguíveis das alterações sazonais e anuais naturais.

Os extensos areais que caracterizam o concelho de Cascais correm o risco de desaparecer até final do século, revela um estudo divulgado hoje pela Agenda Cascais 21.

Com o objectivo de identificar os principais impactos das alterações climáticas em Cascais nos próximos cem anos, a Agenda Cascais 21, juntamente com o departamento de ambiente da câmara, elaboraram um estudo que prevê uma diminuição de 80 por cento dos areais do concelho daqui a 90 anos. Já num prazo mais curto de tempo, daqui a 40 anos, os areais de Cascais poderão diminuir 23 por cento.

Além destes resultados, o estudo concluiu ainda que haverá um aumento da mortalidade associada a vagas de calor, bem como o aumento do número de incêndios, o que levará à “redução da floresta nativa, alterações na sazonalidade dos produtos turísticos, redução de algumas espécies de peixes (pescada, linguado) e possível extinção local de algumas plantas e animais”.

Para o vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais e vereador do pelouro do Ambiente, Carlos Carreiras, o estudo desenvolvido é de “interesse transversal a todos os operadores locais nas áreas de turismo, saúde, ambiente, economia, planeamento territorial”.

“Trata-se de um instrumento de extrema utilidade para a estratégia do município no âmbito da sustentabilidade, obrigando-nos a reflectir, planear e projectar o que devemos e podemos fazer para precaver o futuro do concelho, face às alterações climáticas previsíveis ao longo dos próximos cem anos”, acrescenta o responsável.

As conclusões deste estudo serão desenvolvidas a 14 de Abril, numa conferência dedicada ao tema, que se irá realizar no Auditório da Casa das Histórias Paula Rego, em Cascais, e que contará com a presença de especialistas como o Conselheiro da Comissão Europeia em matéria de clima e energia, Viriato Soromenho Marques e o investigador em climatologia da Universidade de Lisboa, Filipe Duarte dos Santos.
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