Os extensos areais que caracterizam o concelho de Cascais correm o risco de desaparecer até final do século, revela um estudo divulgado hoje pela Agenda Cascais 21.
Com o objectivo de identificar os principais impactos das alterações climáticas em Cascais nos próximos cem anos, a Agenda Cascais 21, juntamente com o departamento de ambiente da câmara, elaboraram um estudo que prevê uma diminuição de 80 por cento dos areais do concelho daqui a 90 anos. Já num prazo mais curto de tempo, daqui a 40 anos, os areais de Cascais poderão diminuir 23 por cento.
Além destes resultados, o estudo concluiu ainda que haverá um aumento da mortalidade associada a vagas de calor, bem como o aumento do número de incêndios, o que levará à “redução da floresta nativa, alterações na sazonalidade dos produtos turísticos, redução de algumas espécies de peixes (pescada, linguado) e possível extinção local de algumas plantas e animais”.
Para o vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais e vereador do pelouro do Ambiente, Carlos Carreiras, o estudo desenvolvido é de “interesse transversal a todos os operadores locais nas áreas de turismo, saúde, ambiente, economia, planeamento territorial”.
“Trata-se de um instrumento de extrema utilidade para a estratégia do município no âmbito da sustentabilidade, obrigando-nos a reflectir, planear e projectar o que devemos e podemos fazer para precaver o futuro do concelho, face às alterações climáticas previsíveis ao longo dos próximos cem anos”, acrescenta o responsável.
As conclusões deste estudo serão desenvolvidas a 14 de Abril, numa conferência dedicada ao tema, que se irá realizar no Auditório da Casa das Histórias Paula Rego, em Cascais, e que contará com a presença de especialistas como o Conselheiro da Comissão Europeia em matéria de clima e energia, Viriato Soromenho Marques e o investigador em climatologia da Universidade de Lisboa, Filipe Duarte dos Santos.
publico
Com o objectivo de identificar os principais impactos das alterações climáticas em Cascais nos próximos cem anos, a Agenda Cascais 21, juntamente com o departamento de ambiente da câmara, elaboraram um estudo que prevê uma diminuição de 80 por cento dos areais do concelho daqui a 90 anos. Já num prazo mais curto de tempo, daqui a 40 anos, os areais de Cascais poderão diminuir 23 por cento.
Além destes resultados, o estudo concluiu ainda que haverá um aumento da mortalidade associada a vagas de calor, bem como o aumento do número de incêndios, o que levará à “redução da floresta nativa, alterações na sazonalidade dos produtos turísticos, redução de algumas espécies de peixes (pescada, linguado) e possível extinção local de algumas plantas e animais”.
Para o vice-presidente da Câmara Municipal de Cascais e vereador do pelouro do Ambiente, Carlos Carreiras, o estudo desenvolvido é de “interesse transversal a todos os operadores locais nas áreas de turismo, saúde, ambiente, economia, planeamento territorial”.
“Trata-se de um instrumento de extrema utilidade para a estratégia do município no âmbito da sustentabilidade, obrigando-nos a reflectir, planear e projectar o que devemos e podemos fazer para precaver o futuro do concelho, face às alterações climáticas previsíveis ao longo dos próximos cem anos”, acrescenta o responsável.
As conclusões deste estudo serão desenvolvidas a 14 de Abril, numa conferência dedicada ao tema, que se irá realizar no Auditório da Casa das Histórias Paula Rego, em Cascais, e que contará com a presença de especialistas como o Conselheiro da Comissão Europeia em matéria de clima e energia, Viriato Soromenho Marques e o investigador em climatologia da Universidade de Lisboa, Filipe Duarte dos Santos.
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