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Arquivo das Notícias Nacionais

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Governo apela a atitude responsável de empresários dos transportes


Hoje às 18:41

O Governo pediu, este domingo, aos empresários dos transportes que mantenham «uma posição responsável» para garantir o decorrer das negociações com a ANTRAM relativas ao preço dos combustíveis. O Executivo disse ainda não pactuará com atitudes «contrárias à Constituição».
O Governo pediu, este domingo, aos proprietários das transportadoras que mantenham «uma posição responsável» para o «normal prosseguimento das negociações» que decorrem com a Associação Nacional de Transportes Públicos Rodoviários de Passageiros (ANTRAM) sobre o preço dos combustíveis.

O apelo do Executivo surge após alguns empresários do sector dos transportes de mercadorias terem dito que vão avançar com uma paralisação a partir de segunda-feira, mesmo sem o apoio da ANTRAM.

Em comunicado, o Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações diz ter «plena consciência das dificuldades criadas ao sector dos transportes de mercadorias pelos aumentos dos preços dos combustíveis verificados nos últimos meses».

No entanto, o Governo apela aos empresários do sector para que mantenham uma posição responsável que permita o desenrolar normal das negociações com a ANTRAM, «sob pena de se criarem situações altamente penalizadoras para o próprio sector e para o país».

O Executivo salienta que está a trabalhar com a ANTRAM «num ambiente de responsabilidade e boa-fé» para «encontrar soluções que minimizem o impacto dos aumentos dos preços dos combustíveis no sector».

Para o Governo, as soluções que saírem do processo negocial deverão ser «suportáveis pelo Estado», não devem agravar «os constrangimentos financeiros do país nem pôr em causa o
regular funcionamento da economia»

Na nota lê-se ainda que o Executivo, «não pondo em causa os direitos de expressão e manifestação constitucionalmente garantidos», tomará todas as medidas necessárias à preservação dos direitos dos trabalhadores e dos cidadãos e não pactuará com atitudes «contrárias à Constituição, à lei ou aos fundamentos do Estado de Direito».

Antes da divulgação do comunicado, o constitucionalista Paulo Mota Pinto tinha explicado à TSF que a paralisação das empresas de transportes, prevista para segunda-feira, é inconstitucional e pode levar à aplicação de sanções.


TSF online
 

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Portugal/Argélia: Mercado argelino é da maior importância para o país - Sócrates

08 de Junho de 2008, 19:31

** Pedro Morais Fonseca (texto), Mário Cruz (fotos), enviados da Agência Lusa **

Argel, 08 Jun (Lusa) - O primeiro-ministro, José Sócrates afirmou hoje, em Argel, que as relações económicas com a Argélia já atingiram "um ponto de maturidade" e considerou o mercado argelino como sendo "da maior importância para Portugal".

José Sócrates participa hoje e segunda-feira, em Argel, na II Cimeira Luso Argelina, estando neste país acompanhado pelos ministros de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Luís Amado, e pelo ministro da Economia, Manuel Pinho.

Estava prevista também a presença em Argel do ministro Mário Lino, mas o titular das pastas das Obras Públicas, Transportes e Comunicações ficou em Lisboa.

Falando à chegada a Argel, o chefe do Governo português defendeu que as relações entre Portugal e Argélia, na sequência da primeira cimeira política entre os dois países, atingiram já "um nível de maturidade significativo".

"Para Portugal, as relações com os países do Magreb são prioritárias, não apenas por razões políticas e de segurança, mas também por razões económicas", salientou José Sócrates.

O primeiro-ministro vincou depois que Portugal já realiza cimeiras anuais com a Argélia, Marrocos e Tunísia e que recentemente abriu uma embaixada na Líbia.

"A Argélia é o grande fornecedor a Portugal de gás natural e é um parceiro económico da maior importância. Por outro lado, as exportações portuguesas para a Argélia, nos primeiros três meses deste ano, quase que duplicaram. Ou seja, já começamos a ter resultados", sustentou.

Sobre as expectativas nacionais em relação à II Cimeira Luso Argelina, que hoje começa em Argel, Sócrates disse pretender em primeiro lugar "reforçar as relações políticas, agradecer a ajuda que o Governo da Argélia deu na organização da Cimeira entre União Europeia e África [em Dezembro, em Lisboa] e dar um contributo para que a relação económica bilateral continue a subir", apontou.

Ainda ao nível das relações económicas, o primeiro-ministro classificou o mercado argelino "da maior importância para Portugal".

Neste capítulo, Sócrates referiu que a II Cimeira Luso Argelina será marcada pela assinatura de alguns acordos bilaterais, mas frisou que "mais significativa é a relação empresarial já existente entre os dois países".

"No domínio da energia, tem corrido muito bem a relação entre a EDP e a Sonatrach, e Portugal está presente em várias áreas de actividade no mercado argelino, desde o sector bancário até à maquinaria", referiu.

No seu breve encontro com o seu homólogo argelino, o primeiro-ministro elogiou "a experiência" que teve "com os magníficos dias" de férias no deserto que gozou no período após o Natal deste ano.

"Foram dias fantásticos", disse Sócrates.


Lusa/fim
 

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10 Junho: Cartão do Cidadão chega a Lisboa em Julho e depois do Verão aos consulados

-08 de Junho de 2008, 18:37

Londres, 08 Jun (Lusa) - A emissão do Cartão do Cidadão (CC), que chega em Julho ao distrito de Lisboa, vai começar a ser testada nos consulados portugueses "depois do Verão", revelou hoje em Londres o secretário de Estado da Justiça.

"Primeiro queremos fazer chegar o Cartão a todos os distritos do país", sustentou João Tiago Silveira à agência Lusa.

O CC começou a ser emitido em 2007 e substitui o bilhete de identidade, o cartão do contribuinte, de beneficiário da Segurança Social, de eleitor e de utente do Serviço Nacional de Saúde.

O cartão é dotado ainda de um "chip" com dois certificados digitais que permitem a autenticação electrónica segura do cidadão e a assinatura digital qualificada sobre documentos electrónicos.

Actualmente disponível na região autónoma dos Açores e em 12 dos 18 distritos do continente, o documento de identificação "vai chegar a Lisboa em Julho", o último distrito a ser contemplado, anunciou.

Só "provavelmente depois do Verão" é que o sistema começará a ser testado fora do país em alguns consulados de dimensão variada, mas cuja localização ainda não está definida.

Tiago Silveira mostrou-se convicto que as funcionalidades introduzidas pelo CC, nomeadamente a assinatura electrónica, "podem ter utilidade aos portugueses no estrangeiro".

Entre o segundo semestre deste ano e o primeiro semestre de 2009 será a vez de começar a funcionar o sistema informático de registo civil nos consulados portugueses.

Este sistema vai tornar mais rápido o registo de nascimentos, casamentos e óbitos ou divórcios, eliminando a necessidade de pedir certidões aos serviços em Portugal, garantiu.

O secretário de Estado de Justiça falava à margem de uma festa da comunidade portuguesa no parque de Kennington, no sul da capital britânica, onde representou o Governo nas comemorações do 10 de Junho.

"Venho dizer que Portugal tem orgulho no trabalho [que os portugueses no Reino Unido] fazem cá fora e no facto de mostrarem Portugal ao mundo", declarou.

Cerca de 20 mil pessoas, segundo uma coordenadora da segurança, enchiam o recinto às 15:00 horas, onde vários restaurantes serviam sardinhas assadas, bifanas e cerveja de marca nacional.

No palco, depois de uma missa da parte da manhã, desfilaram ranchos folclóricos e artistas portugueses, apresentados por José Figueiras, do canal televisivo SIC.

O embaixador de Portugal no Reino Unido, António Santana Carlos, saudou a "participação viva e alegre" registada na festa.

"É um sinal de que a comunidade portuguesa está unida", salientou.

A vitória da selecção portuguesa no primeiro jogo do Euro2008, por 2-0 frente à Turquia, era assunto entre muitos dos presentes, e as bandeiras nacionais sinais visíveis do orgulho no país.

Um dos muitos que vestia a camisola da selecção era Nélio, natural da freguesia da Camacha, na Madeira e emigrante em terras britânicas há 15 anos.

Mais do que discutir futebol, Nélio gosta da festa porque é uma "oportunidade única de ver amigos que não vejo há muito tempo".


BM.

Lusa
 

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Crise dos combustiveis

Camiões parados nas empresas e marchas lentas previstas na paralisação dos transportadores

08 de Junho de 2008, 19:48

Coimbra, 08 Jun (Lusa) - Uma comissão de transportadores de todo o país, reunida hoje em Coimbra, reiterou o propósito de paralisar a partir de segunda-feira, num protesto que poderá ser visível nos camiões parados nas empresas ou em marchas lentas.

"É provável que algumas frotas fiquem retidas nas empresas ou que se realizem marchas lentas", afirmou o empresário Jorge Lemos, um dos elementos da comissão, em conferência de imprensa em Coimbra, escusando-se a adiantar mais pormenores sobre a paralisação.

Instado a esclarecer como se vai concretizar o protesto, que surge na sequência dos aumentos sucessivos dos combustíveis, Jorge Lemos respondeu: "Não sei".

O empresário fez um apelo no sentido do "bom senso e do respeito".

Perante a insistência dos jornalistas, reiterou "não poder responder como serão mais visíveis os efeitos da greve".

"Não posso dizer. Todas as hipóteses são viáveis. Apelo a que se evitem situações menos correctas. Desaconselho vivamente essa situação", exortou na conferência de imprensa realizada à porta da direcção regional da Associação Nacional dos Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM), e admitindo que o desespero de alguns transportadores poderá criar "alguns problemas".

Num documento distribuído aos jornalistas, a comissão lamenta "a posição da direcção nacional [da ANTRAM] ao proibir o acesso às instalações de Coimbra, (...) instalações essas que são dos associados e por não estar solidária para com os associados no seu direito ao protesto".

"Entendemos a posição da direcção, mas neste momento não existe outra alternativa a não ser a paralisação. O facto de a direcção nacional mostrar desacordo criou mais radicalismo e sentimento de revolta, o que poderá originar divergência e criar reacções diversas, o que esperamos não venha a acontecer", lê-se na mesma nota.

No texto, é reconhecido, contudo, o esforço desenvolvido pela direcção nacional da ANTRAM nas negociações com o governo, as quais não tiveram "sucesso".

Na conferência de imprensa, realizada à beira da EN 1, na Pedrulha, e na presença de vários empresários, Jorge Lemos e outros colegas fizeram questão de sublinhar que o protesto que começa segunda-feira, por tempo indeterminado, "não é uma greve, mas uma paralisação".

"Temos o direito de imobilizarmos as nossas viaturas onde quisermos, desde que isso não prejudique os utentes da via pública", disse ainda este empresário de Mangualde.

Entre as reivindicações da comissão mediadora dos transportadores figuram, entre outras medidas, a criação do gasóleo profissional, com equiparação de preços Portugal/Espanha, a diferenciação positiva fiscal, ajudas de custo e o incentivo à renovação das frotas.

Numa reunião realizada sábado na Batalha, Leiria, a direcção da ANTRAM rejeitou a paralisação defendida pela maioria dos participantes no plenário.

"Apelamos à boa compreensão de todos os descontentes para que não se verifiquem incidentes, pois não é isso que se pretende com esta manifestação", é vincado no comunicado da comissão divulgado hoje.


MCS.

Lusa
 

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Centenas de camiões parados por todo o país

Hoje às 07:35.

Centenas de camiões estão parados por todo o país por causa do protesto das empresas de mercadorias contra o aumento do preço do gasóleo. Os camiões estão em particular à porta de mercados abastecedores e fábricas.

Centenas de camiões de transporte de mercadorias estão parados um pouco por todo o país na sequência de um protesto das empresas do sector que protestam contra o aumento dos preços dos combustíveis.

Este protesto por tempo indeterminado tem por objectivo exigir do Governo ajudas do Governo que compensem as constantes subidas do preço do gasóleo está a provocar a concentração de muitos camiões à porta de mercados abastecedores e fábricas.

TSF
 

Hdi

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Centenas de camiões parados por todo o país.

Centenas de camiões parados por todo o país, greve em Espanha deverá agravar a situação.

Camiões de transporte de mercadorias estão parados um pouco por todo o país em grupos que, nalguns casos, chegam às dezenas, segundo um representante dos transportadores, num protesto cujas consequências podem agravar-se com a greve do sector em Espanha.

"Uma hora depois do início desta acção [às 00:00 de segunda-feira] já havia camiões parados de norte a sul, em grupos de oito a 20 em várias zonas do Alentejo, Centro e Litoral e mais numerosos noutros pontos, como em Braga, onde temos notícia de 40 camiões parados", disse à agência Lusa José Dinis, um dos representantes da comissão de transportadores que decidiram esta acção.

Há também camiões parados "à porta de empresas transportadoras", adiantou a mesma fonte.

"Não há cortes de trânsito ou outros incidentes, pelo menos para já, nem é o que se pretende".

A atitude é de "sensibilização" para que as autoridades percebam "as dificuldades de um sector em que o gasóleo representa cerca de metade dos custos.

A situação deverá agravar-se porque "muitos camiões não vão sair dos parques por causa da greve em Espanha", já que "mesmo que chegassem à fronteira não poderiam continuar a viagem por território espanhol".

Uma comissão de transportadores de todo o país, reunida domingo em Coimbra, reiterou o propósito de paralisar a partir de segunda-feira, num protesto que poderá ser visível nos camiões parados nas empresas ou em marchas lentas.

A decisão foi tomada por transportadores de todo o país reunidos sábado na Batalha, mas contra a posição da direcção da Associação Nacional dos Transportes Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM), que rejeitou a paralisação defendida pela maioria dos participantes no plenário.

O Governo pediu hoje aos empresários do sector dos transportes que mantenham "uma posição responsável e propiciadora do normal prosseguimento das negociações" que decorrem com a ANTRAM relativa ao preço dos combustíveis.

Ao contrário de Portugal, onde há uma acção de protesto, que passa por marchas lentas ou paragens, mas não uma paralisação decretada por organizações oficiais do sector, em Espanha foi convocada uma greve.

A Federación Nacional de Associações de Transporte de Espanha (Fenadismer), que integra fundamentalmente os transportadores autónomos, iniciou á meia-noite uma greve por tempo indefinido, para pedir ao Governo ajudas que atenuem a subida do preço do gasóleo.

A greve é secundada em Espanha por sectores afins, como empresas de frotas e intermediários, integrados na Confederação Espanhola de Transporte de Mercadorias (CETM).

Lusa
 

Hdi

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Camiões bloqueiam saída do terminal TIR de Perafita, em Matosinhos

Um grupo de transportadores está a bloquear hoje a saída de camiões do terminal TIR de Perafita, em Matosinhos, onde já estão perto de três dezenas de veículos nas bermas.

O mesmo grupo prepara-se para fazer o mesmo no Porto de Leixões.

Em declarações à agência Lusa, António Pereira, um dos organizadores do protesto no local e proprietário de uma empresa transportadora, garantiu que nenhum camião sairá do terminal de Perafita.

"Não saem daqui enquanto o Governo não ceder", afirmou António Pereira, reclamando "mais respeito" do executivo pelos transportadores.

Segundo afirmou, um grupo saiu já para o terminal do Porto de Leixões, onde irá também bloquear a saída da doca, e um outro prepara-se para impedir o acesso da A4 para Marco de Canavezes.

O protesto foi decidido sábado, na Batalha, numa reunião de transportadores, à margem da Associação Nacional dos Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias (ANTRAM), cuja direcção rejeitou a paralisação defendida pela maioria dos participantes no plenário e manteve as negociações com o Governo.

As reivindicações da comissão mediadora dos transportadores incluem a criação do gasóleo profissional, com equiparação de preços Portugal/Espanha, a diferenciação positiva fiscal, ajudas de custo e o incentivo à renovação das frotas.

Lusa
 

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Governo reúne-se hoje com a ANTRAM para "encontrar soluções"

A ANTRAM - Associação Nacional de Transportadores Públicos Rodoviários de Mercadorias reúne-se hoje às 16:00 com o Governo para "encontrar soluções que minimizem o impacto dos aumentos dos preços dos combustíveis" no sector.

Segundo uma nota enviada pelo Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações, o encontro contará com a presença do ministro Mário Lino e da secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, que se reunirão com a direcção da ANTRAM no âmbito do "calendário já estabelecido" entre o Governo e aquela associação.

Os transportadores rodoviários iniciaram hoje acções de protesto por todo o país, depois de uma reunião do sector que decorreu sábado, na Batalha, à margem da ANTRAM, cuja direcção rejeitou a paralisação defendida pela maioria dos participantes no plenário e manteve as negociações com o Governo.

Entre as reivindicações da comissão mediadora dos transportadores está a criação do gasóleo profissional, com equiparação de preços Portugal/Espanha, a diferenciação positiva fiscal, ajudas de custo e o incentivo à renovação das frotas.

Lusa
 

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Quatro novos centros comerciais vão criar mais de 4.000 empregos em três anos

O Algarve vai ter mais quatro centros comerciais nos próximos três anos, que deverão dar trabalho a mais de 4.000 pessoas, mas há mais quatro espaços congéneres à espera de aprovação, soube hoje a Lusa.

Segundo o director regional da Economia do Algarve, José Leite Pereira, os promotores dos três centros comerciais previstos para a Guia (Albufeira), Tavira e Olhão, a que se juntará o novo "retail park" de Portimão, apontam para 4.173 empregos.

Em meados de Julho reunirá a Comissão Regional de Licenciamento Comercial do Algarve, para decidir se dará andamento a um novo centro comercial em Portimão (31.700 metros quadrados de área locável) e um outro em Almancil (26.500 metros).

À espera de licenciamento está também um "outlet" - espécie de centro comercial com produtos fora de época, mais acessíveis - em Silves (14.500 metros) e o que poderá ser o terceiro "retail park" de Portimão (30 mil metros).

A Comissão Regional de Licenciamento Comercial é uma espécie de "pequeno tribunal", composta por diversas entidades da região, presidida pelo autarca Macário Correia em representação da Associação de Municípios do Algarve (AMAL).

O maior centro comercial já aprovado, na Guia, ficará instalado junto ao hipermercado de bricolage e construção "Leroy Merlin" e em frente a um outro centro já existente, o "Shopping Algarve", do grupo Sonae, numa zona em que também coexistem um hipermercado grossista e um "retail park".

O novo projecto da Guia, chamado Gran Plaza Algarve, é promovido pela SII Sociedade de Investimentos, SA, e terá 43 mil metros quadrados de área, em que serão implantadas 80 lojas, distribuídas por áreas comerciais, de serviços e de restauração, e apoiadas por 2.000 lugares de estacionamento.

Os espaços comerciais do Gran Plaza Algarve que passará assim a constituir um dos maiores do Algarve, darão emprego a 1.910 pessoas, a que se juntam mais 105 empregados, na gestão do conjunto.

Nos últimos meses, a aprovação do projecto foi objecto de intensa discussão política na Câmara de Albufeira, de maioria PSD, pois uma primeira versão do Gran Plaza foi chumbada por alegada desconformidade com os planos daquela zona.

Mais pacífica foi o processo do Gran Plaza Tavira, projecto do grupo empresarial Martifer, já em construção em Vale Caranguejo, às portas da cidade, que apesar da semelhança do nome nada tem a ver com o novo shopping a abrir na Guia.

O novo espaço, com 30 mil metros de área de implantação - 19 mil dos quais em lojas -, abrirá portas em meados de 2009 e dará emprego a 912 pessoas nas lojas, a que se juntarão 34 na gestão, de acordo com a DRE/Algarve.

Situado do lado esquerdo do Gilão, a nascente da cidade, o novo conjunto comercial terá 60 lojas, 12 restaurantes, quatro salas de cinema, espaços ao ar livre e um hipermercado Continente, espaços que ficarão espalhados por três pisos, servidos por um parque de estacionamento subterrâneo para mil viaturas.

Alguns quilómetros a poente, na cidade de Olhão, está também em construção o novo Ria Shoppig, que nasce nos terrenos do Estádio Padinha - gerido pelo clube Olhanense SC -, a norte da EN125, confinante com o Bairro Neves.

A estrutura ocupará uma área locável de 14 mil metros, dos quais 9.000 serão atribuídos às 70 lojas (área em que se incluem 4.000 metros de restaurantes), e a um hipermercado Jumbo (5.146 metros).

Servido por um parque de estacionamento em área coberta para 1.100 viaturas, o centro comercial, com três pisos, terá duas lojas âncora de média dimensão e um ginásio, no último piso, que será encimado por cúpulas estilizadas, ao estilo das tendas árabes.

Promovido pela empresa Operfracção e comercializado pela MID - que já detém o Glicínias de Aveiro e o Foz Plaza da Figueira da Foz -, o novo espaço, que não terá cinemas, dará emprego a 912 pessoas nas lojas e 34 na gestão, precisamente os mesmos números do Gran Plaza Tavira.

Já o Portimão Retail Center - o segundo retail park da cidade depois do Portimão Retail Park, inaugurado há dois anos -, vai dar trabalho a 255 pessoas nas lojas e apenas duas na gestão e ocupar uma área de onze mil metros quadrados.

A estes dois retail park's a cidade poderá vir a somar um terceiro, o Rosa Park, da promotora espanhola Bogaris, com 30 mil metros de área, se a Comissão de Licenciamento Comercial o aprovar em Julho.

Também em Portimão, poderá nascer um dos maiores centros comerciais do Algarve, com 31.700 metros, da responsabilidade da marca imobiliária francesa Bouygues, dona de um império na comunicação social daquele país.

O conjunto comercial poderá ter o maior hipermercado do Algarve, da cadeia Jumbo, com 15 mil metros quadrados, e uma zona de lojas com 20 mil metros quadrados, embora sejam ainda desconhecidos mais detalhes sobre este investimento ainda não licenciado.

A estas superfícies ainda por licenciar junta-se um centro comercial em Almancil com 26.500 e o "outlet" de Silves, de 14.500 metros, ainda em fase de aprovação camarária por via da necessária alteração ao Plano Director Municipal (PDM).

A DRE/Algarve não quis adiantar números de emprego sobre as áreas ainda não licenciadas, alegando tratar-se de dados ainda confidenciais.

Lusa
 

Hdi

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Camionista agredido por GNR

Elevam-se os ânimos enquanto centenas de camiões encostam à berma por todo o país.

Um motorista de um pesado de mercadorias foi alegadamente agredido por um agente da autoridade, em Santo Antão, Batalha, onde vários camiões estão estacionados na berma da Estrada Nacional 1, disse fonte dos bombeiros à agência Lusa.

«O senhor alega ter sido agredido por um agente da autoridade e foi transportado ao hospital. Queixava-se de um braço mas, aparentemente, não está partido», disse fonte dos bombeiros da Batalha.

A mesma fonte disse que o ferido, de 38 anos, participava na concentração de camiões que decorre naquele local.

Entretanto, contactada pela Lusa, fonte da Brigada de Trânsito da GNR de Leiria disse desconhecer a ocorrência. «Não temos registo de nada», afirmou. A mesma fonte reiterou que a concentração de camiões nas bermas de Estrada Nacional 1 está a decorrer sem incidentes, embora provocando algum congestionamento de trânsito.

Camionistas com medo de entrar em Espanha

Os camionistas portugueses estão com «medo» de seguir viagem para Espanha e começam a concentrar-se na fronteira de Vilar Formoso.

Segundo Vítor Pereira, dirigente da FECTRANS (Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunicações), os motoristas portugueses «estão com medo de ir para Espanha» devido à greve dos camionistas espanhóis, optando por permanecer em Portugal. «Não há movimento [de camiões pesados] de Espanha para Portugal» disse o sindicalista.

Adiantou que os motoristas portugueses «com receio de retaliações» que possam ocorrer no país vizinho, como já aconteceu em situações anteriores, estão a optar por não seguir viagem «embora haja um ou outro que passe».

Terminal TIR de Perafita bloqueado

Um grupo de transportadores está a bloquear a saída de camiões do terminal TIR de Perafita, em Matosinhos, onde já estão perto de três dezenas de veículos nas bermas. O mesmo grupo prepara-se para fazer o mesmo no Porto de Leixões.

Em declarações à agência Lusa, António Pereira, um dos organizadores do protesto no local e proprietário de uma empresa transportadora, garantiu que nenhum camião sairá do terminal de Perafita.

«Não saem daqui enquanto o Governo não ceder», afirmou António Pereira, reclamando «mais respeito» do executivo pelos transportadores.

Segundo afirmou, um grupo saiu já para o terminal do Porto de Leixões, onde irá também bloquear a saída da doca, e um outro prepara-se para impedir o acesso da A4 para Marco de Canavezes.

Há ou não incidentes? Notícia de um disparo

Os camionistas começaram a parar ao início da madrugada, de «forma ordeira e sem qualquer problema em termos de manutenção de ordem pública», referiu fonte da Brigada de Trânsito da Guarda Nacional Republicana.

No entanto, «um homem foi identificado por ter arremessado uma pedra contra um camião, que não parou após sinal dos elementos de piquete de greve», pouco tempo depois do início do protesto disse a mesma fonte da Guarda.

A BT da GNR de Grândola garantiu, entretanto, que não houve qualquer incidente da região devido à paralisação dos camionistas e negou que tivessem ocorrido disparos em Alcácer do Sal.

«Temos cerca de um centena de camiões parados nos acessos a Grândola, na EN120 e no IC33, mas não houve qualquer incidente até ao momento», disse, contrariando a notícia de vários apedrejamentos na zona Sul do país.

«Foram divulgadas algumas informações de que teria havido disparos em Alcácer do Sal, mas foi um mal-entendido. Tratou-se apenas do apedrejamento de um veículo que não teve consequências de maior», esclareceu acrescentou fonte da GNR.

Portugal Diário
 

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CP/Greve: Ligações de passageiros e mercadorias com taxa de realização superior a 90

09 de Junho de 2008, 13:53

Lisboa, 09 Jun (Lusa) - As ligações de passageiros e mercadorias da CP tiveram hoje uma taxa de realização superior a 90 por cento entre as 08:00 e as 12:00, apesar da greve dos maquinistas às horas extraordinárias, garantiu a empresa.

A greve às horas extraordinárias convocada pelo Sindicato dos Maquinistas vai prolongar-se até às 24:00 de quinta-feira e destina-se a exigir à CP o "pagamento da totalidade das despesas de deslocações e a humanização das escalas de trabalho", segundo o presidente do sindicato.

O porta-voz da CP disse à agência Lusa que entre as 08:00 e as 12:00 de hoje, das 375 ligações previstas, efectuaram-se 345, o que corresponde a uma taxa de realização de 92 por cento, incluindo todas as ligações do serviço Alfa e Urbanos de Lisboa.

No que respeita ao serviço Intercidades, em 10 ligações programadas para aquele período, efectuaram-se sete e nos inter-regionais apenas um em 11 não se realizou, assegurou a fonte.

No serviço regional, num total de 82, seis ligações previstas não se realizaram e nos Urbanos do Porto, em 64, não se efectuaram 47.

Segundo a CP, apenas uma das seis ligações previstas entre Coimbra e Figueira da Foz não se realizou.

Das 41 ligações de mercadorias previstas, apenas duas falharam, acrescentou.

De acordo com a CP, o número de comboios afectados tem vindo a diminuir desde o primeiro dia de greve, convocada pelo sindicato que representa 1.400 maquinistas da empresa, a quase totalidade deste grupo profissional.

António Medeiros, do Sindicato dos Maquinistas garantiu no entanto à agência Lusa que a paralisação "está a decorrer de acordo com o previsto, com a adesão plena dos maquinistas em todos os serviços da CP".

Contudo, explicou, a greve é parcial e não visa parar a totalidade dos comboios, mas sim causar distúrbios em cerca de 20 a 30 por cento das ligações de passageiros e em 40 por cento das ligações de mercadorias.

"Se a empresa se mantiver fechada haverá um novo período de greve", adiantou António Medeiros, explicando que as negociações feitas com os restantes sindicatos ligados à empresa não representam esta classe profissional.

Questionada pela Lusa, a CP reiterou a posição assumida no início desta paralisação, explicando ter chegado a acordo com todos os principais sindicatos representativos da maioria dos trabalhadores da empresa, nomeadamente com as organizações sindicais filiadas na CGTP e UGT.


ICO.

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Sócrates - Estamos a dialogar de boa-fé mas recusaremos medidas que prejudiquem a eco

09 de Junho de 2008, 14:16

** Pedro Morais Fonseca (texto), Mário Cruz (fotos), enviados da Agência Lusa **

Argel, 09 Jun (Lusa) - O primeiro-ministro, José Sócrates, apelou hoje ao sector dos transportes para que dialogue, alegando que o Governo compreende as dificuldades, mas advertiu que recusará medidas que coloquem em causa as contas públicas e a economia portuguesa.

As declarações do primeiro-ministro sobre a paralisação de algumas empresas de transportes face à alta dos combustíveis foram feitas no Palácio Presidencial de Argel no final da II Cimeira Luso Argelina.

José Sócrates começou por frisar que "o Ministério das Obras Públicas está a acompanhar a situação [do sector dos transportes] e que o Governo "compreende as dificuldades" geradas pelos sucessivos aumentos dos combustíveis".

"O Governo tem uma grande vontade de diálogo e o nosso apelo é que haja diálogo (que já está a acontecer) com a ANTRAM. Esperamos que desse diálogo possa resultar um conjunto de medidas que atenue a situação do sector", referiu o chefe do Governo português.

Num apelo indirecto ao fim das acções de protesto, o primeiro-ministro salientou depois que "é preciso que todos percebam que desse diálogo é que podem resultar boas medidas para o sector dos transportes e para o país, que compensem os mais atingidos".

"Deixemos esse diálogo ao Ministério das Obras Públicas e à ANTRAM", insistiu

José Sócrates defendeu a ideia de que "o Governo está a fazer tudo honestamente nesse sentido construtivo", mas avisou que "há coisas que podemos fazer e outras que não podemos fazer".

"Todos compreendem que não faremos aquilo que não podemos e que prejudicaria o Estado e o país no seu futuro. A nossa atitude é de abertura e de diálogo, com vontade de ajudar, mas com a firme intenção de não colocar em causa as contas públicas e os alicerces em que está assente a economia portuguesa", salientou, antes de deixar maim uma mensagem.

"Quem está de boa-fé na negociação - e isso acontece da parte do Governo e da ANTRAM - compreende as dificuldades que existem. Faremos tudo o que está ao nosso alcance sem prejudicar outros sectores", acrescentou.


Lusa/fim
 

C.S.I.

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OCDE defende suspensão de subsídios nas ajudas à produção de biocombustíveis

09 Junho 2008 - 15h02

O director para a Agricultura da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Económicos (OCDE), Stefan Tangermann, defendeu esta segunda-feira que a redução drástica dos programas de subsídios aos biocombustíveis é a medida mais imediata para travar a subida dos preços das matérias-primas agrícolas.


No âmbito da conferência sobre a agricultura a decorrer em Berlim, o responsável da OCDE disse que a “redução do apoio aos combustíveis é a única alavanca” sobre a qual é possível actuar rapidamente.


Segundo a OCDE, os preços agrícolas, nomeadamente os cereais, vão continuar elevados de forma durável e o desenvolvimento dos biocombustíveis pesa cerca de um terço nesta subida.

Na semana passada, a questão dos biocombustíveis foi largamente debatida na cimeira da FAO, em Roma, mas não foi tomada nenhuma decisão concreta sobre esse mesmo assunto.


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Matapitosboss

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Mais de 50% das gasolineiras da região da Catalunha estão sem combustível

Mais de 50% das 1.714 gasolineiras da região da Catalunha, em Espanha, já ficaram sem combustível, devido à greve dos camionistas que protestam contra a subida dos preços dos combustíveis, avança o site do jornal espanhol “El Mundo”.

A mesma fonte cita o presidente da associação catalã de estações de serviço, Albert Campabadal, que anunciou que “mais de metade das gasolineiras da Catalunha já se encontra sem combustível”. O mesmo responsável acrescenta que esta situação é mais delicada em Barcelona, onde quase a totalidade das gasolineiras está sem combustível.

Na província de Lleida não se verificam estes problemas, já que foi permitido que os camiões chegassem às estações de serviço.

Quanto a Madrid, a percentagem de gasolineiras sem abastecimento é de 15%.

O responsável da associação de estações de serviço prevê que, caso o problema não seja resolvido, “amanhã será difícil encontrar gasolina na Catalunha e a partir da manhã de quarta-feira impossível.”


Fonte Inf.- Jornal de Negócios


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yiiki

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espero bem que sim e que seja uma paragem de 1 semana em todos os serviços!
 
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