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Arquivo Municipal de Paredes de Coura abriu hoje ao público

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Arquivo Municipal de Paredes de Coura abriu hoje ao público

O Arquivo Municipal de Paredes de Coura, um investimento de 1,1 milhões de euros, abriu hoje ao público, integrando no seu espólio os arquivos das antigas escolas primárias do concelho, entretanto encerradas.
Segundo o presidente da autarquia, António Pereira Júnior, o arquivo que vai integrar a Rede Nacional foi construído no local onde anteriormente existia a Casa do Couçoeiro.

A casa, «uma das mais emblemáticas» de Paredes de Coura, teve a sua fachada desmontada aquando das obras de construção de um túnel, agora reconstituída, pedra a pedra.

«As pedras foram montadas de modo a que a fachada do arquivo seja exactamente igual à da Casa do Couçoeiro. Quem por ali passar nem sequer vai a notar a diferença», garantiu o autarca.

A fachada do arquivo inclui também «o nicho em forma de capela» que integrava a Casa do Couçoeiro, que tinha sido igualmente desmontado para permitir a construção do túnel.

O investimento no arquivo de Paredes de Coura foi comparticipado em 35 por cento pelo Programa de Apoio à Rede de Arquivos Municipais e em 55 por cento pelos fundos comunitários, suportando a câmara os restantes 10 por cento.

O arquivo tem dois pisos e, além das áreas destinadas ao público, nomeadamente salas de leitura e gabinetes de atendimento, dispõe de gabinetes técnicos para conservação e restauro, recepção e classificação de documentos e quatro áreas de depósito.

«Até aqui, o Serviço de Arquivo funcionava em instalações precárias e exíguas, no edifício da câmara», disse Pereira Júnior.

O espólio arquivístico do concelho foi «praticamente todo destruído» num incêndio que deflagrou no edifício dos Paços do Concelho, em 1981, pelo que «houve necessidade de começar tudo de novo», através de recolhas e de doações de particulares e de instituições.

Entretanto, e sob a orientação de uma técnica superior de arquivo, foi assumida como prioritária a tarefa de recolha e de inventariação dos arquivos das várias escolas do primeiro ciclo do ensino básico, muitas delas criadas nos anos 50, durante o Estado Novo, mas que foram encerradas face à decisão da câmara de concentrar aquele grau de ensino num único edifício.

«Eram arquivos que corriam o risco de se desintegrar, atendendo ao estado degradado e devoluto dos imóveis», referiu Pereira Júnior.

Está também a decorrer o tratamento técnico do arquivo privado da Casa do Outeiro, doado à autarquia por familiares dos Viscondes do Peso de Melgaço, e que integra uma colecção de jornais antigos de Paredes de Coura.


Diário Digital / Lusa
 
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