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Assassino que executou CEO da UnitedHealthCare pode ter deixado mensagem enigmática na bala
Autoridades acreditam tratar-se de um homicida experiente. No entanto, erros fatais podem trair o suspeito.
O suspeito de matar a tiro Brian Thompson, CEO da UnitedHealthCare, pode ter deixado uma mensagem escrita no invólucro da bala que atingiu a vítima mortal na manhã de quarta-feira, segundo fontes policias citadas pelo New York Post.
A NYPD, a unidade policial novaiorquina, investiga a mensagem que parece incluir três palavras reveladas pela imprensa norte-americana: "Deny", "depose", "defend" [negar, depor e defender].
As palavras estariam gravadas em cartuchos e cápsulas deixadas pelo assassino à porta do hotel onde foi morto Brian Thompson, pelas 6h45 locais (11h45 em Lisboa).
A polícia conseguiu recuperar três cartuchos de 9mm e três invólucros descarregados.
Assassino experiente
O assassino mascarado, que as autoridades assumem ser experiente, usou um silenciador na arma. O suspeito foi visto a esperar à porta do hotel luxuoso pelo seu alvo - o CEO com um salário anual de quase dez milhões de dólares - antes de disparar calmamente várias vezes.
De acordo com testemunhas, citadas pelo New York Post, a arma ainda encravou, mas o experiente homicida conseguiu resolver o problema e finalizar o seu trabalho. Continuou a disparar enquanto a vítima rastejava com esforço antes de morrer.
O assassino fugiu de bicicleta até perto do Central Park, onde a cobertura das câmaras de videovigilância não é tão regular.
O momento em que CEO da UnitedHealthcare é morto a tiro em Nova Iorque
Ida ao Starbucks pode tramar homicida
Todavia, o experiente homicida pode ter cometido erros fatais, que a polícia tenta aproveitar. Antes de matar o CEO da UnitedHealthCare, o suspeito em fuga comprou uma garrafa, duas barras energéticas e um café num Starbucks das redondezas. Os polícias recuperaram embalagens e copos do lixo e estão a usá-lo como prova, diz o New York Post.
Nas imediações do local também foi encontrado um telemóvel que pode pertencer ao assassino. As autoridades já emitiram um mandado de busca para inspecionar o conteúdo do telemóvel.
Polícia oferece recompensa
A polícia tenta, sobretudo, perceber as razões do homicídio. Na quarta-feira, a polícia de Nova Iorque anunciou que estava a oferecer uma recompensa de 10 mil dólares (9,5 mil euros) a quem desse pistas sobre o suspeito.
A chefe da polícia de Nova Iorque, Jessica Tisch, declarou numa conferência de imprensa que o ataque a Brian Thompson foi "premeditado, planeado e dirigido" e que o suspeito esperou que o empresário se aproximasse antes de disparar várias vezes, ferindo-o nas costas e na perna, e de fugir numa bicicleta elétrica.
Correio da Manhã
Autoridades acreditam tratar-se de um homicida experiente. No entanto, erros fatais podem trair o suspeito.
O suspeito de matar a tiro Brian Thompson, CEO da UnitedHealthCare, pode ter deixado uma mensagem escrita no invólucro da bala que atingiu a vítima mortal na manhã de quarta-feira, segundo fontes policias citadas pelo New York Post.
A NYPD, a unidade policial novaiorquina, investiga a mensagem que parece incluir três palavras reveladas pela imprensa norte-americana: "Deny", "depose", "defend" [negar, depor e defender].
As palavras estariam gravadas em cartuchos e cápsulas deixadas pelo assassino à porta do hotel onde foi morto Brian Thompson, pelas 6h45 locais (11h45 em Lisboa).
A polícia conseguiu recuperar três cartuchos de 9mm e três invólucros descarregados.
Assassino experiente
O assassino mascarado, que as autoridades assumem ser experiente, usou um silenciador na arma. O suspeito foi visto a esperar à porta do hotel luxuoso pelo seu alvo - o CEO com um salário anual de quase dez milhões de dólares - antes de disparar calmamente várias vezes.
De acordo com testemunhas, citadas pelo New York Post, a arma ainda encravou, mas o experiente homicida conseguiu resolver o problema e finalizar o seu trabalho. Continuou a disparar enquanto a vítima rastejava com esforço antes de morrer.
O assassino fugiu de bicicleta até perto do Central Park, onde a cobertura das câmaras de videovigilância não é tão regular.
O momento em que CEO da UnitedHealthcare é morto a tiro em Nova Iorque
Ida ao Starbucks pode tramar homicida
Todavia, o experiente homicida pode ter cometido erros fatais, que a polícia tenta aproveitar. Antes de matar o CEO da UnitedHealthCare, o suspeito em fuga comprou uma garrafa, duas barras energéticas e um café num Starbucks das redondezas. Os polícias recuperaram embalagens e copos do lixo e estão a usá-lo como prova, diz o New York Post.
Nas imediações do local também foi encontrado um telemóvel que pode pertencer ao assassino. As autoridades já emitiram um mandado de busca para inspecionar o conteúdo do telemóvel.
Polícia oferece recompensa
A polícia tenta, sobretudo, perceber as razões do homicídio. Na quarta-feira, a polícia de Nova Iorque anunciou que estava a oferecer uma recompensa de 10 mil dólares (9,5 mil euros) a quem desse pistas sobre o suspeito.
A chefe da polícia de Nova Iorque, Jessica Tisch, declarou numa conferência de imprensa que o ataque a Brian Thompson foi "premeditado, planeado e dirigido" e que o suspeito esperou que o empresário se aproximasse antes de disparar várias vezes, ferindo-o nas costas e na perna, e de fugir numa bicicleta elétrica.
Correio da Manhã