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Associação e Liga Contra a Epilepsia lançam campanha
A Associação e a Liga Portuguesa Contra a Epilepsia lançam domingo uma campanha de recolha de assinaturas para instituir o Dia Nacional da Epilepsia para erradicar «mitos e preconceitos» relacionados com esta doença, que afecta 50 mil portugueses.
«O impacto social e psicológico da epilepsia é muito mais limitante do que a própria doença», disse hoje à Agência Lusa Sofia Neves, da Associação Portuguesa de Epilepsia (EPI), que, em conjunto com a Liga Portuguesa Contra a Epilepsia (LPCE), pretende instituir a data de 11 de Março com o Dia Nacional desta doença.
Os primeiros passos já foram dados com o lançamento, há cerca de duas semanas, de uma petição online (Petição .com.pt - Petição para Instituir o Dia Nacional da Epilepsia ), que já recolheu, até ao momento, cerca de 2.100 assinaturas.
Consciencializar a população para o impacto negativo de atitudes discriminatórias para com a pessoa com epilepsia, promover maior participação social e laboral do doente difundindo informações junto das entidades competentes e informar a população em geral sobre esta doença são alguns dos objectivos da petição.
Por outro lado, visa informar a população sobre as formas adequadas de intervir no momento de uma crise epiléptica para que, consequentemente, tenham um impacto positivo na qualidade de vida destes doentes e seus familiares.
A psicóloga Sofia Neves disse à agência Lusa que a epilepsia é a doença cerebral mais comum - afecta cerca de 50 milhões de pessoas em todo o mundo -, mas tem estado rodeada por mitos e preconceitos, associando-a a «muitas ideias erradas».
As crises súbitas e dramáticas da epilepsia foram muitas vezes mal interpretadas e os doentes eram considerados «escolhidos» ou «possuídos», dependendo da crença popular prevalecente e afectando o tratamento e as atitudes da sociedade.
Para informar a população sobre esta doença, a Associação Portuguesa de Epilepsia e a Liga Portuguesa Contra a Epilepsia promovem domingo uma campanha de recolha de assinaturas que irá decorrer das 10:00 às 20:00 no Centro Comercial Colombo, em Lisboa, de forma «a instituir já em 2010 o dia 11 de Março como o Dia Nacional da Epilepsia».
Em busca do apoio dos lisboetas estará uma Brigada de Informação sobre Epilepsia e Recolha de Assinaturas constituída por doentes, familiares e técnicos de Saúde que, no local, irão disponibilizar informação médico-científica sobre uma patologia que ainda hoje «discrimina».
Em Portugal estima-se que existam cerca de 50 mil pessoas com epilepsia, uma doença que tem como ponto de partida uma perturbação do funcionamento do cérebro, devido a uma descarga anormal de alguns ou quase da totalidade das células cerebrais.
Todos os anos surgem cerca de 4.000 novos casos, na sua maioria crianças e adolescentes.
A Associação e a Liga Portuguesa Contra a Epilepsia lançam domingo uma campanha de recolha de assinaturas para instituir o Dia Nacional da Epilepsia para erradicar «mitos e preconceitos» relacionados com esta doença, que afecta 50 mil portugueses.
«O impacto social e psicológico da epilepsia é muito mais limitante do que a própria doença», disse hoje à Agência Lusa Sofia Neves, da Associação Portuguesa de Epilepsia (EPI), que, em conjunto com a Liga Portuguesa Contra a Epilepsia (LPCE), pretende instituir a data de 11 de Março com o Dia Nacional desta doença.
Os primeiros passos já foram dados com o lançamento, há cerca de duas semanas, de uma petição online (Petição .com.pt - Petição para Instituir o Dia Nacional da Epilepsia ), que já recolheu, até ao momento, cerca de 2.100 assinaturas.
Consciencializar a população para o impacto negativo de atitudes discriminatórias para com a pessoa com epilepsia, promover maior participação social e laboral do doente difundindo informações junto das entidades competentes e informar a população em geral sobre esta doença são alguns dos objectivos da petição.
Por outro lado, visa informar a população sobre as formas adequadas de intervir no momento de uma crise epiléptica para que, consequentemente, tenham um impacto positivo na qualidade de vida destes doentes e seus familiares.
A psicóloga Sofia Neves disse à agência Lusa que a epilepsia é a doença cerebral mais comum - afecta cerca de 50 milhões de pessoas em todo o mundo -, mas tem estado rodeada por mitos e preconceitos, associando-a a «muitas ideias erradas».
As crises súbitas e dramáticas da epilepsia foram muitas vezes mal interpretadas e os doentes eram considerados «escolhidos» ou «possuídos», dependendo da crença popular prevalecente e afectando o tratamento e as atitudes da sociedade.
Para informar a população sobre esta doença, a Associação Portuguesa de Epilepsia e a Liga Portuguesa Contra a Epilepsia promovem domingo uma campanha de recolha de assinaturas que irá decorrer das 10:00 às 20:00 no Centro Comercial Colombo, em Lisboa, de forma «a instituir já em 2010 o dia 11 de Março como o Dia Nacional da Epilepsia».
Em busca do apoio dos lisboetas estará uma Brigada de Informação sobre Epilepsia e Recolha de Assinaturas constituída por doentes, familiares e técnicos de Saúde que, no local, irão disponibilizar informação médico-científica sobre uma patologia que ainda hoje «discrimina».
Em Portugal estima-se que existam cerca de 50 mil pessoas com epilepsia, uma doença que tem como ponto de partida uma perturbação do funcionamento do cérebro, devido a uma descarga anormal de alguns ou quase da totalidade das células cerebrais.
Todos os anos surgem cerca de 4.000 novos casos, na sua maioria crianças e adolescentes.
Diário Digital / Lusa