Autoeuropa consegue aumentar produção mas fica fora de objectivos
A Autoeuropa aumentou a produção de automóveis no ano passado, mas ficou aquém do objectivo das 100 mil unidades que tinha sido definido, devido à situação de crise que se implantou a partir de Setembro, disse hoje o director-geral da fábrica de Palmela.
"Conseguimos aumentar o volume de produção em 0,5 por cento", passando das 93.609 unidades fabricadas em 2007 para as 94.100 em 2008", adiantou Andreas Hinrich numa conferência de imprensa.
No entanto, a Autoeuropa não conseguiu cumprir o objectivo de produzir 100 mil carros "devido à crise".
"Até Setembro, estávamos quase no objectivo", sublinhou o mesmo responsável.
Um mês mais tarde, a Autoeuropa viu-se obrigada a suspender a produção durante cinco dias, devido à quebra na procura.
O novo Scirocco, que entrou em cena em Maio, foi determinante para o aumento do volume de produção.
Em 2007, a Autoeuropa fabricou 55.560 descapotáveis Eos e 38.049 monovolumes (Sharan e Alhambra).
No ano passado, a produção dos Eos baixou para 45.534 e a dos monovolumes para 29.897, mas foram fabricados 20.472 Scirocco.
Apesar do aumento do volume de produção, o volume de vendas diminuiu, passando de 1617 para 1553 milhões de euros (menos 4 por cento), o que a directora-financeira da Autoeuropa, Dinah J.Kamiske justificou com a diferença introduzida a nível do "mix" de modelos.
O responsável da subsidiária portuguesa da Volkswagen reafirmou a disponibilidade da fábrica para produzir um quarto modelo de automóvel e um sucessor dos actuais monovolumes, mas não quis adiantar datas,
"Temos uma regra muito simples, quando for a altura certa comunicaremos", afirmou Andreas Hinrichs, admitindo no entanto que a Autoeuropa pode vir a receber em breve o sucessor do Sharan.
"Acho que não vai demorar muito", disse.
Andreas Hinrichs sublinhou que apesar da crise, a visão da Autoeuropa "não mudou" e que os investimentos previstos para 2008-2010 têm em conta o conceito de uma só linha, a capacidade da fábrica produzir quatro modelos de automóveis diferentes e preparar o sucessor dos actuais monovolumes.
O investimento na Autoeuropa subiu 16 por cento entre 2007 e 2008, passando de 88,1 para 102 milhões de euros. Em 2009, a fábrica pretende investir o mesmo que no ano passado, mas vai ser obrigada a parar a produção, devido à quebra na procura
O mercado alemão continua a ser o comprador mais importante para os carros da Autoeuropa, absorvendo 28 por cento da produção, seguindo-se a América do Norte com 16,6 por cento de volume.
O mercado português não vai além de 1,4 por cento, sem melhorias desde 2007.
fonteublico.pt
A Autoeuropa aumentou a produção de automóveis no ano passado, mas ficou aquém do objectivo das 100 mil unidades que tinha sido definido, devido à situação de crise que se implantou a partir de Setembro, disse hoje o director-geral da fábrica de Palmela.
"Conseguimos aumentar o volume de produção em 0,5 por cento", passando das 93.609 unidades fabricadas em 2007 para as 94.100 em 2008", adiantou Andreas Hinrich numa conferência de imprensa.
No entanto, a Autoeuropa não conseguiu cumprir o objectivo de produzir 100 mil carros "devido à crise".
"Até Setembro, estávamos quase no objectivo", sublinhou o mesmo responsável.
Um mês mais tarde, a Autoeuropa viu-se obrigada a suspender a produção durante cinco dias, devido à quebra na procura.
O novo Scirocco, que entrou em cena em Maio, foi determinante para o aumento do volume de produção.
Em 2007, a Autoeuropa fabricou 55.560 descapotáveis Eos e 38.049 monovolumes (Sharan e Alhambra).
No ano passado, a produção dos Eos baixou para 45.534 e a dos monovolumes para 29.897, mas foram fabricados 20.472 Scirocco.
Apesar do aumento do volume de produção, o volume de vendas diminuiu, passando de 1617 para 1553 milhões de euros (menos 4 por cento), o que a directora-financeira da Autoeuropa, Dinah J.Kamiske justificou com a diferença introduzida a nível do "mix" de modelos.
O responsável da subsidiária portuguesa da Volkswagen reafirmou a disponibilidade da fábrica para produzir um quarto modelo de automóvel e um sucessor dos actuais monovolumes, mas não quis adiantar datas,
"Temos uma regra muito simples, quando for a altura certa comunicaremos", afirmou Andreas Hinrichs, admitindo no entanto que a Autoeuropa pode vir a receber em breve o sucessor do Sharan.
"Acho que não vai demorar muito", disse.
Andreas Hinrichs sublinhou que apesar da crise, a visão da Autoeuropa "não mudou" e que os investimentos previstos para 2008-2010 têm em conta o conceito de uma só linha, a capacidade da fábrica produzir quatro modelos de automóveis diferentes e preparar o sucessor dos actuais monovolumes.
O investimento na Autoeuropa subiu 16 por cento entre 2007 e 2008, passando de 88,1 para 102 milhões de euros. Em 2009, a fábrica pretende investir o mesmo que no ano passado, mas vai ser obrigada a parar a produção, devido à quebra na procura
O mercado alemão continua a ser o comprador mais importante para os carros da Autoeuropa, absorvendo 28 por cento da produção, seguindo-se a América do Norte com 16,6 por cento de volume.
O mercado português não vai além de 1,4 por cento, sem melhorias desde 2007.
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