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Autoridades de Nova Iorque pedem ajuda à população para determinar verdadeira origem

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Set 24, 2006
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Arte: Autoridades de Nova Iorque pedem ajuda à população para determinar verdadeira origem de obras de arte

As autoridades nova-iorquinas pediram a ajuda da população para tentar determinar a verdadeira origem de diversas obras de arte que pertenciam a uma valiosa colecção privada descoberta quando o seu dono faleceu, em 2006, em Manhattan.

"Num esforço para encontrar os verdadeiros donos de um tesouro oculto formado por todo o tipo de obras de arte e encontrado num apartamento de Nova Iorque", as duas entidades publicaram "algumas fotografias das peças mais destacadas" nas suas respectivas páginas web, informou o FBI num comunicado.

Após a morte de William M. V. Kingsland em Março de 2006, foram descobertos no seu apartamento em Manhattan mais de 300 quadros, desenhos, esculturas e outras peças de artistas como Pablo Picasso, John Singleton Copley, Alberto Giacometti, Giorgio Morandi e Eugene Boudin.

"Parece que Kingsland era bastante reservado, apesar de ter muitos conhecimentos, e muito pouca gente chegou a visitar a sua residênncia. Nas conversas com os amigos era muito evasivo quando falava da sua infância ou da sua família", explicou a polícia federal norte-americana.

Pelo facto de não haver herdeiros, as autoridades de Nova Iorque contrataram uma empresa para avaliar os bens amontoados na vivenda, tendo em vista leiloar os mais valiosos na Christies e nas Stair Galleries.

A Christies descobriu, entretanto, que, nas décadas de 60 e 70 do século passado, se denunciou o roubo de algumas das obras que Kingsland possuía.

O mesmo aconteceu a um dos compradores das obras que as Stair Galleries leiloaram.

Em Janeiro de 2007, um empresário de mudanças de Nova Iorque, cuja companhia fora contratada para avaliar as obras do apartamento, foi acusado de roubar os desenhos de Picasso pertencentes à colecção de Kingsland.

Precisamente esses desenhos, avaliados em cerca de 60.000 dólares, já tinham sido roubados antes, em 1967, segundo o FBI, que acredita não serem estas as únicas obras de origem duvidosa em poder do falecido.

"Devido ao incomensurável tamanho da colecção e à complexa e lenta natureza das investigações sobre a procedência das obras - justificou o FBI -, decidimos que o melhor e mais rápido a fazer é dar a conhecer as peças ao grande público".

RMM.

Lusa
 
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