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Aves adaptam o seu canto ao meio urbano

edu_fmc

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As aves canoras modificam a sua forma de cantar quando habitam nas cidades, revela um estudo elaborado na Universidade de Leiden, Holanda.

Em comparação com os espécimes que vivem na floresta, as aves "citadinas" cantam temas mais curtos, acelerados e fazem-no numa frequência mais alta.

A rápida urbanização da paisagem e o subsequente aumento do ruído ambiente revelaram-se problemáticos para animais que usam o som como forma de comunicação. Isto é especialmente importante para os pássaros já que o ruído das grandes urbes pode sobrepôr-se à troca vital de informações que permite aos machos atrair as fêmeas.

Para além de utilizar um vasto espectro de frequências, podendo ajustar o seu canto ao ambiente circundante, o chapim real tem ainda a capacidade de "apanhar" novas canções dos "vizinhos" quando se muda para novas paragens.


Fonte: portaldascuriosidades
 

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Exemplo disso mesmo é esta maravilhosa Ave Lira ,imita máquinas fotográficas ,alarme de carro motosserras ,entre outros aves e animais á volta dela ,que grande reportório ,os melros fazem sons urbanos ,gaios ,piscos etc ,uma boa variedade de excelentes imitadores ,com uma capacidade de fixação incrivél





Fantástico :espi28::espi28:
 

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Pássaros cantam mais nas cidades para compensar ruído
Barulho urbano faz com que o chamariz passe 60 por cento do seu tempo a cantar
O chamariz ("Serinus serinus") é um pássaro típico da EuropaEstudo revela que os pássaros que habitam as cidades cantam durante mais tempo do que os outros para compensar o ruído produzido pela actividade humana, principalmente o barulho do trânsito. Investigações feitas com o chamariz (Serinus serinus), pássaro típico da Europa que pode encontrar-se em grande número nas regiões urbanas, demonstraram que se o nível de som envolvente for até aos 70 decibéis, o animal passa 60 por cento do seu tempo a cantar.

No estudo agora publicado na revista «Behavioral Ecology» explica-se que a partir daquele nível a percentagem começa a decrescer, pois a contaminação acústica não compensa o esforço do chamariz. Além disso, o tempo dedicado ao canto pode interferir com tarefas importantes, como estar atento a predadores.

O investigador Mario Díaz, do Instituto de Recursos Naturais, do Centro de Ciências do Meio Ambiente, Conselho Superior de Investigações Científicas (de Espanha), um dos autores do estudo, explica que foi tida em consideração o “possibilidade de adaptação” e o chamariz mostra que os animais não têm de seguir uma resposta linear às mudanças.

Os investigadores perceberam também que nas áreas pouco urbanizadas o canto é menos agudo e que quanto mais ruidoso é um lugar mais cantam durante a noite. Os chamarizes têm também em conta dos dias da semana. No fim-de-semana cantam menos, pois não há tanto barulho envolvente.

O canto desta ave serve para marcar território, atrair fêmeas e dissuadir potenciais adversários. Mas cada pássaro gasta algum tempo a supervisionar o ambiente. Este ajustamento dos níveis de ruído através do canto envolve riscos. Quando cantam, deixam de estar atentos aos predadores ou à chegada de concorrente.
 
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