Três baleias de bico, aparentemente as mesmas que estiveram durante dois dias no Porto Oceânico da Praia da Vitória, na Terceira, morreram na Praia do Almoxarife, na cidade da Horta, no Faial.
O director dos Serviços de Ambiente do Faial, Nuno Pacheco, vários guardas da natureza, agentes da Polícia Marítima e elementos do Clube Naval da Horta, além de alguns populares, tentaram ajudar uma das baleias, que ainda estava viva junto ao areal, mas não tiveram sucesso.
"O esforço não resultou", lamentou Nuno Pacheco, adiantando que o estado do cetáceo e a maré inviabilizaram o sucesso da operação, que também foi acompanhada por biólogos do Departamento de Oceanografia e Pescas da Universidade dos Açores.
As três baleias já foram retiradas do local e "serão agora submetidas a uma autópsia para tentar determinar as causas da sua morte", salientou o director dos Serviços de Ambiente do Faial, acrescentando que serão retiradas amostras dos três animais, para efectuar diversos testes em laboratório.
Contactado pela Lusa, Rui Prieto, biólogo da Universidade dos Açores, admitiu que as três baleias sejam as mesmas que foram libertadas esta semana do Porto Oceânico da Praia da Vitória, na Terceira.
O cientista adiantou que serão comparadas as fotos tiradas na Terceira, com as que foram tiradas no Faial, para tentar encontrar semelhanças entre os animais.
Um grupo de quatro baleias de bico, por razões ainda não esclarecidas, entrou terça-feira no Porto Oceânico da Praia da Vitória, tendo uma delas encalhado na praia, onde veio a morrer.
Na sequência dos esforços desenvolvidos pelas autoridades marítimas, duas das baleias acabaram por conseguir sair na quarta-feira, enquanto a restante saiu durante a madrugada de quinta-feira.
João Pedro Barreiros, especialista em comportamento animal, admitiu à Lusa que as baleias possam ter sido desorientadas pelo ruído.
"São animais muito sensíveis ao ruído, que os transtorna e cansa", afirmou, acrescentando que a Baía da Praia da Vitória "tem muito ruído, águas pouco profundas e declives suaves".
Segundo este especialista, as baleias de bico são animais "praticamente desconhecidos ao nível bio-ecológico", já que "vivem afastados do ruído, longe da costa, a grandes profundidades, onde se alimentam".
JN
O director dos Serviços de Ambiente do Faial, Nuno Pacheco, vários guardas da natureza, agentes da Polícia Marítima e elementos do Clube Naval da Horta, além de alguns populares, tentaram ajudar uma das baleias, que ainda estava viva junto ao areal, mas não tiveram sucesso.
"O esforço não resultou", lamentou Nuno Pacheco, adiantando que o estado do cetáceo e a maré inviabilizaram o sucesso da operação, que também foi acompanhada por biólogos do Departamento de Oceanografia e Pescas da Universidade dos Açores.
As três baleias já foram retiradas do local e "serão agora submetidas a uma autópsia para tentar determinar as causas da sua morte", salientou o director dos Serviços de Ambiente do Faial, acrescentando que serão retiradas amostras dos três animais, para efectuar diversos testes em laboratório.
Contactado pela Lusa, Rui Prieto, biólogo da Universidade dos Açores, admitiu que as três baleias sejam as mesmas que foram libertadas esta semana do Porto Oceânico da Praia da Vitória, na Terceira.
O cientista adiantou que serão comparadas as fotos tiradas na Terceira, com as que foram tiradas no Faial, para tentar encontrar semelhanças entre os animais.
Um grupo de quatro baleias de bico, por razões ainda não esclarecidas, entrou terça-feira no Porto Oceânico da Praia da Vitória, tendo uma delas encalhado na praia, onde veio a morrer.
Na sequência dos esforços desenvolvidos pelas autoridades marítimas, duas das baleias acabaram por conseguir sair na quarta-feira, enquanto a restante saiu durante a madrugada de quinta-feira.
João Pedro Barreiros, especialista em comportamento animal, admitiu à Lusa que as baleias possam ter sido desorientadas pelo ruído.
"São animais muito sensíveis ao ruído, que os transtorna e cansa", afirmou, acrescentando que a Baía da Praia da Vitória "tem muito ruído, águas pouco profundas e declives suaves".
Segundo este especialista, as baleias de bico são animais "praticamente desconhecidos ao nível bio-ecológico", já que "vivem afastados do ruído, longe da costa, a grandes profundidades, onde se alimentam".
JN