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Baleou a namorada na cabeça e ela só descobriu um ano depois

Lordelo

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Uma mulher norte-americana esteve quase um ano com perdas de memória e dores de cabeça incapacitantes até finalmente ir ao médico, convencida por uma amiga, e descobrir que tinha uma bala alojada no crânio.

A vítima, natural do estado da Georgia, estava no seu carro com o ex-namorado, Jerrontae Cain, em 2017, quando, no meio de uma discussão, ele disparou sobre ela, mas ela só se lembra do vidro da janela partir e de desmaiar.

Quando recuperou os sentidos, já estava no carro de Cain e a caminho de casa da sogra, porque tinha um "ferimento" na cabeça. A mulher pensou que se tinha cortado nos vidros, uma suspeita reforçada pelo agressor.

Durante cerca de um mês após o crime, a mulher, que não é identificada por razões de segurança, esteve em casa da mãe do agressor, sofrendo graves dores de cabeça, perdas de memória e problemas na fala. Só meses depois foi ao médico, a conselho de uma amiga, conforme se pode ler nos documentos judiciais, citados pela CNN.

Os médicos de um hospital de Atlanta encontraram a bala alojada na parte de trás do crânio - bala que não pode ser retirada, por poder causar mais danos. Os profissionais de saúde alertaram as autoridades, que iniciaram a investigação ao caso. A vítima não se lembrava de ser agredida, apenas de vidros a partir.

Jerrontae Cain defendeu sempre a tese de que a ex-companheira se cortou em vidros, num acidente, mas a polícia acabou por descredibilizar esse cenário, confirmando a autoria do crime. Acabou por ser preso em janeiro deste ano.

Na passada quinta-feira, Cain, agora com 39 anos, foi condenado a 25 anos de prisão por vários crimes, incluindo agressão agravada com arma mortífera e posse de arma de fogo.

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