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Bebé de dois anos morre esquecido em carrinha escolar em São Paulo
Carrinha ficou estacionada sob calor de mais de 40 graus.
Um bebé de somente dois anos de idade, Apolo Gabriel Rodrigues, morreu esta terça-feira depois de ficar esquecido por mais de oito horas dentro da carrinha escolar que deveria tê-lo deixado na creche e que ficou estacionada sob calor de mais de 40 graus num estacionamento a céu aberto no bairro da Vila Maria, na zona norte da cidade brasileira de São Paulo. O motorista da carrinha e a mulher, que cuidavam do transporte das crianças, foram presos e acusados de homicídio.
Apolo entrou na carrinha perto das 7 horas da manhã para ir para a creche, onde estava há quatro meses após a mãe ter conseguido um emprego e chorou bastante, pedindo para não ir, pois ainda não se tinha habituado a ficar o dia todo separado da família. Ao chegar à creche, o motorista e a mulher desceram todas as outras crianças mas, por algum motivo que eles não conseguem explicar, esqueceram-se de Apolo, que ficou preso à cadeirinha de protecção no fundo da carrinha, no penúltimo banco.
O condutor do transporte escolar só descobriu a tragédia quando, perto das 16 e 30, quase nove horas após deixar as crianças na creche, voltou ao veículo para fazer o trabalho inverso, ir buscar os menores ao infantário para os levar novamente para casa deles. O bebé a essa hora já estava morto, desfalecido na cadeirinha a que tinha passado o dia inteiro preso sob um calor escaldante.
Completamente desnorteado, como ele mesmo descreveu em depoimento à polícia, o motorista levou o menino morto para a creche, onde foi orientado a levá-lo para um hospital. No Hospital Municipal da Vila Maria, na zona norte da cidade, conhecido como "Vermelhinho", a morte foi confirmada pelos médicos e a polícia foi chamada.
Esta terça-feira, a temperatura média na cidade de São Paulo foi de 38 graus, mas em alguns bairros mais quentes atingiu os 43 graus, e foi sob esse calor abrasador que Apolo ficou o dia inteiro, dentro da carrinha estacionada ao sol, onde a temperatura atingiu valores ainda mais elevados. Na esquadra, o motorista e a mulher alegaram que o forte calor registado esta terça-feira os fez sentirem-se mal, com fortes dores de cabeça, e que isso pode ter contribuido para o trágico esquecimento do bebé, mas o argumento não foi aceite pela polícia, que decretou a prisão de ambos.
Correio da Manhã

Carrinha ficou estacionada sob calor de mais de 40 graus.
Um bebé de somente dois anos de idade, Apolo Gabriel Rodrigues, morreu esta terça-feira depois de ficar esquecido por mais de oito horas dentro da carrinha escolar que deveria tê-lo deixado na creche e que ficou estacionada sob calor de mais de 40 graus num estacionamento a céu aberto no bairro da Vila Maria, na zona norte da cidade brasileira de São Paulo. O motorista da carrinha e a mulher, que cuidavam do transporte das crianças, foram presos e acusados de homicídio.
Apolo entrou na carrinha perto das 7 horas da manhã para ir para a creche, onde estava há quatro meses após a mãe ter conseguido um emprego e chorou bastante, pedindo para não ir, pois ainda não se tinha habituado a ficar o dia todo separado da família. Ao chegar à creche, o motorista e a mulher desceram todas as outras crianças mas, por algum motivo que eles não conseguem explicar, esqueceram-se de Apolo, que ficou preso à cadeirinha de protecção no fundo da carrinha, no penúltimo banco.
O condutor do transporte escolar só descobriu a tragédia quando, perto das 16 e 30, quase nove horas após deixar as crianças na creche, voltou ao veículo para fazer o trabalho inverso, ir buscar os menores ao infantário para os levar novamente para casa deles. O bebé a essa hora já estava morto, desfalecido na cadeirinha a que tinha passado o dia inteiro preso sob um calor escaldante.
Completamente desnorteado, como ele mesmo descreveu em depoimento à polícia, o motorista levou o menino morto para a creche, onde foi orientado a levá-lo para um hospital. No Hospital Municipal da Vila Maria, na zona norte da cidade, conhecido como "Vermelhinho", a morte foi confirmada pelos médicos e a polícia foi chamada.
Esta terça-feira, a temperatura média na cidade de São Paulo foi de 38 graus, mas em alguns bairros mais quentes atingiu os 43 graus, e foi sob esse calor abrasador que Apolo ficou o dia inteiro, dentro da carrinha estacionada ao sol, onde a temperatura atingiu valores ainda mais elevados. Na esquadra, o motorista e a mulher alegaram que o forte calor registado esta terça-feira os fez sentirem-se mal, com fortes dores de cabeça, e que isso pode ter contribuido para o trágico esquecimento do bebé, mas o argumento não foi aceite pela polícia, que decretou a prisão de ambos.
Correio da Manhã