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[h=2]Muriqui-do-sul

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Brachyteles arachnoides - O muriqui-do-sul, ou monocarvoeiro, como também é conhecido, é o maior macaco do continente Americano.
Pode medir até 60 centímetros de comprimento, mais 80 centímetros de cauda e pesar até 15 quilos. Possui longos membros e cauda preênsil, com a ponta desprovida de pêlos, formando uma superfície táctil. Não possui polegar e os dedos se parecem com ganchos, o que o torna um excelente escalador. A pelagem, macia e espessa, é na cor bege e a face, desprovida de pêlos, é negra e contornada por um anel de pelagem branca.

Espécie endêmica do Brasil, vive em grupos no topo de altas árvores no que restou da Mata Atlântica nos estados da região Sudeste. Pode saltar a uma distância de 10 metros entre os galhos e se locomover através de grandes distâncias em busca de comida. Os indivíduos do grupo mantêm contato entre eles com vocalizações específicas e abraços.

Tem hábitos diurnos e alimenta-se de folhas, flores e frutas. Ao contrário de outras espécies, não é agressivo. Na verdade, é considerado o mais pacífico entre os primatas. Não ataca outros grupos de muriquis e nem outros macacos.

Não é uma espécie monogâmica, muito pelo contrário. Uma fêmea adulta pode copular com vários machos do bando. A gestação dura até oito meses, nascendo apenas um filhote. Cabe a fêmea cuidar do recém-nascido, que é carregado em seu ventre nos primeiros oito meses de vida e depois é transportado em suas costas até o desmame.

Está criticamente ameaçado de extinção. Sofre com o desmatamento, com a caça e com o tráfico. Algumas associações realizam importante trabalho de preservação da espécie e espera-se que, com a candidatura do muriqui como mascote dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016, a população se conscientize e una forças para salvar a espécie.
 

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[h=2]Arara-de-testa-vermelha

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Ara rubrogenys - Endêmica da Bolívia, a arara-de-testa-vermelha habita áreas de vales semiáridos e de vegetação seca da região centro-leste do país. Pode ser encontrada também em zonas rurais.

Mede até 60 centímetros de comprimento e pode pesar até 450 gramas. A maior parte do corpo é coberta por uma plumagem verde. A testa, o topo da cabeça, as coxas e as manchas próximas aos ouvidos são vermelhos. As asas são coloridas, sendo os ombros na cor laranja, a parte externa azul e a parte interna amarela. O bico é preto e a área ao redor dos olhos não possui penas e a pele é rosada. Não há dimorfismo sexual.

Vive em bandos numerosos, com até 60 animais, mas é uma ave monogâmica. É mais ativa durante as primeiras horas da manhã, quando sai de seu poleiro para procurar alimento. Costuma dormir nas horas mais quentes do dia e retornar para seu local de descanso no final da tarde. Durante os voos, costuma vocalizar com mais frequência e volume.

Alimenta-se de sementes, grãos, frutas e frutos de cactos. Pode ficar horas no chão a procura de comida.

Durante a reprodução, torna-se agressiva com outras aves. A fêmea bota de dois a três ovos, que são incubados, somente pela fêmea, por 26 dias. O ninho é construído em fendas em paredões e precipícios e reutilizado por anos.

A espécie está ameaçada de extinção devido ao desmatamento e ao tráfico, já que é comumente comercializada como animal de estimação.
 

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Águia-cinzenta





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Harpyhaliaetus coronatus – A águia-cinzenta é típica da América do Sul e pode ser encontrada na Argentina, na Bolívia e no Brasil, onde habita áreas de cerrado, caatinga, pantanal e campos, do sul do Nordeste, até o Rio Grande do Sul e Mato Grosso.

De grande porte, pode medir até 85 centímetros de comprimento, 1,80 metro de envergadura e pesar mais de três quilos. A plumagem é cinza, quase uniforme, e possui uma coroa de penas no topo da cabeça. A cauda tem faixas negras e brancas. O bico e as garras são extremamente fortes. A fêmea é maior do que o macho.

De hábitos diurnos, vive sozinha ou em casal. Passa boa parte do dia empoleirada em árvores, cupinzeiros e até mesmo postes, observando o território em busca de alimento.

Por possuir visão aguçada, pode também sobrevoar campos e áreas arborizadas à procura de mamíferos de pequeno e médio porte, répteis e outras aves. Raramente come carniça.

Constrói o ninho no topo de altas árvores e a fêmea bota apenas um ovo. A incubação, realizada pela mãe, dura 40 dias e o filhote é alimentado pelos pais por mais de um ano.

A espécie está em perigo de extinção, principalmente pelo desmatamento e perda de seu habitat para a pecuária e monoculturas. A caça e o abate indiscriminado, já que costuma atacar criações, também contribuem para a diminuição da população dessa ave.
 

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[h=2]Jiboia-cinzenta

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Boa constrictor amarali - No Brasil há duas espécies de jiboias, a amazônica e a cinzenta. Esta última pode ser encontrada nas regiões sul, sudeste e centro-oeste, habitando áreas de cerrado, caatinga, pantanal e matas. A jiboia-cinzenta vive também em algumas regiões da Bolívia.

Ela pode medir até dois metros de comprimento e possui o corpo cinza com manchas mais escuras, que são maiores e mais espaçadas no dorso e menores e mais próximas nas laterais. A cauda é curta e pode apresentar tons avermelhados.

Alimenta-se de pequenos mamíferos, aves, anfíbios e répteis, inclusive outras cobras. Detecta a presa pelo movimento e pela emissão de calor. Não é uma espécie peçonhenta e mata suas vítimas por constrição – após o bote, enrola-se no corpo do animal até que o mesmo pare de respirar. Quando seu alimento morre, o engole inteiro, começando pela cabeça. Por ter mandíbulas dilatáveis, consegue engolir animais maiores do que a sua cabeça. Dependendo do tamanho do bicho engolido pela jiboia, ela pode levar até uma semana para digeri-lo por completo.

É um animal de hábitos solitários e noturnos, mas pode ser ativo durante o dia também.

Alguns cientistas a considera uma cobra vivípara, já que a fêmea dá a luz a filhotes já formados, mas outros a considera ovovivípara, pois apesar do embrião se desenvolver dentro do corpo da mãe, há incubação em ovos. A gestação dura até seis meses, nascendo de 12 a 50 filhotes, que nascem medindo cerca de 50 centímetros.

É uma espécie muito perseguida por caçadores e traficantes de animais, já que graças ao seu comportamento dócil, é usada como pet.
 

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[h=2]Babuíno-sagrado


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Papio hamadryas - Natural do norte da África, o babuíno-sagrado pode ser encontrado em países como Egito, Etiópia, Arábia Saudita, Somália e Iêmen. Vive em regiões semidesérticas e savanas, especialmente em áreas de colinas rochosas.

Mede até 80 centímetros de comprimento, mais 60 centímetros de cauda e pode pesar até 25 quilos. As fêmeas são bem menores do que os machos, tendo, em média, a metade do tamanho. Os pêlos são em tons de cinza, sendo mais compridos nos machos (formando uma juba) e mais escuros nas fêmeas. A face é nua e rosada.

De hábitos diurnos e gregários, vive em bandos numerosos e organizados. O grupo é liderado por um macho alfa, que protege e coordena todo o seu harém com mão de ferro. Desobediências são severamente punidas com mordidas e outros tipos de agressões. Territorialista, costuma enfrentar outros bandos e predadores em batalhas violentas. Passa a maior parte do dia no chão, locomovendo-se sobre as quatro patas. À noite, procura locais mais altos para dormir, como árvores e rochas.

Onívoro, alimenta-se de folhas, frutos, flores, raízes, invertebrados, pequenos répteis, ovos, aves e pequenos mamíferos. Pode também caçar animais maiores, como gazelas, por exemplo.

A fêmea da à luz a apenas um filhote após um período de gestação de, em média, 170 dias. As fêmeas do grupo dividem os cuidados com os filhotes, formando verdadeiras creches. Cabe ao líder protegê-los de machos de outros bandos e predadores.

O babuíno-sagrado desempenha um papel de destaque na mitologia do antigo Egito, sendo, inclusive, utilizado como animais domésticos e, como diz o nome, considerado um animal sagrado. Muitos foram, inclusive, enterrados mumificados juntos aos faraós.

Não é uma espécie ameaçada de extinção, mas é caçada por agricultores e muito utilizada em laboratórios para pesquisas científicas. Também sofre com a perda de seu habitat para pastos e plantações.
 

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[h=2]Fogo-apagou


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Columbina squammata - Seu nome é uma onomatopeia à sua vocalização. Esse canto é realizado quando está empoleirado e escondido. É também conhecido como rola-cascavel pelo som emitido por suas asas, semelhante ao emitido pelo chocalho da cobra.

A coloração do corpo do fogo-apagou é em tons de cinza e bege, com linhas negras. A região ventral é mais clara do que o dorso. Suas penas seguem um padrão diferente das demais pombas, semelhante a escamas de répteis. Esta ave pode medir até 19 centímetros de comprimento

Habita bordas de matas, cerrados, plantações e até áreas urbanas. Não costuma frequentar regiões de vegetação muito fechada. Pode ser encontrado em quase todo o Brasil e também em outros países da América do Sul, como Argentina, Venezuela e Paraguai.

Alimenta-se de frutos, grãos, vermes e insetos, que procura no solo.

Constrói o ninho com gravetos na forma de uma xícara, tanto no solo como em galhos baixos. A fêmea bota dois ovos.

De hábitos diurnos, vive em pequenos bandos ou em casais (é uma ave monogâmica).

Não é uma espécie ameaçada de extinção, mas a diminuição da população de fogo-apagou é perceptível, provavelmente pela competição com outras aves.
 

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[h=2]Preguiça-real


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Choloepus didactylus - A preguiça-real é uma preguiça de dois dedos encontrada em países da América do Sul, inclusive no Brasil. Seu pêlo é longo e grosso e a coloração é marrom com a face mais clara. Mede, em média, 85 centímetros de comprimento e pode pesar até 8,5 quilos.

O nome preguiça se deve ao metabolismo de seu organismo, que é muito lento. Para observar melhor seu território e avistar predadores, a cabeça gira até 270 graus, aumentando seu campo de visão sem precisar se movimentar.

Como todas as preguiças, vivem no topo das árvores, onde se alimenta de folhas e frutos. Desce ao solo apenas uma vez por semana para defecar e urinar. No chão, movimenta-se com muita dificuldade, arrastando seu corpo de maneira lenta e vulnerável. Na água, no entanto, locomove-se com agilidade e graça. Passa a maior parte do tempo pendurada nos galhos, de cabeça para baixo, usando suas fortes e longas garras para agarrar-se e locomover-se de uma árvore para outra.

Apesar de fazer parte da ordem Xenarthra, ou desdentados, como os tatus e os tamanduás, a preguiça possui sim dentes.

De hábitos noturnos e solitários, reúne-se apenas na época da reprodução. Sua pelagem e seus movimentos vagarosos funcionam como eficiente sistema de camuflagem.

Assim como tudo na vida da preguiça-real, a reprodução e o parto são realizados de cabeça para baixo e na copa das árvores. Após um período de cinco meses, nasce apenas um filhote que é carregado pela mãe em suas costas.

Não é uma espécie ameaçada de extinção, mas é extremamente sensível ao desmatamento, já que não consegue fugir de incêndios e da derrubada de árvores.
 

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[h=2]Tadorna-tricolor


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Tadorna tadorna - Entre as tadornas, esta é a espécie mais popular. Prefere viver na água salgada ou salobra à água doce. Pode ser encontrada por toda a Europa, da Rússia à França, e também no norte da África e em alguns países asiáticos.

Possui patas robustas, o que facilita seu deslocamento em terra, assim como as membranas interdigitais que permitem nadar melhor. O macho possui uma carúncula vermelha (pele acima do bico) que aumenta durante a época de reprodução. Pode medir até 65 centímetros de comprimento, com 1,20 metro de envergadura e pesar até 1,50 quilo. O macho é um pouco maior e mais pesado do que a fêmea. A maior parte do corpo é coberta por penas brancas. A cabeça possui coloração preta esverdeada, o peito tem uma faixa marrom, a ponta das asas e da cauda são negras e o bico é vermelho.

Onívoro, alimenta-se de crustáceos, moluscos, insetos e algas. Procuram comida tanto na água quanto no solo.

É um animal monogâmico, de hábitos diurnos e gregários. Utiliza-se de buracos no solo, como tocas de animais, para a construção do ninho. Também pode fazê-lo no oco de árvores. A fêmea bota até 12 ovos que são incubados por ela por um mês (o macho permanece por perto para garantir a segurança do ninho). Os pais dividem os cuidados com os filhotes.

Na época da troca de penas a tadorna-tricolor se reúne em grandes grupos de adultos e voa para bancos de areia. Ao contrário dos outros patos, a tadorna-tricolor perde todas as penas das asas de uma só vez, por isso a importância de se reunir em grandes bandos. Como os filhotes são incapazes de voar, enormes “creches” são formadas para garantir a sua segurança.

Não é uma espécie ameaçada de extinção, mas sofre com a perda de habitat e com invernos muito rigorosos.
 

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[h=2]Casuar-do-sul


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Casuarius casuarius - O casuar-do-sul vive em florestas tropicais na Nova Guiné e no nordeste da Austrália. De grande porte, pode medir até 1,70 metro de altura e pesar 60 quilos. As pernas e o pescoço são compridos e possui pequenas asas, mas é incapaz de voar. A plumagem é longa, densa e negra, com o pescoço colorido, sendo a base e duas carúnculas (barbelas) vermelhas e a parte superior (incluindo a face) azul. No topo da cabeça apresenta uma crista óssea que serve para abrir caminho na mata fechada. Tem três dedos em cada pata, sendo que um conta com uma garra poderosa, em forma de punhal (com até 20 centímetros de comprimento). Não há dimorfismo sexual e, das três espécies de casuar, é a maior.

Alimenta-se de frutas (é um importante dispersor de sementes), insetos, aranhas, pequenos répteis e filhotes de outras aves.

Correndo, consegue atingir até 50 km/h e saltar até 1,50 metro de altura. É também um excelente nadador. É extremamente territorialista e pode ser agressivo com intrusos.

De hábitos diurno e solitário, reúne-se apenas na época de reprodução. Para conquistar a parceira, o macho movimenta-se ao seu redor, inchando a garganta e vocalizando. A fêmea bota de três a cinco ovos, em um ninho construído no solo, que são incubados por 50 dias pelo macho. Uma mesma fêmea pode reproduzir com mais de um macho. Cabe ao pai os cuidados com os recém-nascidos.

É uma espécie ameaçada de extinção pela destruição de seu habitat e pela caça.
 

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[h=2]Sagui-de-Weddelli


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Saguinus fuscicollis weddelli - Também conhecido como sagui-de-cara-suja, este pequeno primata habita florestas sul americanas no Peru, na Bolívia e no Brasil (mais especificamente na Floresta Amazônica nos estados do Acre e Rondônia). Da subespécie fuscicollis, é o que tem a distribuição mais ampla.

Mede, em média, 27 centímetros de comprimento e pode pesar até 450 gramas. A pelagem na cabeça, nos membros anteriores, no peito e na nuca é negra. O dorso é rajado de preto e marrom claro, assim como a cauda (sendo a base marrom e a ponta negra). Os membros inferiores são em tons de marrom, quase ruivo. A face é esbranquiçada na região das sobrancelhas e em volta do focinho e da boca.

Locomove-se entre os galhos das árvores utilizando os quatro membros e dando longos saltos.

Alimenta-se de frutos, néctar, seiva (mas ao contrário dos outros saguis, ele não consegue perfurar as cascas das árvores), pequenos vertebrados, ovos, insetos e aracnídeos.

Tem hábitos diurnos e gregários. A gestação dura 150 dias e nascem, na maioria das vezes, dois filhotes.

Não é uma espécie ameaçada de extinção, mas sua população tem diminuído devido ao desmatamento.
 

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[h=2]Ganso-indiano


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Anser indicus - O ganso-indiano é uma ave asiática migratória. No verão, migra para as regiões norte e central do continente, onde forma enormes colônias para a reprodução. Costuma ser visto em terrenos de elevada altitude, nos lagos do Tibete (onde é considerado um animal sagrado), procurando por comida na grama. Durante o inverno, foge do frio viajando até o extremo sul. Frequenta áreas rurais, onde se alimenta de arroz e trigo. A espécie foi introduzida em países da Europa, onde tem se reproduzido com frequência.

Para realizar essa viagem, no entanto, é preciso cruzar o Himalaia, a cadeia de montanhas mais altas do mundo. Para isso, o ganso-indiano bate o recorde de todas as aves, já que pode voar a nove mil metros de altura (a mesma altitude que atingem os jatos comerciais). Estudos mostram que isso é possível graças aos músculos peitorais, que apresentam mais capilares em torno das células cardíacas do que em outras aves.

Com essa estrutura, o oxigênio não precisa se difundir tanto. Além disso, suas asas são grandes se comparadas ao restante do corpo, o que facilita o voo.

A plumagem é cinza, as patas e o bico são amarelos. A cabeça é branca com duas faixas negras características na parte de trás, sendo uma na altura dos olhos e a outra na nuca.

Durante o voo, é possível observar uma faixa negra também nas asas. Pode medir até 75 centímetros de comprimento e pesar até três quilos.

Alimenta-se de invertebrados, como insetos, vermes e moluscos, gramíneas, sementes, grãos e plantas aquáticas.

Reproduz em colônias de milhares de indivíduos. O ninho é construído no solo e a fêmea bota de três a seis ovos, que são incubados por até 30 dias.

Não é uma espécie ameaçada de extinção.
 

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[h=2]Araçari-poca

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Selenidera maculirostris - O araçari-poca mede 33 centímetros de comprimentos e pode pesar até 170 gramas. Há dimorfismo sexual: o macho tem a cabeça, o pescoço e o peito negros, enquanto que na fêmea a cor é marrom. O dorso e as asas são verde escuro, a pele ao redor dos olhos é nua e verde clara e o bico branco tem de três a cinco faixas negras transversais. Além disso, uma característica da espécie é a mancha escura nos olhos.

Habita a copa das árvores da Mata Atlântica, do sul da Bahia, passando por Minas Gerais, até o Rio Grande do Sul. Pode ser encontrado também na Argentina e no Paraguai.

Tem hábitos diurnos e gregários. À noite, une-se em pequenos grupos para dormir juntos em um oco de árvore. Apresenta vocalização típica e costuma cantar de madrugada e no final da tarde.

Alimenta-se de frutos (principalmente coquinhos, frutos da embaúba e goiabas), brotos, insetos e filhotes de aves. É um importante dispersor de sementes, já que costuma cuspir os caroços.

O ninho é construído em ocos de árvores, onde a fêmea bota de dois a quatro ovos que são incubados pelo casal por 16 dias.

Curiosidades: procura bromélias no alto das árvores para banhar-se e beber água da chuva. Segundo crendices populares, quando o araçari-poca está muito ativo e batendo o bico, é sinal de que irá chover.

Não é uma espécie ameaçada de extinção, mas sofre com o desmatamento e com o tráfico.
 

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[h=2]Lontra-anã-oriental
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Aonyx cinereus - Também conhecida como lontra-indiana, a lontra-anã-oriental é a menor espécie de lontra, podendo medir até 61 centímetros de comprimento, mais 35 centímetros de cauda e pesar até cinco quilos. Possui pequenas garras que não ultrapassam o comprimento dos dedos. As patas possuem membranas interdigitais parciais que facilitam a locomoção na água e o manejo da comida. A coloração de sua densa pelagem é marrom escura, sendo a parte ventral e a face mais claras. O corpo é alongado e flexível. Seus bigodes são sensíveis a vibrações na água, o que auxilia a lontra a detectar alimento na água.

Vive em pequenos grupos ou em pares e é encontrada nas regiões sul, sudeste e leste do continente asiático, como na China e na Índia. Habita rios, lagos, mangues e pântanos.

Ao contrário das demais lontras, peixes não são fundamentais em sua dieta, que consiste em sua maior parte em moluscos e crustáceos (pode se alimentar também de anfíbios e pequenos mamíferos). Possui dentes fortes o suficiente para quebrar o exoesqueleto desses animais.

De hábitos diurnos e territorialista, demarca seu território com um odor típico disparado por glândulas localizadas na base da cauda e com urina.

O período de gestação da lontra-anã-oriental é de 60 dias. A fêmea da à luz de um a seis filhotes (geralmente nascem dois). Os recém-nascidos são completamente indefesos, cegos e sem dentes. Eles são cuidados pelo casal e ficam dentro de uma toca até se desenvolverem.

É uma espécie vulnerável à extinção já que sofre com o desmatamento, a poluição das águas e a caça por pescadores e produtores de arroz.
 

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[h=2]Tatupeba


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Euphractus sexcinctus -Também conhecido como tatu-peludo, o tatupeba é encontrado do Suriname à Argentina. No Brasil, vive em regiões de cerrado, campo e borda de matas em praticamente todos os estados.

Possui seis cintas de placas móveis em sua carapaça, cabeça achatada e triangular, e coloração em tons de marrom claro. A sua pelagem é bastante densa, com pêlos longos e esbranquiçados. Sua visão não é muito boa, mas seu olfato é extremamente desenvolvido, sendo utilizado para procurar alimento. Possui cinco garras extremamente fortes em cada pata que são usadas para escavar o solo. Pode medir até 52 centímetros de comprimento e pesar cinco quilos.

Para se defender de predadores, consegue dobrar seu corpo e se cobrir a carapaça. Em último caso, pode tentar morder e depois fugir correndo para seu túnel.

Solitário é mais ativo durante o dia, mas pode ser visto também à noite. Escava profundos túneis no solo para fugir de predadores e para construir sua toca. Demarca seu território com um odor típico, exalado por glândulas presentes na região pélvica.

Onívoro, alimenta-se de plantas, raízes, frutos, invertebrados, pequenos répteis, anfíbios e carniça.

A fêmea da à luz de dois a quatro filhotes após um período de gestação de 60 dias. Os recém-nascidos têm a couraça mole, que vai endurecendo com a idade até se tornar uma armadura.

Curiosidade: acredita-se que os tatupebas conseguem escavar covas de cemitérios para se alimentar de cadáveres humanos.

Não é uma espécie ameaçada de extinção, mas é muito caçada para o consumo de sua carne, que pode transmitir botulismo.
 

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[h=2]Onça-pintada


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Panthera onca - A onça-pintada é o maior felino do continente americano e terceiro maior do mundo. Também conhecida como jaguar, a onça habitava do sul dos Estados Unidos (onde hoje está extinta) até o extremo sul da Argentina. No Brasil, é encontrada nos biomas cerrado, caatinga, pantanal, Mata Atlântica e Floresta Amazônica, do estado do Amazonas até o Rio Grande do Sul.

Mede até 75 centímetros de altura, 1,85 metro de comprimento, mais 60 centímetros de cauda e pode pesar até 150 quilos (pesa em média 90 quilos). As fêmeas são um pouco menores que os machos. A coloração é amarela, variando do claro ao acastanhado, coberto por manchas escuras em forma de rosetas. A região ventral é branca. Espécimes melânicos (mutação genética na qual os indivíduos produzem mais melanina do que o normal, o que torna pelagem negra) são comuns, mas mesmo esses possuem manchas. É um animal musculoso, robusto, com as pernas relativamente curtas e com a cabeça arredondada.

De hábitos noturnos e solitários, necessita de uma ampla área para formar seu território, que é constantemente demarcado com urina e marcas de garras em troncos de árvores. A presença de uma onça-pintada significa que a região é preservada, já que precisa de muito espaço, alimento e água.

Ágil, pode correr, saltar longas distâncias, escalar árvores e nadar. Possuí boa visão, podendo enxergar a noite, além de excelente audição e olfato.

É uma excelente caçadora, podendo abater desde uma pequena ave até antas (maior mamífero brasileiro) e jacarés. Para caçar, aproxima-se silenciosamente da presa, agachada e contra o vento. Salta sobre o animal, cravando suas longas garras no dorso e mordendo o pescoço ou a cabeça com seus poderosos dentes. Como nada muito bem, pode também procurar alimento na água, como peixes e répteis. Possui a mordida mais forte entre os felinos, possibilitando à onça perfurar cascos de tartarugas e o crânio de suas presas.

Na época da reprodução, os machos adentram no território das fêmeas e o casal permanece junto até poucos dias antes do nascimento dos filhotes.

A fêmea da à luz de um a quatro filhotes após um período de 100 dias de gestação em uma toca ou abrigo. Os recém-nascidos são completamente indefesos, sendo cuidados exclusivamente pela mãe por um período de 30 meses. Um casal pintado pode ter filhotes negros e vice-versa. Antes de partirem, os filhotes aprendem com a mãe tudo o que precisam para sobreviver, como caçar, nadar e se camuflar.

É uma espécie vulnerável à extinção. Já está extinta nos Estados Unidos e em vários estados do Brasil. Sofre com a perda de seu habitat e com a caça (é caçada como troféu, por sua pele e por fazendeiros que têm seus animais domésticos abatidos pela onça).
 

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[h=2]Cisne-de-pescoço-preto

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Cygnus melanocoryphus - Típico da América do Sul, o cisne-de-pescoço-preto é encontrado no Chile, no Uruguai, na Argentina, no Paraguai e no sul do Brasil.

Pode medir até um metro de comprimento e pesar até cinco quilos. As penas do corpo e das asas são brancas, enquanto o pescoço e a cabeça são negros. Apresenta uma carúncula vermelha sobre o bico e uma faixa branca através dos olhos pela nuca. As fêmeas são menores e apresentam carúncula menos desenvolvida.

De hábitos diurnos e gregários, não é uma ave migratória. Vive próximo às lagoas, pântanos e ao mar. Anda de maneira desajeitada no solo e precisa correr para conseguir voar. No ar, pode percorrer longas distâncias.

Alimenta-se de plantas aquáticas, sementes, moluscos e insetos.

Constrói a ninho no chão, próximo a água, utilizando folhas, palha e gravetos. A fêmea bota de três a seis ovos, que são incubados por 36 dias. O macho não participa da incubação, mas permanece próximo ao ninho para proteção da família. Os filhotes seguem os pais assim que nascem, tanto na água como no solo. Costumam “pegar carona” nas costas dos pais enquanto esses nadam. Os recém-nascidos apresentam plumagem acinzentada e apenas conquistam a coloração adulta após um ano de vida.

É uma espécie ameaçada de extinção graças à destruição de seu habitat, a poluição, a caça e ao tráfico.
 

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[h=2]Pica-pau-carijó


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Colaptes melanochloros - O pica-pau-carijó (também conhecido como pica-pau-verde-barrado) pode ser encontrado em regiões de matas de galeria, cerrados, caatingas, campos e bordas de mata da América do Sul. Ocorre no Paraguai, no Uruguai e na Argentina. No Brasil, pode ser encontrado em quase todo o país, inclusive em áreas urbanas.

A plumagem esverdeada e com pintas negras serve como camuflagem. Apresenta um topete rubro-negro no topo da cabeça, bochechas vermelhas e faixas brancas nos dois lados da face. Pode medir até 26 centímetros de comprimento. Os machos apresentam faixas vermelhas próximas à base do bico, semelhantes a um bigode.

Alimenta-se de formigas, cupins, larvas e frutos. Para capturar insetos, produz uma secreção pegajosa na língua.

Movimenta-se entre os galhos com pequenos saltos. Pousa sobre o tronco horizontalmente, equilibrando-se com a cauda.

Comunica-se com o bater do bico em troncos e galhos. Na época de reprodução o macho canta nos galhos mais altos para conquistar a fêmea. A vocalização é semelhante a uma gargalhada. O macho constrói o ninho fazendo buracos nos troncos de árvores e forrando-os com os pedaços de madeira provenientes da perfuração.

A fêmea bota de dois a quatro ovos que são incubados pelo casal. Os filhotes são alimentados pelos pais com uma massa de insetos regurgitados.

Não é uma espécie ameaçada de extinção, mas, devido ao desmatamento, tem migrado para áreas rurais e centros urbanos.
 

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[h=2]Gavião-caboclo

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Heterospizias meridionalis - O gavião-caboclo, também conhecido como gavião-de-casaca-de-couro ou gavião-fumaça, é encontrado do Panamá à Argentina. No Brasil, pode ser encontrado em quase todos os estados, evitando apenas áreas de florestas mais densas, já que prefere campos de vegetação aberta. Por isso, é muito comum em áreas rurais, onde pousa em cercas e postes para observar seu território em busca de alimento.

Pode medir até 60 centímetros de comprimento e pesar até um quilo. Sua plumagem é marrom avermelhada, com as pontas das asas e da cauda negras. Apresenta também uma pequena faixa branca na cauda.

Alimenta-se de pequenos mamíferos, aves, répteis (inclusive cobras), e invertebrados, como caranguejos.

É uma ave de hábitos diurnos, solitários e territorialistas. Reúne-se na época de reprodução e o casal se comunica com assobios agudos.

Constrói o ninho em árvores baixas e palmeiras. A fêmea bota de um a dois ovos, que são incubados por aproximadamente 40 dias.

Curiosidade: o nome gavião-fumaça se deve ao fato dessa ave de rapina se aproximar de incêndios em busca de alimento. Preda aqueles que fogem do fogo e pode comer também aqueles que não conseguem escapar e morrem.

Não é uma espécie ameaçada de extinção, mas sofre com a caça e o uso indiscriminado de pesticidas.
 

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[h=2]Sapo-boi-azul

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Dendrobates azureus - Pequeno anfíbio anuro (sem cauda), mede apenas cinco centímetros de comprimento e possui pele azul metálica com manchas negras. Essas pintas não seguem um padrão definido, podendo variar de tamanho e quantidade. Os membros são mais escuros e os olhos também são negros. Os machos são menores do que as fêmeas. Além da diferença no tamanho, os dedos dos machos são mais largos e em formato de coração.

Sua coloração serve como alerta aos predadores, informando que sua pele é venenosa, pois apresenta uma substância neurotóxica. Esse veneno é muito utilizado por tribos indígenas, tanto que recebe também o nome sapo-flecha, já que suas toxinas são passadas nas pontas das flechas para a caça.

Habita florestas tropicais, sempre próximo à água. É encontrado na América do Sul, entre o Suriname e o Brasil.

Possui hábitos diurnos, gregários e terrestres. É um animal carnívoro que se alimenta de pequenos insetos, como grilo, formigas, cupins, moscas e larvas.

Na época de reprodução, o macho canta e dilata a pele do pescoço para conquistar a fêmea. A postura é realizada na água, geralmente no interior de bromélias. A fecundação é externa. A fêmea bota de dois a seis ovos que eclodem após duas semanas. O macho permanece por perto e é o responsável pela segurança dos ovos e cuidados com os filhotes. Ele carrega um girino por vez e o leva a um local com mais água e alimento. A metamorfose completa se dá após um período de 100 dias.

É uma espécie vulnerável à extinção. Como todos os anfíbios, o sapo-boi-azul é muito sensível às mudanças climáticas e à poluição. Além disso, sofre com o tráfico, já que é uma espécie muito apreciada por criadores.
 

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[h=2]Mico-leão-de-cara-dourada

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Leontopithecus chrysomelas – Endêmico do Brasil, o mico-leão-de-cara-dourada habita a Mata Atlântica do sudeste da Bahia. Mede aproximadamente 26 centímetros de comprimento, mais 30 centímetros de cauda e pode pesar até 500 gramas. Possui pelagem negra, com exceção da face, nuca, juba e membros, que são dourados. A pele do rosto, desprovida de pêlos é negra.

Onívoro, alimenta-se de frutos, seivas de árvores, néctar, insetos e ovos.

Tem hábitos diurnos e gregários, vivendo em bandos de até 12 indivíduos. Cada grupo possui um macho dominante e uma fêmea reprodutora.

É um animal territorialista e devido à perda de seu habitat, tem entrado em conflito com outras espécies de macacos.

O período de gestação é de, em média, 130 dias, nascendo dois filhotes. Os recém-nascidos são cuidados por todo o bando.

Curiosidade: Alguns indivíduos foram introduzidos acidentalmente no estado do Rio de Janeiro, causando um perigoso desequilíbrio ecológico, já que competem com outros animais nativos, como o mico-leão-dourado. Esses animais (cerca de 106) estão sendo retirados e encaminhados para o sul da Bahia, seu habitat original, sendo o primeiro caso de remoção e transferência de uma espécie ameaçada e invasora no Brasil. Após a soltura, eles serão monitorados por cientistas.

Apesar de ser a espécie de mico-leão mais abundante, está ameaçado de extinção devido ao desmatamento e ao tráfico.
 
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