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O inglês Judd Trump, de 28 anos, número três mundial, qualificou-se na noite deste sábado para os 16avos de final do UK Championship, prova da época 2017/18 da World Snooker que decorre até dia 10 em York (Inglaterra), ao vencer sem conceder um único frame (6-0) o compatriota Chris Wakelin, de 25 anos, 60.º do ranking.
Trump defrontará na próxima ronda o escocês Graeme Dott, de 40 anos, 30.º da hierarquia e campeão do Mundo em 2006, que só na negra (6-5) se desembaraçou de Dominic Dale.
Depois da grande surpresa da eliminação de Mark Selby, o número um mundial há quase três anos, tricampeão mundial (2014, 2016 e 2017) e vencedor do torneio em 2012 e 2016, às mãos do jovem escocês Scott Donaldson (3-6) nos encontros da sessão da tarde, também o mais velho dos profissionais no main tour, o inglês Jimmy White, de 55 anos, 114.º da hierarquia, baqueou (2-6) perante outro inglês (mas naturalizado norueguês) Kurt Maflin, de 34 anos, 44.º da hierarquia, nos oito encontros da sessão noturna, e despediu-se do torneio.
Outros profissionais já campeões do Mundo, como o galês Mark Williams (2000 e 2003), de 42 anos, 11.º do ranking, e o australiano Neil Robertson (2010), de 35 anos, 10.º da hierqarquia, venceram de forma segura, ambos por 6-2.
E na próxima ronda há um duelo que já apaixona os galeses, com Mark Williams a medir forças diante do compatriota Ryan Day, enquanto Neil Robertson terá pela frente o inglês Mark Joyce.
O inglês Ronnie O’Sullivan, de 41 anos, número quatro do ranking mundial, qualificou-se sem problemas na tarde deste domingo para os 16avos de final do UK Championship, torneio major da época 2017/18 da World Snooker a decorrer até dia 10 em York (Inglaterra), ao vencer o compatriota Michael Georgiou, de 29 anos, 73.º da hierarquia, por 6-1, em jogo da 2.ª ronda da prova
O Rocket, pentacampeão mundial (2001, 2004, 2008, 2012 e 2013), que completará 42 anos terça-feira e tenta sexto título no torneio (venceu já em 1993, 1997, 2001, 2007 e 2014) defronta na próxima ronda o vencedor do duelo entre o compatriota Matthew Selt, de 32 anos, 41.º da hierarquia e o galês Michael White, de 26 anos, 26.º da hierarquia, que jogam a partir das 19 horas locais (mesma hora em Lisboa) no Barbican Centre.
Quem sofreu foi outro candidato à vitória em York: o inglês Shaun Murphy, de 35 anos, vencedor do UK Championship em 2008 (e campeão mundial em 2005), sexto do ranking, esteve a vencer por larga margem mas viu-se aflito e só por milagre (erros inesperados do rival) suplantou, no 11.º e decisivo frame (6-5) o seu compatriota Liam Highfield, de 26 anos, 69.º da hierarquia.
Murphy irá medir forças, na 3.ª ronda, com o inglês Jimmy Robertson, de 31 anos, 37.º da hierarquia, vencedor (6-5) do embate diante do escocês Alan McManus, de 46 anos, 32.º do ranking.
Demolidor continua o jovem (17 anos) chinês Yan Bingtao, 27.º da hierarquia e finalista vencido (por Mark Williams) do Open da Irlanda do Norte: 6-1, implacável. O asiático venceu e convenceu ante o inglês Ben Woollaston, de 30 anos, 31.º da tabela mundial: espera-o ou o compatriota Cao Yupeng ou o escocês John Higgins na próxima ronda.
A última sessão de encontros dos 32 avos de final joga-se a partir das 19 horas e tem outro crónico candidato à vitória na cabeça do cartaz para o Barbican Centre: precisamente o escocês John Higgins, de 42 anos, quinto da hierarquia, já tetracampeão mundial (1998, 2007, 2009 e 2011) e três vezes vencedor do UK Championship (1998, 2000 e 2010), digladia à mesa com o chinês Cao Yupeng, de 27 anos, 68.º do ranking.
O UK Championship é a primeira das três provas da época 2017/18 da World Snooker da Tripla Coroa (Triple Crown), os três torneios major (principais) da temporada.
O Campeonato do Reino Unido iniciou-se a 28 de novembro e acaba dia 10 do corrente mês em York, atribui 850 mil libras (962.772 euros) de prémios: o campeão leva 170 mil libras (192.554 euros).
O UK Championship tem transmissão para Portugal (EuroSport) e joga-se à melhor de 11 frames até às meias (inclusive): têm de ganhar seis (de 6-0 a possíveis 6-5). A final vai jogar-se à melhor de 19 frames: é campeão o primeiro a chegar a dez (de 10-0 a possíveis 10-9).
SENSACIONAL DOTT BATE TRUMP (6-2) E LIMPA ‘TOP 3’ EM YORK
O escocês Graeme Dott, de 40 anos, 30.º do ranking e campeão mundial em 2006, protagonizou esta segunda-feira a grande surpresa da primeira sessão de jogos dos 16avos de final do UK Championship, prova da época 2017/18 da World Snooker a decorrer em York (Inglaterra), ao vencer o inglês Judd Trump, de 28 anos, número dois da hierarquia, por claros 6-2.
No Barbican Centre, Trump, que já em novembro fora arredado prematuramente do Open da Irlanda do Norte, entrou melhor e chegou a 2-0. Quando nada o indicava, o veterano escocês renasceu das cinzas e venceu seis frames de seguida… e o jogo, para chegar aos oitavos.
Depois do chinês Ding Junhui, terceiro da hierarquia, e do líder do ranking, o inglês Mark Selby, terem ficado pelo caminho – na 1.ª e 2.ª ronda, respetivamente – foi agora a vez de Trump deixar o Campeonato do Reino Unido sem os três primeiros da hieraquia mundial. Razia no top3 mundial: Ronnie O’Sullivan (quarto), John Higgins (quinto) e Shaun Murphy (sexto) são os mais cotados em prova no Barbican Centre.
Segunda surpresa - ou não, dada a boa forma do jovem (20 anos) jogador chinês (semifinalista do Open da Irlanda do Norte, em novembro) foi a vitória de Lyu Haotian, 82.º do ranking sobre o sétimo da hierarquia, Marco Fu (Hong Kong), de 39 anos, por 6-4.
O outro jogo de maior expetativa da tarde desta segunda-feira foi 100 por cento galês, com o bicampeão mundial (2000 e 2003) Mark Williams, de 42 anos, 11.º da hierarquia – vencedor do Mundial de Seis Vermelhas e do Open da Irlanda do Norte, já na época 2018/19 - a sucumbir diante do compatriota Ryan Day, de 37 anos, 19.º do ranking, na negra (5-6).
Foi o 19.º duelo entre os dois galeses, com Ryan Day a averbar a oitava vitória ante Mark Williams (dez triunfos, um empate entre ambos, na Premier League). Reviravolta no marcador saborosa para Day, que esteve a perder por 1-4 e 4-5... e venceu.
Na sessão noturna do primeiro dia destes 16avos, expetativa em Neil Robertson. O australiano, 10.º da hierarquia (e campeão mundial em 2010) mede forças com o inglês Mark Joyce, de 34 anos, 42.º do ranking
O escocês John Higgins, de 42 anos, tetracampeão mundial (1998, 2007, 2009 e 2011) e três vezes vencedor do UK Championship (1998, 2000 e 2010) terá pela frente na terça-feira (13 horas locais, mesma hora em Lisboa), o adolescente chinês Yan Bingtao, de 17 anos, 27.º da hierarquia, finalista vencido do Open da Irlanda do Norte, em novembro… e que no último embate o venceu (6-2).
À mesma hora (13 horas), na terça-feira, também o aniversariante Ronnie O’Sullivan, pentacampeão mundial (2001, 2004, 2008, 2012 e 2013) e já cinco vezes vencedor da prova (1993, 1997, 2001, 2007 e 2014), que completa 42 primaveras precisamente no dia 5 do corrente mês, medir forças com o galês Michael White, de 26 anos, 26.º da hierarquia.
O Campeonato do Reino Unido, prova da época 2017/18 da World Snooker – uma das três mais importantes, da Triple Crown (Tripla Coroa, com o Masters e o Mundial), iniciou-se a 28 de novembro e acaba dia 10 do corrente mês em York, atribui 850 mil libras (963.206 euros) de prémios: o campeão leva 170 mil libras (192.641 euros).
O UK Championship joga-se à melhor de 11 frames até às meias-finais (inclusive): têm de ganhar seis (de 6-0 a possíveis 6-5). A final vai jogar-se à melhor de 19 frames: é campeão o primeiro a chegar a dez (de 10-0 a possíveis 10-9). O torneio é transmitido para Portugal (EuroSport).
AKANI CILINDRA HAWKINS (6-0) E GARANTE OITAVOS EM YORK DIANTE DO `ROCKET`
O tailandês Akani Songsermsawad, de 22 anos, apenas 84.º do ranking mundial, protagonizou a maior surpresa nos derradeiros jogos dos 16avos de final do UK Championship, prova da época 2017/18 da World Snooker a decorrer em York até dia 10 do corrente mês, ao vencer e eliminar da prova o número oito da hierarquia, o inglês Barry Hawkins, de 38 anos, por inapeláveis 6-0, e marcar encontro com o Rocket nos oitavos.
Nos outros jogos da noite desta terça-feira no Barbican Centre, da cidade inglesa, o número seis da hierarquia, Shaun Murphy, de 35 anos, bateu o compatriota inglês Jimmy Robertson, por 6-3, enquanto num duelo 100 por cento inglês, Ricky Walden, de 35 anos, 23.º do ranking, se superiorizou a Kyren Wilson, de 25 anos, 15.º da hierarquia por claros 6-2: será Walden o rival de Murhpy nos oitavos de final.
Nos outros dois duelos, o inglês Martin Gould, de 36 anos, 18.º do ranking, colocou um ponto final no sonho do iraniano Hossein Vafaei (6-4) e o chinês Xiao Guodong, de 28 anos, 36.º da hierarquia, bateu o tailandês Noppon Saengkham por 6-3. Gould e Guodong defrontam-se nos oitavos.
O Campeonato do Reino Unido, prova da época 2017/18 da World Snooker – uma das três mais importantes, da Triple Crown (Tripla Coroa, com o Masters e o Mundial), iniciou-se a 28 de novembro e acaba domingo, dia 10 do corrente mês, em York. Atribui 850 mil libras (965.549 euros) de prémios: o campeão leva 170 mil libras (193.110 euros).
O UK Championship joga-se à melhor de 11 frames até às meias-finais (inclusive): têm de ganhar seis (de 6-0 a possíveis 6-5). A final vai jogar-se à melhor de 19 frames: é campeão o primeiro a chegar a dez (de 10-0 a possíveis 10-9). O torneio é transmitido para Portugal (EuroSport).
Ronnie O'Sullivan arrasa e conquista UK Championship pela 6.ª vez
Ronnie O'Sullivan, de 42 anos, conquistou este domingo o UK Championship, em York, no Reino Unido, pela sexta vez na carreira, 24 anos depois de vencer esta prova pela primeira vez, em 1993.
Numa final perfeita daquele que é o mais popular jogador de snooker de todos os tempos, 'The Rocket' derrotou Shaun Murphy por 10-5, com uma segunda e decisiva sessão perfeita, onde perdeu apenas um dos seis 'frames' disputados.
Este é o terceiro título de O'Sullivan numa temporada que ameaça ser um das melhores da sua carreira.
O inglês Judd Trump, de 28 anos, terceiro do ranking, venceu na noite desta quarta-feira o compatriota inglês Sam Craigie, de 23 anos, 82.º da hierarquia, por 4-2 e apurou-se para a 3.ª ronda do Open da Escócia, prova da época 2017/18 da World Snooker que decorre até domingo, dia 17 do corrente mês, na Emirates Arena, em Glasgow.
O adversário de Trump na quinta-feira (14.30 horas locais, mesma hora em Lisbioa) será o compatriota inglês Michael Holt, de 39 anos, 25.º que bateu na negra (4-3) outro inglês, Eden Sharav.
O chinês Ding Junhui, de 30 anos, quarto da hierarquia, ainda está em ação na Emirates Arena, diante de Chris Wakelin, de 25 anos, 58.º do ranking: liderava (3-2) ao final do quinto frame. Em caso de vitória, espera-o quinta-feira na 3.ª ronda (13 horas) o inglês Rory McLeod, de 46 anos, 56.º da hierarquia.
Na terceira ronda, Ronnie O’Sullivan, de 42 anos, número dois do ranking e pentacampeão mundial (2001, 2004, 2008, 2012 e 2013) medirá forças quinta-feira, às 13 horas também, diante do chinês Li Hang, de 27 anos, 36.º da hierarquia, que bateu o inglês Jamie Curtis-Barrett, por 4-1.
O escocês John Higgins, de 42 anos, número cinco do ranking e tetracampeão mundial (1998, 2007, 2009 e 2011) defronta na 3.ª ronda, quinta-feira (14.30 horas) o norte-irlandês Gerard Greene, 93.º do ranking, após vencer esta quarta-feira o inglês Christopher Keogan (4-1).
Por seu turno, o australiano Neil Robertson, de 35 anos, 20.º da tabela (e campeão mundial em 2010), que esta quarta-feira se desembaraçou de Liam Highfield (4-2) medirá forças logo pela manhã (10 horas) diante do escocês Chris Totten, de 19 anos, 121.º do ranking, que bateu o inglês Mitchell Mann na negra (4-3) nesta segunda ronda.
O Open da Escócia é uma prova pontuável para o ranking e da época 2017/18 da World Snooker. Iniciou-se segunda-feira, dia 11 do corrente mês, e irá concluir-se domingo (dia 17), na Emirates Arena, em Glasgow. A prova atribui 366 mil libras (415.048 euros) em prémios, 70 mil libras (79.381 mil euros) ao futuro campeão.
Até aos oitavos de final, os jogos são jogados à melhor de sete frames: vence o primeiro a chegar a quatro parciais (de 4-0 a possíveis 4-3). Os quartos são jogados à melhor de nove frames, e são necessários cinco para triunfar (de 5-0 a possíveis 5-4).
As meias do Open da Escócia, transmitido para Portugal (EuroSport), são à melhor de 11 frames, com os finalistas a terem de vencer seis (de 6-0 a possíveis 6-5). A final, domingo (13 e 19 horas) será disputada à melhor de 17 frames, com o campeão a ser o primeiro a conquistar nove deles (de 9-0 a possíveis 9-8).
RECITAL DE HIGGINS: 5-0 AO ‘ROCKET’ E A DOIS JOGOS DO 30.º TÍTULO
O escocês John Higgins, de 42 anos, número cinco do ranking e tetracampeão mundial (1998, 2007, 2009 e 2011) apurou-se na noite desta sexta-feira para as meias-finais do Open da Escócia, com uma limpeza (5-0) ao inglês Ronnie O’Sullivan, de 42 anos, número dois do ranking e pentacampeão mundial (2001, 2004, 2008, 2012 e 2013), em jogo dos quartos realizado na Emirates Arena, em Glasgow.
Um recital e verdadeiro festival de John Higgins, o feiticeiro de Wishaw, que ante um Rocket tibubeante – a falhar muito, displicente e com ar de enfado, depois de vitórias no Open de Inglaterra, Masters de Xangai e UK Championship nos últimos dois meses – como não temos memória de ver um profissional aplicar ao maior predestinado que já terá pegado num taco nesta variante do bilhar.
Ronnie fez 111 pontos em todo o jogo, John Higgins anotou três breaks centenários, com 117 pontos apenas numa dessas tacadas, o que resume a qualidade do seu jogo, e a noite de terror o Rocket, que no 65.º clássico entre ambosnos últimos 26 anos, e a jogar a 15 minutos de casa, perante o seu público, cilindrou o inglês sem piedade e deu-lhe a provar do seu veneno, embolsando bolas sem falhas até limpar a mesa.
John Higgins desforrou-se assim das três últimas derrotas impingidas por Ronnie dos duelos diretos, e equilibrou para 26 vitórias (para 32 de Ronnie, e 3 empates) em provas reconhecidas pela World Snooker, num clássico que, no entanto, e contando com outros encontros – como o site cue tracker dá conta – somou na noite desta sexta-feira a sua 65.ª edição, com 34 vitórias do inglês, e agora 28 do escocês (e os mesmos 3 empates).
Higgins está a dois passos de se desforrar, também, da final perdida do Open da Escócia em 2016, diante de Marco Fu (4-9). E de somar o 30.º título de ranking dos seus 26 anos de carreira, desde 1992, e ficar a apenas um título de Ronnie (31) e a seis do já retirado compatriota Stephen Hendry (36). Pelo recital e classe que passeou na Emirates Arena, surpresa será não levar mais um caneco para decorar o móvel da sala lá de casa.
Os quartos começaram à tarde, com Neil Robertson, de 35 anos, 20.º da tabela (e campeão mundial em 2010) a impor-se apenas na negra (5-4) ao chinês Xiao Guodong, de 28 anos, 34.º da hierarquia e a reservar um lugar na soirèe de sábado (19 horas locais, mesma hora em Lisboa) diante de John Higgins, no que promete outra grande jornada de propaganda desta variante do bilhar.
Até porque Neil Robertson, cuja má classificação no ranking após o final do UK Championship inviabilizou a sua presença, pela primeira vez na última dúzia de anos, no Masters (14 a 21 de janeiro, em Londres) parece voltar à boa forma: três breaks de três dígitos – 114, 128 e 118, nos quarto, quinto e sétimo frames, respetivamente – provam a forma do australiano: o duelo (19 horas locais, mesma hora em Lisboa) com John Higgins, nas meias, cria água na nova.
Logo depois compôs-se a moldura humana na Emirates Arena para ver um dos dois homens da casa ainda em prova neste quinto de sete dias do torneio: Stephen Maguire, de 36 anos, 18.º do ranking, que depois de ter chegado às meias-finais do UK Championship (perdeu 4-6 para o Rocket, sábado, dia 9 do corrente mês) se digladiava com o inglês Judd Trump, de 28 anos, terceiro da hierarquia.
Judd Trump, o Ace int the Pack, venceu sem discussão (5-2) em que só no segundo frame o inglês conseguiu um break centenário (102 pontos), com ambos a visitarem várias vezes a mesa em cada parcial e Maguire a desperdiçar várias oportunidades. Segue-se, sábado, Cao Yupeng nas meias (13 horas)
E isto porque o chinês Cao Yupeng, de 27 anos, 67.º da hierarquia, concluiu o dia (já noite alta) na Emirates Arena a oferecer mais espanto e olhos arregalados dos amantes da modalidade: bateu (5-3) e deixou pelo caminho o inglês Ricky Walden, de 35 anos, 23.º do ranking, para reservar o seu lugar nas meias diante de Judd Trump.
O Open da Escócia, prova da época 2017/18 da World Snooker, pontua para o ranking e é a última prova do corrente ano civil. O torneio concluir-se domingo (dia 17 do corrente mês), na Emirates Arena, em Glasgow. A prova atribui 366 mil libras (416.093 euros) em prémios, 70 mil libras (79.581 euros) ao futuro campeão.
As meias-finais do Open da Escócia serão jogadas sábado, à melhor de 11 frames, com os finalistas a terem de vencer seis (de 6-0 a possíveis 6-5).
A final do Scottish Open, que tem transmissão televisiva para Portugal (EuroSport) é domingo (13 e 19 horas) e será disputada à melhor de 17 frames, com o campeão a ser o primeiro a conquistar nove deles (de 9-0 a possíveis 9-8).
Quartos de final, esta 6.ª feira (apurados a negro):
Xiao Guodong-Neil Robertson, 4-5
Stephen Maguire-Judd Trump, 2-5
John Higgins-Ronnie O’Sullivan, 5-0
Ricky Walden-Cao Yupeng, 3-5
Meias-finais, sábado (hora local e portuguesa):
Cao Yupeng-Judd Trump (13 horas)
Neil Robertson-John Higgins (19 horas)
PRIMEIRA FINAL PARA CAO YUPENG EM GLASGOW APÓS BATER (6-4) JUDD TRUMP
O chinês Cao Yupeng, de 27 anos, 67.º da hierarquia, apurou-se na tarde deste sábado para a primeira final da sua carreira como profissional de snooker, no Open da Escócia, ao vencer por 6-4 o inglês Judd Trump, de 28 anos, terceiro da hierarquia, na primeira meia-final realizada na Emirates Arena, em Glasgow.
O chinês, campeão asiático de sub-21 em 2011 e profissional desde 2011/12 (sétima época), que já atingira as semifinais do Masters da Europa no corrente ano de 2017, atinge assim a primeira final da sua carreira, num jogo em que liderou sempre: 3-1, Trump igualou 3-3, mas voltou a confortável vantagem de dois parciais e encostou o favorito inglês às cordas com o 5-3, para fechar o encontro no 10.º frame.
Depois do primeiro break máximo, assinado já durante este torneio – 147 pontos, diante de Andrew Higginson, único da prova a faltarem dois jogos para o termo -, Cao Yupeng atinge o ponto mais alto da sua carreira: deverá dar enorme salto no ranking e suplantar a sua melhor classificação de sempre na hierarquia (42.º, em julho de 2014).
A partir das 19 horas locais (mesma hora em Lisboa), o australiano Neil Robertson, de 35 anos, 20.º da tabela (e campeão mundial em 2010) esgrime argumentos diante do escocês John Higgins, de 42 anos, quarto da hierarquia e tetracampeão mundial (1998, 2007, 2009 e 2011) pela outra vaga na final de domingo, em Glasgow.
O Open da Escócia, prova da época 2017/18 da World Snooker, pontua para o ranking e é a última prova do corrente ano civil. O torneio conclui-se domingo (dia 17 do corrente mês), na Emirates Arena, em Glasgow. A prova atribui 366 mil libras (415.743 euros) em prémios, 70 mil libras (79.514 euros) ao futuro campeão.
As meias-finais do Open da Escócia são jogadas sábado, à melhor de 11 frames, com os finalistas a terem de vencer seis (de 6-0 a possíveis 6-5). A final do Scottish Open, que tem transmissão televisiva para Portugal (EuroSport) é domingo (13 e 19 horas) e será disputada à melhor de 17 frames, com o campeão a ser o primeiro a conquistar nove deles (de 9-0 a possíveis 9-8).
ROBERTSON VENCE HIGGINS 6-3 E ESTÁ NA FINAL EM GLASGOW
O australiano Neil Robertson, de 35 anos, 20.º da tabela (e campeão mundial em 2010), apurou-se na noite deste sábado para a final do Open da Escócia, ao vencer por 6-3 o escocês John Higgins, de 42 anos, quarto da hierarquia e tetracampeão mundial (1998, 2007, 2009 e 2011) na segunda meia-final da prova da época 2017/18 da World Snooker, na Emirates Arena, em Glasgow.
Um começo de leão para o profissional do hemisfério sul: 4-0 ao intervalo, com breaks centenários no primeiro e quarto parciais (117 e 135, respetivamente) para o thunder from down under, para permitir a reação do feiticeiro de Wishaw, a jogar em casa, após o reatamento, até encostar a 3-4, altura em que Neil arrancou para a vitória nos dois parciais seguintes e fechou o jogo ao nono frame
Depois de ficar fora do Masters – saiu do top 16 após o UK Championship, não jogará a prova no Alexandra Palace, em Londres, de 14 a 21 de janeiro, pela primeira vez desde 2005 -, Neil mostrou que continua a ser um dos expoentes máximos desta variante do bilhar e apeou Higgins, que cilindrara (6-0) o Rocket nos quartos, da sua segunda final seguida da prova (o escocês foi batido por Marco Fu, de Hong Kong, por 4-9, em 2016).
Na final, domingo, Neil Robertson irá medir forças com o chinês Cao Yupeng, de 27 anos, 67.º da hierarquia, que à tarde sensacionalmente se apurou para a sua primeira final, ao bater /6-4) o inglês Judd Trump, de 28 anos, terceiro da hierarquia.
O Open da Escócia, prova da época 2017/18 da World Snooker, pontua para o ranking e é a última prova do corrente ano civil. O torneio conclui-se domingo (dia 17 do corrente mês), na Emirates Arena, em Glasgow. A prova atribui 366 mil libras (415.743 euros) em prémios, das quais 70 mil libras (79.514 euros) ao futuro campeão e 30 mil libras (34.077 euros) ao vice-campeão.
A final do Open da Escócia tem transmissão televisiva para Portugal (EuroSport) e joga-se domingo (duas sessões, às 13 e 19 horas). Será disputada à melhor de 17 frames, com o campeão a ser o primeiro a conquistar nove deles (de 9-0 a possíveis 9-8) para suceder a Marco Fu.
Meias-finais, este sábado:
Cao Yupeng-Judd Trump, 6-4
Neil Robertson-John Higgins, 6-3
Final do Open da Escócia, domingo (hora local e portuguesa):
O chinês Cao Yupeng, de 27 anos, 67.º do ranking, concluiu na tarde deste domingo em vantagem, por 5-3, sobre o australiano Neil Robertson, de 35 anos, 20.º da hierarquia (e campeão mundial em 2010) a primeira sessão da final do Open da Escócia, prova da época 2017/18 da World Snooker, que neste dia se conclui, na Emirates Arena, em Glasgow.
Depois da demonstração de classe dada nas meias-finais (6-3) sobre o escocês John Higgins – que cilindrou o Rocket nos quartos (5-0) -, tem sido a vez de Neil Robertson, que pela primeira vez desde 2005 não irá estar no Masters (de 14 a 21 de janeiro, em Londres), ir do paraíso ao inferno em apenas 24 horas, sem argumentos para travar o chinês, que só não chegou ao intervalo da primeira das duas sesões com 4-0 a seu favor por falhar, de forma incrível, a bola preta no segundo frame, que lhe daria o 2-0. Inacreditável falhanço,.
O profissional asiático, na primeira final da sua carreira, mostra os predicados que suportaram chegar até patamar inédito no seu percurso de sete épocas no main tour, deixar Judd Trump apeado nas meias-finais (6-4) e que já lhe valeram, neste torneio, 20 mil libras (24.990 euros), prémio pelo break máximo, de 147 pontos, realizado diante de Andrew Higginson.
A vitória no oitavo (e último) parcial da primeira sessão, a reduzir para 3-5, pode vir a ser decisiva para Neil Robertson: o 2-6 seria bem mais difícil de recuperar à noite, na Emirates Arena.
O Open da Escócia pontua para o ranking e conclui-se com a segunda sessão da final, este domingo, a partir das 19 horas locais (mesma hora em Lisboa). A prova atribui 366 mil libras (415.743 euros) em prémios, das quais 70 mil libras (79.514 euros) ao futuro campeão e 30 mil libras (34.077 euros) ao vice-campeão.
A final do Open da Escócia tem transmissão televisiva para Portugal (EuroSport) e é disputada à melhor de 17 frames, com o campeão a ser o primeiro a conquistar nove deles (de 9-3 a possíveis 9-8) para suceder a Marco Fu como campeão do torneio, o que significa, pelo resultado da sessão inaugural, que serão jogados um mínimo de mais quatro frames e um máximo de nove a partir das 19 horas.
Final do Open da Escócia, este domingo:
Cao Yupeng-Neil Robertson, 5-3 (reata-se às 19 horas)
O líder do ranking e campeão mundial, o inglês Mark Selby, de 34 anos, juntou-se esta sexta-feira, na qualidade de vencedor do Grupo 2, ao jovem chinês Zhou Yuelong, de 19 anos, 31.º da hierarquia e triunfador do Grupo 1 da prova, como o segundo profissional a apurar-se para a Fase Final da Championship, prova da época 2017/18 da World Snooker cuja primeira de três fases se concluiu na Ricoh Arena, em Coventry (Inglaterra).
Mark Selby, tricampeão mundial (2014, 2016 e 2017) estreou-se a competir em 2018 na quinta-feira, e deixou boas indicações de que há que contar com o tubarão quer para o Masters de Londres (de 14 a 21 do corrente mês), quer para o Mundial (de 21 de abril a 7 de maio), em Sheffield.
O profissional de Leicester começou por bater o galês Ryan Day (3-1) e o compatriota Mark King (3-2), antes de ceder o primeiro desaire do corrente ano civil (2-3) ante o escocês Stephen Maguire. Depois, Selby venceu outros dois ingleses, Michael Holt (3-1) e Anthony Hamilton (3-0).
O tricampeão mundial dos últimos quatro anos somar nova e inapelável (0-3) derrota ante um terceiro compatriota, Kyren Wilson, insuficiante, ainda assim, para evitar o seu apuramento para as meias-finais deste Grupo 2 (passam os quatro melhores, no saldo de frames ganhos e perdidos). Nas meias, voltou a bater o galês Ryan Day (3-2) e, na final, o compatriota Barry Hawkins ainda esteve a vencer (0-1) mas não resistiu ao poderio do número um mundial (3-1).
Na terça-feira e quarta-feira, o chinês Zhou Yuelong consumara surpreendente vitória no Grupo 1, após vencer o inglês Anthony Hamilton na final (3-2). Antes, o asiático derrotara o galês Ryan Day nas meias (3-2), desiderato que, de resto, já havia conseguido nos seus seis jogos (todos defrontam todos, entre os sete jogadores) da fase preliminar do agrupamento.
Yuelong concluíra a primeira fase do Grupo 1 do torneio com quatro vitórias – ante o galês Ryan Day (3-1) e os ingleses Mark King (3-2), Michael Holt (3-1) e Anthony Hamilton (3-0) – e apenas dois desaires: 2-3 com o escocês Stephen Maguire e 0-3 perante o inglês Kyren Wilson.
Esta prova sui generis, não pontuável para o ranking, com grupos de sete jogadores, a classificação a ser definida não por pontos das vitórias mas, antes, pelo saldo de frames ganhos e perdidos, e em que apenas o vencedor segue para a fase decisiva – só dois dos sete são eliminados, transitando o segundo, terceiro, quarto e quinto classificados repescados para jogar no grupo seguinte – irá continuar na segunda-feira, dia 8 do corrente mês primeiro de dois dias da disputa do Grupo 3, que se prolonga por dia 9, e com o Grupo 4, nas próximas quarta-feira e quinta-feira, dias 10 e 11, no mesmo cenário.
No Grupo 3 irão entrar em ação, dias 8 e 9 do corrente mês, o escocês Anthony McGill, o norte-irlandês Mark Allen, o galês Ryan Day e os ingleses Anthony Hamilton, Kyren Wilson, Ali Carter e Barry Hawkins.
Para disputar o Grupo 4, que se jogará quarta-feira e quinta-feira (dias 10 e 11 do corrente mês), estão já designados o chinês Liang Wenbo e os ingleses Judd Trump e Shaun Murphy, que esperam os quatro repescados do Grupo 3 para completar o lote.
O Grupo 5 joga-se a 23 e 24 do corrente mês, o Grupo 6 terá lugar ainda a 25 e 26 deste mesmo mês de janeiro, e o Grupo 7 vai jogar-se a 26 e 27 de março. A Fase Final, com os vencedores dos sete grupos – faltam cinco – será a 28 e 29 de março de 2018, sempre na Ricoh Arena.
O escocês John Higgins, atual vice-campeão mundial, venceu o torneio, em que os jogos são disputados sempre à melhor de cinco frames (de 3-0 a possíveis 3-2) em 2017.
WILLIAMS DEIXA CAMPEÃO MUNDIAL SELBY ‘KO’ NA ABERTURA DO MASTERS (6-5)
O galês Mark Williams, de 43 anos, 12.º da hierarquia e bicampeão mundial (2000 e 2013) é o primeiro qualificado para os quartos de final do Masters da World Snooker, após vencer na tarde deste domingo o inglês Mark Selby, tricampeão mundial (2014, 2016 e 2017) na negra (6-5) após sensacional recuperação desde 3-5, no primeiro duelo da prova, que decorre até dia 21 do corrente mês no Alexandra Palace, em Londres.
Sensacional demonstração da welsh potting machine, já por duas vezes vencedor do Masters (1998 e 2003) e triunfador do épico Open da Irlanda do Norte esta temporada – 9-8 perante Yan Bingtao, numa final em que só mesmo no último frame esteve na frente -, a deitar por terra o campeão do Mundo e líder da hierarquia há quase três anos logo à primeira.
Williams começou em grande estilo, com uma centenária (entrada, ou tacada, de 100 ou mais pontos sem falhar uma bola nos buracos) de 135 pontos, para chegar a 2-0 com outra de 89. Altura para Selby puxar dos galões e igualar (2-2) antes do intervalo, para passar para a frente (3-2) no quinto parcial, com resposta imediata do galês para o 3-3.
Mark Selby, triunfador do Masters em 2008, 2010 e 2013, conseguiu dois frames de vantagem e, quando selou o 5-3, poucos pensaríam que a reviravolta ainda seria possível. Mas, na senda do que Williams fez em Belfast, ou o australiano Neil Robertson na final do Open da Escócia, em Glasgow, diante do chinês Cao Yupeng – virou de 5-8 para vencer, 9-8 -, Mark Williams mostrou porque é um dos cinco mais ganhadores de sempre na era moderna desta variante do bilhar.
Williams ganhou três partidas de seguida, para vencer o duelo, enorme jornada de propaganda ao bom snooker no Ally Pally londrino, no 11.º e último parcial, perante uma multidão rendida a ambo: pedir mais era impossível, logo a abrir.
Mark Williams espera pelo vencedor do embate entre Kyren Wilson e Barry Hawkins (terça-feira, dia 16, 19 horas) para saber qual o seu rival nos quartos: certeza só que será outro inglês. O galês, profissional desde 1992 (há 26 anos) conta agora com 16 vitórias em 31 duelos com Selby, para 15 vitórias do inglês.
Brilhanta tacada de saída do Masters da World Snooker, torneio da época 2017/18 do circuito profissional reservado ao vencedor de 2016, Ronnie O’Sullivan, e aos restantes 15 melhores do ranking de 11 de dezembro último (após o UK Championship).
No outro duelo do primeiro dia e destes oitavos de final, o belga Luca Brecel, de 22 anos, 11.º da hierarquia, mede forças com Marco Fu (Hong Kong), de 40 anos, nono do ranking, a partir das 19 horas. Até agora, em seis embates entre ambos, larga vantagem para o mais experiente asiático: cinco vitórias, para uma do europeu.
O torneio no Ally Pally distribui um total de 600 mil libras (674.981 euros) de prémios, das quais 200 mil libras (224.994 euros) ao futuro campeão de uma prova com transmissão televisiva para Portugal (EuroSport) e na qual Ronnie O’Sullivan defende o título (10-7 a Joe Perry na final de 2017).
O Masters é um dos majors e prova da Triple Crown (Tripla Coroa), as mais importantes, a par do UK Championship e do Mundial e decorre no Alexandra Palace, em Londres, de 14 a 21 do corrente mês.
O torneio joga-se, até às meias-finais, à melhor de 11 frames: para ganhar é preciso vencer seis (de 6-0 a possíveis 6-5). A final é jogada à melhor de 19: o campeão terá de vencer dez (de 10-0 a possíveis 10-9).
DAY SURPREENDE DING: SEGUE NO MASTERS COM ALLEN E TRUMP
O galês Ryan Day, de 37 anos, 17.º do ranking mundial, protagonizou nova surpresa nos oitavos de final do Masters da World Snooker, prova da época 2017/18 do circuito profissional a decorrer até dia 21 do corrente mês no Alexandra Palace, em Londres, ao vencer por 6-4, após sensacional reviravolta (de 0-3 até 5-3) o número quatro da hierarquia, o chinês Ding Junhui, de 30 anos.
Único asiático a chegar a uma final do Mundial, em 2016 – e vindo das qualificações, recorde-se -, Ding acentuou no Ally Pally uma temporada dececionante: esteve a vencer por 3-0, pensou-se que vincaria o seu favoritismo com maior ou menor dificuldade, mas Day venceu cinco frames de rajada e encostou o chinês às cordas a 5-3, antes de vencer no 10.º parcial.
Vencedor do Masters de Riga e semifinalista, em dezembro, do UK Championship, Ryan Day voltou a demonstrar a boa época e espera agora um escocês, John Higgins ou Anthony McGill - duelo que encerra os oitavos, na quarta-feira, dia 17 do corrente mês, às 19 horas locais, mesma hora em Lisboa - nos quartos de final do Masters.
Depois do galês Mark Williams, de 42 anos, 10.º da hierarquia e bicampeão mundial (2000 e 2013) – duplo vencedor do Masters (1998 e 2003) ter batido, no encontro inaugural do torneio, domingo o inglês Mark Selby, tricampeão mundial (2014, 2016 e 2017) e número um da hierarquia, por 6-5, consumou-se a segunda surpresa no torneio. E acentua-se a paupérrima época de Ding Junhui, que, como Selby, foi afastado logo à primeira.
Outro inglês – ou Barry Hawkins, de 38 anos, 7.º da hierarquia, ou Kyren Wilson, de 26 anos, 26.º do ranking (jogam terça-feira, dia 16, às 19 horas) será o próximo rival de Williams, a welsh potting machine nos quartos de final.
Ainda no domingo, mas na sessão noturna, o norte-irlandês Mark Allen de 38 anos, oitavo da hierarquia, desembaraçou-se do mais jovem em prova, o belga Luca Brecel, de 22 anos, 11.º do ranking, por esclarecedores 6-3, após um início equilibrado.
Curioso e inédito Brecel ter-se apresentado na arena não com um mas com… dois tacos. Explicou que o seu se perdeu aquando do International Championship e que anda a testar, indeciso, entre as duas ferramentas vistas em Londres.
Allen The Pistol, aguarda pelo desenlace do embate dos oitavos entre o inglês Ronnie O’Sullivan, de 42 anos, número dois do ranking e pentacampeão mundial (2001, 2004, 2008, 2013 e 2014) – além de recordista de vitórias no Masters, sete (1995, 2005, 2007, 2009, 2014, 2016 e 2017) – e Marco Fu (Hong Kong), de 40 anos, nono da hierarquia, que centra atenções no penúltimo dia dos oitavos na terça-feira, dia 16 (13 horas).
A fechar o segundo dia de prova, esta segunda-feira o inglês Judd Trump, de 28 anos, terceiro do ranking, desembaraçou-se do chinês Liang Wenbo, de 30 anos, 19.º da hierarquia, por 6-4.
Trump, o Ace in the Pack, aguarda pelo compatriota que lhe caberá em sorte nos quartos de final, que sairá do embate entre Shaun Murphy, de 35 anos, sexto do ranking (campeão mundial em 2005, vencedor do Masters em 2015) e Ali Carter, de 38 anos, 13.º da hieraquia, que se defrontam na quarta-feira (dia 17), às 13 horas.
O Masters é um dos majors e prova da Triple Crown (Tripla Coroa), as mais importantes - a par do UK Championship e do Mundial - decorre no Alexandra Palace, em Londres, até dia 21 do corrente mês, e não pontua para o ranking.
O torneio no Ally Pally, transmitido para Portugal (EuroSport) é reservado ao vencedor da edição anterior (Ronnie O’Sullivan defende o título, 10-7 a Joe Perry na final de 2017) e aos 15 primeiros da hierarquia após o UK Championship, em dezembro de 2017, o que explica a ausência do australiano Neil Robertson (atual 15.º), enquanto o inglês Stuart Bingham, campeão mundial em 2015 e 12.º do ranking cumpre ainda suspensão da World Snooker, por apostas em jogos desta variante do bilhar, proibidas aos profissionais.
Até às meias-finais, os duelos são à melhor de 11 frames: para ganhar é preciso vencer seis (de 6-0 a possíveis 6-5). A final será jogada à melhor de 19 parciais: o campeão terá de vencer dez (de 10-0 a possíveis 10-9). A prova distribui 600 mil libras (674.760 euros) de prémios, das quais 200 mil libras (224.920 euros) ao campeão.
Oitavos de final (apurados a negro, hora local e portuguesa):
Mark Selby-Mark Williams, 5-6 Mark Allen-Luca Brecel, 6-3
Ding Junhui-Ryan Day, 4-6 Judd Trump-Liang Wenbo, 6-4
Ronnie O’Sullivan-Marco Fu (3.ª feira, 13 horas)
Barry Hawkins-Kyren Wilson (3.ª feira, 19 horas)
Shaun Murphy-Ali Carter (4.ª feira, 13 horas)
John Higgins-Anthony McGill (4.ª feira, 19 horas)
Quartos de final:
Vencedor do jogo Ronnie o’Sullivan/Marco Fu-Mark Allen
Vencedor do jogo John Higgins/Anthony McGill- Ryan Day
Judd Trump-Vencedor do jogo Shaun Murphy/Ali Carter
Vencedor do jogo Barry Hawkins/Kyren Wilson-Mark Williams
RONNIE IRROMPE NO MASTERS E EM 2018 IMPERIAL: ATROPELAMENTO E FU…GA (6-0)
O inglês Ronnie O’Sullivan, de 42 anos, segundo do ranking mundial, proporcionou na tarde desta terça-feira (mais) uma magistral exibição na sua estreia competitiva em 2018, e na reaparição após ter sido cilindrado (0-5) por John Higgins nos quartos de final no Open da Escócia, ao reduzir a pó Marco Fu (Hong Kong), de 40 anos, nono da hierarquia, por concludentes 6-0, no primeiro encontro dos oitavos de final do Masters da World Snooker, prova da época 2017/18 do circuito profissional em curso até domingo (dia 21 do corrente mês) no Alexandra Palace, em Londres.
O Rocket, pentacampeão mundial (2001, 2004, 2008, 2013 e 2014), além de recordista de vitórias no Masters, prova que conquistou em três das últimas quatro edições e defende o título, num total de sete triunfos (1995, 2005, 2007, 2009, 2014, 2016 e 2017) - além de mais cinco finais perdidas…- mostrou que na sua 24.ª participação no torneio, ambiciona à 13.ª final e ao oitavo título.
Após a derrota com Higgins, num torneio em Glasgow em que confirmou fadiga (três vitórias já na época, além de mais duas finais perdidas), Ronald Antonio O’Sullivan proporcionou um dos recitais em que é useiro e vezeiro em 26 anos de carreira: mais três breaks (entradas, ou tacadas) centenários (de 100 ou mais pontos sem falhar uma bola), a elevar o seu irreal recorde neste domínio para 923.
E numa forma que deixa antever que poderá chegar às mil porventura já no ano que agora iniciou. Com um cartão de apresentação no Masters que dispensa comentários e deixou já a concorrência em sentido: será proeza batê-lo.
Sublime, confiante, como um relógio suíço nas colocações da branca, e aquela naturalidade de quem respira, das coisas simples, a passar para quem vê, sem aparentar dificuldades… para ele.
Uma hora e 23 de jogo – média de menos de 14 minutos cada frame, 97 por cento de bolas embolsadas nos buracos, o Rocket meteu a mesa no bolso e trucidou sem piedade o grande jogador asiático: tacadas de 120, 121, 50, 74, 112, 75 e 53 pontos, uma limpeza e demonstração de classe tamanha que apenas no quinto (!) frame Marco Fu embolsou a primeira bola. 649-35 em pontos, no fim, resume a tareia.
Se havia dúvidas que esta poderá ser a melhor época de Ronnie, esvaneceram-se: veio com tudo para o Ally Pally, uma fome de bola e ambição de levar tudo à frente. E concentrado e confiante, só poderia, mesmo redundar em festival de sentido único: Fu mal jogou… e voltou para casa.
No caminho de Ronnie segue-se agora o norte-irlandês Mark Allen de 38 anos, oitavo da hierarquia – que bateu o belga Luca Brecel, por 6-3, nos oitavos – no primeiro duelo dos quartos já definido, a realizar dia 18 (quinta-feira), às 13 horas locais (mesma hora em Lisboa).
O inglês Shaun Murphy, de 35 anos, sexto do ranking e campeão mundial em 2005, tornou-se na tarde desta quarta-feira o sétimo apurado para os quartos de final do Masters da World Snooker, prova da época 2017/18 do circuito profissional a decorrer até domingo no Alexandra Palace, em Londres, ao vencer o compatriota Ali Carter, de 38 anos, 13.º da hieraquia, por 6-4, no penúltimo duelo dos oitavos de final do torneio.
Vencedor do Masters em 2015 (10-2 a Neil Robertson na final, desforra da edição de 2012, em que o australiano o bateu 10-6) Murphy, o Mágico entrou forte ante o Captain - já por duas vezes vice-campeão mundial (2008 e 2012), numa carreira do também piloto de aviões perturbada pela doença de Crohn, de que padece, e combate a um cancro - e chegou ao intervalo com 4-0, para permitir a reação de Carter até 2-4 mas depois selar a vitória ao 10.º frame, por 6-4.
Era uma questão de tempo, já não de se saber o vencedor. Mas Ali Carter ainda assustou, com quatro vitórias nos primeiros cinco parciais após o intervalo. A marca da valentia dos campeões, nunca se rendem, e até ser inevitável a derrota, há sempre esperança: é sempre possível dar a volta. Com crença. Ganhou o espectáculo… e o snooker.
Um Murphy que, tal como no UK Championship, em dezembro, no qual chegou à final (perdida para Ronnie O’Sullivan, 5-10), mostrou estar fortíssimo a embolsar de longa distância e o porquê de ter conquistado a Champion of the Champions esta temporada (10-8 ao Rocket na final).
À espera de Murphy nos quartos, sexta-feira (13 horas locais, mesma hora em Lisboa) está outro inglês: Judd Trump, de 28 anos, terceiro do ranking, vice-campeão mundial em 2011, que se desembaraçara de Liang Wenbo (6-4) na ronda inaugural, no que promete ser um dos grandes duelos da próxima ronda no Ally Pally
No caminho de Ronnie, o norte-irlandês Mark Allen de 38 anos, oitavo da hierarquia, quinta-feira, às 13 horas locais (mesma hora em Lisboa).
Os oitavos terminam na noite desta quarta-feira, com o embate 100 por cento escocês, a partir das 19 horas, entre John Higgins, de 42 anos, quinto da hierarquia e tetracampeãomundial (1998, 2007, 2009 e 2011), e Anthony McGill, de 26 anos, 16.º do ranking às 19 horas: quem vencer defrontará o galês Ryan Day nos quartos (sexta-feira, 19 horas).
Favoritismo maior para Higgins, vencedor do Masters em duas ocasiões, 1999 (10-8 a Ken Doherty) e 2006 (10-9 ante Ronnie O’Sullivan). No confronto direto entre ambos, jogaram oito vezes: Higgins, o mais experiente, (é o vice-campeão mundial) venceu cinco, McGill as outras três.
Antes, na sessão noturna de terça-feira, os ingleses Barry Hawkins, de 38 anos, sétimo da hierarquia, e Kyren Wilson, de 26 anos, 14.º do ranking proporcionaram fantástico duelo, com o Guerreiro Wilson a superiorizar-se ao Falcão Hawkins na reta final (4-6).
Os quatro breaks (entradas, ou tacadas) centenárias (de 100 ou mais pontos de rajada sem falhar uma bola nos buracos) – dois para cada um, 131 e 120 para Hawkins nos primeiro e terceiro frames, de 109 e 106 pontos para Wilson no quinto e sétimo parciais, respetivamente – atestam o altíssimo nível. Kyren surpreendeu pela qualidade a cruzar bolas (vulgo traçadelas, embolsar bolas jogando-as contra a tabela para entrarem num buraco do lado contrário da mesa): por três vezes tentou e deu-se sempre bem.
Kyren fez por merecer a sorte no nono parcial, quando uma bola de sorte (vermelha embolsada acidentalmente, tentara embolsar outra e falhou rotundamente, com carambolas pelo meio) lhe abriu o caminho para o 5-4, num jogo que, com 4-4, poderia cair para qualquer dos lados.
À espera de Wilson, num promissor embate dos quartos de final, na noite de quinta-feira (19 horas) está o galês Mark Williams, de 42 anos, 10.º da hierarquia e bicampeão mundial (2000 e 2003), carrasco do número um da hierarquia, o inglês Mark Selby na ronda inicial (6-5) e já vencedor do Masters por duas vezes, em 1998 (10-9 ao escocês Stephen Hendry na final) e 2003 (10-4 ao mesmo Stephen Hendry).
Os quartos iniciam-se quinta-feira (13 horas) com o detentor do título, o inglês Ronnie O’Sullivan, pentacampeão mundial (2001, 2004, 2008, 2013 e 2014) e recordista de vitórias na prova - conquistou três das últimas quatro edições, onde soma sete triunfos (1995, 2005, 2007, 2009, 2014, 2016 e 2017) e cinco finais perdidas (1996, 1997, 2004, 2006 e 2010) -, após ter cilindrado (6-0) Marco Fu, de 40 anos, nono da hierarquia, a defrontar o norte-irlandês Mark Allen, de 31 anos, oitavo do ranking, que bateu o belga Luca Brecel (6-3) nos oitavos.
Na sua 24.ª participação na prova, em que busca a 13.ª final e o oitavo título no Masters, o embate entre o Rocket e The Pistol Allen promete espectáculo de jogo ofensivo, imagem de marca de dois franco-atiradores à mesa.
Nos oito melhores no Ally Pally já só há profissionais das ilhas britânicas: quatro ingleses Ronnie O’Sullivan, Judd Trump, Kyren Wilson e Shaun Murphy), dois galeses (Mark Williams e Ryan Day), um escocês (John Higgins ou Anthony McGill) e um norte-irlandês (Mark Allen), o que resume o poderio que jogadores do resto do Mundo - em especial, China – tentam contrariar.
Fora das mesas, o torneio já foi notícia pelo lapso de Dennis Taylor, campeão mundial em 1985, que rendeu o habitual mestre de cerimónias, Rob Walker, numa ocasião, ao apresentar Mark Allen como Mark… Williams, ou pela camisa Christian Dior de Judd Trump (com duas grossas listas pretas nas mangas), fica, ainda, uma nota triste.
Consternação geral pelo falecimento prematuro (25 anos), na terça-feira, de Jethro Salmon, um dos oito membros da equipa World Snooker que monta e desmonta de mesas (table fitters). profissionais que trabalham na sombra mas são indispensáveis, fulcrais e dos mais precisosos. Por isso, houve minuto de silêncio antes do jogo de Ronnie com Marco Fu, terça-feira, e o Rocket foi o primeiro a prestar tributo e a manifestar-se chocado pela trágica morte, cujas causas continuam, ainda desconhecidas.
«É tão triste, tão novo… 25 anos. Serve para mostrar a todos que o que fiz [exibição de gala ante Fu, 6-0] nada importa», disse O’Sullivan, que afirmou estar «adoentado, com um vírus qualquer» e que se sentiu «desconfortável» ante o asiático.
O Masters é um dos majors e prova da Triple Crown (Tripla Coroa), as mais importantes - a par do UK Championship e do Mundial – e decorre no Alexandra Palace, em Londres, até domingo, dia 21 do corrente mês, sem pontuar para o ranking (é prova por convite).
O torneio no Ally Pally, transmitido para Portugal (EuroSport) é reservado ao vencedor da edição anterior (Ronnie O’Sullivan defende o título, 10-7 a Joe Perry na final de 2017) e aos 15 primeiros da hierarquia após o UK Championship, em dezembro de 2017.
Até às meias-finais, os duelos são à melhor de 11 frames: para ganhar é preciso vencer seis (de 6-0 a possíveis 6-5). A final será jogada à melhor de 19 parciais: o campeão terá de vencer dez (de 10-0 a possíveis 10-9). A prova distribui 600 mil libras (675.061 euros) de prémios, das quais 200 mil libras (225.020 euros) ao campeão.
O escocês John Higgins, de 42 anos, quinto da hierarquia e tetracampeãomundial (1998, 2007, 2009 e 2011), garantiu na noite desta quarta-feira a última vaga nos quartos de final no Masters da World Snooker, a decorrer no Alexandra Palace, em Londres, até domingo, ao vencer o compatriota Anthony McGill, de 26 anos, 16.º do ranking, por 6-4, no derradeiro jogo dos oitavos de final.
Vencedor do Masters em duas ocasiões, 1999 (10-8 a Ken Doherty) e 2006 (10-9 ante Ronnie O’Sullivan), John Higgins, o feiticeiro de Wishaw, irá agora defrontar, nos quartos, que se iniciam quinta-feira (dia 18 do corrente mês) e se prolongam por sexta-feira (dia 19) o galês Ryan Day.
Higgins entrou mais forte, chegou a 2-0, mas permitiu a reação de McGill, que empatou ao intervalo da sessão (2-2) antes de conquistar mais dois frames de rajada, numa série de quatro parciais para o seu lado, e virar, para 2-4, mas na reta final impôs-se a experiência do atual vice-campeão mundial, que poderá, pelo acasalamento do quadro, vir a defrontar Ronnie O’Sullivan nas meias-finais, no grande clássico que todos já vêem como final antecipada: assim vençam os seus jogos.
Os quartos iniciam-se quinta-feira (13 horas, mesma hora em Lisboa) com o detentor do título, o inglês Ronnie O’Sullivan, pentacampeão mundial (2001, 2004, 2008, 2013 e 2014) a defrontar o norte-irlandês Mark Allen, de 31 anos, oitavo do ranking.
O Masters é um dos majors e prova da Triple Crown (Tripla Coroa), as mais importantes - a par do UK Championship e do Mundial – e decorre no Alexandra Palace, em Londres, até domingo, dia 21 do corrente mês, sem pontuar para o ranking (é prova por convite).
O torneio no Ally Pally, transmitido para Portugal (EuroSport) é reservado ao vencedor da edição anterior (Ronnie O’Sullivan defende o título, 10-7 a Joe Perry na final de 2017) e aos 15 primeiros da hierarquia após o UK Championship, em dezembro de 2017.
Até às meias-finais, os duelos são à melhor de 11 frames: para ganhar é preciso vencer seis (de 6-0 a possíveis 6-5). A final será jogada à melhor de 19 parciais: o campeão terá de vencer dez (de 10-0 a possíveis 10-9). A prova distribui 600 mil libras (675.061 euros) de prémios, das quais 200 mil libras (225.020 euros) ao campeão.
SOBERBO ALLEN CILINDRA (6-1) O `ROCKET` E ESTÁ NAS ‘MEIAS’ DO MASTERS
O irlandês Mark Allen, de 31 anos, oitavo do ranking, garantiu esta quinta-feira, com uma exibição de luxo, a presença nas meias-finais do Masters da World Snooker, que decorre até domingo no Alexandra Palace, em Londres, ao pulverizar (6-1) o detentor do título, o inglês Ronnie O’Sullivan, de 42 anos, número dois do ranking e pentacampeão mundial (2001, 2004, 2008, 2013 e 2014), no primeiro jogo dos quartos de final da prova da época 2017/18.
Após o Rocket, recordista de vitórias no torneio (sete) ter entrado melhor, com um break de 75 pontos a consumar o 1-0 a seu favor, só deu Mark Allen a brilhar: o norte-irlandês embolsou de longa distância e colocou bem a branca para um show de bola a um Ronnie mais habituado a dá-los do que a sentir-se indefeso.
Foram seis (!) frames de seguida para um implacável e intratável The Pistol, que já se anunciava ao intervalo (1-3 para Allen) e continuou até ao 5-1: só no sétimo parcial Ronnie voltou a ter oportunidade de jogar, tamanha foi a classe do fantástico norte-irlandês, muito melhor do que o Rocket neste dia no .
Proeza tanto mais assinalável quanto foi apenas a segunda derrota de Ronnie nas últimas cinco edições da prova: nos derradeiros 17 jogos no Ally Pally, o inglês conquistara o título em 2014, 2016 e 2017, tendo perdido (1-6) para Neil Robertson nas meias-finais, em 2015, e foi esta quinta-feira novamente por um Mark Allen cuja capacidade nunca esteve em questão, tão pouco a superioridade incontestada expressa nos números finais, impensáveis após a lição que o Rocket aplicara a Marco Fu, nos oitavos (6-0).
Quem com ferros mata, com ferros morre. Ronnie provou do seu veneno: rival inspirado e certeiro, perante um Rocket muitos furos abaixo do que exibira na ronda anterior, só podia dar num festival de Mark Allen, num jogo entre dois franco-atiradores que durou... hora e meia!
Breaks (entradas, ou tacadas) de 65, 115, 85 e 81 pontos, nos segundo, terceiro, quarto e quinto frames para o norte-irlandês dissiparam as dúvidas sobre o lado da balança para o qual penderiam os pratos. Allen foi brilhante, e venceu com classe e todo o mérito, em menos de hora e meia: Ronnie nem chegou, praticamente, a sair dos blocos de partida e mal jogou, culpa do rival.
Nas meias-finais, Mark Allen defrontará na noite de sábado (19 horas locais, mesma hora em Lisboa) o vencedor do duelo na noite de sexta-feira entre o escocês John Higgins, de 42 anos, atual vice-campeão mundial e já por quatro vezes triunfador no Crucible (1998, 2007, 2009 e 2011) – além de vencedor do Masters em duas ocasiões, 1999 (10-8 a Ken Doherty) e 2006 (10-9 ante Ronnie O’Sullivan), tendo perdido a final de 2005 para o Rocket, 5-10 – e o galês Ryan Day, de 37 anos, 17.º do ranking.
No outro duelo desta quinta-feira, na sessão noturna (19 horas), o inglês Kyren Wilson, de 26 anos, 14.º do ranking, é mais um teste ao galês Mark Williams, de 42 anos, 10.º da hierarquia, já vencedor do Open da Irlanda do Norte esta temporada, e que, recorde-se, eliminou nos oitavos o número um mundial e tricampeão no Crucible (2014, 2016 e 2017), Mark Selby, com recuperação de 3-5 para vencer 6-5.
Mark Williams, recorde-se, é bicampeão mundial (2000 e 2003) e repetente em vitórias no Masters, em 1998 e 2003: 10-9 e 10-4 nas finais, respectivamente, ambas diante do escocês Stephen Hendry, além de desaire na final de 2002, 9-10 com o malogrado Paul Hunter.
Os quartos de final completam-se sexta-feira: antes de Higgins e Day esgrimirem argumentos à mesa, às 13 horas outro embate de criar água na boca e 100 por cento inglês: Judd Trump, de 28 anos, terceiro do ranking, face a ao número seis da hierarquia, Shaun Murphy, de 35 anos, campeão mundial em 2005 e vencedor do Masters em 2015 (10-2 a Neil Robertson na final).
O vencedor do duelo entre Murphy e Trump já terá à sua espera, na primeira meia-final, às 13 horas de sábado (dia 20 do corrente mês) o triunfador do embate da noite deste dia 19, entre Kyren Wilson e Mark Williams.
O Masters é um dos majors e prova da Triple Crown (Tripla Coroa), as mais importantes - a par do UK Championship e do Mundial – e decorre no Alexandra Palace, em Londres, até domingo, dia 21 do corrente mês, sem pontuar para o ranking (prova por convite).
O torneio no Ally Pally, transmitido para Portugal (EuroSport) é reservado ao vencedor anterior e aos 15 primeiros da hierarquia após o UK Championship, em dezembro de 2017. Ronnie O’Sullivan venceu em 2017 (10-7 ao compatriota inglês Joe Perry na final.
Até às meias-finais, os duelos são à melhor de 11 frames: para ganhar é preciso vencer seis (de 6-0 a possíveis 6-5). A final será jogada à melhor de 19 parciais: o campeão terá de vencer dez (de 10-0 a possíveis 10-9). A prova distribui 600 mil libras (677.155 euros) de prémios, das quais 200 mil libras (225.718 euros) ao campeão.
PORTENTOSO KYREN ESMAGA WILLIAMS (6-1) E ESTÁ NAS `MEIAS` DO MASTERS
O inglês Kyren Wilson, de 26 anos, 14.º da hierarquia, carimbou na noite desta quinta-feira a passaporte para as meias-finais do Masters da World Snooker, prova da época 2017/18 que decorre até domingo no Alexandra Palace, em Londres, ao bater de forma inapelável (6-1) o galês Mark Williams, de 42 anos, 10.º do ranking, no segundo jogo dos quartos.
Depois de o norte-irlandês Mark Allen, de 31 anos, oitavo da hierarquia, ter, ao início da tarde, protagonizado a sensação do dia, ao não dar hipóteses (6-1) ao inglês Ronnie O’Sullivan, de 42 anos, segundo da hierarquia e recordista de vitórias na prova (sete, incluindo a anterior, 2017) - a noite trouxe novo embate desequilibrado.
E se Allen defrontará nas meias, sábado (19 horas) o vencedor do duelo na noite de sexta-feira entre o escocês John Higgins, de 42 anos, quinto da hierarquia, e o galês Ryan Day, de 37 anos, 17.º do ranking, Kyren Wilson fica à espera, para a primeira meia-final no Ally Pally (sábado, 13 horas) de quem vencer o duelo dos quartos entre ingleses, Judd Trump e Shaun Murphy, que se digladiam à mesa às 13 horas, sexta-feira.
Mark Williams, profissional há 26 anos (desde 1992, tal como John Higgins e Ronnie O’Sullivan), já vencedor do Open da Irlanda do Norte esta temporada (9-8 a Yan Bingtao na final) já eliminara nos oitavos o número um mundial e tricampeão no Crucible (2014, 2016 e 2017), Mark Selby, com recuperação notável (de 3-5 pata 6-5) mas não resistiu ao Guerreiro (The Warrior) Wilson vencedor do Masters de Xangai em 2015.
Wilson entrou melhor, chegou a 2-0 e uma vermelha cruzada embolsada com recurso à tabela (mais uma traçadela) numa tacada também carregada de intuito defensivo acabou por lhe proporcionar surpreendente 3-0, perante um atónito welsh potting machine, bicampeão mundial (2000 e 2003) e repetente em vitórias no Masters, em 1998 e 2003: 10-9 e 10-4 nas finais, respectivamente, ambas diante do escocês Stephen Hendry, além de desaire na final de 2002, 9-10 com o malogrado Paul Hunter.
Williams poderia ter atenuado a desvantagem antes do intervalo, mas falhou a última bola preta antes da sequência final de cores: Wilson limpou a mesa para impensável (à partida) 4-0 no descanso.
O festival de Wilson continou no reatamento. Williams teve hipótese, chegou aos 38 pontos e deixou a branca encostada à tabela pequena superior… mas Kyren embolsou mesmo dali sensacional vermelha a longa distância para ainda ir buscar a bola amarela (em posição problemática) e colocá-la disponível para a limpeza. A tentativa de snookers do galês fracassou… e 5-0.
E o sexto frame poderia muito bem ter sido o último. Williams chegou a 38-0, deixou uma vermelha mesmo de longa distância e Wilson voltou a não perdoar: teve a chance de acabar com o jogo, mas ainda não seria desta, ao falhar uma vermelha cortada para um dos cantos, num parcial em que o galês levou o Ally Pally ao delírio ao embolsar uma vermelha que estava à porta do buraco mas em snooker: o caminho da bola branca estava tapado pela preta à frente, nada que o bicampeão mundial não resolvesse com uma curva na trajetória da bola branca, para o aplauso geral.
Com 1-5, Williams colocou finalmente o nome no marcador, mas ainda tinha uma cordilheira do Evereste para subir, ante um Wilson com instinto predador e que confirma tremenda evolução neste Masters, onde tem estado estupendo e fechou o jogo, de cerca de duas horas e meia, à primeira aberta, no sétimo frame. Um senhor jogador, a terminar com um break (entrada, ou tacada) de 76 pontos.
O Masters é um dos majors e prova da Triple Crown (Tripla Coroa), as mais importantes - a par do UK Championship e do Mundial – e decorre no Alexandra Palace, em Londres, até domingo, dia 21 do corrente mês, sem pontuar para o ranking (prova por convite).
O torneio no Ally Pally, transmitido para Portugal (EuroSport) é reservado ao vencedor da edição anterior e aos 15 primeiros da hierarquia após o UK Championship, em dezembro. Ronnie O’Sullivan venceu em 2017 (10-7 ao compatriota inglês Joe Perry na final).
Até às meias-finais (inclusive) os jogos são disputados à melhor de 11 frames: para ganhar há que vencer seis (de 6-0 a possíveis 6-5).
A final, domingo, é jogada à melhor de 19 parciais: o campeão é o primeiro a vencer dez frames (de 10-0 a possíveis 10-9). A prova distribui 600 mil libras (677.155 euros) de prémios, das quais 200 mil libras (225.718 euros) ao campeão.
TRUMP BATE MURPHY (6-4) E GARANTE ‘MEIAS’ NO MASTERS
O inglês Judd Trump, de 28 anos, terceiro do ranking mundial, é o terceiro profissional a garantir a presença nas meias-finais do Masters da World Snooker, prova da época 2017/18 que decorre até domingo no Alexandra Palace, em Londres, ao vencer o compatriota Shaun Murphy, de 35 anos, sexto da hierarquia (e campeão mundial em 2005) por 6-4, no penúltimo jogo dos quartos de final.
O Ace in the Pack arrancou melhor, chegou a 2-0 e, após o Mágico (The Magician) Murphy reduzir, chegou ao intervalo com vantagem importante (3-1), que Shaun – vencedor do Masters em 2015 (10-2 a Neil Robertson na final), além de finalista vencido em 2012 (6-10 ante o mesmo australiano) - ainda atenuou no recomeço (2-3) antes de Trump recolocar a distância em dois parciais (4-2).
O equilíbrio veio com resposta de um campeão como é Murphy, a encostar de novo a Trump 3-4, e, ato contínuo, a igualar no oitavo frame. Mas na reta final Judd arrancou imparável, com uma centenária (tacada de 100 ou mais pontos, no caso foram 111) por fim no jogo, ao nono parcial, para fechar o duelo no 10.º frame, com outro century, de 114 pontos. Notável consistência psicológica e índices competitivos do jogador de Bristol.
Vice-campeão mundial em 2011, Trump está a dois jogos do primeiro título no Ally Pally numa carreira ainda sem vitórias no Masters. Judd defrontará, nas meias, sábado, a partir das 13 horas (locais e em Lisboa) o compatriota Kyren Wilson, de 26 anos, 14.º do ranking, vencedor do duelo com o galês Mark Williams (6-1).
O escocês John Higgins, de 42 anos, quinto da hierarquia e tetracampeão mundial (1998, 2007, 2009 e 2011) conseguiu esta sexta-feira o último bilhete para as meias-finais do Masters da World Snooker, prova da época 2017/18 a decorrer até domingo no Alexandra Palace, em Londres, ao vencer por 6-1 o galês Ryan Day, de 37 anos, 17.º do ranking, no último jogo dos quartos.
Nas meias, sábado, John Higgins, feiticeiro de Wishaw, que está a dois jogos de conquistar o Masters pela terceira vez - após as vitórias de 1998 (10-8 a Ken Doherty na final) e 2006 (10-9 na final ante o Rocket) – e a um passo da sua quarta final (perdeu a de 2005, para Ronnie O’Sullivan, 5-10) irá defrontar, a partir das 19 horas (locais e em Lisboa) o norte-irlandês Mark Allen, de 31 anos, oitavo da hierarquia e carrasco de Ronnie O’Sullivan nos quartos final (6-1).
O duelo começou com Higgins a arrebatar o primeiro parcial, para Ryan Day conquistar o segundo. Mas o único do trio da class of 92 ainda em prova – o escocês, tal como o galês Mark Williams e o inglês Ronnie O’Sullivan, estreou-se como profissional em 1992, há 26 anos… - a vencer os dois restantes e a chegar ao intervalo com 3-1.
Higgins arrebatou o quinto frame e ajudou a definir, desde logo, o desfecho: diametralmente oposto o 4-1 de um 2-3, caso Day conseguisse ter reduzir. Como mais tarde se confirmou.
Impressionante a serenidade de Higgins, atual vice-campeão mundial, a aproveitar os erros de Day para somar pontos e construir breaks rumo à vitória, e que teve expressão máxima na centenária (entrada, ou tacada, de 100 ou mais pontos sem falhar uma bola nos buracos) de 113 pontos no sexto frame, para selar o 5-1.
Foi já com o galês de rastos, em termos anímicos, que o escocês prosseguiu, com classe, até à meta, com 6-1 (resultado de três dos quatro duelos dos quartos) e a marcar encontro com Mark Allen para um deles impedir que o Masters fique em Inglaterra. Imperturbável, arrepiante: não duvidamos que podia cair um meteorito ao lado da mesa e Higgins continuaria a embolsar bolas como se não houvesse amanhã e exímio a posicionar a branca para a tacada seguinte.
Quem sabe, sabe, e break de 80 pontos (e parou na rosa, abdicou da preta e de mais sete pontos) no sétimo parcial, Higgins fechou o jogo, em cerca de duas horas. Supremacia absoluta.
A primeira meia, sábado, (13 horas) levará um inglês à final: Judd Trump, de 28 anos, terceiro do ranking - que bateu Shaun Murphy por 6-4 - ou Kyren Wilson, de 26 anos, 14.º do ranking e que passeou classe nos quartos ante o galês Mark Williams (6-1).
FANTÁSTICA RECUPERAÇÃO DÁ A WILSON PRIMEIRA FINAL DO MASTERS
O inglês Kyren Wilson, de 26 anos, 14.º do ranking, garantiu na tarde deste sábado a sua primeira final do Masters da World Snooker, prova da época 2017/18 a decorrer até domingo no Alexandra Palace, em Londres, ao vencer na negra, por 6-5, após fantástica recuperação desde 2-5, o compatriota Judd Trump, de 28 anos, terceiro da hierarquia, na primeira meia-final.
Vencedor do Xangai Masters em 2015 e medalha de ouro nos Jogos Mundiais do corrente ano, em Wroclaw (Polónia), Kyren Wilson fica agora à espera do embate da segunda meia final, às 19 horas, entre o escocês John Higgins, de 42 anos, quinto da hierarquia e tetracampeão mundial (1998, 2007, 2009 e 2011), e o o norte-irlandês Mark Allen, de 31 anos, oitavo da hierarquia, para conhecer o adversário na final.
Trump começou melhor (1-0) e a vantagem de 3-1 com que chegou ao intervalo subiu rapidamente: se Wilson ainda encostou a 2-3, viu o compatriota disparar nos dois frames seguintes até 5-2 e praticamente decidir o jogo… pensava-se. E mal.
Wilson fez jus à alcunha de Warrior (guerreiro) e reagiu com fibra de campeão: três parciais de rajada, com uma centenária (entrada, ou tacada, de 100 ou mais pontos sem falhar uma bola embolsada nos buracos) pelo meio para igualar 5-5 e forçar a negra, na tentativa de chegar ao que será a primeira final do Masters para o jogador de Kettering.
No decisivo 11.º frame, a memorável recuperação, a confirmar a evolução que já se vira em Wilson nas duas rondas anteriores (em especial nos 6-1 a Mark Williams, nos quartos), Trump começou por ter a primeira oportunidade, mas Wilson continuou como um predador e afastou mesmo o único do top 3 mundial que ainda se mantinha em prova - após os compatriotas Mark Selby (número um) e Ronnie O’Sullivan (número dois) já terem, antes, ficado pelo caminho – não resistiu a um frio e determinado Kyren Wilson, que consumou o quarto frame de rajada para si no marcador e a sensacional reviravolta: 6-5.
O norte-irlandês Mark Allen, de 31 anos, oitavo da hierarquia, carimbou na noite deste sábado o passaporte para a sua primeira final do Masters da World Snooker, prova da época 2017/18 a decorrer até domingo no Alexandra Palace, em Londres, ao vencer por 6-3 o escocês John Higgins, de 42 anos, quinto da hierarquia e tetracampeão mundial (1998, 2007, 2009 e 2011), na segunda meia-final da prova.
Higgins conseguiu as únicas duas centenárias do encontro, 131 e 127 pontos, nos quinto e oitavo frames, enquanto The Pistol Allen anotou tacadas de 63, 90, 65 e 64 para fechar o jogo ao nono parcial com um break de 75.
O norte-irlandês esteve a perder 0-1 mas os 3-1 com que chegou ao intervalo indiciavam que, tal como Ronnie O’Sullivan, o Rocket, também o feiticeiro de Wishaw não resistiria ao soberbo momento de forma de Mark Allen.
O que se confirmou na segunda metade do duelo. Se Higgins ainda reduziu para 2-3, dois parciais para Allen deixaram-no encostado às cordas, com o 5-2. E assim, Mark Allen, tal como Kyren Wilson, irá estrear-se domingo, no Ally Pally, numa final do Masters. Até agora, em nove duelos entre ambos, Wilson venceu cinco e Allen quatro.
Na primeira meia, durante a tarde, jogaram os ingleses Judd Trump, de 28 anos, terceiro do ranking e Kyren Wilson, de 26 anos, 14.º do ranking. Será Kyren Wilson a estrear-se numa final do Masters: sensacional recuperação, de 2-5 para vencer o compatriota, por 6-5.
ALLEN RESGATA MASTERS PARA A IRLANDA DO NORTE 30 ANOS DEPOIS
O norte-irlandês Mark Allen, de 31 anos, oitavo da hierarquia, concretizou o que o próprio designou como «um sonho de infância» e conquistou na noite deste domingo pela primeira vez na sua carreira o Masters da World Snooker, ao vencer o inglês Kyren Wilson, de 26 anos, 14.º da hierarquia, por 10-7, na final da prova, disputada no Alexandra Palace, em Londres.
Kyren Wilson entrou melhor (1-0), viu Allen – autor do único break centenário (entrada, ou tacada, de 100 ou mais pontos sem falhar uma bola para os buracos) – de toda a final igualar 1-1, mas começou a escrever a sua própria sorte quando, a vencer por 2-1 e antes do intervalo da sessão da tarde, falhou clamorosamente a bola rosa em boa posição, que lhe daria o 3-1… e o norte-irlandês aproveitou para fazer o 2-2.
Kyren Wilson continou, mais cerebral e focado, a fazer o que podia perante um Allen temível no ataque de longa distância, a demonstar porque arredou da prova antes o campeão, o Rocket (6-1), e também o escocês John Higgins (6-3): a atacar de forma exímia de todo o lado, a embolsar e pressionar o seu rival.
Novo momento culminante, com o marcador sempre a par e frames sempre discutidos em duas ou mais visitas por parte de cada um, no oitavo parcial, derradeiro da primeira sessão: o Guerreiro (The Warrior) Wilson, a vencer por 4-3, desperdiçou hipótese de vir para a sessão noturna em vantagem.
Mal sabia Wilson o pesadelo que The Pistol (A Pistola) Mark Allen o faria passar depois. Kyren ainda conseguiu o 5-4, viu o norte-irlandês, terceiro jogador da nação a conquistar o Masters – após os triunfos de Alex Higgins em 1978 (7-5 ante Cliff Thorburn no duelo decisivo) e 1981 (9-6 na final comTerry Griffiths) e de Dennis Taylor, em 1987, numa final de norte-irlandeses (9-8 ante Alex Higgins).
Mark Allen arrancou quatro frames de rajada e decidiu o sentido desta final, em que os jogadores não disfarçaram os nervos. Virou o jogo, de 4-5 para 8-5, ainda de Kyren Wilson mostrar, tal como sucedera nas meias, ante Judd Trump (recuperou de 2-5, para vencer por 6-5), fibra de campeão, e reduzir, com duas vitórias, até 7-8, encostando ao adversário no Ally Pally.
Mas a vitória de Allen no 16.º frame de uma duelo em que os insectos voltaram a aparecer no recinto (desta vez, ao menos, não foram abelhas nem vespas, como nos dias anteriores), a selar o 9-7, a encostar Kyren às cordas, deixou poucas dúvidas de que era uma questão de tempo vencer.
Três décadas depois de Dennis Taylor e Alex Higgins monopolizarem a final, o troféu volta a viajar para Belfast. Um orgulho sem preço para Mark Allen, cujas costas do colete que usa por tudo menos coincidência são em seda verde, as cores nacionais de uma Irlanda do Norte seguramente a festejar.
Ante Wilson, vencedor do Masters de Xangai em 2015 e medalha de ouro desta variante do bilhar nos Jogos Mundiais do corrente ano, em Wroclaw (Polónia) - Mark Allen, somou quarto grande título da sua carreira de 13 anos (desde 2005), depois de vitórias no 2012 World Open em 2012 e 2013, e do triunfo no Players Championship de 2016.
O Masters, prova por convite e não pontuável para o ranking é reservado ao vencedor da edição anterior e restantes 15 primeiros da hierarquia. É um dos majors e prova da Triple Crown (Tripla Coroa), as mais importantes, a par do UK Championship e do Mundial: esta última é a única que fica a faltar época 2017/18, e terá o Crucible Theatre, em Sheffield, de 21 de abril a 7 de maio, como cenário, após vitória de Mark Allen no Ally Pally e do triunfo do inglês Ronnie O’Sullivan no Campeonato do Reino Unido, este em dezembro.
O torneio distribuiu 600 mil libras (680.144 euros) de prémios, das quais 200 mil libras (226.715 euros) para o bolso de Mark Allen e 90 mil libras (102.022 Euros) para Kyren Wilson. O chinês Liang Wenbo embolsou ainda 10 mil libras (11.331 euros) suplementares por conseguir o melhor break (entrada, ou tacada) do torneio, 139 pontos.
WILLIAMS-TRUMP E MURPHY-DOTT NAS ‘MEIAS’ EM BERLIM
O galês Mark Williams, de 42 anos, 10.º da hierarquia e já bicampeão mundial (2000 e 2003) foi o primeiro profissional a garantir, na noite desta sexta-feira, a presença, sábado, nas meias-finais do Masters da Alemanha, prova da época 2017/18 da World Snooker a decorrer até domingo (dia 4 do corrente mês) no Tempodrom, em Berlim, ao vencer o o inglês Jimmy Robertson, de 31 anos, 37.º da hierarquia, por 5-3.
Umas meias-finais onde estarão um escocês, Graeme Dott, um galês, Mark Williams, e dois ingleses, Judd Trump e Shaun Murphy… e que, pelo acasalamento do quadro, poderá mesmo redundar numa curiosa final 100 por cento inglesa (ou, na inversa, pode até nenhum dos dois lá chegar).
Williams, o welsh potting machine, já vencedor do Open da Irlanda do Norte esta época, terá pela frente, sábado, na sessão noturna em Berlim (20 horas locais, menos uma em Lisboa) o número três do ranking mundial, o inglês Judd Trump, de 28 anos, terceiro do ranking, que, no jogo grande da ronda, suplantou o quarto da hierarquia, o chinês Ding Junhui, de 30 anos, por 5-3, sem evitar sofrimento: o Ace in the Pack liderou por 4-1 e Ding quase forçava a negra, mas Trump conseguiu, com uma rosa cruzada (a bater na tabela e entrar num dos buracos do meio) selar o jogo ainda no oitavo parcial.
Refira-se que em 20 jogos entre Judd Trump e Mark Williams ao longo dos anos no circuito profissional, o inglês, vice-campeão mundial em 2011, venceu 15 e o experiente galês – profissional desde 1992, como Ronnie O’Sullivan e John Higgins - apenas conseguiu três triunfos.
Destaque para a sensacional proeza do escocês Graeme Dott (campeão mundial em 2006), de 40 anos, 28.º da hierarquia (e campeão mundial em 2006), que após chegar ao intervalo do seu jogo com o chinês Xiao Guodong, de 28 anos, 30.º da hierarquia, a perder por 0-4 deu sensacionalmente a volta ao duelo: cinco frames de rajada, o segundo dos quais ganho na bola preta ao asiático, e vitória por 5-4 para um lugar nas meias-finais.
Graeme Dott irá defrontar, na primeira meia-final (14 horas locais, 13 horas em Lisboa), o inglês Shaun Murphy, de 35 anos, sexto da hierarquia (e campeão mundial em 2005), que, numa batalha de quatro horas de jogo, se superiorizou, muito a custo, no nono e decisivo frame (5-4) ao galês Ryan Day, de 37 anos, 17.º do ranking.
Até agora, em 11 encontros entre Dott e Murphy, oito vitórias do inglês para três do escocês. O Masters, onde na manhã desta sexta-feira havia quatro profissionais chineses entre os últimos 12 sobreviventes no torneio e saíram todos de cena (Ding, Liang Wenbo, Xiao Guodong e Mei Xi Wen) marcará o 12.º duelo entre o escocês e o inglês.
O German Masters pontua para o ranking e tem 364.500 libras (416.401 euros) de prémios, das quais 80 mil libras (91.391 euros) ao campeão. O torneio é transmitido para Portugal (Eurosport).
As meias serão jogadas à melhor de 11 frames (de 6-0 a 6-5) e a final, domingo, à melhor de 17 parciais, com o primeiro a vencer nove a sagrar-se campeão (de 9-0 a 9-8). O torneio é transmitido para Portugal (Eurosport).
Oitavos de final, últimos jogos (apurados a negro):
Mark Davis-Ryan Day, 4-5
Mark Joyce-Shaun Murphy, 1-5 Graeme Dott-Mei Xi Wen, 5-4
Liang Wenbo-Xiao Guodong, 2-5
Quartos de final (apurados a negro):
Jimmy Robertson-Mark Williams, 3-5
Ding Junhui-Judd Trump, 3-5
Ryan Day-Shaun Murphy, 4-5 Graeme Dott-Xiao Guodong, 5-4
DOTT BATE MURPHY (6-4) E ESTÁ NA FINAL DO GERMAN MASTERS
O escocês Graeme Dott, de 40 anos, 28.º da hierarquia (e campeão mundial em 2006), é o primeiro finalista do Masters da Alemanha, prova da época 2017/18 da World Snooker a decorrer até domingo, dia 4 do corrente mês, no Tempodrom, em Berlim, ao vencer na tarde deste sábado o inglês Shaun Murphy, de 35 anos, sexto da hierarquia (e campeão mundial em 2005) por 6-4, na primeira das duas meias-finais da prova.