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Bispos e líderes africanos repudiam bênção de casais homossexuais
Bispos de Angola e São Tomé consideram que a bênção destes casais "criaria um enorme escândalo e confusão entre os fiéis".
A bênção proposta pelo papa Francisco aos casais homossexuais mereceu o repúdio de bispos católicos e líderes africanos, com a maioria dos países lusófonos a reagir também negativamente.
Foi o caso dos bispos católicos moçambicanos, angolanos e de São Tomé e Príncipe. Se em Maputo a Conferência Episcopal de Moçambique anunciou ter decidido "não se dê bênção" às "uniões irregulares e uniões do mesmo sexo", em Luanda os bispos de Angola e São Tomé manifestaram mesmo "perplexidade" com as bênçãos a "casais irregulares", determinando que não sejam realizadas nestes países porque "criariam um enorme escândalo e confusão entre os fiéis".
Em Cabo Verde, enquanto se aguarda por uma nota conjunta das duas dioceses do arquipélago, o bispo Ildo Fortes adiantou que ambas acompanham a posição do papa Francisco, baseados no princípio da misericórdia. E procurou explicar, deixando ao mesmo tempo claro que não se trata de uma aprovação: "Até para sair do caminho errado onde possam estar, até para quem está no pecado, é preciso uma bênção, uma luz", afirmou, lançando uma pergunta: "Se nós abençoamos os campos, os animais, porque é que não havemos de abençoar as pessoas?".
Correio da Manhã

Bispos de Angola e São Tomé consideram que a bênção destes casais "criaria um enorme escândalo e confusão entre os fiéis".
A bênção proposta pelo papa Francisco aos casais homossexuais mereceu o repúdio de bispos católicos e líderes africanos, com a maioria dos países lusófonos a reagir também negativamente.
Foi o caso dos bispos católicos moçambicanos, angolanos e de São Tomé e Príncipe. Se em Maputo a Conferência Episcopal de Moçambique anunciou ter decidido "não se dê bênção" às "uniões irregulares e uniões do mesmo sexo", em Luanda os bispos de Angola e São Tomé manifestaram mesmo "perplexidade" com as bênçãos a "casais irregulares", determinando que não sejam realizadas nestes países porque "criariam um enorme escândalo e confusão entre os fiéis".
Em Cabo Verde, enquanto se aguarda por uma nota conjunta das duas dioceses do arquipélago, o bispo Ildo Fortes adiantou que ambas acompanham a posição do papa Francisco, baseados no princípio da misericórdia. E procurou explicar, deixando ao mesmo tempo claro que não se trata de uma aprovação: "Até para sair do caminho errado onde possam estar, até para quem está no pecado, é preciso uma bênção, uma luz", afirmou, lançando uma pergunta: "Se nós abençoamos os campos, os animais, porque é que não havemos de abençoar as pessoas?".
Correio da Manhã