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De acordo com um artigo publicado pela CNN, durante o estudo os participantes que consumiram cacau revelaram uma maior velocidade e precisão ao completar múltiplos testes, comparativamente a quem não ingeriu a bebida rica em flavonoides.
O estudo, de pequena dimensão, envolveu 18 homens saudáveis cujos níveis de oxigenação mostraram ser melhores do que os do grupo de controlo. Sendo que, segundo os investigadores, o motivo reside no consumo de flavonoides presentes naturalmente no cacau.
Os flavonoides são substâncias detetadas em grande quantidade nos grãos de cacau. Esses compostos, igualmente encontrados em plantas e alimentos de origem vegetal, como por exemplo leguminosas ou maçãs, desempenham um papel determinante, protegendo a memória e contra doenças cardíacas.
Múltiplas evidências científicas comprovam que a ingestão frequente de vegetais e fruta com um elevado nível de flavonoides diminui a probabilidade de incidência de patologias cardiovasculares e degenerativas do cérebro, como demência e Alzheimer.
Conforme explica a CNN, outros alimentos como chá, amendoins e vinho tinto também contêm a substância. Por ajudarem o corpo a ter mais oxigénio no sangue, o cérebro opera melhor e com maior lucidez.
"Os nossos resultados mostraram um benefício claro para os participantes que tomaram a bebida enriquecida com flavonol, mas apenas quando a tarefa se tornou muito complicada", disse a cientista e autora do estudo, Catarina Rendeiro, da Faculdade de Ciências do Desporto, Exercício e Reabilitação da Universidade de Birmingham.
Historiadores apontam que nas culturas Olmeca, Maia e Asteca, o chocolate era consumido como uma bebida de cacau, quente ou fria, à qual era acrescentada pimenta e outros ingredientes. Na altura, o cacau era utilizado como afrodisíaco e como moeda de troca.
Adicionalmente, várias pesquisas destacam ainda a abundância de antioxidantes e anti-inflamatórios presentes no chocolate.
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