BCP cai mais de 6% e deixa bolsa nacional no vermelho pela terceira sessão consecutiv
BCP cai mais de 6% e deixa bolsa nacional no vermelho pela terceira sessão consecutiva
A bolsa nacional encerrou em terreno negativo pela terceira sessão consecutiva. O PSI-20 caiu 0,15% pressionado pelos títulos do Banco Comercial Português, que voltou a renovar um novo mínimo histórico nos 0,615 euros e já acumula uma queda superior a 15% nas últimas três sessões.
O principal índice da bolsa nacional recuou para os 6.012,45 pontos, com oito títulos em queda, nove a subir e três inalterados.
A bolsa nacional acompanhou o sentimento negativo dos restantes mercados europeus. A Europa chegou a negociar em alta mas inverteu esta tendência pressionada pelos títulos do sector automóvel.
O BCP voltou a ser o título que mais pressionou a bolsa nacional. O banco está em queda há três sessões consecutivas e hoje voltou a renovar o mínimo histórico ao negociar nos 0,615 euros. O BCP chegou a perder 7,10% ao longo da sessão de hoje e encerrou a cair 6,50% para os 0,619 euros, acumulando assim uma perda superior a 15% na últimas três sessões.
Os restantes títulos do sector bancário acompanharam esta tendência, com o BES a perder 1,62% para os 4,93 euros e o Banco BPI a recuar 0,96% para os 1,44 euros.
A EDP Renováveis foi outro dos títulos que mais pressionou a bolsa nacional, ao perder 0,52% para os 5,77 euros.
O resultado líquido da EDP Renováveis, no quarto trimestre de 2008, terá ascendido a 31,8 milhões de euros, suportado pelo grande aumento da capacidade instalada e elevados "load factors", segundo a média das estimativas de nove analistas consultados pela Reuters, que aponta para lucros de 90,8 milhões em 2008.
A impedir maiores quedas na bolsa nacional estiveram os títulos do sector das telecomunicações. As acções da Portugal Telecom subiram 1,93% para os 6,446 euros, a Zon Multimédia avançou 2,86% para os 4,068 euros e a Sonaecom valorizou 1,46% para os 1,109 euros.
Em alta encerrou ainda a REN, com um ganho de 2,53% para os 3,035 euros, e a Semapa que avançou 5,14% para os 6,099 euros.
Fonte Inf.- Jornal de Negócios
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