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Bombeiro não é visto há três dias

Satpa

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Melgaço - Tem 42 anos e desapareceu de casa no passado domingo de manhã

Bombeiro não é visto há três dias


Mais de meia centena de homens, dos Bombeiros, Polícia Marítima e GNR, estes últimos ajudados por dois cães, procuraram ontem, com insistência, nas margens e leito do rio Minho, em Melgaço, o bombeiro Manuel Humberto da Cunha Guedes, que há três dias se encontra desaparecido.


O homem, morador na freguesia de Prado, casado com um dos elementos femininos dos bombeiros locais, pai de dois filhos, de 15 e 19 anos de idade e funcionário numa empresa de mecânica na cidade de Ourense, em Espanha, foi vistopelaúltimavezcercadas 09h00 de domingo, quando se dirigia a pé em direcção à ponte internacional Penso/Arbo.

Manuel Guedes foi visto por mais do que uma pessoa a caminhar com "ar desorientado", vestindo calções de ganga eT-shirt branca, com manchas grandes e bem visíveis de algo que parecia ser sangue.

As mesmas marcas levaram os elementos da GNR de Valença a fechar o local junto à ponte internacional, de forma a averiguar a origem dos vestígios encontrados numa parte do gradeamento.

O que é estranho é que as mesmas marcas aparecem também na margem galega, mas desta vez por baixo da ponte, mesmo junto ao rio. No entanto, no espaço que é necessário percorrer entre um local e o outro, não há qualquer vestígio.

As margens galega e portuguesa daquele curso internacional têm estado a ser percorridas a pente fino desde domingo à tarde.

As dificuldades são, no entanto, assinaláveis, já que naquele local o rio é considerado muito perigoso. Aliás, o comandante do Porto de Caminha recordou que há quatro anos desapareceu ali um pescador espanhol, cujo corpo nunca foi encontrado.

Consternaçãoe pesarsãoossentimentos predominantes entre os habitantes locais, nomeadamente entre os bombeiros, colegas do desaparecido, que o consideraram "um homem calmo, justo, amigo, muito conversador e sem inimigos conhecidos".

O mesmo teor de conversa ocorre à porta dos cafés: "Um homem trabalhador, bom pai de família. São horas más."

O Correio da Manhã sabe que a esposa do bombeiro desaparecido foi ouvida durante a tarde de domingo por elementos da GNR de Valença e que a Polícia Judiciária de Braga também já foi informada da ocorrência.

Para já, não há ainda certezas dequeobombeirotenhacaído ao rio Minho, mas a GNR considera "muito credíveis" os testemunhos que descrevem a sua caminhada, no domingo de manhã, em direcção à ponte.

As buscas, sensivelmente com o mesmo número de homens, prosseguem esta quarta-feira.

PORMENORES

Grande operação

Cerca de meia centena de homens, entre bombeiros, GNR e Polícia Marítima, para além de viaturas, botes e dois cães, constituem uma grande operação de busca, que hoje continua a bater terra e água.

Marcas de sangue

Foram detectadas marcas de sangue na grade da ponte do lado português, depois de o bombeiro ter sido visto a sangrar. O problema é que também foi detectado sangue do outro lado, junto ao rio.


Carla Alexandra Vieira

Correio da Manhã
 

xicca

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Encontrado o bombeiro desaparececido

Manuel Humberto da Cunha Guedes, o bombeiro da Corporação de Melgaço que estava desaparecido desde o passado domingo, foi encontrado morto ontem de manhã no rio Minho. O alerta foi dado por um pescador espanhol que "avistou um cadáver a boiar, depois da ponte internacional que liga Peso a Arbo", contou ao Correio da Manhã o comandante dos voluntários de Melgaço.


O corpo foi resgatado cerca das 11h00 e ao que apurámos estava bastante desfigurado. Recorde-se que as buscas decorreram no rio Minho desde o passado domingo e chegaram a envolver a polícia marítima. A mulher da vítima, também bombeira, foi ouvida pela PJ na passada quarta-feira durante cerca de seis horas, mas não havia suspeitas contra si. Manuel Guedes trabalhava numa empresa de mecânica em Ourense, Espanha, e deixa dois filhos, um de 15 e outro de 19 anos. A autopsia realiza-se amanhã.



Correio da Manhã
27.07.08
 
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