kokas
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[h=2]Ministério das Relações Exteriores do Brasil e de Portugal já foram alertados para o caso. A discriminação só é sentida por mulheres que viagem sozinhas.
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O consulado do Brasil em Portugal recebeu dezenas de queixas de brasileiras que se sentiram alvo de comportamento discriminatórios.
Segundo o Jornal de Notícias, a maioria dos casos aconteceu na passagem pela Alfândega do Aeroporto de Faro, mas pontualmente também em Lisboa e Porto.
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O consulado do Brasil em Portugal recebeu dezenas de queixas de brasileiras que se sentiram alvo de comportamento discriminatórios.
Segundo o Jornal de Notícias, a maioria dos casos aconteceu na passagem pela Alfândega do Aeroporto de Faro, mas pontualmente também em Lisboa e Porto.
Ao chegar a Portugal, quando viajam sozinhas, as mulheres são separadas dos restantes passageiros e levas para uma sala onde lhes é feita uma vistoria.
“Já para a salinha e abrir a malinha”; “estamos procurando brinquedos que as brasileiras gostam” ou “onde estão os biquínis?”, são, segundo o cônsul-geral em Faro, frases frequentemente ouvidas por estas mulheres, ditas pelas autoridades do aeroporto com sotaque, em tom trocista.
O embaixador Manuel Innocêncio Santos diz que a justificação para o comportamento é sempre a mesma: as autoridades portuguesas pensam que “99,9% das brasileiras são desonestas […] É um problema de imagem de género”.
“Neste caso, o chocante é que esta discriminação esteja a ser exercida por uma autoridade”, aponta o embaixador que já alertou o Ministério das Relações Exteriores do Brasil que, por sua vez, comunicou o caso ao ministério homólogo em Portugal.
nm
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