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Bruno de Carvalho foi constituído arguido no âmbito de um processo-crime interposto por João Paiva dos Santos, sócio do Sporting e pré-candidato às eleições de 2013, apurou o CM.
O presidente dos leões foi ouvido ontem no Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) por suspeitas da prática de cinco crimes: devassa da vida privada, violação de correspondência, difamação, instigação pública a um crime e responsabilidade pela divulgação de factos ofensivos à honra. Acabou por ser constituído arguido. O processo, em que também são visados Nuno Saraiva, Rui Miguel Mendonça e Sérgio Sousa, todos da equipa de Bruno de Carvalho, passa agora à fase de inquérito.
Contactado pelo CM, o clube de Alvalade não fez comentários. Já João Paiva dos Santos mostrou-se satisfeito. "Ninguém está acima da Justiça, independentemente do seu nome, do estatuto ou do cargo que ocupa. Se o Ministério Público, após as diligências de investigação, chegou à conclusão de que existe um determinado número de indivíduos a serem constituídos arguidos, então é porque existe matéria indiciária suficiente quanto ao seu grau de culpabilidade", afirmou.
O processo deu entrada no DIAP em maio de 2017, um mês após terem sido conhecidos alegados mails trocados entre Paiva dos Santos e Pedro Guerra relacionados com a auditoria às contas de Bruno de Carvalho. Paiva dos Santos acusa o líder leonino de divulgar os alegados mails nas redes sociais com o título: "Está na hora de chamar os bois pelos nomes." Por outro lado, Paiva dos Santos enfrenta um processo do Sporting que prevê, entre outras sanções, a expulsão de sócio.
Paiva dos Santos chamou como sua testemunha Joana Ornelas, mulher de Bruno de Carvalho.
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