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Células Nervosas das Aves

billshcot

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A medula espinhal de aves assim como a dos répteis se estende ao longo do canal vertebral e também não possui cauda equina. A medula espinhal dos passaros difere da maioria dos répteis por ter um grande número de segmentos lombossacrais e um pequeno número de segmentos torácicos.

O sinus lombossacral é preenchid o por uma substância semitransparente composta por células ocas que contém glicogênio. Alguns observadores consideram que essas células derivam do tecido da neuroglia. O canal central passa por entre esse tecido e a região dorsal desse canal é atravessada por fibras comissurais mielinizadas dispostas entre a projeção dorsal dos dois lados.

As ramificações dorsais e ventrais tem arranjo regular nos grandes vertebrados. Centralmente existe um evidente contraste entre o tamanho da projeção dorsal e ventral cinzenta, a segunda é muito mais volumosa. Uma mudança dessa condição é as vezes encontrada em medulas cervicais superiores devido ao desenvolvimento dos núcleos do trigêmio espinhal daquela região.

O grupo de células dentro da medula espinhal estão mais claramente definidos em aves que em répteis. Esse grupo de células tem sido estudado cuidadosamente em avestruzes. Cientistas dividiram as massas nucleares em 5 grupos: lateral, central, periférico, comissural e dorsal.

O grupo lateral consiste de células ventrolaterais, dorsolaterais e laterais, mas em avestruzes a diferenciação dos sub-grupos não é suficientemente clara para reconhecer essas células em uma massa nuclear. Através da dilatação lombossacral, o núcleo médio ou coluna espinhal de mamíferos são representadas por células ventro-medianas que por um curto tempo ficam situadas mais lateralmente, correspondendo provavelmente äs faixas ventrolaterais, dorsolaterais e retrodorsolaterais de formas grandes as quais formarão a musculatura das extremidades. As células laterais e especialmente as dorsolaterais são muito numerosas na dilatação cervical e lombar.

Os núcleos laterais provavelmente pertencem as células de origem de fibras motoras do musculo peitoral maior. Essas células constituem o "grande núcleo central". Tal grupo de células naturalmente poderia ser menos desenvolvido em corredores do que em pássaros. Essa é a razão para acreditar que em muitos pássaros a diferenciação nuclear da projeção ventral cinzenta mostra uma aproximação específica aos mamíferos, condição que aparece em avestruzes.

Todos os grupos de neurônios da projeção ventral são volumosos e tem característica multipolar.

Os dendritos das células de projeção ventral formam uma rede marginal em embriões de aves, especialmente mais adiante da margem ventrolateral, mas em animais adultos pouco ou nenhum resta nessa rede.

O grupo central consiste de células de vários tamanhos que podem se espalhar através da região de junção das projeções dorsais e ventrais. São células gigantes ou corpos celulares parecendo mais finos e ligeiramente manchados com Nissl (substância corante) sendo encontradas em avestruzes.

As células da periferia são descritas como um grupo descontínuo de células ganglionares em uma região ventrolateral, posição ocupada na medula espinhal de jacaré, tendo sido relacionada com os crocodilos 4 anos mais tarde.

Foram observadas células similares também espalhadas na união dos funiculos ventral e lateral nos níveis entre o lobo acessório e a projeção ventral.

De qualquer forma algumas das neurases que foram observadas, passando longitudinalmente por distâncias nunca vistas antes. O final da fibra não origina, nem seguramente podem ser encontrados na sua terminação núcleos maiores, segundo estudos, essas células de maior núcleo podem ter uma origem de impulsos espontâneos. Também foi estudado o fato de terem sido encontrados muitos grânulos de glicogênio nas células de supote e também em células nervosas.

A origem das células viscerais eferentes não foi ainda bem determinada com certeza em todos os pássaros, porém em alguns foram encontradas células na porção intermediária abaixo da medula cervical e toracica, das quais a segunda combina-se topograficamente com a distribuição das células de origem da coluna intermediolateral de mamíferos. Pela homologia essas células de aves se originam do centro de fibras preganglionares. Essas células foram protegidas por uma pequena quantidade de fibras e células, similares em aspecto à uma substância gelatinosa, a qual é representada, provavelmente, no núcleo da terminação das fibras viscerais sensoras.

As células de ambas origens sensoras, visceral e somática, estão no ganglio espinhal. Os dendritos de divisão inicial periférica com sistema simpático, transmitem impulsos eferentes das superfícies viscerais.

As neurases das células ganglionares espinhais, na abertura da medula, passam pelo funiculo dorsal, ocupando a parte mais lateral onde se dividem em ramos ascendentes e descendentes, como em lagartos e mamíferos.
 
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