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Caça ao voto

Luisao27

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Como todos sabemos, nesta altura é só beijinhos e abraços, daqui a quinze dias ninguém nos conhece.




[h=1]António Costa irrita-se e põe ponto final em entrevista[/h]
O primeiro-ministro escusou-se a responder a perguntas sobre a possibilidade de alianças pós-eleitorais no Porto, noticia a Rádio Renascença


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António Costa irritou-se ontem à noite numa entrevista à Renascença e decidiu dá-la por concluída de forma abrupta, noticia aquela rádio na sua página online.


A entrevista ao primeiro-ministro decorreu durante a viagem em que este se dirigia para o Porto, na noite de quarta-feira, e, de acordo com a Renascença, quando questionado sobre as manifestações de enfermeiros e professores com que havia sido confrontado na Maia, Costa afirmou que as questões levantadas por aqueles profissionais devem ser objeto de negociação com os respetivos ministérios, e não em sede de ações partidárias.


Foram as questões seguintes, sobre as questões autárquicas do Porto, que acabaram por levar o primeiro-ministro a concluir inesperadamente a entrevista.


Segundo a Renascença, questionado sobre se os socialistas aceitariam dialogar com Rui Moreira caso nenhuma candidatura ganhe a maioria absoluta, António Costa remeteu a resposta para a concelhia do Porto. E, na sequência da insistência dos jornalistas, deu a entrevista por concluída. "Esta entrevista é melhor fazer ao Manuel Pizarro. Está concluída", disse António Costa.


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Luisao27

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Passos apela à mobilização porque "os resultados fazem-se nas eleições"

Os candidatos à Câmara e à Assembleia Municipal, Carlos Carreiras (PSD) e Mota Soares (CDS-PP), alertaram contra o risco da perda da maioria absoluta em Cascais

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O presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, apelou esta quinta-feira em Cascais à mobilização dos eleitores, alertando que o partido "não pode ficar a contar com resultados feitos, os resultados fazem-se nas eleições".


O líder do PSD dedicou esta quinta-feira a penúltima manhã de campanha ao município de Cascais, sempre com o presidente da Câmara e recandidato Carlos Carreiras, começando por visitar o polo em construção da Universidade Nova, em Carcavelos, e seguindo depois de comboio até ao centro de Cascais, onde o esperava uma caravana composta por apoiantes de PSD e CDS.


Dizendo-se "muito confiante" quanto ao resultado em Cascais, Passos agradeceu o trabalho feito por Carreiras, à frente do município desde 2011.
Antes, também os candidatos à Câmara e à Assembleia Municipal, Carlos Carreiras (PSD) e Mota Soares (CDS-PP), alertaram contra o risco da perda da maioria absoluta em Cascais.


"Percebemos e temos identificados qual é o risco aqui em Cascais, sabemos que se o PS e o PCP tiverem votos vão fazer tudo para torpedear, esse é o risco que temos de travar", apelou o democrata-cristão, saudando os apoiantes da coligação em Cascais que permitiram "improvisar um comício onde o PS não conseguiu fazer um", referindo-se à uma ação de campanha socialista de terça-feira.


Carreiras apontou o PCP como "quem lidera a oposição em Cascais" e alertou contra os riscos de uma aliança entre PS e CDU no concelho: "O pior que podia acontecer a Cascais era não avançar mas andar para trás".


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Jerónimo prevê CDU em linha, PS sem voar e BE de bicicleta

"O nosso objetivo é crescer avançar, é evidente", mas "sempre com uma cautela muito grande" porque a "onda de simpatia" ou o "bom ambiente" não são sinónimo de "resultado eleitoral", afirmou Jerónimo


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O secretário-geral do PCP antecipou que a CDU vai conservar ou aumentar votações, o PS não levantará voo nestas autárquicas e o BE andará "na sua bicicleta", em entrevista de balanço da campanha à agência Lusa.


"Não faço juízos de valor. O BE corre na sua bicicleta. Não temos nenhuma preocupação em relação ao BE", disse Jerónimo de Sousa, rosto mais visível da aliança entre comunistas, "Os Verdes" (PEV), Associação Intervenção Democrática e cidadãos independentes, inquirido sobre alguma troca de acusações com bloquistas nas últimas semanas.


Até agora, em todo o território português, o BE, fundado em 1999, somente dirigiu a Câmara Municipal de Salvaterra de Magos, através de Ana Cristina Ribeiro, mas perdeu aquele município para o PS em 2013, quando a agora recandidata atingiu o limite de mandatos. "Anita", como é carinhosamente conhecida, foi eleita desde 1997, ainda pela CDU, e, a partir de 2001, pelo BE.







Jerónimo de Sousa preferiu destacar o papel de PCP e PEV no parlamento, influenciando políticas que o PS "nunca adotou ou adotaria", como tem feito nas muitas "arruadas" e comícios, quando desafiado a comentar se os bons resultados económicos recentes podem levar os socialistas "a levantar voo" rumo à maioria absoluta nas legislativas, já que deu uma mera 'bicicleta' autárquica ao BE.


"De avião...!? Não sei se o PS conseguirá essa onda, um voo tão célere, em termos de resultados eleitorais...", prognosticou, reconhecendo o partido do atual primeiro-ministro, António Costa, como "o adversário" nas regiões de maior implantação da CDU - "cintura da ferrugem", de tradição operária, da Grande Lisboa e da península de Setúbal e o mais rural Alentejo, zonas bastante batidas por estes dias pela caravana CDU.


Jerónimo de Sousa, de 70 anos e prestes a comemorar 13 à frente do PCP, congratulou-se com o "desenvolvimento de apoios, manifestações de simpatia e crescendo na participação nas iniciativas", desde a pré-campanha eleitoral, para se mostrar "confiante de que é possível alcançar aquele objetivo de manter e reforçar posições da CDU".


"O nosso objetivo é crescer e avançar, é evidente", assumiu, mas "sempre com uma cautela muito grande" porque a "onda de simpatia" ou o "bom ambiente" não são sinónimo de "resultado eleitoral", além da incógnita em que consiste o grau de abstenção nos diversos sufrágios de domingo.


Sem querer quantificar, em percentagem ou mandatos, o secretário-geral comunista admitiu que "há reais possibilidades, de facto, de crescimento da CDU".


"Sim, é evidente. (35 autarquias é melhor do que as atuais 34), embora, como sabe, não houve nunca eleições autárquicas em que não se ganhasse e perdesse câmaras. Por meia dúzia de votos se ganha, por meia dúzia se perde uma câmara", relativizou.


Há quatro anos, a CDU alcançou também 11% dos votos, conquistando cerca de 200 freguesias e 213 mandatos locais. Jerónimo de Sousa tem vindo a repetir o apelo ao voto no "trabalho, honestidade e competência" de quem "tem provas dadas e honra a palavra dada" porque considera ser "um voto diferente, que serve quem o recebe, mas também quem o dá".


Numa campanha em que o plano nacional esteve invariavelmente presente, o líder comunista vem destacando os "avanços" nos "rendimentos e direitos roubados pelo Governo PSD/CDS", conseguidos na negociação constante com o Governo socialista, sobretudo na antecâmara da elaboração de mais um Orçamento do Estado, o terceiro desta inédita legislatura com posições conjuntas assinadas entre PS e os partidos à sua esquerda.


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Carlos Carreiras acusa CNE de ser instrumentalizada pela oposição

O presidente da Câmara de Cascais salienta que "a lei diz que o presidente de Câmara é presidente de Câmara, em plenos poderes, até à tomada de posse do novo executivo"


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O presidente e recandidato à Câmara de Cascais acusou esta quinta-feira a Comissão Nacional de Eleições (CNE) de estar a ser instrumentalizada pela oposição, no caso de uma queixa de desobediência que a CNE decidiu enviar ao Ministério Público.
Registo, pelas notícias que têm vindo a público, que a Comissão Nacional de Eleições está a ser instrumentalizada pelos partidos da oposição. Não apenas em Cascais, mas no país
O autarca refere-se à decisão da CNE de enviar para o Ministério Público (MP) indícios de um crime de desobediência, por o autarca ter desrespeitado notificações para que retirasse publicidade à sua obra realizada enquanto presidente da Câmara, com meios do município.



A CNE informou esta quinta-feira ter notificado o presidente de Cascais do envio para o MP de duas queixas, uma sobre este alegado crime de desobediência e uma outra relativamente a uma queixa do BE, que reclamou de declarações proferidas pelo autarca por, num comunicado publicado no site da Câmara, ter responsabilizado a candidatura bloquista pela interdição da praia de Carcavelos, em 31 de agosto.


No comunicado, Carlos Carreiras não refere esta última situação, mas, em relação ao alegado crime de desobediência, salienta que "a lei diz que o presidente de Câmara é presidente de Câmara, em plenos poderes, até à tomada de posse do novo executivo".


"Espantosamente, a CNE vem contrariar esta disposição legal, assumindo que o presidente de Câmara deixa de o ser a partir do momento em que é candidato", refere o presidente da Câmara de Cascais.


O presidente da Câmara de Cascais considera que "é uma interpretação abusiva e que fere o espírito da Lei".
"Aos olhos da CNE, portanto, eu e uma série de outros autarcas somos considerados perigosos infratores"
Carlos Carreiras lembra que não foi condenado por nada e que o Tribunal Constitucional (TC) negou o recurso que apresentou "não porque ele não tenha fundamento, mas porque é um recurso sobre uma não-decisão da CNE", pelo que, "não havendo ato decisório da CNE, é o Ministério Público a instância competente".


"E já agora: sim, serei sempre desobediente relativamente aos que se julgam acima da lei. E não, não me demito das responsabilidades de presidente de Câmara, até ao último dia do mandato", acrescenta.


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PS diz que abstenção é "principal adversário" mas críticas ao PSD foram recorrentes

António Costa e Ana Catarina Mendes advogaram por diversas vezes que a abstenção é o principal adversário do partido, mas foram várias as críticas ao PSD


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O PS defendeu repetidamente na campanha para as autárquicas que a abstenção é o "principal adversário", mas foram várias as críticas ao PSD e o apelo ao voto para que seja dada continuidade ao trabalho feito no Governo.


Numa campanha em que o secretário-geral do PS, António Costa, apenas de noite e aos fins de semana esteve mais presente, em virtude das suas funções como primeiro-ministro, coube por diversas vezes à secretária-geral adjunta, Ana Catarina Mendes, liderar a caravana que, nas últimas semanas, deu apoio de norte ao sul do país a várias candidaturas autárquicas do PS.


De todo o modo, a presença de António Costa conferiu um caráter nacional à campanha, tendo entrado no debate partidário matérias como a dívida pública - que anunciou começar a descer em outubro -, os fundos comunitários, o furto de armas em Tancos ou o modelo de governação do PS liderado pelo chefe dos socialistas.


"A oposição pode não gostar, mas a verdade é esta: só conseguimos estes resultados precisamente porque fizemos diferente e mudámos a política que eles estavam a seguir", disse Costa na Covilhã, por exemplo, tendo em Portalegre, uns dias depois, sublinhado que "a realidade todos os dias desmente a narrativa da oposição", apontando o secretário-geral do PS e primeiro-ministro dados como a redução do défice, o crescimento económico ou a queda da taxa de desemprego.


Em Loures, num dos momentos mais 'quentes' da campanha, António Costa foi particularmente incisivo para com o PSD, acusando-o de perder "o sentido de Estado" e afirmando que este "não é o PSD que os portugueses e as portuguesas conheceram".


"Todos nos habituámos a respeitar o PSD como um partido fundador da vida democrática", declarou António Costa, sublinhando que os sociais-democratas, perdidos "no discurso do diabo", não "resistiram à tentação de ensaiar uma nova estratégia e fazer de Loures um balão de ensaio" - com a candidatura autárquica de André Ventura - para uma tática "populista que aposte no medo e insegurança para atrair votos".


António Costa e Ana Catarina Mendes advogaram por diversas vezes que a abstenção é o principal adversário do partido, acreditando os socialistas que os portugueses irão votar não se esquecendo do momento atual do país e dos melhores indicadores económicos registados desde que o executivo do PS, apoiado parlamentarmente à esquerda, tomou posse.


As críticas aos partidos à esquerda, essas, foram quase sempre proferidas por candidatos a autarcas ou outras figuras que não os líderes do PS, sendo a o PCP - que, na coligação CDU, detém diversas câmaras - mais atingido que o Bloco de Esquerda.


Nas eleições locais de 2013, o PS conquistou 150 câmaras de entre 308 concelhos possíveis, incluindo uma vitória em coligação.


As eleições autárquicas decorrem no domingo, e até lá o PS tem ainda prevista, na sexta-feira, a descida do Chiado, em Lisboa, com Costa a acompanhar o candidato local do partido, Fernando Medina, fechando o secretário-geral socialista a campanha com um comício no Porto nessa mesma noite.



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Todos contra a gestão do PS e um "momento geringonça"

Debate entre candidatos dos partidos com representação na Assembleia Municipal de Lisboa decorreu esta manhã
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Muito separa os candidatos na Lisboa de 2017, e outro tanto os separa na Lisboa de 2021. O debate TSF/DN com os candidatos às autárquicas do próximo domingo na capital, que decorreu esta manhã nos Paços do Concelho, na Praça do Município, começou no ponto de chegada do próximo mandato. E esse será, para Fernando Medina, uma "cidade mais próspera", com uma "base económica sólida", mais investimento e mais emprego. O atual presidente da autarquia e candidato socialista antecipa uma "cidade com mais e melhor qualidade de vida" e, para isso, está identificada a área em que é preciso apostar: "o transporte público é a grande área de desafio, é o que nos separa mais claramente de outras grandes capitais europeias".


Teresa Leal Coelho tomou a palavra e foi direta às críticas ao adversário socialista. "Medina fala do progresso económico, mas não fala das pessoas", criticou a candidata social-democrata - "Há muita gente em Lisboa que vive em condições degradadas, dezenas de milhares de crianças que vivem em bairros degradados da cidade, sem que o executivo tenha tido alguma intervenção". Se esta é a cidade do presente, Leal Coelho diz que tem uma "visão ambiciosa" para o futuro. Resumida numa frase: "uma cidade que trata das pessoas".


Mas foi a terceira intervenção, do candidato bloquista Ricardo Robles, que levou Fernando Medina a contestar. Robles apresentou os "lisboetas de 2021": "a Ana, que pode chegar de metro ao pólo universitário da Ajuda, a D. Olinda, que estava ameaçada de despejo e conseguiu ficar a viver na Mouraria, o Joaquim e Marta que encontraram uma creche para por a sua criança, a Filipa que não passa metade do dia no trânsito". Daí ao presente foi um passo - Robles criticou as 60 creches prometidas por Medina que afinal foram 12 (e aqui Medina contestou), e apontou baterias ao plano de uma rede circular de metro em Lisboa, um projeto que serve "para enterrar dinheiro".


Já Inês Sousa Real, candidata do PAN, defendeu uma "cidade mais humanista", enquanto Assunção Cristas quis apontar "para lá disso" - a cidade tem que ser pensada até 2030, sob pena de não se ter nada feito em 2021."A cidade com que eu sonho é uma cidade onde nos movemos com facilidade, onde temos qualidade de vida", referiu a candidata centrista, sublinhando que a realidade atual é bastante distinta: "Lisboa está desleixada".


A fechar a primeira ronda, João Ferreira, da CDU, citou José Rodrigues Miguéis para dizer que o paraíso existe, está ao cimo da rua, mas está recolhido e ausente - uma metáfora para o que diz ser Lisboa nos dias de hoje. As responsabilidades foram distribuídas por PS e PSD. E, dirigindo-se aos restantes candidatos: "Andámos todos por cá. Era bom que não fizéssemos destes debates uma feira de promessas".


Creches aquecem debate



O número de creches em Lisboa pôs Fernando Medina e Ricardo Robles em confronto direto, com acusações mútuas de demagogia. O BE acusa o atual líder camarário de ter aberto apenas 12 creches das 60 prometidas. Medina contesta, aponta para 21, fala numa "taxa de cobertura com apoio público de 40%, acima dos indicadores internacionais".O grande obstáculo, acrescenta, é o apoio que a administração central paga às instituições de solidariedade social, uma questão que escapa à alçada da autarquia. Robles volta ao ataque: construir as creches prometidas custaria 30 milhões de euros, dois anos de taxa turística. Assunção Cristas também aborda o tema, para contestar que o problema não possa ser resolvido a nível municipal. E devolve a Medina uma afirmação que este fizera anteriormente: "Não faça essa cara, isso mostra desconhecimento".


Hospitais em Lisboa. Sim ou não?



João Ferreira, da CDU, lança a questão dos hospitais da Colina de Santana, que deverão encerrar quando for construído o novo hospital na zona oriental de Lisboa.

"Precisamos é do Hospital de Todos-os-Santos" e da "Saúde organizada de outra forma", contrapôs Assunção Cristas. "Mas sabe que esse hospital tem menos 40% das camas", interrompe o também vereador comunista. Inês Sousa Real, do PAN, também não quer todas as unidades hospitalares (de um conjunto que inclui o São José, santa Marta, Capuchos, Estefânia e Alfredo da Costa) a sair da capital: "É com preocupação que vemos a possibilidade de o hospital na zona oriental acabar com as especialidades em Lisboa. Não podemos concordar que se acabem com especialidades, nomeadamente o Hospital D. Estefânia ou as maternidades".


"As esquerdas a concertarem-se para Lisboa"



Outro tema que dividiu os candidatos foi a habitação em Lisboa, com a generalidade da oposição a acusar a gestão socialista de pouco ter feito, quer nos bairros municipais da cidade, quer na disponibilização de habitação a preços acessíveis. Teresa Leal Coelho prometeu pôr no mercado, a custos controlados, os "2000 fogos que a câmara tem dispersos pela cidade". João Ferreira dividiu as críticas dos socialistas aos anteriores executivos do PSD, com a candidata do PSD a sair em defesa do legado social-democrata: "O presidente que reabilitou Lisboa chama-se Pedro Santana Lopes".


Mas foi a questão da Segunda Circular a motivar um raro momento de convergência à esquerda. Fernando Medina defendeu o projeto que, neste mandato, acabou por ficar pelo caminho (com a câmara a alegar um conflito de interesses da empresa responsável pela execução do projeto), um corredor arborizado com uma forte componente de transportes públicos. Ricardo Robles concordou, o que levou Assunção Cristas a comentar que ali estava um momento com as "esquerdas a concertarem-se para Lisboa". "A invejazinha não lhe fica bem", retorquiu Medina, com resposta pronta da candidata da coligação "Nossa Lisboa" - "Inveja nenhuma. Eu quero ser alternativa".


No debate, conduzido por Pedro Pinheiro, diretor-adjunto da TSF e Paulo Tavares, diretor-adjunto do DN, estiveram Fernando Medina (presidente da câmara e candidato socialista), Teresa Leal Coelho (PSD), Assunção Cristas (CDS), João Ferreira (CDU), Ricardo Robles (BE) e Inês Sousa Real (PAN), os candidatos dos partidos com representação na Assembleia Municipal de Lisboa.




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Santana Lopes: "não há nenhum candidato imbatível" em Lisboa

Sobre o candidato do PS, Santana Lopes apontou que quem é presidente "desvantagem não tem de certeza, mas depois depende da obra de cada um"



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O antigo primeiro-ministro e antigo presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Pedro Santana Lopes (PSD), considerou esta sexta-feira que "não há nenhum candidato imbatível" em Lisboa, nem sequer o socialista Fernando Medina, nas eleições autárquicas do próximo domingo.
"Não há nenhum candidato imbatível, aliás a história das autárquicas demonstra isso", disse aos jornalistas ao lado da candidata do PSD à Câmara Municipal, Teresa Leal Coelho, depois de um breve encontro que decorreu no terraço de um hotel do Martim Moniz.
Sobre o atual presidente e candidato do PS, Santana Lopes apontou que "é candidato pelo partido que está no Governo numa situação favorável" e, quem é presidente, "desvantagem não tem de certeza, mas depois depende da obra de cada um".


Para o PSD, disputar as eleições "numa situação como esta, em que o país passou de uma fase negra para uma fase de facto cor-de-rosa, sem segundas intenções, é completamente diferente", e "naturalmente" que "não é fácil para quem é oposição".
"Os lisboetas irão dizer domingo o que pensam do estado em que está a cidade, se gostam, se acham que está bem, se acham que em Lisboa se vive e circula bem no dia-a-dia, se é uma cidade segura, agradável para viver, melhor para os turistas ou melhor para os que cá estão"
E, advogou, "isso não é drama nenhum, é a normalidade democrática", lembrando que também ele já ganhou e já perdeu eleições a nível local e nacional.
Sobre a campanha, o antigo primeiro-ministro disse que não deve andar na rua, uma vez que é atualmente provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, mas ainda assim, sabe "quais são os seus laços" e, por isso, marcou presença na apresentação da candidatura social-democrata à capital e se encontrou esta sexta-feira com a candidata.


Pedro Santana Lopes chegou a ser apontado como possível cabeça de lista na corrida a Lisboa, mas Teresa "foi a escolha feita, e bem feita seguramente".
Questionado sobre se seria mais fácil ao PSD ganhar se encabeçasse a lista, Santana Lopes apenas disse que "nunca se sabe".
Sobre as sondagens que atribuem o terceiro lugar ao PSD, atrás do PS e do CDS-PP, Santana lembrou que "dois dias antes de ganhar as eleições em Lisboa em 2001, davam 14% de diferença a menos e depois, nas urnas, foi diferente". Por isso, acredita numa reviravolta no domingo.
"Domingo à noite falaremos sobre os resultados", concluiu o antigo primeiro-ministro.
Nas eleições de domingo concorrem à Câmara de Lisboa Assunção Cristas (CDS-PP/MPT/PPM), João Ferreira (CDU), Ricardo Robles (BE), Teresa Leal Coelho (PSD), o atual presidente, Fernando Medina (PS), Inês Sousa Real (PAN), Joana Amaral Dias (Nós, Cidadãos!), Carlos Teixeira (PDR/JPP), António Arruda (PURP), José Pinto-Coelho (PNR), Amândio Madaleno (PTP) e Luís Júdice (PCTP-MRPP).



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António Costa "confiante num grande resultado no PS em todo o país"

Costa disse que o PS parte para as autárquicas de domingo "com os olhos postos no futuro"

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O secretário-geral do PS mostrou-se esta sexta-feira confiante num "grande resultado" em todo o país nas autárquicas, pedindo que se vote nos socialistas para prosseguir a "lufada de ar fresco" trazida a nível nacional pelo Governo.


"É preciso ir votar no domingo para que esta onda de alegria, esta lufada de ar fresco, se traduza em mais força no PS, para podermos continuar a mudança que iniciámos há dois anos", declarou António Costa, falando aos jornalistas na tradicional descida do Chiado, em Lisboa, trajeto onde esteve sempre acompanhado pela mulher e pelo candidato do PS à autarquia da capital, Fernando Medina.


António Costa disse que o PS parte para as autárquicas de domingo "com os olhos postos no futuro, nas pessoas".

Antes da descida do Chiado, o líder do PS e também primeiro-ministro esteve no tradicional almoço de fim de campanha dos socialistas na cervejaria Trindade. Ao fim da tarde, António Costa desloca-se para o Porto, concelho que albergará a última iniciativa de campanha do líder do PS.


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"Fizemos uma boa escolha no Porto", diz Passos

Líder do PSD esteve no Porto, onde elogiou a gestão de Rui Rio. Catarina Martins esteve nas ruas da cidade com o BE e António Costa irá encerrar a campanha de Manuel Pizarro

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"Fizemos uma boa escolha. Queria reafirmar isso aqui hoje, que é o último dia de campanha." Foi assim que hoje Pedro Passos Coelho comentou a candidatura de Álvaro Almeida à Câmara do Porto, após uma ação de campanha muito discreta em que presidente do PSD e o candidato reuniram com a Reitoria da Universidade do Porto e visitaram a Torre dos Clérigos. A iniciativa em si já não era propícia a entusiasmos mas a receção ao líder do partido foi frouxa, com pouco mais de duas dezenas de apoiantes.
Muito diferente do ambiente vivido na semana passada com a entrada de Rui Rio na campanha. Era uma arruada, com um efeito mobilizador diferente, e Passos Coelho não retira conclusões políticas. Preferiu elogiar Rio. "Posso dizer que Rui Rio foi um grande presidente da Câmara do Porto, exerceu durante 12 anos, deixou uma obra assinalável no Porto e parece-me natural ele ser reconhecido pela sua obra aqui no Porto", foi o comentário.
O líder do PSD disse aos jornalistas que Rui Moreira não trouxe nada de novo ao Porto. "Vemos que não houve um progresso aqui no Porto. Geriu-se uma herança, geriu-se o tempo favorável trazido pela procura turística mas não se trabalhou para o futuro", afirmou, enquanto o candidato Álvaro Almeida parece resignado que a vitória será difícil. "Só o voto no Porto Autêntico é um voto útil porque permite evitar maiorias absolutas que geram poderes absolutos com consequências negativas para a cidade", disse, desvalorizando as sondagens, "muito incertas, para todos os gostos." E encerrou assim a campanha do PSD no Porto.


Rui Moreira vai fechar com um jantar de tripas à moda do Porto no Palácio de Cristal. Durante a manhã e a tarde, o candidato independente andou pelas ruas da cidade e manifestou-se satisfeito com a forma como decorreu a sua campanha. Com "pessoas muito tranquilas, muito satisfeitas com a cidade. Dá naturalmente muita alegria e também vontade de continuar", avaliou, esperando que haja uma forte votação. "Todos nós temos de estar preocupados com a abstenção. Mas espero que seja uma votação à Porto. Que as pessoas que vão votar façam as suas escolhas livremente."
Manuel Pizarro ainda vai receber António Costa para o derradeiro esforço de combate político. Será ao jantar, no Pavilhão do Académico. De manhã, o candidato socialista visitou o Centro Materno Infantil e reafirmou a sua disponibilidade para dialogar com todos caso seja eleito presidente da câmara. Desvalorizou as sondagens e preferiu destacar que o PS tem estado sempre a subir.
João Teixeira Lopes esteve na Rua de Santa Catarina com Catarina Martins em mais uma arruada. É a terceira vez que a líder do BE participa na campanha do Porto, ainda vai terminar com um jantar na Alfândega. Francisco Louçã também está no Porto a apoiar o candidato do BE, considerando que a eleição de um vereador é muito importante para a cidade, "para a liberdade que sempre foi o Porto."
Pela CDU, Ilda Figueiredo andou na rua com apoiantes e disse esperar ter mais votos do que há quatro anos. A candidata disse novamente que irá assumir responsabilidades caso seja eleita vereadora, rejeitando, contudo, um acordo semelhante ao que ligou Rui Moreira e Manuel Pizarro. "Uma gestão mais transparente" e um "Porto mais justo e solidário" são as ideias. A CDU termina a campanha com um jantar na sua sede.
Bebiana Cunha, do PAN, esteve na Baixa para defender um turismo mais sustentável e mostra-se satisfeita com a campanha realizada, que mereceu um "bom feedback" da população". Diz estar confiante que os portuenses possam dar ao PAN a oportunidade de ter voz com a sua eleição.


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Rui Moreira espera que a população do Porto vá votar no domingo

O candidato independente à Câmara do Porto, Rui Moreira, fez hoje de manhã um balanço positivo da sua campanha eleitoral, afirmando esperar agora que a população da cidade vá votar no domingo e faça "as suas escolhas livremente".

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No último dia de campanha para as eleições autárquicas, Rui Moreira, que se recandidata apoiado pelo CDS-PP e MPT, reafirmou que "normalmente os maus políticos são eleitos por bons eleitores que ficaram em casa no dia das eleições".
Questionado pelos jornalistas se está preocupado com a abstenção, o candidato respondeu: "todos nós temos que estar preocupados".
"Espero que seja uma votação à Porto, que as pessoas vão votar e façam as suas escolhas livremente", afirmou.


Numa arruada realizada esta manhã na Baixa da cidade, o cabeça de lista do movimento independente "Porto, o Nosso Partido" afirmou estar "muito satisfeito" com a campanha eleitoral, quer com os seus apoiantes como com o apoio que encontrou na rua.
"Pessoas muito tranquilas, muito satisfeitas com a cidade e muito orgulhosas da cidade, e isso naturalmente dá muita alegria, e também vontade de continuar", sustentou.
Recusando-se a comentar os resultados da sondagem hoje divulgada, que lhe dá a vitória, Moreira destacou, contudo, que a sua candidatura está à espera "que a Entidade Reguladora para a Comunicação Social se pronuncie, e de preferência até à abertura das urnas", sobre a queixa que apresentou contra a sondagem "com truques" realizada pela Universidade Católica de Lisboa (UCL).
"É isso que se espera do regulador, mas naturalmente nós não vamos pressionar ninguém", afirmou.
Nesta sua iniciativa de campanha, Rui Moreira e algumas dezenas de apoiantes saíram da avenida dos Aliados, passaram na praça D. João I, rua Sá da Bandeira, rua Formosa, onde fica o Mercado do Bolhão, e rua de Santa Catarina, entre outras, entregando chapéus de palha e o jornal de campanha, chegando a cantar o hino do movimento e a entoar "O Porto vai votar, o Moreira vai ganhar".
São candidatos à Câmara do Porto o independente Rui Moreira (atual presidente do município), apoiado pelo CDS-PP e MPT, o socialista Manuel Pizarro, Álvaro Almeida, pela coligação PSD/PPM, Ilda Figueiredo, da CDU, João Teixeira Lopes, do BE, Bebiana Cunha, do PAN, Costa Pereira, do PTP, Sandra Martins, do PNR, e Orlando Cruz, do PPV/CDC.


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Jerónimo sente "maioria absoluta" de simpatia a 12 horas do fim da campanha

O líder comunista confessou-se hoje emocionado com a adesão popular numa ação de campanha autárquica da CDU no Barreiro, desejando que a "maioria absoluta" de simpatia se traduza em votos no domingo, um pouco por todo o país.


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"[Com esta] simpatia, na exata medida dos votos, teríamos maioria absoluta", brincou Jerónimo de Sousa durante a arruada da coligação CDU, que junta PCP, "Os Verdes" e cidadãos independentes.
O secretário-geral do PCP considerou que o contacto direto com as populações e o estilo de campanha da CDU, com eventos de rua e comícios "é uma forma também de acabar com preconceitos que existem, é um passo adiante" e afirmou haver "mais abertura", com "a CDU mais larga", embora não se traduzindo "tudo em votos", mas num bom "estímulo".
"Ainda temos que fazer nestas 12 horas que faltam. Vamos continuar esta campanha, naturalmente acabar em força. Ainda temos muitas iniciativas que se seguem a esta no Barreiro. Embora, como digo, é profundamente emocionante ver uma receção desta dimensão e natureza, num dia de semana, com ruas cheias e a consciência da importância do voto na CDU", disse.


Questionado sobre as mais recentes sondagens nos diversos municípios, Jerónimo de Sousa voltou a relativizar tais dados porque "o decisor - o povo português - ainda não decidiu".
As sondagens, muitas vezes, desmentem-se a si próprias. Como não quero tomar partido por esta ou aquela, a melhor sondagem para nós é aquilo que estamos aqui a viver e vamos viver à tarde, com a consciência de que esta CDU está aqui para lavar e durar.
No Barreiro, o comunista Carlos Humberto cumpriu o máximo de três mandatos à frente da autarquia e a CDU aposta agora na sua vice-presidente, Sofia Martins, contra o socialista Frederico Rosa, o social-democrata Bruno Vitorino, o bloquista Mário Durval, o democrata-cristão Jorge Miguel Teixeira, Durval Salema (PAN) e José Almeida (PNR).



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Luisao27

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Isaltino, um caso excecional que não tem nada de excecional

[h=2]Isaltino Morais ganhou Oeiras com maioria absoluta. O regresso do dinossauro marcou a noite eleitoral, por assinalar a eleição de um autarca que já cumpriu pena de prisão efetiva. Tudo isto num concelho com um PIB elevadíssimo e os eleitores com mais habilitações literárias do país. Mas para se perceber o que se passou, não se pode resumir a história a algo como "eleitores de Oeiras elegem ex-presidiário". Isso é não perceber que os eleitores nunca deixaram de votar nele. E que Isaltino nunca saiu de Oeiras.[/h]
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Para a história da noite eleitoral ficará sempre o caso do ex-autarca, condenado por fraude fiscal e com pena de prisão cumprida, que regressa ao seu concelho para ser eleito de forma esmagadora. E para a história ficará seguramente o caso de nada disto se ter passado num pequeno concelho rural, onde a personalização da política é mais fácil ou as câmaras municipais são empregadores de primeira linha. Pelo contrário, a eleição de um ex-presidiário para a liderança executiva de uma autarquia deu-se num concelho considerado exemplar, muitas vezes apontado como o melhor do país para viver, com o eleitorado com mais habilitações literárias e o salário médio mais elevado de Portugal.
As questões que se levantam são muitas. A mais ouvida, naturalmente, é a de como é que isto é possível? Do ponto de vista legal não há rigorosamente nada a apontar. Isaltino Morais foi condenado por fraude fiscal, cumpriu pena de prisão, pagou a dívida ao fisco e as multas, e tem os seus direitos políticos intactos. Pode votar e ser eleito como qualquer português maior de idade.
Numa primeira fase do processo, o autarca foi condenado por corrupção e isso, além de implicar uma pena muito maior, inibia legalmente uma candidatura futura a cargos políticos. Mas Isaltino recorreu desta condenação e a Justiça deu-lhe razão. Ou seja, apesar de ter sido obrigado a cumprir pena de prisão efetiva por fraude fiscal, Isaltino Morais foi ilibado do crime de corrupção e voltou a estar possibilitado a candidatar-se.
A questão jurídica é, assim, cristalina, apesar de poder provocar espanto ou indignação a muitos portugueses. O ponto é que a lei não prevê - nem faz sentido que preveja - que todo e qualquer tipo de crime implique a impossibilidade futura de candidatura a um cargo político. Esse é um direito constitucional que só pode ser suspenso por razões de força maior. Cumprida a pena de prisão efetiva por fraude fiscal, não há força maior que perdure.

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As questões que se restam são, portanto, políticas e morais. A perspetiva moral é a mais interessante porque nos transporta para os paradoxos da democracia. No fundo, os eleitores não têm qualquer problema em eleger alguém condenado pela Justiça. Confiam nessa pessoa para gerir os destinos do seu município e as finanças do seu concelho. Valorizam mais a obra feita que qualquer sentença judicial. É um dos muitos paradoxos da democracia, mas que só poderá ser devidamente analisado em estudos pós-eleitorais.
Sem sabermos com segurança o que vão dizer esses inquéritos, é legítimo calcular que vão valorizar a competência do autarca e o seu trabalho anterior, e desvalorizar tudo o resto. Além disso, vão entrar por questões valorativas, do género "são todos iguais", "fazem todos o mesmo, mas só este é que foi apanhado", "este ao menos esteve preso", "confio mais nele que nos partidos", etc, etc, etc.
A verdade é que a única razão que podia ter impedido Isaltino Morais de ser eleito era moral. Teria sido necessário que os eleitores - uma massa imensa e não uniforme - colocassem questões de princípio morais acima de qualquer problema prático do seu concelho. Porque as candidaturas alternativas não eram, na verdade, alternativas nem traziam nada de muito novo a Oeiras. Para alguém não ganhar eleições, é preciso que outros o façam. E ninguém esteve sequer perto de o tentar.
É assim que chegamos às questões políticas, as últimas e as que explicam que, na verdade, Isaltino Morais nunca deixou de estar nos boletins de voto em Oeiras. Isaltino foi presidente da Câmara décadas, saiu para ministro do Ambiente, voltou como independente em pleno escândalo e ganhou as eleições, nas seguintes foi impedido de concorrer, mas promoveu uma lista com o seu nome e ganhou de novo. Agora, regressou em nome próprio para fechar um ciclo (ou iniciar outro).
Isaltino nunca saiu de Oeiras nem dos boletins de voto e os seus eleitores nunca o abandonaram. Votaram nele quando era do PSD, votaram quando passou a independente em guerra com o PSD, votaram por interpostas pessoas e lista quando foi preso. E votaram agora de novo. E votarão outra vez, enquanto a política de Oeiras for esta e os políticos de Oeiras forem aqueles.
É triste? Embaraçoso? Um pouco ridículo? É tudo isso e muito mais coisas. Mas é também um caso excecional que não tem nada de excecional. É Isaltino e os seus eleitores, uma ligação com décadas e quase indestrutível, que só será quebrada quando ele quiser ou existir uma verdadeira alternativa.
 

Luisao27

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Há certos momentos em que até me custa ser português

Já tinha acontecido antes com Fátima Felgueiras, agora aconteceu com Isaltino, claro que cada qual gosta do que gosta mas não existem dúvidas que uma parte dos portugueses gosta de ser governado por corruptos e ladr*es, mais uma vez [SUB]ficou provado com esta vitória.
É claro que também eles nunca querem perder o tacho, ou porque eles é que sabem e os outros não sabem nada, como se eles soubessem alguma coisa quando para lá foram a primeira vez, o grande problema é que aprendem rápido e gostam tanto que nunca mais de lá querem saír, se eu mandasse todo e qualquer politico que estivesse envolvido em esquemas como esteve isaltino e muitos outros isaltinos por este país fora, nunca mais na vida poderiam exercer qualquer cargo politico ou publico, faz cá muita falta a justiça que se pratica no brasil a nivel politico.[/SUB]
 
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