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Cameron a jovens britânicos: "Para os jihadistas vocês são carne para canhão"

kokas

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Set 27, 2006
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Numa entrevista à televisão americana NBC News, primeiro-ministro britânico prometeu ajudar os EUA a "combater o califado" tanto no Iraque como também na Síria. Mas para isso precisa de ter a aprovação do Parlamento
Depois de ontem ter prometido ajudar os Estados Unidos a "combater o califado" no Iraque, mas também na Síria, o primeiro-ministro britânico deve hoje fazer um discurso no qual vai explicar como pretende lutar contra a ideologia extremista através da promoção da democracia, da liberdade e do Estado de direito.
Segundo extratos do texto divulgados pelos media, o chefe do governo de Londres deverá interpelar os jovens britânicos que estejam a pensar juntar-se ao Estado Islâmico: "Para eles vocês são carne para canhão. Vão usar-vos. Se fores um rapaz, vão fazer-te uma lavagem cerebral, vão amarrar-te explosivos ao corpo e fazer-te explodir. Se és uma rapariga, vão fazer de ti uma escrava e abusar de ti. É esta a brutal e doentia realidade do Estado Islâmico". Para Cameron, é preciso "des-glamourizar a causa do extremismo, especialmente do Estado Islâmico". Até porque "este não é um movimento pioneiro, é brutal e fundamentalmente detestável".
Desde fevereiro que as novas leis antiterroristas britânicas colocaram as autoridades locais, as prisões, o Serviço Nacional de Saúde e as escolas sob alerta para evitar que a radicalização aconteça dentro dos seus muros. Rejeitando as "teorias da conspiração" transmitidas pelos extremistas, Cameron deverá ainda lembrar que "quer sejamos muçulmanos, hindus, judeus, cristãos ou sikhs, quer tenhamos nascido aqui ou no estrangeiro, todos podemos sentir que fazemos parte deste país - e todos temos de nos unir agora para defender os nossos valores com orgulho e confiança".
As autoridades britânicas calculam que pelo menos 700 cidadãos do Reino Unido tenham viajado para a Síria ou para o Iraque para se juntarem ao Estado Islâmico. Um dos casos mais mediáticos foi o das três adolescentes que em fevereiro fugiram de casa para se juntarem aos jihadistas


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