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Primeiro-ministro do Reino Unido quer poder suspender direitos de trabalhadores da UE e promete referendo antes do final de 2016
O primeiro-ministro britânico chegou ontem a Riga, na Letónia, determinado a iniciar o debate sobre "a reforma da União Europeia", tendo em vista a futura relação do Reino Unido com o bloco europeu. David Cameron quer preparar o terreno para o referendo, que promete realizar "até ao final de 2016", sobre a permanência do país na Europa comunitária.
"Estamos aqui para discutir o que é do interesse da Grã-Bretanha e isso é um sucesso, mas também uma oportunidade para iniciar as discussões sobre uma reforma da União Europeia", declarou Cameron à entrada para a cimeira organizada para debater a parceria oriental e fazer um acompanhamento da situação da Ucrânia, mas que também acabou marcada pela situação grega.
O político conservador, que apareceu pela primeira vez em encontros europeus desde que viu a sua liderança à frente do governo britânico, com a vitória por maioria absoluta, nas eleições de dia 7, quer suspender os direitos dos trabalhadores dos países da União Europeia, durante quatro anos, no Reino Unido. Além disso, propõe ignorar leis europeias, caso se considere internamente que põem em causa a economia do país.
dn
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