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Uma mulher de 60 anos foi ontem esmagada por um camião, na rua da Alegria, no Porto, enquanto esperava pela abertura da dependência da Segurança Social. Ana foi socorrida pelo INEM, ainda conseguiu murmurar "Ai o meu marido", mas acabou por morrer no local.
O acidente ocorreu pelas 09h00, quando o camião efectuava manobras para descarregar mercadorias na garagem do Centro Comercial Gran Plaza, localizada em frente à Equipa Local de Acção Social, Porto Oriental.
"Estávamos todos à espera que abrissem a porta quando percebi o camião a vir de repente. Só tive tempo de me desviar. Foi uma sorte, podíamos ter morrido todos", disse ao CM Margarida Ferreira, que na altura se encontrava com um casal ao lado de Ana, a vítima mortal, residente no Bairro do Cerco. Todos esperavam a abertura da Segurança Social.
A Brigada de Acidentes da PSP vai agora investigar as causas do acidente, para o qual não havia ontem explicação oficial. Contudo, Margarida Ferreira acusa o motorista do pesado. "Ele engatou a primeira velocidade, em vez de engatar a marcha atrás. Veio com balanço e esmagou a senhora contra a parede", acrescentou a testemunha.
A situação era ontem motivo de conversa entre as dezenas de utentes da Segurança Social, alarmados com a morte.
Apesar de revoltada com a situação, Margarida sublinhou a prontidão com que o condutor do pesado chamou o 112 e foi em auxílio da mulher. "Ai o meu marido", ainda terá lamentado Ana no chão, enquanto esperava pelo INEM.
Apesar das sucessivas tentativas de reanimação, a mulher acabou por morrer no passeio, na sequência de uma paragem cardíaca provocada pelos vários traumatismos e hemorragias que sofreu.
O corpo foi transportado para o Instituto de Medicina Legal do Porto.
PORMENORES
LOCAL PROBLEMÁTICO
Ao CM, várias fontes policiais explicaram que o local é alvo de várias zaragatas, sendo a PSP chamada várias vezes. "Já há algum tempo que um agente está destacado para aquela dependência da Segurança Social. Todos os dias há desacatos. Pessoas irritadas por terem perdido o rendimento mínimo", disse fonte policial.
"PODIA TER MORRIDO"
"Ainda agora não consigo perceber como nos salvámos. Podíamos ter morrido todos", disse Margarida Ferreira, junto à porta da Segurança Social. Devido à violência do choque, o letreiro e as grades de protecção ficaram danificados.
FAMÍLIA POBRE
Segundo soube o CM, a vítima mortal era residente no Cerco, um dos bairros mais problemáticos do Porto. Fazia parte de uma família pobre e era acompanhada e apoiada pela Segurança Social, razão pela qual aguardava a abertura da dependência.
Pedro Sales Dias
O acidente ocorreu pelas 09h00, quando o camião efectuava manobras para descarregar mercadorias na garagem do Centro Comercial Gran Plaza, localizada em frente à Equipa Local de Acção Social, Porto Oriental.
"Estávamos todos à espera que abrissem a porta quando percebi o camião a vir de repente. Só tive tempo de me desviar. Foi uma sorte, podíamos ter morrido todos", disse ao CM Margarida Ferreira, que na altura se encontrava com um casal ao lado de Ana, a vítima mortal, residente no Bairro do Cerco. Todos esperavam a abertura da Segurança Social.
A Brigada de Acidentes da PSP vai agora investigar as causas do acidente, para o qual não havia ontem explicação oficial. Contudo, Margarida Ferreira acusa o motorista do pesado. "Ele engatou a primeira velocidade, em vez de engatar a marcha atrás. Veio com balanço e esmagou a senhora contra a parede", acrescentou a testemunha.
A situação era ontem motivo de conversa entre as dezenas de utentes da Segurança Social, alarmados com a morte.
Apesar de revoltada com a situação, Margarida sublinhou a prontidão com que o condutor do pesado chamou o 112 e foi em auxílio da mulher. "Ai o meu marido", ainda terá lamentado Ana no chão, enquanto esperava pelo INEM.
Apesar das sucessivas tentativas de reanimação, a mulher acabou por morrer no passeio, na sequência de uma paragem cardíaca provocada pelos vários traumatismos e hemorragias que sofreu.
O corpo foi transportado para o Instituto de Medicina Legal do Porto.
PORMENORES
LOCAL PROBLEMÁTICO
Ao CM, várias fontes policiais explicaram que o local é alvo de várias zaragatas, sendo a PSP chamada várias vezes. "Já há algum tempo que um agente está destacado para aquela dependência da Segurança Social. Todos os dias há desacatos. Pessoas irritadas por terem perdido o rendimento mínimo", disse fonte policial.
"PODIA TER MORRIDO"
"Ainda agora não consigo perceber como nos salvámos. Podíamos ter morrido todos", disse Margarida Ferreira, junto à porta da Segurança Social. Devido à violência do choque, o letreiro e as grades de protecção ficaram danificados.
FAMÍLIA POBRE
Segundo soube o CM, a vítima mortal era residente no Cerco, um dos bairros mais problemáticos do Porto. Fazia parte de uma família pobre e era acompanhada e apoiada pela Segurança Social, razão pela qual aguardava a abertura da dependência.
Pedro Sales Dias