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Cancro: IPATIMUP identifica mecanismo regulação proteína
Uma equipa de investigadores do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (IPATIMUP) identificou um novo mecanismo de regulação da caderina-E, proteína responsável pelo cancro de estômago hereditário.
«O que fizemos foi pegar em mutações desta proteína para tentar perceber qual o seu mecanismo de regulação», afirmou hoje Joana Correia, que conduziu a investigação, em declarações à Lusa.
O trabalho desta equipa de investigadores foi recentemente publicado na revista Human Molecular Genetics, uma das mais importantes na área da genética.
«Esta foi a primeira vez que foi descrita, a nível internacional, a regulação deste mecanismo«, frisou a investigadora portuguesa, salientando a importância da descoberta já que »quem perde a protecção desta proteína, desenvolve cancro no estômago«.
Uma das principais consequências a curto prazo da descoberta feita pela equipa de investigadores do IPATIMUP é que a identificação deste mecanismo de regulação »poderá permitir a investigação de outras moléculas que possam justificar o cancro de estômago em quem tem a proteína«.
Por outro lado, também pode permitir »a descoberta de uma forma de reverter o mecanismo, ou seja, de drogas que funcionem como terapêutica em famílias que apresentem esta mutação«.
Esta investigação assume especial importância em Portugal, que é um dos países europeus com maior incidência de cancro do estômago.
Os dados oficiais indicam que cerca de três por cento dos casos têm um padrão hereditário, sendo o único gene até agora identificado como responsável pela doença o que codifica a proteína caderina-E.
A investigação realizada pela equipa do IPATIMUP contou com a colaboração do Instituto de Biotecnologia da Flandres, na Bélgica.
Diário Digital / Lusa
Uma equipa de investigadores do Instituto de Patologia e Imunologia Molecular da Universidade do Porto (IPATIMUP) identificou um novo mecanismo de regulação da caderina-E, proteína responsável pelo cancro de estômago hereditário.
«O que fizemos foi pegar em mutações desta proteína para tentar perceber qual o seu mecanismo de regulação», afirmou hoje Joana Correia, que conduziu a investigação, em declarações à Lusa.
O trabalho desta equipa de investigadores foi recentemente publicado na revista Human Molecular Genetics, uma das mais importantes na área da genética.
«Esta foi a primeira vez que foi descrita, a nível internacional, a regulação deste mecanismo«, frisou a investigadora portuguesa, salientando a importância da descoberta já que »quem perde a protecção desta proteína, desenvolve cancro no estômago«.
Uma das principais consequências a curto prazo da descoberta feita pela equipa de investigadores do IPATIMUP é que a identificação deste mecanismo de regulação »poderá permitir a investigação de outras moléculas que possam justificar o cancro de estômago em quem tem a proteína«.
Por outro lado, também pode permitir »a descoberta de uma forma de reverter o mecanismo, ou seja, de drogas que funcionem como terapêutica em famílias que apresentem esta mutação«.
Esta investigação assume especial importância em Portugal, que é um dos países europeus com maior incidência de cancro do estômago.
Os dados oficiais indicam que cerca de três por cento dos casos têm um padrão hereditário, sendo o único gene até agora identificado como responsável pela doença o que codifica a proteína caderina-E.
A investigação realizada pela equipa do IPATIMUP contou com a colaboração do Instituto de Biotecnologia da Flandres, na Bélgica.
Diário Digital / Lusa