Cantinho da Fórmula1:

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Toyota aborta parceria com a hispania para o ano que vem na F1

Os planos da Hispania em ter uma parceria técnica com a Toyota, em 2011, foram abortados, depois que a montadora japonesa anunciou o fim do seu acordo com a equipe espanhola.

No acordo estava entendido que a Hispania usaria o carro de 2010 da Toyota (usado apenas no desenvolvimento dos novos pneus Pirelli), como base para o desenvolvimento do carro de 2011, uma vez que o atual modelo da Hispania peca pela falta de competitividade, sendo o pior carro da Formula 1 atualmente.

Hoje a Toyota afirmou que os planos não vão continuar pois a Hispania não efetuou o pagamento combinado.

"A Toyota Motorsport GmbH, confirma que toda a colaboração com a Hispania terminou e não terá continuidade", informou um comunicado divulgado pela montadora. "A Toyota possui todos os direitos intelectuais do projeto de seu carro de F1 e está totalmente livre para buscar parcerias com outras equipes", avisou o adendo.

 

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Vettel e Red Bull só pensam em comemorar

Agora é só festa. Depois da conquista do seu primeiro título da Fórmula 1 no domingo, em Abu Dhabi, Sebastian Vettel ainda não acredita que é o mais novo campeão mundial e, enquanto não cai a ficha, aproveita para comemorar a conquista com os companheiros da Red Bull Racing.

Nesta segunda-feira, Vettel e companhia viajaram para Salzburgo, sede da equipe na Áustria, para celebrar em grande estilo o primeiro título do alemão e o segundo da Red Bull na temporada, vencedora também do Mundial de Construtores.

Ao lado do chefe de equipe Christian Horner, Vettel se divertiu com a banda que os recepcionou e até se aventurou a tocar trompa durante a visita, assim como Horner, que se arriscou no trompete. Além do dirigente e do campeão, Mark Webber e Adrian Newey, projetista dos carros da Red Bull, também participaram da festa.

 

[florindo]

O testemunho de um sobrevivente. Mark Webber vai regressar mais forte.

Ainda a recuperar da desilusão de ter perdido o título para o companheiro de equipa, o australiano concentra-se em voltar a entrar na corrida, na próxima temporada.

Aos 34 anos, Mark Webber perdeu a grande oportunidade de chegar ao topo do mundo do automobilismo. O australiano era um dos concorrentes ao título, à entrada para o último Grande Prémio do ano, em Abu Dhabi, mas tudo correu mal ao piloto da Red Bull que precisava de vencer – terminou em oitavo – e esperar quer Alonso terminasse em terceiro.

Desiludido, Webber não pensa em desistir, mas em regressar na próxima época mais forte, melhor piloto e a lutar, de novo, para ser o melhor de todos. “Ainda estou desapontado com que aconteceu em Abu Dhabi. Eu apontei para o maior alvo no automobilismo, mas não fui capaz de acertar. Mas, o que não nos mata, faz-nos mais fortes. Eu ainda estou vivo e estou certo que regressarei mais forte”, escreveu na sua coluna de opinião, no Daily Telegraph australiano.

Neste momento, o piloto pensa em repor energias, depois de uma época muito desgastante. “Desde a terceira semana de Janeiro que tenho acelerado a fundo. Muitas viagens, muito esforço e agora é tempo para descansar”, disse o piloto que está de regresso ao seu país.

A experiência de Webber foi importante para a conquista do título de construtores pela Red Bull, mas no inicio da época o veterano era visto como a segunda figura da equipa, o “braço direito” de Vettel. Contudo, após quatro vitórias as contas do título baralharam-se. Os dois companheiros nem sempre se entenderam, mas Webber ficou feliz com a conquista do alemão. “Tivemos os nossos altos e baixos, mas apoiámo-nos mutuamente e é sempre compensador saltar da cama para concorrer e ajudar um colega”, confessou o piloto. Vettel acabou por triunfar em Abu Dahbi numa corrida perfeita do jovem campeão, enquanto Webber teve um fim-de-semana para esquecer, a começar pela qualificação em que não foi além do quinto tempo.


O balanço final, apesar do título perdido, é muito positivo: “Cinco ‘pole positions’ e quatro vitórias enchem-me de orgulho, tal como, alguns dos meus segundos lugares. Além disso, a Red Bull Racing conquistou dois títulos de construtores consecutivos, em resultado de um trabalho fenomenal por parte de todos na fábrica de Milton Keynes”.

Mark Webber tem 34 anos e na próxima época continuará ao volante do Red Bull. O piloto australiano chegou à Fómrula 1 em 2000. Foi piloto de testes da Arrows, equipa que representou na Fórmula 3000. Em 2001, testou os Benetton de Briatore que lhe abriu as portas da Minardi. A escuderia era uma das mais modestas do campeonato, mas as prestações de Webber levaram-no até à Jaguar. Em 2005, assinou contrato com a Williams. Foi ao volante do carro motorizado pela BMW que alcançou o primeiro pódio, no GP do Mónaco. Há três anos transferiu-se para a Red Bull. Foi na equipa que “lhe deu asas” que conquistou o primeiro triunfo, em 2009, no GP da Alemanha. Este ano terminou o Mundial de Pilotos no terceiro lugar.

RR​

 

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Horner: Isso é apenas o começo para a Red Bull

A Red Bull ofereceu apenas um vislumbre de seu potencial neste ano, apesar de ter conquistado ambos os títulos mundiais. Essa é a opinião do chefe da organização, Christian Horner, que avalia que as lições aprendidas em 2010 ajudarão a fortalecer ainda mais a equipe no próximo ano.

"Houve alguns desafios nesta temporada, mas é uma categoria dura, e como equipe, nós ficamos cada vez mais fortes", declarou Horner ao site Autosport.

"Nos desenvolvemos muito nas últimas duas temporadas. Chegamos perto de vencer no ano passado, e provavelmente teríamos conseguido se não fosse pelo difusor duplo. Mas transformamos isso em nossa vantagem neste ano".

"Conseguimos desenvolver um carro para esta temporada enquanto lutávamos pelo campeonato no ano passado, o que obviamente é a meta para 2011. Há numerosos aspectos positivos, e muitas lições que foram aprendidas. Oferecemos apenas um vislumbre do potencial que este grupo tem".

Horner, que viajou com sua equipe para a sede da Red Bull na Áustria imediatamente depois de ver Sebastian Vettel vencer o campeonato de pilotos em Abu Dhabi no domingo, acredita que a organização agora é suficientemente forte para que seu esforço até a última etapa deste ano não comprometa o desenvolvimento de seu carro de 2011. Ele também acha que a forma vencedora demonstrada nas duas últimas temporadas pode ser atingida consistentemente.

"Não é fogo de palha. Todos disseram no ano passado que McLaren e Ferrari estavam tão concentradas em 2008 que erraram nas mudanças de regras em 2009. Bem, nós não começamos 2009 particularmente cedo. Construímos um bom carro, lutamos pelo campeonato até o final e também conseguimos desenvolver um bom carro para este ano. Esse continua sendo o desafio para o próximo ano".

"Foi a culminação de muitas coisas, mas o comprometimento, a dedicação e os sacrifícios que foram feitos a fim de alcançar os resultados que tivemos provam o valor do grupo de pessoas que temos e o tremendo apoio que recebemos da Red Bull e Dietrich Mateschitz".

 

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Cabeças deverão rolar na Ferrari após perda do título

Se uma cabeça rolar em Maranello devido à perda do campeonato da Ferrari em 2010, será a de Chris Dyer, de acordo com especulações da imprensa.

"Algumas coisas vão mudar, e com certeza cabeças vão rolar", afirmou o Gazzetta dello Sport. O jornal italiano não nomeou Dyer - engenheiro de pista chefe - mas algumas fontes espanholas sim, alegando que foi decisão do australiano cobrir a estratégia de Mark Webber em Abu Dhabi, o que deixou Fernando Alonso atrás de Vitaly Petrov.

"A única coisa que podemos fazer é respirar, recarregar as baterias e impulsionar as pessoas a fazer um trabalho melhor no próximo ano", declarou o chefe da organização, Stefano Domenicali. O tricampeão mundial Niki Lauda disse à imprensa austríaca na segunda-feira: "Deve haver três dias de prantos, então todos eles comerão espaguete novamente e irão esquecer a derrota".

Fernando Alonso afirmou que a única razão para a perda do campeonato foi a velocidade do carro da Red Bull. "Eles tinham o melhor carro, e Vettel mostrou com suas 10 pole positions que era o mais rápido. Isso não é fácil. É pior perder o título quando você tem o melhor carro, como fizemos na McLaren em 2007. Desta vez, ficou claro que a Red Bull foi melhor", declarou o espanhol ao jornal El Pais.

 

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Entrevista com Dietrich Mateschitz sobre título da Red Bull

Como você ficou durante as 55 voltas da corrida no circuito de Yas Marina?

Eu estava certamente muito nervoso. Você não consegue ficar calmo numa situação como esta. "A coisa só acaba quando acaba", eu acho que Rambo diria. Naquela hora foi a mesma coisa para nós.

Você ficou com medo que após o GP da Coreia o campeonato tivesse sido perdido?

Não. Uma vez que tinhamos chances matemáticas de vencer, o campeonato não estava perdido. E sempre acreditamos. Tudo pareceu tão próximo, quase nas nossas mãos, então o esperado aconteceu.

Depois de Abu Dhabi, analisamos todas as situações e paramos na "opção 480". A atual situação não estava em nossos cálculos. Mesmo depois da classificação, não pensamos que tudo estava acabado.

Como você se sente agora sendo duplamente campeão (de pilotos e construtores)?

Me sinto na lua é claro. Confesso que vai demorar algum tempo até eu entender isso propriamente. Sei que nossa festa no Hangar-7 será caótica, mas há uma boa razão para ser mesmo.

Você declarou que o campeonato mundial era claramente o objetivo neste ano. Tudo foi uma questão de desenvolvimento natural e progresso?

Quando você termina em segundo no campeonato do ano passado, batido por margem estreita, você tem que colocar um novo objetivo. Você tem que melhorar. Estando em segundo existe apenas uma única escolha para melhorar.

Com respeito a todos nossos rivais, eu verdadeiramente acredito que merecemos vencer estes campeonatos, mesmo com alguma turbulência e alguns altos e baixos.

Muitas vozes no padock e na mídia criticaram a posição de vocês em deixarem os seus pilotos correrem um contra o outro, não importando o que acontecia. Se você tivesse interferido no Brasil, em favor de Mark Webber, Fernando Alonso agora seria o campeão. Você se sente "justificado"?

Se tivéssemos dado a ordem no Brasil, pareceríamos estúpidos agora, não pareceríamos? Como eu disse antes, esta nunca foi uma opção e foi bom que as coisas aconteceram assim. No fim tudo terminou bem. Tudo fica bem quando termina bem.

O que acontecerá com a equipe ano que vem? Existem rumores de que Webber pode sair da equipe.

É claro que Mark vai ficar, não há dúvida sobre isso. Toda a equipe é uma "equipe dos sonhos", talvez eu esteja exagerando, mas penso que é verdade. Vamos continuar juntos. Temos todos mais a ganhar com este sucesso.

Quem veio te dar os parabéns primeiro?

Foi Norbert Haug e isso foi uma grande alegria para mim. Bernie Ecclestone me deu os parabéns ao entardecer.

Você pagará um bônus para a equipe?

É claro, bônus pelo campeonato estão em todos os nossos contratos. Penso que podemos fazer isto.

Em todos os contratos incluindo a recepcionista e os faxineiros na sede em Milton Keynes?

 

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F1: António Félix da Costa terceiro no primeiro dia de testes em Abu Dhabi

Na sua estreia aos comandos de um Fórmula 1, piloto português alcançou o terceiro melhor tempo, batendo mesmo os tempos de Paul Di Resta, piloto de testes da Force India

António Félix da Costa surpreendeu tudo e todos ao alcançar o terceiro melhor tempo no primeiro dia de testes de Fórmula reservados a jovens pilotos. Aos comandos de um Force India, o piloto português ficou apenas atrás do Red Bull campeão do mundo e um McLaren, naquela que foi a sua estreia aos comandos de um Fórmula 1.
O piloto português efectuou um total de 77 voltas ao circuito de Abu Dhabi, registando a melhor marca em 1m41,381s, a pouco mais de segundo e meio do piloto mais rápido do dia, Daniel Ricciardo, que com o Red Bull de Sebastian Vettel alcançou a marca em 1m39s616.
Aos comandos de um McLaren Mercedes, o britânico Oliver Turvey registou o terceiro melhor tempo do dia em 1m40,725s, menos 0,344 do melhor tempo de António Felix da Costa.
Tempos do primeiro dia de testes para pilotos jovens em Abu Dhabi:
1. Daniel Ricciardo (AUS/Red Bull) 1m39.616s
2. Oliver Turvey (ING/McLaren) 1m40.725s
3. Antonio Felix da Costa (POR/Force India) 1m41.381s
4. Esteban Gutierrez (MEX/Sauber) 1m41.432s
5. Dean Stoneman (ING/Williams) 1m41.522s
6. Mikhail Aleshin (RUS/Renault) 1m42.073s
7. Jean-Eric Vergne (FRA/Toro Rosso) 1m42.489s
8. Paul di Resta (GBR/Force India) 1m42.736s
9. Sam Bird (ING/Mercedes) 1m42.985s
10. Jerome D'Ambrosio (FRA/Virgin) 1m43.518s
11. Pastor Maldonado (VEN/Hispania) 1m43.750s
12. Jules Bianchi (FRA/Ferrari) 1m43.894s
13 Rodolfo Gonzalez (VEN/Lotus) 1m44.924s
14. Rio Haryanto (INA/Virgin) 1m49.439s

 

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Whitmarsh pede por mudanças no circuito de Abu Dhabi

Martin Whitmarsh, chefe de equipe da Mclaren, afirmou que os organizadores do Grande Prêmio de Abu Dhabi, deveriam fazer mudanças no traçado "defeituoso" do circuito de Yas Marina, palco do desfecho do campeonato de 2010 da Formula 1.

O circuito, mais uma das criticadas pistas desenhadas pelo "odiado" alemão Hermann Tilke, foi concebido com o propósito de oferecer corridas emocionantes e cheias de ultrapassagem, mas desde que estreou na Formula 1, o local ofereceu provas sem ação e com ultrapassagens extremamente raras. A corrida realizada no último domingo, foi um exemplo da falha de Tilke. Apenas Robert Kubica e Kamui Kobayashi executaram ultrapassagens entre os primeiros colocados.

O lance mais memorável da prova foi a defesa de posição de Vitaly Petrov em cima de Fernando Alonso. O russo correndo no carro da Renault, claramente inferior ao Ferrari de Alonso, defendeu a posição do espanhol durante grande parte da corrida, impedindo Alonso de avançar para o pelotão da frente e lutar pelo título. Após a corrida, Alonso reclamou com Petrov, que não deixou barato e respondeu aos gestos do bi-campeão e ainda deu um leve "chega pra lá" com o seu Renault contra o carro do espanhol. A atitude de Alonso recebeu críticas de todas as partes do mundo.

Whitmarsh disse que apesar das instalações de Abu Dhabi estarem entre as melhores do mundo, o traçado do circuito merece atenção especial:

"Sem arrependimento nenhum eu digo que este circuito tem uma grande infraestrutura em todos os quesitos, mas vimos na GP2, assim como vimos na Formula 1, que é quase impossível ultrapassar aqui e a falha está nisso".

"Eu pessoalmente gostaria de ver isto sendo mudado. Se você olhar para a prova da GP2, não foi inspiradora. Penso que é uma localidade fantástica esta pra onde viemos, mas no fim da reta, eles precisam de uma curva mais ampla e desafiadora e não uma chicane com apenas um traçado a ser feito, porque nisso ai é impossível de ultrapassar", finalizou o dirigente.

 

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Webber: Tensão entre os pilotos ajudou a Red Bull

Mark Webber acredita que sua rivalidade algumas vezes amarga com o companheiro Sebastian Vettel durante a temporada 2010 impulsionou sua equipe Red Bull rumo ao sucesso no campeonato.

"É normal, quando temos uma coisa tão importante em jogo, que existam momentos em que tudo estará no limite", disse Webber em uma conferência de imprensa da Red Bull na Áustria. "E isso faz parte da jornada - o esporte é assim, é o que acontece".

"Você tem estas micro-batalhas que ocorrem. É claro que a mídia pode ampliar muito na segunda ou terça-feira comparado ao que realmente foi, e isso é algo que não podemos controlar. Mas acabou impulsionando a equipe, talvez tenha alimentado a coisa toda".

"É claro que perdemos pontos com parte da rivalidade ficando acirrada demais, mas acho que a equipe trabalhou incrivelmente duro junta, Sebastian e eu nos respeitamos, e isso é o mais importante - que você possa, ao final de tudo aquilo, apertar as mãos depois de todas as batalhas que tivemos pelo mundo".

"Não somos apenas nós dois na pista, as pessoas precisam ter isso em mente, porque há pessoas diferentes tentando apagar nosso fogo, portanto também temos de pensar na equipe".

O chefe da organização, Christian Horner, também acha que a tensão interna acabou beneficiando a Red Bull no final. "Eles lutaram um contra o outro neste ano, se pressionaram bastante, mas creio que isso acabou impulsionando ambos e extraiu o melhor de cada um deles".

Webber acrescentou que planeja lutar com Vettel de maneira igualmente dura em 2011, e não tem nenhuma intenção de aceitar uma função de segundo piloto após ser derrotado neste ano.

"Acredito que aparecer no próximo ano pensando que vou andar atrás de Sebastian não é a maneira correta de encarar as coisas. É claro que ele merece o título mundial neste ano. Sabemos que quatro estavam na disputa na última corrida. Seb venceu porque mereceu. Começaremos novamente na primeira prova do próximo ano".

"É claro que é natural para mim continuar tentando bater todos. Obviamente, há uma recompensa a mais se você conseguir bater o piloto que tem um material igual, é satisfatório em qualquer esporte técnico. Sebastian retornará como campeão mundial, mas estou ansioso pela próxima temporada e para recomeçar a luta. Iniciaremos a batalha novamente no Bahrain, mas com tudo zerado".

 

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Schumacher ansioso pelas impressões do primeiro teste

Michael Schumacher avalia que saberá em seu primeiro teste com o carro de 2011 da Mercedes se a equipe fez o suficiente para andar na frente na próxima temporada.

"O que queremos é ter uma sensação do carro, principalmente com o que sei agora", disse ele. "Posso entrar no carro e ter uma sensação razoável, porém as regras irão mudar, o que tornará impossível ser 100 por cento preciso, mas você tem uma impressão".

"No primeiro teste deste ano, mesmo eu não tendo pilotado por três anos, tive um aviso que se confirmou mais tarde. Espero que não tenhamos esses avisos, que o carro seja competitivo, que possamos desenvolvê-lo, e o mais importante será o que vocês verão no final dos testes para a primeira corrida. Esse é meu foco principal, então espero ter uma boa leitura quando eu pilotar".

Apesar de sua primeira temporada de retorno não ter rendido resultados satisfatórios até as etapas finais, Schumacher disse estar satisfeito com 2010 em geral.

"Olhando certos eventos, há razões para estar feliz com algumas coisas. Considerando o desenvolvimento ao longo do ano, particularmente o que posso extrair dele, a Mercedes me pediu para voltar por causa da contribuição que posso dar. Por todos esses fatores, estamos felizes por estar trabalhando juntos, e o mais importante é que estou feliz com isso porque me divirto".

Ele negou que seu ano de retorno foi equivalente a uma segunda temporada de estréia.

"Você provavelmente poderia argumentar que sim, e de outra maneira certamente não, mas é realmente importante compará-la a um estreante? Não tenho certeza. Temos uma visão e metas bastante claras que queremos alcançar, e sentimos que ficamos atrás neste ano porque esperávamos conseguir mais. Mas entendemos as razões, e o importante é o que acontecerá a partir daqui".

 

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Ricciardo diz que está pronto para vaga de titular na F1

Daniel Ricciardo acredita que agora está pronto para uma vaga de titular na Fórmula 1, depois de ditar o ritmo no primeiro dia do teste para jovens pilotos em Abu Dhabi.

"Acho que é difícil saber exatamente quando você está pronto, mas acho que já fiz o bastante nas categorias de acesso e ontem foi meu quarto dia em um carro de Fórmula 1. Provavelmente é o máximo que você terá hoje em dia, e não é fácil com testes limitados", disse Ricciardo.

"Portanto, creio que estou pronto, e hoje tentaremos fazer mais alguns long runs, talvez nos prepararmos melhor para uma situação de corrida a fim de ver como o corpo se comporta, mas acho que estou tão pronto quanto se pode estar".

Ele ficou positivamente surpreso com o fato de seu tempo ter ficado tão próximo dos marcados pelos pilotos titulares. Apesar de se acreditar que o circuito estava mais rápido, mais emborrachado do que na classificação, Ricciardo sentiu que poderia ter sido ainda mais rápido se tivesse a quantidade de combustível que se usa na Q3.

"Realisticamente, eu sabia que poderia fazer um trabalho decente, mas não tinha certeza do quão perto ficaria dos tempos dos titulares no fim de semana, portanto foi ótimo. Um pouco mais perto do que eu esperava. Foi uma simulação de classificação adequada, mas fomos um pouco conservadores com o combustível. Se fosse na Q3, o pessoal teria arriscado mais, então talvez ainda tenha sobrado um pouco, e é bom saber disso".

Ele reconheceu que entrar na Red Bull imediatamente depois de seu sucesso no campeonato foi um privilégio raro. "Foi um grande prazer. Ao longo do ano na World Series ou qualquer categoria de acesso, você pode ter o carro perfeito, mas é bastante raro, e este ficou bem perto disso. Você freia, vira o volante e ele faz tudo como se espera e imagina que fará".

 

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Motor Renault continua em desvantagem, afirma Newey

O chefe técnico da Red Bull, Adrian Newey, acredita que a equipe ainda está sendo prejudicada porque as regras de congelamento dos motores deixam seu Renault V8 em desvantagem, apesar da organização ter conquistado o campeonato deste ano.

"O congelamento é um grande problema para nós", disse Newey. "Sabemos que um ou dois motores tiveram uma vantagem no congelamento, e espero que possamos resolver isso, porque não há direito de resposta enquanto continuar assim".

"E o motor é uma grande parte da fórmula. São as coisas usuais - você precisa ter os pilotos certos, o motor certo e o chassi certo, essa é a combinação. Mas continuaremos fazendo nosso trabalho. É tudo o que podemos fazer".

Ele admitiu que não está otimista em relação à possibilidade das equipes concordarem unanimamente com o ajuste do equilíbrio dos motores. "Uma fabricante de motor que definitivamente está à frente parece estar completamente relutante em entrar em negociações visando permitir um pouco mais de igualdade".

 

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Boullier afirma que a Renault ressuscitou em 2010

A Renault ressuscitou durante a temporada 2010, alegou o chefe da equipe Eric Boullier, depois de ver a equipe terminar a campanha com um bom resultado em Abu Dhabi.

"Acredito que foi uma temporada positiva, não vejo nenhum ponto negativo", declarou Boullier ao site Autosport. "O lado bom foi ter trazido de volta a esta uma equipe uma luz positiva, para mostrar claramente que eles são muito capazes, competentes e podem fazer um ótimo trabalho".

"Começando de muito atrás, a equipe ressuscitou. Nossa chegada ajudou um pouco, mas eles já haviam iniciado o projeto do carro, e foi bom continuar forçando durante toda a temporada, ver o pessoal trazer desenvolvimentos muito bem feitos. Estamos bastante orgulhosos deles e de fazer parte desta equipe, porque tenho certeza que, tendo reinstalado esta luz positiva, eles são fortes concorrentes nos próximos anos".

A Renault está cada vez mais perto de assinar um acordo de patrocínio título com a Lotus para a próxima temporada, mas Boullier disse que é cedo demais para fazer comentários firmes sobre a situação.

"Não posso dizer muita coisa, porque ainda estamos discutindo. Mas acho que, graças aos resultados e ao ótimo trabalho deste pessoal, talvez tenhamos atraído algumas companhias que repentinamente se interessaram por nós e nos viram como uma potencial equipe de ponta no futuro. É onde queremos estar. Se conseguirmos lidar bem com as discussões, definitivamente será bom ter um futuro estável e sólido".

Boullier também disse que sua equipe não lamenta o papel que teve no resultado da batalha pelo título em Abu Dhabi - onde Robert Kubica e Vitaly Petrov terminaram à frente de Fernando Alonso, da Ferrari, tirando do espanhol a chance de marcar os pontos necessários para ser campeão.

"Fizemos nossa corrida, então é isso. As corridas são assim. Não há outro comentário a fazer. Queríamos marcar pontos e tivemos uma chance de ter uma pilotagem muito sólida. Os nossos dois pilotos fizeram um ótimo trabalho".

"Robert foi incrível ao ultrapassar na pista no momento certo e depois forçou no ritmo correto. A equipe adotou uma boa estratégia, e fiquei feliz por termos ambos os carros nos seis primeiros no final. Entendemos que nossas posições ajudaram a Red Bull, mas não fizemos nada por eles - fizemos nossa própria corrida".

 

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Ricciardo continua dominando teste em Abu Dhabi

Daniel Ricciardo continuou dominando a tabela de tempos na segunda e última manhã do teste para jovens pilotos da Fórmula 1 em Yas Marina, cravando um tempo apenas 0.154s mais lento do que a pole position de Sebastian Vettel para o GP de Abu Dhabi.

O australiano, protegido da Red Bull, baixou em pouco mais de meio décimo seu melhor tempo de ontem, tendo sido mais uma vez consistentemente veloz ao longo da manhã.

O recém apontado piloto de testes da Ferrari, Jules Bianchi, pôde mostrar sua velocidade pela primeira vez, depois de passar a terça-feira se concentrando em trabalho aerodinâmico. Ele fez o segundo tempo, a pouco mais de um segundo de Ricciardo.

Jerome d'Ambrosio passou para a Renault após pilotar o carro da Virgin na terça à tarde, marcando o terceiro tempo. Ele parecia destinado a se juntar a Ricciardo no topo da tabela após estabelecer tempos bastante rápidos nos dois primeiros setores no meio da manhã, mas rodou no final da volta e provocou a bandeira vermelha.

Gary Paffett assumiu o lugar de Oliver Turvey na McLaren e ficou em quarto lugar, à frente de Paul di Resta, que novamente pilotou no início da manhã pela Force India.

Jean-Eric Vergne (Toro Rosso), Sam Bird (Mercedes), Sergio Perez (Sauber), Pastor Maldonado (Williams), Luiz Razia (Virgin), Rodolfo Gonzalez (Lotus), Josef Kraal (Hispania) e Yelmer Buurman (Force India) preencheram as posições restantes.


Tempos da segunda manhã de testes em Yas Marina:

Pos. Piloto Equipe Tempo Voltas
1. Daniel Ricciardo Red Bull 1m39.548s 45
2. Jules Bianchi Ferrari 1m40.635s 62
3. Jerome D'Ambrosio Renault 1m40.863s 27
4. Gary Paffett McLaren 1m40.879s 46
5. Paul di Resta Force India 1m40.901s 27
6. Jean-Eric Vergne Toro Rosso 1m40.974s 43
7. Sam Bird Mercedes 1m41.084s 47
8. Sergio Perez Sauber 1m41.894s 38
9. Pastor Maldonado Williams 1m42.850s 46
10. Luiz Razia Virgin 1m43.950s 42
11. Rodolfo Gonzalez Lotus 1m44.312s 41
12. Josef Kral Hispania 1m44.752s 54
13. Yelmer Buurman Force India 1m45.120s 14

 

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Alguersuari poderá testar pela Red Bull em Abu Dhabi

Jaime Alguersuari poderá testar o RB6 da Red Bull em Abu Dhabi no sábado, relatou o diário esportivo espanhol Marca.

Atualmente, apenas o novo campeão mundial Sebastian Vettel está escalado para pilotar em Yas Marina no final desta semana, quando as equipes da Fórmula 1 terão sua primeira experiência com os novos pneus Pirelli para 2011.

Muitas equipes terão seus dois titulares no teste, mas, segundo relatos, Mark Webber está saindo de férias. O Marca disse que Alguersuari tem contrato até 2013 não com a Toro Rosso, mas com sua proprietária Red Bull.

De acordo com o jornal, o jovem espanhol conversou bastante com Helmut Marko - braço direito de Dietrich Mateschitz e chefe do programa de pilotos da Red Bull - em Abu Dhabi no último fim de semana.

 

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Rumor na Itália coloca Hulkenberg no lugar de Massa

De acordo com um rumor na mídia italiana, Nico Hulkenberg é candidato a substituir Felipe Massa na Ferrari em 2011. O jornal La Stampa afirmou que o rumor veio de "uma voz" dentro da organização baseada em Maranello.

Hulkenberg não foi mantido pela Williams para 2011, e seu empresário Willi Weber tem fortes ligações com a Ferrari devido ao período de uma década de seu ex-protegido Michael Schumacher na equipe.

Entretanto, outra voz na Ferrari insistiu: "Felipe é intocável". O La Stampa reconheceu que o rumor pode ter sido gerado por Weber a fim de manter o nome de Hulkenberg circulando enquanto ele está no mercado. A Autosprint da Itália relatou o mesmo rumor ligando Hulkenberg à Ferrari.

 

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Fittipaldi: Vettel terá trabalho para bater Alonso em 2011

Será difícil para Sebastian Vettel defender seu título em 2011 porque Fernando Alonso é o melhor piloto da Fórmula 1. Essa é a opinião de Emerson Fittipaldi.

Ao ser questionado pelo jornal Die Welt da Alemanha se Vettel vencerá novamente em 2011, ele respondeu: "É possível, mas certamente será muito difícil. A Ferrari vai melhorar seu carro para 2011 a fim de conseguir o pouco que faltou nesta temporada".

"E Fernando Alonso é o piloto mais completo da atualidade", insistiu Emerson. "Ele tem muita experiência, ambição e não gosta de perder".

Fittipaldi também acha que Michael Schumacher voltará com força total em 2011. "Antes da corrida em São Paulo, tomei café da manhã com Ross Brawn e Norbert Haug, e eles me asseguraram que o próximo carro será melhor para o estilo de Michael".

"Eu acredito em Michael Schumacher", admitiu ele. "Lembro-me de conversar com Ayrton Senna quando Michael estava na Benetton. Ayrton achava extremamente duro correr contra ele. Você não perde isso. Eu venci minha última grande corrida aos 49 anos".

 

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Ricciardo completa domínio do teste para novatos em Abu Dhabi

Daniel Ricciardo completou seu domínio do teste para jovens pilotos da Fórmula 1 em Abu Dhabi, cravando um tempo 1.3s mais rápido do que a pole position do campeão mundial Sebastian Vettel para o GP do último domingo.

Pilotando o RB6 com o qual Mark Webber venceu o GP da Hungria, o australiano foi o mais veloz pela manhã antes de ser superado em cinco milésimos de segundo por Sam Bird, da Mercedes, à tarde.

Ricciardo recuperou a primeira posição quando restava pouco menos de uma hora para o final e marcou sua melhor volta a dois minutos do final, após um problema mecânico de Yelmer Buurman provocar a bandeira vermelha quando faltavam 20 minutos.

Apesar de se estimar que as condições da pista melhoraram em cerca de 1.5s, a volta do australiano não deixou de ser impressionante, já que foi apenas seu quarto dia de testes na Fórmula 1.

Jerome D'Ambrosio, da Renault, se recuperou de uma rodada no começo do dia, que ocasionou uma breve interrupção da sessão, para estabelecer o segundo tempo no final. Depois de pilotar pela Virgin ontem à tarde, o belga ficou a sete décimos do ritmo de Ricciardo e foi quatro centésimos mais veloz do que Sam Bird.

Gary Paffett foi o quarto pela McLaren, retornando à ação com a equipe pela primeira vez desde fevereiro no lugar de Oliver Turvey. Paffett terminou à frente do piloto de testes da Ferrari, Jules Bianchi, que marcou bons tempos hoje após se concentrar em trabalho de desenvolvimento ontem.

Sergio Perez (Sauber), Paul di Resta (Force India), Pastor Maldonado (Williams), Jean-Eric Vergne (Toro Rosso), Davide Valsecchi (Hispania), Luiz Razia (Virgin), Josef Kral (Hispania), Rodolfo Gonzalez e Vladimir Arabadzhiev (ambos pela Lotus) foram os demais pilotos que testaram hoje.


Tempos do segundo dia de testes em Abu Dhabi:

Pos. Piloto Equipe Tempo Voltas
1. Daniel Ricciardo Red Bull 1m38.102s 77
2. Jerome D'Ambrosio Renault 1m38.802s 83
3. Sam Bird Mercedes 1m39.220s 82
4. Gary Paffett McLaren 1m39.760s 84
5. Jules Bianchi Ferrari 1m39.916s 93
6. Sergio Perez Sauber 1m40.543s 91
7. Paul di Resta Force India 1m40.901s 27
8. Pastor Maldonado Williams 1m40.944s 81
9. Jean-Eric Vergne Toro Rosso 1m40.974s 61
10. Yelmer Buurman Force India 1m41.178s 67
11. Davide Valsecchi Hispania 1m43.013s 32
12. Luiz Razia Virgin 1m43.525s 70
13. Josef Kral Hispania 1m44.143s 61
14. Rodolfo Gonzalez Lotus 1m44.312s 41
15. Vladimir Arabadzhiev Lotus 1m45.723s 49

 

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Final da Formula 1 em Abu Dhabi atraiu grande audiência

O final da épica temporada de 2010 da F1, realizado no circuito de Yas Marina, em Abu Dhabi, atraiu enorme audiência nas emissoras de televisão que transmitem a categoria pelo mundo, proporcionando audiências que não eram vistas há anos.

A coberta da televisão alemã, RTL, atraiu uma audiência de 10.3 milhões de telespectadores na cobertura da corrida, com um pico de 12.1 milhões de telespectadores no momento em que Sebastian Vettel conquistou o título. A cobertura não passava a marca dos 10 milhões de telespectadores desde a primeira aposentadoria de Michael Schumacher.

As emissoras espanholas, que cobriram a mal sucedida tentativa de Fernando Alonso conquistar o seu terceiro título mundial, conquistaram uma audiência de 9 milhões de telespectadores, no dia da corrida. A italiana Rai, teve uma audiência de 10.6 milhões de telespectadores, praticamente o dobro da corrida em Abu Dhabi, no ano passado.

No Reino Unido a audiência foi um pouco menor do que na temporada de 2009, quando o inglês Jenson Button conquistava seu primeiro título. A BBC registrou uma audiência de 6.6 milhões de telespectadores naquele ano. Esta temporada, o número não passou de 5.5 milhões de televisores ligados.

 

[barril]

Comentários pós testes em Abu Dhabi - Sauber

Sergio Perez, 6º colocado: Estou muito feliz por completar meu primeiro dia de testes com a minha equipe nova. Penso que na pista de hoje cheguei perto do limite. Eu estava muito feliz com a maneira a qual trabalhamos. Hoje testei diferentes peças no carro e no geral aprendi muito sobre todos os procedimentos, que são um pouco diferentes dos que estou acostumado na GP2. Estou muito otimista para entrar no carro novamente no sábado à tarde.

 

[barril]

Vettel se diz feliz pelo fato de não ter um empresário

De piloto de testes da BMW em 2006, até campeão mundial de Formula 1 em 2010, Sebastian Vettel jamais teve um empresário para administrar a sua carreira. E o alemão afirma que prefere que as coisas continuem desta maneira.

"Penso que alguns pilotos antigos fizeram as suas carreiras sem um empresário", disse Vettel, se referindo a Niki Lauda e Gerhard Berger, dois ex-pilotos de sucesso, próximos a Vettel pessoalmente e que nunca tiveram empresários.

"Tenho pessoas na equipe nas quais posso confiar e também pessoas de fora, como os amigos e família", disse Vettel à TV austríaca "Servus". "Se você quer tomar uma decisão importante, você fala direto com a pessoa responsável. Então, depois de tudo, você toma a decisão por você mesmo e eu não quer mudar isso", insistiu Vettel.

 

[florindo]

Petrov: «Gesto de Alonso só demonstra má educação»

Russo reage à fúria do bicampeão mundial

Vitaly Petrov veio esta quinta-feira a terreiro falar sobre o duelo que protagonizou com Fernando Alonso no GP de Abu Dhabi. O piloto russo considera que o gesto do espanhol só demonstra a sua "má educação".

Agora que acabou de cumprir a sua 1.ª temporada na Fórmula 1, o piloto da Renault goza umas merecidas férias na Rússia e, à "Marca", falou sobre a corrida em que resistiu até ao fim às investidas de Alonso.

«Eu fiz a minha corrida e ele a sua. Isto é trabalho e eu quero sempre fazer o melhor possível», afirmou o piloto de 26 anos.

Quem não gostou, obviamente, foi o piloto da Ferrari, que se viu retido atrás do monolugar de Petrov e começou aí a perder as hipóteses de revalidar o título.

No final da corrida em Yas Marina, fez um gesto menos correto e Petrov já veio a terreiro ripostar: «Eu sigo sempre uma única regra: quando se está triste ou dececionado, nunca se deve demonstrá-lo em público. Aquele gesto só demonstra a sua má educação», concluiu o rocket de Vyborg.

RC​

 

[barril]

Maldonado ansioso para definir seu futuro

Pastor Maldonado espera saber se vai correr pela Williams no próximo ano em breve, depois de fazer sua estréia em testes pela equipe em Abu Dhabi na quarta-feira. Ao ser questionado sobre o assunto, Maldonado respondeu: "O mais cedo possível. Estamos nos esforçando".

O piloto de 25 anos ficou feliz com sua performance, após passar a maior parte do dia fazendo trabalho de desenvolvimento para a equipe. Ele também havia pilotado um carro da Hispania no primeiro dia do teste.

"Fiz o meu trabalho. Acho que melhoramos juntos e aumentamos nossa velocidade a cada tentativa. A equipe se concentrou em acertos aerodinâmicos pela manhã. Foi ótimo para mim, porque nunca havia feito aquilo antes, então é uma boa experiência que usarei no futuro".

Maldonado também não teve dificuldades para se adaptar à Williams vindo da Hispania, e considerou a dirigibilidade dos carros similar apesar da pressão aerodinâmica extra.

"É uma grande diferença. O mais importante é que testei dois carros diferentes, o que aumenta minha experiência e minha confiança. São carros diferentes, mas duas equipes profissionais. A Williams tem muita pressão aerodinâmica, portanto é mais veloz nas curvas e freadas, mas com o mesmo motor, a potência não é tão diferente".

Maldonado voltará a pilotar um monoposto da Hispania durante o teste dos pneus Pirelli em Abu Dhabi, que ocorrerá na sexta-feira e no sábado.

 

[barril]

Petrov está perto de renovar com a Renault

Vitaly Petrov está perto de assegurar seu futuro na Renault, com os chefes da organização agora convencidos de que ele já fez o suficiente para justificar sua permanência na equipe em 2011.

O chefe da equipe, Eric Boullier, admitiu que a atuação de Petrov no GP de Abu Dhabi, onde ele foi bastante pressionado por Fernando Alonso, aumentou suas chances de ficar, e com a decisão sobre quem será o companheiro de Robert Kubica sendo iminente, entende-se que a continuidade do russo está quase certa.

"Sua performance em Abu Dhabi será positiva em nossa consideração", declarou Boullier ao site Autosport sobre a situação de Petrov. "Mas ainda temos de conversar, e quero ter certeza que minha mente esteja fresca para pensar na situação. Ainda há algumas frustrações, mas tenho de considerar o pacote global, e preciso dizer que Abu Dhabi foi positivo para ele".

Boullier disse que espera uma decisão final sobre a formação da Renault nas próximas três semanas, e apesar das discussões com outros pilotos como Nick Heidfeld e Adrian Sutil estarem sendo mantidas abertas - com Nico Hulkenberg agora também sendo uma possibilidade - suas chances estão diminuindo.

Quando foi perguntado sobre as conversas com outros pilotos, Boullier afirmou: "Ainda há alguma coisa, mas fui bastante honesto com eles. Está mais positivo do que negativo para Vitaly, portanto há menos chances para eles".

 

[barril]

Perez diz que seu teste foi extremamente útil

Sergio Perez, novo contratado da Sauber, afirmou que fazer um dia no teste para jovens pilotos em Abu Dhabi lhe deu uma preparação antecipada vital para seu trabalho com a equipe antes de sua estréia na Fórmula 1 em 2011.

"Acho que foi muito importante para mim estar aqui e ter este dia e meio no carro", disse Perez.

"Pude ter um bom entendimento do carro e da equipe - principalmente a equipe, porque é muito diferente do que estou acostumado. Também para entender como funciona e porque eles mudam isso ou aquilo".

O vice-campeão da GP2 admitiu que o carro da Sauber foi um grande passo comparado ao que ele estava acostumado. "Atingir o limite do carro exige muito. Você vai para a pista e pensa 'estou indo rápido' - mas está quatro ou cinco segundos mais lento".

"Principalmente porque pilotei nesta pista com o carro da GP2, e os limites são bem diferentes, portanto leva algum tempo para entrar no ritmo".

No entanto, ele ficou satisfeito com o que conseguiu alcançar ao final das sessões. "Fizemos várias mudanças aerodinâmicas. Experimentamos vários acertos no carro a fim de que eu tivesse um bom entendimento e uma boa sensação. Creio que funcionou muito bem".

"Já temos o contrato, então não estou preocupado com o tempo de volta, e, na realidade, a coisa mais importante para mim é entender os pneus e a equipe e pilotar o carro. O tempo de volta não significa nada".