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Toro Rosso terá primeira grande evolução no Mónaco



A Toro Rosso está a planear introduzir uma grande alteração no seu STR6 por ocasião do GP do Mónaco, numa tentativa de se chegar às posições pontuáveis de forma corrente e bater a Williams e Force India na tabela de construtores.

Laurent Mekies, engenheiro chefe da formação de Faenza, explicou ao site oficial da Toro Rosso que existem planos para duas grandes evoluções para o monolugar, sendo que a primeira será introduzida já no Mónaco.

"Temos previstas grandes evoluções para o desenvolvimento do carro ao longo do ano que foram estabelecidas logo desde o início da temporada. Em determinado ponto da pré-temporada temos de deixar o carro entrar em produção e pode acontecer que se tenha uma boa ideia para um componente logo no dia seguinte, pelo que existem estas possibilidades para desenvolvimento a seguir. Este foi, de facto, o caso connosco e vamos ter uma evolução significativa no Mónaco e outra mais tarde na temporada", referiu Mekies.

"Estes dois passos estão planeados e deverão melhorar a performance do carro. No entanto, também é verdade que com os testes limitados, temos ensaiado diferentes afinações nas corridas e isso pode levar a caminhos diferentes em termos de altura ao solo, das molas a utilizar ou do equilíbrio aerodinâmico do carro e estes elementos também podem ter impacto na estratégia de desenvolvimento do carro".

"Do ponto de vista da Toro Rosso, encontrámos mais ou menos aquilo que esperávamos após os ensaios de inverno quando o carro parecia ser bem-nascido. O nosso STR6 pareceu ter potencial para lutar com Williams, Force India e a Sauber, o que foram boas notícias. As qualificações correram bem nas três corridas, convertendo-se isso em pontos em Melbourne, mas não nas duas provas seguintes, mas penso que de um ponto de vista da performance, estávamos na luta nas três corridas".

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GF Ouro
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Circuito da Índia pronto para acolher Fórmula 1

Baptizado com o nome de Buddh International Circuit, o circuito indiano está pronto para receber o Grande Prémio da Índia de Fórmula 1, que vai decorrer no próximo dia 30 de Outubro
GPIndia-BuddhInternationalCircuit-logo_250.jpg
Os organizadores do Grande Prémio da Índia de Fórmula 1, que se vai disputar, pela primeira vez, a 30 de Outubro, anunciaram, esta segunda-feira, que a nova pista que vai receber a prova está pronta e denomina-se Buddh International Circuit, nome que foi escolhido devido à zona onde está localizada.
A ronda indiana do Campeonato do Mundo de Fórmula 1 de 2011 será a 16ª da temporada, devido ao adiamento do Grande Prémio do Bahrein. A FIA só fará a inspecção e a homologação do circuito no início de Junho, mas os promotores do evento asseguraram que tudo está em conformidade com o exigido pelo organismo.
“A nossa reputação e do país estava em causa. Somos pessoas responsáveis e a organização da prova será um sucesso”, afirmou o presidente executivo da Jaypee, Manoj Gaur, em conferência de imprensa.
O Buddh International Circuit, que fica situado a 50 quilómetros de Nova Deli, tem a distância de 5,4 quilómetros e custou cerca de 240 milhões de dólares.
GPIndia-tracado_460.jpg
 

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GF Prata
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É só para lembrar -Ayrton Senna-

Ayrton
O Grande Prêmio de San Marino de 1994 (formalmente 14º Gran Premio di San Marino) foi uma corrida de Fórmula 1 realizada em 1º de maio, no Autódromo Enzo e Dino Ferrari, Ímola, Itália. Foi a terceira corrida da Temporada de Fórmula 1 de 1994. O fim de semana foi marcado pela morte do piloto austríaco Roland Ratzenberger, e o acidente que deixou o piloto brasileiro Rubens Barrichello seriamente ferido. A mesma corrida viu a morte do tricampeão mundial Ayrton Senna em um grave acidente.
Michael Schumacher ganhou a corrida reiniciada. Na entrevista coletiva que seguiu a corrida, Schumacher disse que "não podia sentir-se satisfeito, não podia sentir-se feliz" com a vitória depois dos eventos ocorridos durante o fim de semana. Nicola Larini marcou os primeiros pontos de sua carreira quando alcançou o pódio terminando na segunda posição. Mika Häkkinen terminou em terceiro.
O fim de semana é lembrado por ter sido um dos momentos mais trágicos do automobilismo e do esporte em geral. A partir deste grande prêmio, a Fórmula 1 sofreu muitas modificações com o intuito de aumentar a segurança tanto dos pilotos quanto dos espectadores. Desde a corrida, foram feitas numerosas mudanças no regulamento para reduzir a velocidade de um Fórmula 1 e novos circuitos, como o Circuito Internacional do Bahrain, incorporaram grandes áreas de escape para reduzir a velocidade dos carros antes que eles colidissem com um muro. Senna teve um funeral de Estado no seu país de origem, Brasil, onde cerca de 500 mil pessoas foram às ruas para assistir a passagem do caixão. Procuradores italianos acusaram seis pessoas de homicídio com relação à morte de Senna, todas as quais absolvidas posteriormente. O caso levou mais de onze anos para ser concluído, devido a um recurso e um novo julgamento na sequência do original não culpado o veredicto.

Depois do acidente com letto. A corrida não chegou a ser interrompida. Pela primeira vez, na Fórmula 1, um safety car foi usado. 23 pilotos remanescentes. No fechamento da quinta volta, o safety car foi para o boxe e a Fórmula 1 prendeu a respiração mais uma vez, àquela altura já sem a convicção de que o domingo ia terminar bem. Schumacher se assustou com o comportamento arisco da Williams de Senna e com as fagulhas que o carro arrancava do piso ondulado, metros à sua frente. No meio da Tamburello, a Williams deu uma violenta balançada antes de seguir direto para o muro. Galvão Bueno, na cabine de transmissão da TV Globo, perdeu o grande amigo no decorrer de uma frase: "Passa rasgando na reta Ayrton Senna. Seis voltas completadas. Aí ele tenta fazer falar mais alto seu motor Renault, em relação ao motor Ford. E a parte de maior velocidade. Eles vão atingir os 330 quilômetros POR HORA!” As duas últimas palavras da frase se tornaram um grito, com visão do impacto. O último susto durou 1s03. A telemetria, velha parceira das vitórias, mostrou que este foi o tempo decorrido entre o instante em que a Williams se desgarrou da trajetória normal, a 307 quilômetros por hora, e o impacto no muro da curva Tamburello. Os dados telemétricos também foram uma prova inquestionável de que, durante aqueles inesperados 13 décimos de segundo de descontrole, ele quis entender e reagir ao que estava acontecendo: aliviou o pé no acelerador, tentou correções no volante, encostou o pé na embreagem e voltou a tocar no acelerador antes de frear violentamente na área de escape e se espatifar no muro, a 216 quilômetros por hora. No instante derradeiro, antes do muro, a telemetria permitiu supor que ele tirou as mãos do volante e tentou se proteger com um gesto instintivo. Não seria exagero imaginar que ele esperava escapar de mais um,depois de dez anos de Fórmula 1 e pelo menos uma dezena de acidentes sérios. Mas um braço da suspensão dianteira direita da Williams, transformado em lança mortal no choque contra o muro, entrou pela viseira, desfigurando seu rosto e destruindo seu cérebro. O velho capacete amarelo, inútil para salvá-lo naquele dia, cumpriu um último papel. Pouparia milhões de pessoas de uma imagem devastadora. A Williams semidestruída ainda se arrastou pela área de escape de concreto, rasgou uma pequena faixa de grama e voltou ao asfalto da Tamburello por alguns décimos de segundo, à frente da Ferrari do amigo Gerhard Berger, antes de voltar ao piso de cimento, como se Ayrton estivesse, enfim, abandonando a prova. Logo depois, a câmera do helicóptero registrou aquele suave balançar de cabeça no cockpit. Intenso momento de esperança para uns. Mensagem do pior para outros. Os primeiros comissários de pista chegaram 20 segundos depois da batida. Nenhum deles teve coragem de se aproximar. Muito menos de debruçar no cockpit, como sempre acontece nos acidentes. As lentes da tevê não mostravam o quadro desolador que eles tinham à frente. O enfermeiro Giuliano Mazzoli, integrante da equipe responsável pelo trecho entre a Tamburello e a Tosa, avisou aos médicos que estavam na torre de controle do circuito: - O estado é grave e ele está inconsciente no cockpit. Natalino Fantoni, um dos bombeiros voluntários de Imola que se aproximaram, já tirara Nelson Piquet, tonto e assustado, do cockpit de outra Williams, em 1987. Também estava por perto quando aFerrari de Berger batera e virara uma bola de fogo, em 1989. com Senna, não havia o que fazer. Um dos paramédicos gritou e Natalino ouviu: - Deixa! Não mexe! Ele está morto, está morto! Ao chegar junto ao cockpit da Williams, o chamado anjo da guarda dos pilotos constatou o que chamou oficialmente de "quadro de morte cerebral irreversível": Ayrton, estava deformado, tinha fraturas múltiplas e profundas. O sangue abandonava seu corpo rapidamente, em grande quantidade. Em seu livro Life at the limit [A Vida no Limite], Watkins contou: - Senna deu um grande suspiro. Seu rosto estava tranqüilo. Parecia em repouso. Tive ali, no momento em que o socorria, a estranha sensação de que sua alma tinha partido. Optaram por retirar Ayrton do cockpit e fazer a traqueostomia ali mesmo, no chão. Quatro minutos haviam passado desde a batida. Eram ferimentos típicos de motociclistas, não de pilotos de Fórmula 1, na lembrança do anestesista Giovanni Gordini. Ele fazia parte da equipe médica responsável pela assistência ao público, mas, com a gravidade do acidente, fora levado à Tamburello na garupa de uma motoneta. Apenas um dos pilotos viu de perto, e não por vontade própria, aquele esforço para salvar Senna. Quando o helicóptero decolou, levando Ayrton, ainda vivo, para o hospital Maggiore, do meio da reta que levava à curva Villeneuve, 17 minutos e dois segundos depois da batida, os médicos, paramédicos e bombeiros começaram a se dispersar, exaustos e chocados. Um deles, o médico Giuseppe Pezzi, aproximou-se do posto chefiado pelo voluntário Lelio Benetti e desabou, apático, anestesiado pela experiência. Pezzi estava tão arrasado, que não tinha forças ou disposição para limpar o próprio rosto, salpicado de sangue e de pedaços de massa encefálica. Lelio pegou uma garrafa de água mineral, um lenço e limpou cuidadosamente o rosto de Pezzi.
 

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GF Ouro
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Hospital quer 100 mil euros pelo tratamento de Kubica

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O hospital italiano que cuidou de Robert Kubica deverá fazer uma reivindicação de seguro para recuperar a conta bastante alta.
Relatos italianos, incluindo do Gazzetta dello Sport, do La Stampa e da agência de notícias ANSA afirmam que os 76 dias do polonês no hospital Santa Corona, em Pietra Ligure, custaram cerca de 100 mil euros. Os relatos dizem que o hospital fará a reivindicação, equivalente a mais de 1300 euros por dia pela duração do longo período, à seguradora do piloto da Renault.

Também soube-se que Kubica foi pessoalmente convidado para a beatificação de seu falecido compatriota João Paulo II no domingo. Entretanto, seu empresário Daniele Morelli disse que ele não viajou para Roma porque está tendo alguns dias de descanso antes de iniciar sua reabilitação na Itália.
 

barril

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Expectativas para o GP da Turquia - Williams

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Rubens Barrichello: Quero ter um fim de semana competitivo com a equipe, bem diferente dos fins de semana que estamos tendo. Temos novas peças a serem usadas na Turquia e espero que elas trabalhem a nosso favor. Eu amo o circuito da Turquia e meu objetivo será andar lá de pé em baixo. Todos dizem que a curva 8 é o destaque, mas acho que o circuito todo é bom e desafiador no acerto.

Pastor Maldonado: Estive em Istambul umas três ou quatro vezes e acho que é um bom lugar para correr. Ano passado tive lá uma das minhas melhores provas na GP2. A curva 8 é minha parte preferida do circuito, uma curva longa e rápida. Esperamos que possamos ter competitividade com nosso novo pacote de peças.
 

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Corporação de notícias interessada em comprar F1

melbourne_2011_2.jpg
Uma grande corporação de notícias confirmou interesse em comprar a Formula 1, em aliança com um investidor italiano associado à Fiat.

Depois de semanas de especulações sobre a compra da F1 por parte de uma gigante das comunicações, o grupo italiano EXOR revelou na última noite que as negociações são reais.

"A EXOR, um dos maiores grupos de investidores da Europa e a News Corporation, o grupo de mídia global, confirmam seus interesses em criar um consórcio para explorar a possibilidade de criar um consórcio de longo termo para se desenvolver ao lado da F1", revelou comunicado divulgado hoje.
 

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GP Turquia - Vettel foi o mais rápido.

O piloto da Red Bull esteve em destaque.



Na última sessão de treinos livres do GP Turquia, Sebastien Vettel conseguido o melhor tempo ficando à frente dos Mercedes de Michael Schumacher e Nico Rosberg, em Mercedes, que têm rodado a um bom nível.
A melhor volta do piloto da Red Bull cifrou-se em 1:26:037.

Classificação 3ª sessão de treinos livres:

1. Vettel (ALE), Red Bull-Renault, 1:26.037
2. Michael Schumacher (ALE), Mercedes GP, 1:26.038
3. Mark Webber (AUS), Red Bull-Renault, 1:26.404
4. Nico Rosberg (ALE), Mercedes GP, 1:26.420
5. Jenson Button (GBR), McLaren-Mercedes, 1:26.578
6. Lewis Hamilton (GBR), McLaren-Mercedes, 1:26.726
7. Vitaly Petrov (RUS), Lotus Renault, 1:26.755
8. Fernando Alonso (ESP), Ferrari), 1:26.819
9. Felipe Massa (BRA), Ferrari, 1:26.883
10. Sébastien Buemi (SUI), Toro Rosso-Ferrari, 1:27.080
11. Sergio Perez (MEX), Sauber-Ferrari, 1:27.121
12. Pastor Maldonado (VNZ), Williams-Cosworth, 1:27.255
13. Adrian Sutil (ALE), Force India-Mercedes, 1:27.318
14. Nick Heidfeld (ALE), Lotus Renault, 1:27.379
15. Rubens Barrichello (BRA), Williams-Cosworth, 1:27.528
16. Paul di Resta (GBR), Force India-Mercedes, 1:27.644
17. Jaime Alguersuari (ESP), Toro Rosso-Ferrari, 1:27.724
18. Kamui Kobayashi (JAP, Sauber-Ferrari, 1:27.976
19. Heikki Kovalainen (FIN), Team Lotus-Renault, 1:28.911
20. Jarno Trulli (ITA), Team Lotus-Renault, 1:29.697
21. Jérôme d'Ambrosio (BEL), Virgin-Cosworth, 1:31.097
22. Timo Glock (ALE), Virgin-Cosworth, 1:31.175
23. Vitantonio Liuzzi (ITA), Hispania-Cosworth, 1:31.375
24. Narain Karthikeyan (IND), Hispania-Cosworth, 1:32.009

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GP Turquia - Vettel vitorioso



O alemão Sebastien Vettel, em Red Bull, venceu, este domingo, o Grande Prémio da Turquia.

Para além de Vettel ter conquistado o primeiro lugar, a Red Bull viu a ainda o seu colega, Mark Webber, garantir a segunda posição e deste modo fizeram uma «dobradinha».

O espanhol Fernando Alonso, em Ferrari, alcançou o terceiro posto.

Classificação:

1. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault) os 1h30:17.558 (média: 205,596 km/h)
2. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault) a 8.807
3. Fernando Alonso (ESP/Ferrari) a 10.075
4. Lewis Hamilton (GBR/McLaren-Mercedes) a 40.232
5. Nico Rosberg (ALE/Mercedes) a 47.539
6. Jenson Button (GBR/McLaren-Mercedes) a 59.431
7. Nick Heidfeld (ALE/Lotus-Renault) a 1:00.857
8. Vitaly Petrov (RUS/Lotus-Renault) a 1:08.168
9. Sébastien Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari) a 1:09.394
10. Kamui Kobayashi (JAP/Sauber-Ferrari) a 1:18.021
11. Felipe Massa (BRA/Ferrari) a 1:19.823
12. Michael Schumacher (ALE/Mercedes) a1:25.444
13. Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes) a 1 volta
14. Sergio Perez (MEX/Sauber-Ferrari) a 1 volta
15. Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth) a 1 volta
16. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso-Ferrari) a 1 volta
17. Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth) a 1 volta
18. Jarno Trulli (ITA/Team Lotus) a 1 volta
19. Heikki Kovalainen (FIN/Team Lotus) a 2 voltas
20. Jérôme d'Ambrosio (BEL/Virgin-Cosworth) a 2 voltas
21. Narain Karthikeyan (IND/Hispania-Cosworth) a 3 voltas
22. Vitantonio Liuzzi (ITA/Hispania-Cosworth) a 5 voltas

Classificação dos pilotos:
1. Sebastian Vettel (ALE) 93,0 pts
2. Lewis Hamilton (GBR) 59,0
3. Mark Webber (AUS) 55,0
4. Jenson Button (GBR) 46,0
5. Fernando Alonso (ESP) 41,0
6. Felipe Massa (BRA) 24,0
7. Nick Heidfeld (ALE) 21,0
8. Vitaly Petrov (RUS) 21,0
9. Nico Rosberg (GER) 20,0
10. Kamui Kobayashi (JAP) 8,0
11. Michael Schumacher (ALE) 6,0
12. Sébastien Buemi (SUI) 6,0
13. Adrian Sutil (ALE) 2,0
14. Paul di Resta (SCO) 2,0

Classificação dos construtores:
1. Red Bull 148,0 pts
2. McLaren 105,0
3. Ferrari 65,0
4. Lotus-Renault 42,0
5. Mercedes GP 26,0
6. Sauber 8,0
7. Toro Rosso 6,0
8. Force India 4,0

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F1 - Batida de Vettel deu pistas sobre asa dianteira flexível

vettel_crash.jpg
De acordo com um correspondente da Fórmula 1, a batida de Sebastian Vettel na sexta-feira revelou um segredo de seu carro dominante da Red Bull.
As rivais da equipe ainda não descobriram o mistério de como o RB7 passe nos testes de flexibilidade enquanto a asa dianteira obviamente se inclina em direção à pista. Acredita-se que competidoras como Ferrari e Mercedes estão se aproximando da solução do mistério, mas os danos na asa de Vettel após seu acidente no primeiro treino livre em Istambul podem ter proporcionado outra pista.

Oriol Puigdemont, correspondente do El Pais, escreveu na Turquia que cabos ou fios não identificados foram vistos pendurados nos suportes superiores depois que o elemento principal da asa dianteira quebrou.

Os cabos "deram início a muitas especulações", alegou Puigdemont, reconhecendo que eles podem ser simplesmente para câmeras de observação colocadas no carro pela equipe.
 

barril

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F1 - Comentários pós corrida - Ferrari - GP da Turquia

ferrari-f150_massa-fiorano_03.jpg
Fernando Alonso, 3º colocado: Estou satisfeito com este resultado, que é fruto de três semanas de trabalho árduo de toda a equipe em Maranello e na pista neste fim de semana. Nós não tinhamos começado esse GP com o pé direito, depois de ter alguns problemas na sexta-feira, mas depois fomos em frente e hoje foi muito bom estar de volta lutando pelos primeiros lugares. Nós tínhamos chegado tão perto do pódio já na Malásia e na China e hoje nós conseguimos, mas este é apenas um primeiro passo. É preciso continuar nesta direção. Dada a forma que estávamos no início desta temporada, este é um ótimo resultado. As próximas três ou quatro corridas serão cruciais. Em 99% eu não poderia ter lutado com Vettel, mas o 1% restante foi quando eu estava preso atrás de Rosberg por muito tempo. Talvez eu pudesse pressionar Vettel. No final, Webber passou por mim, porque ele tinha o benefício de um novo conjunto de pneus, enquanto eu não tinha nenhum pneu do lado esquerdo. Eu sei que parece estranho ter que parar onze voltas do final, mas estava ficando difícil manter o carro na pista e havia risco de estragar tudo. Não há mais ultrapassagens, mas eu acho que tem mais a ver com o comportamento diferente dos pneus, em vez das asas traseiras. É verdade que a diferença na classificação é muito ampla, mas ainda há muitos pontos em disputa. Certamente não há necessidade de desistir.

Felipe Massa, 11º colocado: Tudo aconteceu comigo hoje e eu não fui capaz de conseguir o resultado que estava ao meu alcance. É uma pena, porque o carro era competitivo e o ritmo era muito bom. Fizemos a primeira parada no tempo certo, mas já naquele momento, eu perdi o lugar que eu havia acabado de conquistar de Hamilton. Então eu também tive problemas nos pit stops, exatamente terceiro e quarto. Temos que trabalhar todos juntos para melhorar este elemento da corrida, que está se tornando realmente muito importante. Eu estava sempre brigando com outros pilotos, o que significava que eu era incapaz de tirar o máximo proveito dos pneus, como Fernando foi realmente capaz de fazer. A única coisa positiva sobre este fim de semana é a melhoria no desempenho do carro. Tivemos um pouco mais de pressão aerodinâmica e também maior velocidade nas retas. É um sinal encorajador, mas temos de continuar se movendo nesta direção, a introdução de novas peças já será em Barcelona.

Stefano Domenicali, chefe de equipe: Faz muito tempo desde a última vez que vimos um de nossos pilotos no pódio, e hoje, finalmente, conseguimos. Fernando fez uma corrida muito agradável, para coroar um ótimo final de semana. Ele não colocou um pé fora da pista e era agressivo quando ele precisava ser prudente e quando ele teve de gerir a situação. Sinto muito por Felipe, que tinha todas as possibilidades de ainda conseguir um bom resultado. Já tínhamos visto nas três corridas anteriores que, na corrida, o 150 º Itália parecia ser a irmã mais bonita da uma visita no sábado à tarde na qualificação, mas por uma razão ou outra, nos três primeiros grandes prêmios, nós nunca conseguimos tirar o máximo proveito de todo o seu potencial. Hoje fomos competitivos durante longos períodos e se Fernando não tivesse ficado preso atrás de Rosberg durante algumas voltas depois do início, poderia até mesmo colocar maior pressão em Vettel.
 

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F1 - Nova coluna de Lito Cavalcanti: De Vettel e de Freud

turquia-2011-dis2.jpg
O autoracing, realizou uma pesquisa na segunda-feira cujo resultado embaralhou minhas conclusões. Nela, se perguntava aos inúmeros leitores o que acharam do Grande Prêmio da Turquia. O resultado foi amplamente favorável, a maioria deu nota 8. Oitão. Imagina se eu tirasse oito com essa facilidade no colégio. Minha mãezinha teria sofrido muito menos. E olha que não fui tão mau aluno, mas oito era um sonho...

Combina com minha opinião da corrida, mas não com muitas opiniões que ouvi. Principalmente no Facebook, onde a esmagadora maioria que me antecipou seu veredito classificou-a como chata, monótona, previsível. A razão de tanto desgosto foram as muitas ultrapassagens. Sim, muitas, nada menos de 79, um recorde desde 1983, ano em que a F1 passou a compilar suas estatísticas. O que desagrada a gregos e troianos é a suposta facilidade com que foram obtidas. Para muitos, bastava abaixar a asa e, shazam, lá se ia o perseguidor, voando a velocidades inalcançáveis.

Vi uma corrida diferente – tão diferente que fui em busca da opinião de um psiquiatra que esclarecesse quem anda sofrendo alucinações. Na corrida que vi, vários pilotos lutaram intensamente por posições, muitas vezes lado a lado nas três curvas que fecham cada volta pelo belíssimo circuito de Istanbul Park. E antes que comecem eventuais comentários pouco elogiosos à minha inteligência, ressalto que a grafia original é com n mesmo, IstaNbul. É turco, não português.

Foi assim, inicialmente, com o Nico Rosberg. Mesmo sabendo que quando o tanque está cheio seu carro passa de carruagem a abóbora, o alemãozinho forçou os adversários a justificarem seus salários. Bateu rodas sem medo e só se deu por vencido quando já não era mais possível continuar lutando. E quando o tanque se esvaziou, voltou a dar show.

Vi o Felipe Massa de dentes trincados na curva Um, no começo e no fim da corrida, passando quem estava à sua frente. Vi o Rubinho Barrichello fazer um começo de corrida espetacular, brigando com os dois Renault como se tivesse carro para isso. Mesmo que volta após volta ficasse claro que isso ele ainda não tem.

Mas confesso que também vi muita ultrapassagem em que a tal asa móvel parecia o tal push-to-pass, aquele botão que, pressionado, aumenta repentinamente a potência dos motores. Aliás, os dois são parentes, membros da família Artificial da Silva. Artificializam as ultrapassagens que os puristas condenam e rejeitam.

Mas até o ano passado a gente não se queixava de que não dava para aturar uma Fórmula 1 sem ultrapassagens? Ah, entendi, passou da medida. Está mais para cesta de basquete que para gol no futebol. Vulgarizou. Com a agravante de não dar ao atacado as mesmas armas de que dispõe o atacante. É, não deixa de ter sua razão quem critica essa inovação.

Nem tanto ao céu nem tanto ao mar. Teve dos dois tipos. E não há motivo para desespero nem maldições. A FIA deixou claro desde o começo do ano que essa é uma obra não acabada; pode ser corrigida. E deve, concordo.

Então me diga, doutor, sem meias palavras: quem é o louco? Eu ou esse pessoal que só fala nas ultrapassagens fáceis e, no ardor das críticas, esquece as lutas que eu, pelo menos eu, vi.

Isso mesmo, doutor, toda essa revolta é por causa daquelas ultrapassagens no meio da reta. Também acho, elas foram fáceis, mas foi por causa do desgaste dos pneus, não pelo recolhimento das asas. Claro, quem acelera mais cedo na curva de entrada das retas tem mais velocidade nas referidas retas. E para acelerar mais cedo, tem de ter mais aderência. Elementar, meu caro Freud.

Foi isso, por sinal, que o Alonso mostrou ao Webber na 29ª volta. Algumas voltas (e também algumas trocas de pneus) mais tarde, o Webber deu o troco ao Alonso – que, aliás, nem se deu ao trabalho de resistir, entregou a posição em uma salva de prata. Foi na 50ª volta. Nas duas ocasiões, o passante tinha pneus bem melhores que o passado.

Também acho que, carro por carro, a Ferrai não tem a menor condição de enfrentar uma Red Bull no mano a mano, roda a roda. Nem mesmo a do Webber, que é muito inferior à do Vettel. Sim, por isso mesmo, uma é mais bem dirigida do que a outra, muito mais bem dirigida, diga-se.

Mesmo assim, o Alonso estava todo contente depois da classificação. Tudo porque tinha ficado 0s8 atrás do Vettel, e na China a diferença tinha sido de 1s4. Nas contas dele, a Ferrari tinha melhorado seis décimos de segundo. Esse espanhol tem cada uma...

Esqueceu que o Vettel abriu mão de dar mais uma volta voadora no Q3 para ter um jogo de pneus macios zero quilômetro para usar na largada. Se tivesse feito como na China, onde usou todos no qualify, o buraco seria bem mais embaixo – como de fato é. Também esqueceu que o carro do Vettel tinha sido demolido no vacilo que ele se permitiu ainda no primeiro treino livre. Foi um flash back, uma viagem de volta ao ano passado, quando ele e o Webber se pegaram no fim da corrida e deram a vitória de mão beijada para a McLaren. Lembra, doutor? O Christian Horner lembra, garanto. É, o Horner é o chefe da Red Bull. Esse nunca vai esquecer aquela cena dantesca.

Dessa vez, a pista ainda estava molhada e o Vettel se deu ao luxo de botar a metade da roda traseira direita na grama, como quem verifica a temperatura da água. Não sei se ele achou que, por ser artificial, aquela graminha verdinha bonitinha, teria mais aderência que a natural. Só foi descobrir que não tinha quando viajava para o guard-rail interno na tal curva Oito a Mil por Hora (merchandise descarado do blog do Rodrigo Mattar).

O carro se estabacou, caiu aos pedaços – e os pobres mecânicos tiveram de passar a noite debruçados sobre a Kinky Kylie. Doutor, o senhor é freudiano, né? Então, explica o que tem por trás dessa mania do Vettel de dar nomes de meninas, digamos, espevitadas aos seus carros. O atual, ele chama assim. Kylie, nada demais, um apelido carinhoso. Mas Kinky quer dizer sexualmente pervertida. De quem é a perversão, doutor?

Coincidência que a equipe dele, a RBR, seja austríaca, assim como seu inspirador Sigmund Freud – que também devia ter suas aberraçõezinhas, né doutor? Não, não se ofenda, foi só um pensamento livre, livre demais.

Duro seria os mecânicos darem explicações convincentes caso a mulher de um deles, desavisada, ouvisse dizer que o marido passou a noite debruçado sobre essa tal Kinky Kylie, uma pervertida sexual, como deixa claro seu nome. Pior, o safado passou a noite mexendo em suas partes mais secretas, saracoteando às vezes por cima, às vezes por baixo.

Pior seria ouvir, no dia seguinte, os muitos elogios a toda aquela função noturna; já não bastava ver aquelas enormes, indisfarçáveis olheiras, testemunhas da noite de infame libertinagem? Ainda bem que não tinha mulher de mecânico por perto. Nem tem porque levar a mulher para um fim de semana com 81 paradas para troca de pneus. A coitada ficaria a ver navios. Não tem hora extra que pague isso.

Seja como for, no dia seguinte, Kinky Kylie e Vettel estavam de novo juntos, felicíssimos. Tanto que na sua única volta voadora na terceira e mais importante fase da classificação, o Q3, Vettel abriu a asa traseira muito antes da terceira tangência da curva Oito. Nem chegou a surpreender, até os menos atentos tinham visto ele ensaiando essa ousadia desde o treino livre do sábado. Quando o monitor mostrou o tempo de sua última volta do treino livre, 1min26s037s, ficou claro que ninguém tiraria a pole da dupla Vettel/Kynky Kylie.

Não deu outra: 1min25s610. A noite em claro tinha valido a pena. A dupla estava Voando Baixo (merchandise igualmente descarado do blog do Rafael Lopes, também conhecido como Rodrigo Cossenza).

Na corrida, não deu outra. O casal deitou e rolou. Deve ter sido por isso que tanta gente acha que tudo acabou cedo demais. Clímax precoce? Mas gente, não é só na frente, atrás também ocorrem grandes emoções. Essa frase é meio freudiana, doutor? Tiro ou deixo, doutor? Nossa, essa conversa está ficando constrangedora, cheia de duplos sentidos.

Melhor mudar o tema. Vamos falar do Massa, OK? O coitado voltou a apanhar como boi ladrão. A Ferrari erra nos boxes, ele apanha aqui. Teve gente dirigindo a essa minha humilde pessoa termos os mais chulos porque não o crucifiquei – pelo contrário, elogiei a corrida dele. Ora, o Felipe passou de 10º no grid a sexto antes da primeira troca de pneus; ultrapassou o Hamilton, o Petrov e o Heidfeld na pista; chegou a andar em quarto mesmo depois do desastre que foi o primeiro pit stop, aquele que lhe custou nos boxes o lugar que tomou do Hamilton na pista.

Para se avaliar quanto custam essas paradas, vejam os tempos de cada um nos boxes: o Vettel gastou 1min21s609 em quatro paradas; o Webber, 1min24s401; o Alonso, 1min26s121. O Massa perdeu um total de 1min33s500; pior que ele só o Hamilton, 1min39s637, mas isso porque ele teve a roda dianteira direita engastalhada na última parada. Nas outras três, foi sempre mais rápido.

Se o Massa tivesse perdido menos oito segundos nessas quatro operações, teria chegado em 10º. Ressaltando que esse cálculo é só matemático, não considera que ele teria progredido muito mais se, a cada parada, não perdesse posições e voltasse à pista sempre atrás de carros mais lentos. Em cada uma, desperdiçou tempo e energia, desgastou carro e pneus no esforço de reconquista de postos que a equipe insistia em perder no pit lane.

Esses tempos, aliás, mostram que a Ferrari está longe da Red Bull e da McLaren em termos de eficiência. Ora, se os mecânicos são treinados, ensaiam ad infinitum essa coreografia, por que a Ferrari perde sempre uma média de um segundo para as outras duas mesmo quando tudo corre bem? Sim, é legítimo aventar a hipótese de que há algo errado em algum lugar, talvez na fixação das rodas, talvez nas pistolas pneumáticas.

Claro, doutor, não sou cego. Vi que o Massa errou na curva Um tanto no qualify quanto na corrida. Mas pode-se condenar um piloto que tenta compensar no braço as limitações de seu carro? Sim, o Alonso não cometeu esse erro, mas o senhor gostou da maneira que ele entregou a posição para o Webber no fim da corrida? Ora, parecia um carneirinho. Inventou o automobilismo de resultados.

O senhor já ouviu falar da Passionária? É, uma líder heróica da resistência contra a ditadura do Franco, espanhola como o Alonso. Se celebrizou por uma frase simples, mas memorável. “No passarán”, exclamou nas trincheiras em que morreria massacrada. Seu lema era “melhor morrer de pé do que viver de joelhos”. Lindo, não doutor? É, acho que o Alonso acertou de joelhos, o Massa errou de pé.

Romântico? É, pode ser. A emoção está nas corridas, não nos resultados. Alonso guiou melhor do que o Massa? Sim, mas isso é acertar? O Massa competiu melhor do que o Alonso? Sim também. Isso é errar?

Para mim é isso. Agora o senhor me diga, doutor, por favor: sou eu quem precisa dos seus serviços profissionais? Eu só gosto de corridas, e de quem corre com a paixão que as corridas devem ter. Pelo menos as corridas que eu quero ver.

Isso é ser louco, doutor? Então, sou louco.
 

florindo

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GP Espanha: Mark Webber consegue «pole position»



O australiano da Red Bull-Renault Mark Webber foi o mais rápido na qualificação para o Grande Prémio de Espanha em Fórmula 1, no circuito da Catalunha, em Barcelona, e parte do primeiro lugar da grelha de partida com 1.20,981 minutos.

O seu colega de equipa foi o segundo mais rápido (1.21,181), seguindo-se o britânico da Mercedes Lewis Hamilton (1.21,181).

O GP de Espanha decorre no circuito da Catalunha este domingo.

Eis os tempos da última qualificação:

1. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault), 1.20,981 minutos (média: 206,937 km/h)
2. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault) 1.21,181
3. Lewis Hamilton (GRB/McLaren-Mercedes) 1.21,961
4. Fernando Alonso (ESP/Ferrari) 1.21,964
5. Jenson Button (GRB/McLaren-Mercedes) 1.21,996
6. Vitaly Petrov (RUS/Lotus-Renault) 1.22,471
7. Nico Rosberg (ALE/Mercedes) 1.22,599
8. Felipe Massa (BRA/Ferrari) 1.22,888
9. Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth) 1.22,952

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florindo

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Vettel vence GP de Espanha



O alemão Sebastien Vettel, em Red Bull, venceu, este domingo, o Grande Prémio de Espanha, em Barcelona, quinta prova da temporada.

Vettel terminou o Grande Prémio à frente dos McLarens dos britânicos Lewis Hamilton e Jenson Button.

O piloto alemão continua a dominar a presente temporada e agora soma quatro vitórias em cinco corridas.

O espanhol Fernando Alonso, em Ferrari, garantiu o quinto lugar. Enquanto, o alemão Michael Schumacher, da Mercedes, obteve o sexto posto.

O próximo Grande Prémio irá decorrer no Mónaco.

Classificação da Corrida
1. Sebastian Vettel (ALE/Red Bull-Renault) os 307,104 km em 1h39:03.301 (média: 186,020 km/h)
2. Lewis Hamilton (GBR/McLaren-Mercedes) a 0.630
3. Jenson Button (GBR/McLaren-Mercedes) a 35.697
4. Mark Webber (AUS/Red Bull-Renault) a 47.966
5. Fernando Alonso (ESP/Ferrari) a 1 volta
6. Michael Schumacher (ALE/Mercedes) a 1 volta
7. Nico Rosberg (ALE/Mercedes) a 1 volta
8. Nick Heidfeld (ALE/Lotus-Renault) a 1 volta
9. Sergio Perez (MEX/Sauber-Ferrari) a 1 volta
10. Kamui Kobayashi (JPN/Sauber-Ferrari) a 1 volta
11. Vitaly Petrov (RUS/Lotus-Renault) a 1 volta
12. Paul di Resta (SCO/Force India-Mercedes) a 1 volta
13. Adrian Sutil (ALE/Force India-Mercedes) a 1 volta
14. Sébastien Buemi (SUI/Toro Rosso-Ferrari) a 1 volta
15. Pastor Maldonado (VEN/Williams-Cosworth) a 1 volta
16. Jaime Alguersuari (ESP/Toro Rosso-Ferrari) a 2 voltas
17. Rubens Barrichello (BRA/Williams-Cosworth) a 2 voltas
18. Jarno Trulli (ITA/Team Lotus) a 2 voltas
19. Timo Glock (ALE/Virgin-Cosworth) a 3 voltas
20. Jérôme d'Ambrosio (BEL/Virgin-Cosworth) a 4 voltas
21. Narain Karthikeyan (IND/Hispania-Cosworth) a 5 voltas

Classificação dos pilotos:

1. Sebastian Vettel (ALE) 118,0 pts
2. Lewis Hamilton (GBR) 77,0
3. Mark Webber (AUS) 67,0
4. Jenson Button (GBR) 61,0
5. Fernando Alonso (ESP) 51,0
6. Nico Rosberg (ALE) 26,0
7. Nick Heidfeld (ALE) 25,0
8. Felipe Massa (BRA) 24,0
9. Vitaly Petrov (RUS) 21,0
10. Michael Schumacher (GER) 14,0
11. Kamui Kobayashi (JAP) 9,0
12. Sébastien Buemi (SUI) 6,0
13. Adrian Sutil (ALE) 2,0
14. Sergio Perez (MEX) 2,0
15. Paul di Resta (SCO) 2,0

Classificação dos construtores:

1. Red Bull 185,0 pts
2. McLaren 138,0
3. Ferrari 75,0
4. Lotus-Renault 46,0
5. Mercedes GP 40,0
6. Sauber 11,0
7. Toro Rosso 6,0
8. Force India 4,0
14:55 - 22-05-2011

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barril

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F1 - McLaren quer luta direta com a Red Bull em Mônaco

vettel_hamilton.jpg
A McLaren espera que o GP de Mônaco seja uma luta direta entre ela e a Red Bull - mas teme que outras equipes representem uma ameaça séria.

"Espero que sim", declarou o chefe da organização, Martin Whitmarsh, ao ser questionado se espera uma nova batalha particular com a Red Bull. "Mas nós não subestimamos os outros".

"Creio que Fernando (Alonso) fez uma volta de classificação fantástica na Espanha, e ele pode conseguir coisas desse tipo. Acredito que, no momento, temos alguma vantagem sobre eles, mas eles podem melhorar muito rapidamente. Assim como a Mercedes, portanto é muito fácil errar".

"O guard-rail sempre é uma ameaça em Mônaco, mas temos ótimas estatísticas lá. Vencemos 14 vezes e gostaríamos de fazê-lo novamente".

Whitmarsh acredita que a disparidade entre o incrível ritmo de classificação da Red Bull e sua menor velocidade nas corridas pode estar relacionada a diferentes estratégias de acerto.

"Acho que a Red Bull faz várias coisas a fim de acertar seu carro para a classificação, o que os torna muito rápidos", explicou Whitmarsh. "Estamos trabalhando em algumas dessas áreas. Há características diferentes. Nós trabalhamos duro visando garantir um bom ritmo de corrida, e você precisa ter isso, mas também precisamos de uma posição de pista ligeiramente melhor".

Apesar de Whitmarsh acreditar que a McLaren conseguiu um bom progresso com o pacote de atualização para a Espanha, ele avalia que sua equipe ainda precisa fazer mais para superar a Red Bull. "Certamente, colocamos mais de meio segundo no carro. Faremos uma avaliação completa quando voltarmos, mas precisamos de mais meio segundo. E continuaremos trabalhando até conseguirmos".
 

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F1 - Hamilton: Ultrapassagens em Mônaco dependerão dos pneus

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Lewis Hamilton acredita que a nova natureza agitada da Fórmula 1 continuará em Mônaco, apesar do circuito tradicionalmente proporcionar poucas oportunidades de ultrapassagem.

"Estou realmente ansioso por Mônaco neste ano, porque creio que veremos uma corrida diferente dos anos anteriores. Acredito que a combinação do DRS, KERS e pneus realmente dará vida às disputas, e eu adoraria ver mais ultrapassagens e algumas batalhas acirradas neste ano", disse Hamilton.

"Acho que a zona do DRS em Mônaco é de apenas 300 metros, portanto é bastante curta, não é longa o suficiente para conseguirmos superar o carro à frente".

"Acredito que a aerodinâmica só começará a funcionar adequadamente quando chegarmos à zona de freada da St. Devote, então acho que não veremos muitas ultrapassagens ajudadas pelo DRS no próximo fim de semana. Entretanto, os pneus provavelmente nos darão as maiores possibilidades de emoção e a melhor chance de ultrapassar".

Hamilton minimizou os temores a respeito de um desgaste de pneus incontrolável, com os super macios da Pirelli sendo usados pela primeira vez, e acha que os pneus poderão proporcionar mais entretenimento.

"Apesar de eu não achar que os compostos super macio e macio serão tão críticos em Mônaco como foram na Turquia, ainda creio que a queda que teremos quando eles acabarem deverá criar oportunidades de ultrapassagem".

"E não acredito que os marbles serão tão ruins quanto as pessoas temem, porque tendem a ocorrer nas saídas das curvas de alta, e Mônaco, em geral, é uma pista de baixa velocidade, então creio que não veremos o acúmulo que vimos em lugares como a curva 8 da Turquia, por exemplo".
 

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F1 - Ferrari estaria espionando estratégias da Red Bull

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Helmut Marko suspeita que a Ferrari está usando um método para escutar secretamente as estratégias da Red Bull durante os GPs. Ele revelou sua suspeita à emissora alemã RTL após o GP da Espanha de domingo.

"Notamos que a Ferrari está fazendo algum tipo de espionagem", disse o austríaco. "Nós chamamos Mark (Webber) para os boxes relativamente tarde, e mesmo assim eles também conseguiram chamar Alonso. Responderam à nossa estratégia".

Acredita-se que as suspeitas de Marko aumentaram quando a Red Bull deu ordens falsas para seus pilotos pararem em Barcelona e a Ferrari respondeu da mesma maneira. Segundo o jornal Bild, a organização italiana ainda não comentou o assunto.
 

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F1 - Lopez diz que Kubica não poderá correr neste ano

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Gerard Lopez, chefe da Genii Capital, proprietária da Renault, acredita que Robert Kubica não poderá retornar às pistas em 2011. O polonês continua fazendo fisioterapia após seu grave acidente de rally em fevereiro.

"Provavelmente, poderemos colocar Robert em um treino de sexta-feira neste ano, mas um retorno às corridas nesta temporada quase certamente não será possível", explicou Lopez à rádio espanhola Onda Cero.

"Robert sobreviveu a um acidente inacreditável, e agora, a recuperação será muito difícil. Ninguém sabe ainda o quão bem ele vai se recuperar - nem nós e nem os médicos podem prever no momento".
 

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F1 - Expectativas para o GP de Monaco - Mclaren

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Lewis Hamilton: Eu amo Monaco, é uma corrida que consigo lembrar eu assistindo quando era criança e um dos lugares que mostram o melhor da Formula 1: Correr de pé em baixo no melhor e mais duro circuito do mundo.

Penso que a área de uso das asas móveis em Monaco, com apenas 300 metros é bem curta e não é realmente longa para que você "se lance" na ultrapassagem em cima do carro da frente. Acho que a aerodinâmica só começará a funcionar propriamente quando atingirmos a freada da Saint Devote, então não acho que veremos muitas ultrapassagens auxiliadas pelas asas móveis no próximo fim de semana.

Jenson Button: Monaco é a corrida mais histórica e glamurosa do calendário. Vencer aqui em 2009 foi a realização de um sonho de uma vida toda e é uma das minhas vitórias preferidas.

É sempre um contraste sair de um circuito como Barcelona, que é plano, largo e rápido e depois ir para Monaco, que é estreito, lento, apertado e a pista mais difícil do calendário. Quando voc~e sai do pit e vai dar sua primeira volta lá, a aceleração parece incrível e as barreiras ficam bem próximas. Você vai pegando confiança de maneira mais lenta que nos outros circuitos e rapidamente encontra sua concentração. Ainda assim é intenso e oferece um sentimento incomparável.

Martin Whitmarsh, chefe de equipe: Ambos nossos pilotos já venceram em Monaco e a Mclaren possui um recorde nas ruas do pricipado. Vencemnos a corrida em 15 ocasiões, mais do que qualquer outra equipe. Vamos para este fim de semana desejando vencer pela 16ª vez.
 

barril

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F1 - Boullier é contra banimento de DRS em túnel de Monaco

monaco-grand-prix.jpg
Eric Boullier, chefe de equipe da Renault, não acredita que seja necessário o banimento do DRS (Sistema de Redurção de Arrasto) no túnel de Monaco.

Os pilotos da Formula 1 pediram à FIA que os sistemas de asas móveis fossem proibidos em Monaco ou tivessem seu uso permitido somente na reta dos boxes, por razões de segurança. O medo é que um carro com baixa pressão aerodinâmica nas retas de Monaco possa causar um acidente grave, já que no principado as áreas de escape são austentes e qualquer descuido pode resultar em impacto nos muros.

Ainda assim, Boullier acredita que os pilotos saberão utilizar conscientemente o sistema:

"Em alguns lugares o sistema poderá ser usado sem maiores dificuldades e em outros os pilotos não sentirão confiança suficiente", disse o dirigente. "Nesse quesito, será igual qualquer outra pista do ano. O piloto deverá julgar onde é seguro usar o sistema".

"No passado, era muito difícil fazer o túnel de pé em baixo, principalmente no começo das corridas, quando as condições de aderência da pista eram ruins. E isso não causava acidentes, os pilotos simplesmente aceleravam gradualmente, até sentirem confiança para poderem contornar o tínel de pé em baixo. Acho que a mesma atitude deverá ser usada com o DRS", concluiu Boullier.
 

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F1 - Expectativas para o GP de Monaco - Red Bull

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Sebastian Vettel: É marcante dirigir um carro de Formula 1 em Monaco, é uma pista completamente única e um desafio para o piloto. Você tem que se esforçar mais do que em um circuito comum e o mínimo erro pode trazer um grande prejuízo. A posição no grid é muito importante e pode determinar sua corrida. Como tradicionalmente acontece em Monaco, ultrapassar é muito difícil. Se livrar do tráfego também é complicado. Como evento, é um dos pontos atos do ano. Fomos bem lá nos últimos três anos e espero que façamos bonito novamente.

Mark Webber: É uma das corridas mais prestigiadas do ano. Ainda temos muitas questões sobre esta corrida em como os pneus se comportarão e a estratégia será mais complicada neste ano. É uma das pistas onde sempre andei razoavelmente bem e tenho uma das minhas melhores memórias como piloto por lá. Claramente é um circuito que exige grande concentração. Claramente é diferente de todos os circuitos onde corremos.
 

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F1 - Nova coluna de Lito Cavalcanti: É preciso mais do que um Alonso

lar-espanha11-615.jpg
Esse Grande Prêmio da Espanha gerou as mais opostas opiniões. Para alguns, eu entre eles, foi uma boa corrida, com ultrapassagens e intensas disputas roda a roda. Para outros, e são muitos, não foi nada disso, já que a vitória foi mais uma vez do Sebastian Vettel e seu Red Bull voador. Para estes, o campeonato já está decidido.

Insisto que ainda é muito cedo para isso. E a evolução da McLaren está aí para não me deixar mentir.

Há também aqueles para quem só o que interessa é vitória de brasileiro. Aí, sou obrigado a concordar que, sob este aspecto, a cena não é muito promissora.

Mas acho que isso não tira a graça do GP da Espanha, não tira mesmo.

O circuito de Barcelona me parece marcado pela sua fama de pior GP do ano. De fato, nos treinos livres, os carros mal entravam na pista. Claro, já sabiam de cor e salteado tudo que precisavam fazer, porque Barcelona é a pista preferida para todos os testes; por um lado pelo clima sempre mais ameno da Catalunha, por outro, porque a reta longa seguida por curvas quase sempre velozes privilegia a eficiência aerodinâmica – o aspecto mais importante para engenheiros e pilotos. Neste ano, porém, a pista espanhola tinha uma outra função; mostrar se o KERS, as asas móveis e os pneus de curta duração melhoram ou não o espetáculo.

Pois não se pode negar que, dessa vez, o GP da Espanha foi muito melhor. A começar pela primeira sessão de treinos livres. Mal se abriram os boxes, foi um verdadeiro enxame na pista. À frente de todos, os dois McLaren, que precisavam avaliar as 10 a 12 inovações levadas para a Catalunha. Quase um carro novo, um modelo B. O desafio seria fazer todas estas mudanças funcionarem entre si, e a qualidade da engenharia da equipe inglesa fez tudo funcionar a contento. Mesmo levando em contra o novo pneu duro que a Pirelli levou, tentando aumentar sua durabilidade.

O novo pneu, que conservou o método de construção de seu antecessor mas recebeu nova composição química, não foi lá muito bem recebido. No fim do primeiro dia, Lewis Hamilton descascou o novo PZero sem dó nem piedade: “É um desastre. É dois segundos mais lento que o macio e dura quase a mesma coisa. Como se não bastasse, faz as rodas traseiras saírem desesperadamente”. Cala-te, boca. No domingo, foi com esses “desastres” que o boquirroto piloto da McLaren fez a melhor volta da corrida...

Imagina se fossem bons. Além de fazer a volta mais rápida, Hamilton cruzou a linha de chegada a menos de 0s7 do Vettel. Nunca ele tinha andado tão perto da liderança neste ano. Seu companheiro Jenson Button foi o terceiro, mesmo tendo transformado seu discreto quinto lugar no grid em um desastroso 11º no fim da primeira volta. Nas 63 que se seguiram, Button, sem alterar seu estilo suave, deu um show de ultrapassagens, várias delas sem nem recorrer ao artifício da asa móvel.

Eu, na verdade, achei que Hamilton ganharia a corrida, principalmente quando, a 12 voltas do fim, a Red Bull alertou Vettel de que não poderia usar mais o KERS. Ora, os nove quilômetros a mais de velocidade final que tinham os McLarens sobre os Red Bulls deveriam ser suficientes. Não eram. Sabem por quê? Porque a sétima marcha do Hamilton era curta demais para aproveitar a vantagem da asa móvel. O motor atingia o limitador de rotações no meio da reta e a velocidade parava de crescer. O sonho acabou quando faltavam seis voltas e a Red Bull permitiu que Vettel voltasse a usar o KERS. O problema era de refrigeração, e algumas voltas de inatividade bastaram para que os 80 cavalos voltassem a ficar disponíveis.

Concordo que a corrida merecia um final mais disputado, uma batalha digna do que estão guiando Hamilton e Vettel. Claro que ia ser difícil para a McLaren. A vantagem dos Red Bull na longuíssima curva Três e na velocíssima curva Campsa era esmagadora. Para dar uma idéia, todos carros fazem a Campsa em quinta marcha de pé no fundo, menos os Red Bull. Para eles, é em sexta, também de pé no fundo. Foi aí que a ultrapassagem do Hamilton sobre o Vettel virou sonho? Ou será que foi quando o motor batia nos 18 mil giros no meio da reta e o limitador entrava em ação? Só Deus sabe.

Aliás, só Deus para dar ajudar a Ferrari. A coisa foi tão ruim que, dois dias depois, o diretor técnico Aldo Costa foi mandado plantar batatas, tamanho o pepino que é essa tal 150º - um desfecho inevitável para um fim de semana hortifrutigranjeiro, em que ficou absolutamente claro que o Ferrari F150º é um abacaxi. Só um item se salvou na Ferrari neste fim de semana: Fernando Alonso. O espanhol esteve em seus melhores dias. A volta de classificação no Q3 deveria ser assinada e exposta no Museu do Louvre, uma obra de arte. A seu lado, a largada e as primeiras 19 voltas. As outras 47, deixa para lá. Não dava mesmo para fazer muita coisa. Mas só isso já valeu a extensão de seu contrato até 2016, o prazo que ele estabeleceu para encerrar sua carreira.

Mas vai ser necessário melhorar muito para que Alonso conquiste um título de campeão vestido de vermelho. E uma questão que exige correção urgente é a estratégia de pneus. Já era sabido que, com os novos duros, a Ferrari sofreria mais do que as outras. Principalmente depois da FIA abolir a tal nova asa traseira levada para Barcelona. Ela foi vista pelos concorrentes como um descaramento. No topo da asa, repousavam duas cantoneiras (Gurney Flaps no jargão das corridas) que ultrapassavam nada menos de 30 milímetros o limite de altura. Isso, três enormes centímetros. A ousadia custou caro. Depois de trabalhar nas duas sessões da sexta-feira com essas asas, Alonso falou em um ganho de 0s10 a 0s15 por volta, vantagem que o teria colocado à frente de Hamilton na classificação. Mas, na manhã do sábado, veio a ordem de tirá-las. A única solução foi usar as mesmas da Turquia. E correr atrás do prejuízo na terceira sessão de treinos livres, a última antes da classificação. Que só dura uma horinha.

Mesmo assim, Alonso fez o que fez e conquistou a quarta posição no grid. Não foi pouco. Naquela volta, ele chegou a superar um McLaren – e finalmente se livrou do quinto lugar em que começou todas as corridas anteriores deste ano. E completou a obra prima com uma largada magistral. E não foi nem no pulo que ele conseguiu a primazia. Aproveitando a distância do grid até a curva Um, maior do que em outras pistas, Alonso pegou o vácuo do Mark Webber, que havia largado na pole, se espremeu todo para passar por uma brecha que se estreitava a cada metro e tomou a ponta de forma surpreendente. Eu até esperava que alguém fizesse isso, devido à inferioridade do KERS dos Red Bull, mas meu candidato era o Hamilton, que largava em terceiro, no lado limpo da pista, e não o Alonso, que alinhou no lado empoeirado, onde não se consegue tanta tração.

Tudo isso tornou ainda pior a comparação entre ele e Felipe Massa. Hora nenhuma na Espanha – e em poucas nas outras pistas visitadas neste ano – Massa e seu engenheiro Rob Smedley conseguiram tirar do carro tudo que ele pode dar – mesmo que este tudo seja bem pouco. O único momento em que ele ficou perto do Alonso foi no treino livre do sábado: apenas 0s052. Mas o Q3 foi dramático. Trecho por trecho, a maior diferença entre eles foi no segundo, que vai da freada da curva Três até a freada da 10 e inclui as importantíssimas curvas Três e Nove, 30s864 para Alonso e 31s248 para Massa, uma diferença de quase 0s4. Daí para a frente, estava claro que não havia esperança. Nem mesmo uma boa largada do brasileiro, como às vezes acontece, mudaria o quadro. Saindo em oitavo, tchau e benção.

E foi o que aconteceu. Na primeira fase, Felipe largou e ficou em oitavo; depois de encerrada a primeira série de pit stops, ficou em nono; após a segunda rodada, chegou a sexto; na terceira fase, quando colocou os fatídicos pneus duros, voltou a oitavo, onde ficou até o câmbio quebrar. Para ilustrar a dificuldade, uma rodada com os pneus duros, talvez causada pelas dificuldades com o câmbio, talvez pela completa inadaptação do carro aos pneus duros. Foi muito pouco. Sua maior, e única esperança, é uma mudança do quadro em Mônaco, aonde a Pirelli levará os pneus macios e os ainda inéditos supermacios. As ruas de Monte Carlo mostrarão até que ponto o problema é a dureza dos pneus.

Mas também será preciso superar as ininteligíveis escolhas táticas da Ferrari. Foi por elas que Alonso, mesmo chegando em quinto, tomou volta dos líderes. Ora, vejamos: estava claro, desde a sexta-feira, que a Ferrari sofreria bem mais que as outras com os pneus duros. Então, a lógica seria reduzir ao máximo o número de voltas nesses pneus, certo? Para os estrategistas da Ferrari, não. O certo, segundo eles, foi chamar o Alonso e o Massa na mesma volta dos Red Bull e do McLaren do Hamilton. Assim, Alonso parou na nona e na 19ª voltas, menos do que suportavam seus pneus macios, e daí para a frente teve de se virar com os pneus duros, que impunham uma perda de até três segundos por volta em relação a Vettel e Hamilton. Não seria melhor ter usado os macios por mais algumas voltas? Provavelmente seriam apenas mais quatro ou cinco, mas seria a tática da Ferrari, não a cópia da da Red Bull.

A situação chegou a causar constrangimento para a Ferrari, levianamente acusada de espionar a Red Bull pelo homem forte da equipe austríaca, Helmut Marko. Isso porque em todas as vezes em que os mecânicos de Webber se preparavam para a parada de seu piloto, a Ferrari mandava Alonso entrar na frente dele. Assim foi nas voltas 10, 19 e 29. Na 39ª, a Red Bull mandou seus mecânicos se prepararem, mas, quando Alonso mergulhou na pista dos boxes, o australiano seguiu em frente impávido. Só foi parar oito voltas depois. Nessa manobra, Webber ganhou a quarta posição, que Alonso defendera até ali com unhas e dentes. Chegou até a travar com Webber uma disputa que mais parecia corrida de dragsters, os dois emparelhados na saída dos boxes. Não adiantou. A estratégia da Ferrari, que na verdade era a da Red Bull, não funcionou.

A melhor volta de Alonso foi a 22ª, a terceira com seu melhor jogo de pneus macios, 1min28s737. Depois da última parada, a tal em que levou bola nas costas da Red Bull e teve de antecipar os uso dos pneus duros, só conseguiu fazer três abaixo de 1min30s - a melhor delas em 1min29s817.

Isso tudo sem se contar a duração de cada parada, quesito em que Red Bull, McLaren e Mercedes batem amplamente a Ferrari. A mais rápida deste fim de semana, incluindo-se o percurso da entrada à saída da pista dos boxes, foi da Mercedes, que liberou Nico Rosberg em 19s534. A melhor da Ferrari foi do Alonso, 20s278. Há quem aponte o dedo para as porcas usadas pela Casa de Maranello. Faz sentido. As rodas são feitas de magnésio; os eixos, de aço ou titânio; as porcas, de titânio ou alumínio. A diferença de dilatação destes materiais pode dificultar a substituição das rodas. Mas investir nisso apenas para ganhar alguns décimos por parada? Pode parecer pouco, mas é imperioso evitar a qualquer preço a terrível ameaça de retornar à pista atrás de carros mais lentos.

Rubens Barrichello foi um dos que passou por esse problema. Largando em 19º por causa de um câmbio quebrado, optou por começar a corrida com pneus duros. Chegou a 17º e na 11ª volta parou para colocar um de seus três jogos de pneus macios novos. Mas uma porca travada na roda traseira direita lhe custou nada menos de 29s936 e o jogou para o 24º e último lugar. Em uma pista em que as ultrapassagens ainda são difíceis e sem poder contar com o KERS um problema ainda sem solução nos Williams, não teve o que fazer. Preso atrás dos carros mais lentos, via seus pneus se degradarem pela perda de pressão aerodinâmica. Quando, enfim, se livrava deles, os pneus estavam gastos e se impunha uma nova troca. Quando voltava à pista, adivinha quem estava à sua frente? Ainda fez a segunda melhor volta da prova na 60ª passagem, quando já usava pneus duros. É legítimo pensar que, com os macios, teria sido mais rápido. Uma indicação de melhora para Mônaco? Difícil. Se em Barcelona a aerodinâmica impera, nas ruas de Monte Carlo quem manda é a potência. Com aquele motorzinho chocho da Cosworth, vai precisar de muita tração para ser razoavelmente competitivo.

E para não dizerem que essa coluna se prendeu apenas à análise da corrida, lá vão os detalhes do problema que pode acabar com a carreira do Adrian Sutil. Todo mundo sabe que, na comemoração da vitória de Lewis Hamilton no GP da China, o alemãozão teve um pequeno descontrole emocional e mandou uma taça de champanhe no pescoço do Eric Flux, sócio da empresa Genii, dona da Lotus-Renault, aquela onde correm o Nick Heidfeld e o Vitaly Petrov. Um amigo mais experiente nestas coisas da vida noturna já tinha me dito que isso era típico de briga por causa de mulher. Não deu outra. O Flux tinha levado algumas modelos para a tal boate, e o Sutil se encantou com uma delas. Mas não parece ter sido correspondido pela moça, cuja reação da moça ao levar apertão foi jogar champanhe no rosto do desastrado piloto.

Ao ver a cena, Flux entrou no meio. Sutil, então, repetiu o gesto da modelo, com a pequena diferença de fazer a taça acompanhar a champanhe na direção do rosto do francês. Resultado: Flux tomou nada menos de 20 pontos no pescoço e entrou com um processo na justiça, pleiteando uma indenização de 10 milhões de euros. Não satisfeito, exige que a FIA imponha ao desastrado casanova uma suspensão de três corridas. Logicamente, a Force India colocará em seu lugar o competentíssimo Nico Hulkenberg. Há quem considere esse tempo suficiente para Hulkenberg não sair mais do carro e deixar Sutil a ver navios. É, pode ser...
 

barril

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F1 - Incêndio de caminhão danifica asfalto de Mônaco

monaco_fire.jpg
Os organizadores do GP de Mônaco estão trabalhando para reparar os danos na pista após um caminhão pegar fogo nesta semana.

Um pequeno caminhão, estacionado na zona de freada da curva St. Devote enquanto os trabalhadores faziam pequenas melhorias no famoso circuito de rua, se incendiou espetacularmente no início desta semana. O fogo causou danos no asfalto, e desde então, os trabalhadores vêm trabalhando para fazer reparos que foram descritos como "significativos".

O ex-piloto e comentarista Martin Brundle explicou no Twitter que os danos ocorreram no "ponto de entrada da curva". Teme-se que o novo asfalto não tenha tempo para secar e curar adequadamente antes do primeiro treino livre na quinta-feira de manhã.
 

barril

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GP2 - Sem F1, categoria reina nas ruas do Principado

luiz-razia-gp2-monaco.jpg

Com o tradicional dia de folga da Fórmula 1, ontem sexta-feira foi o dia de a GP2, principal categoria de acesso, chamar as atenções nas ruas de Monte Carlo, disputando a primeira corrida da programação. No entanto, um problema de motor abreviou a atuação de Luiz Razia, único brasileiro do grid, no Principado.

O piloto do Team AirAsia chegou a ganhar posições na largada e arriscava em uma estrategia diferenciada, parando mais cedo que os rivais, para pegar pista livre e evoluir enquanto os outros, presos em disputas, perderiam tempo valioso. No entanto, o baiano também enfrentou tráfego e foi forçado a deixar a prova após o defeito no equipamento.

"A gente encontrou um problema no carro na noite de ontem, no câmbio, por isso ele saía de traseira. Conseguimos consertar e, na largada, fui bem e tive sorte em evitar confusões na primeira volta", relata o piloto, que partiu em 15º e, logo no início, conseguiu duas posições, mas acabou vendo sua estratégia não vingar quando retornou à pista depois do pit stop obrigatório.

"O carro estava bem melhor que ontem, mas infelizmente nossa estratégia não funcionou tão bem. Paramos cedo e, quando voltei com os pneus bons, fiquei preso no tráfego e não consegui progredir. Mantive meu ritmo, mas o carro quebrou e não tive nada o que fazer. É uma pena. Tive problemas em quatro das cinco corridas e a sorte não está do nosso lado. Estava bem, levando em consideração tudo o que aconteceu."

A vitória ficou com o parceiro de Razia, Davide Valsecchi, que venceu após tomar a ponta na largada, no momento em que o carro do pole Sam Bird (iSport) "morreu" no grid. Neste sábado, a GP2 encerra a programação com a segunda corrida, às 11h15, com transmissão do canal por assinatura SporTV2. A prova é mais curta, com 120 km ou 45 minutos de duração, sem pit stops obrigatórios. A ordem de largada é determinada pelo resultado da primeira disputa, com a ordem invertida dos oito primeiros, e os seis melhores pontuam, além do autor da melhor volta.
 

kanja

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é sempre bom recordar um grande campeao que dificilmente alguem o pode esquecer...
 

florindo

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GP Mónaco: Alonso volta a dominar na terceira sessão de treinos livres



O espanhol Fernando Alonso (Ferrari) voltou a ser o mais rápido, agora na terceira sessão de treinos livres do Grande Prémio do Mónaco, disputada esta manhã no circuito urbano de Monte Carlo.

Alonso, que foi segundo na primeira sessão e dominou a segunda, rodou em 1.14,433 minutos, com Jenson Button (McLaren) a fazer o segundo tempo, com 1.14,996.

Felipe Massa (Ferrari) conseguiu o terceiro melhor tempo, com 1.15,024, seguido do campeão mundial em título, o alemão Sebastian Vettel (Red Bull-Renault), com 1.15,245.

A sessão ficou marcada pelos aparatosos acidentes do alemão Nico Rosberg (Mercedes), que se despistou à saída do túnel e obrigou a uma paragem de 13 minutos nos treinos, e do italiano Vitantonio Liuzzi (Hispania), já perto do final.

A qualificação será ao início da tarde.

A Bola
 
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