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Tantas vezes instado pelos críticos a repor o seu capacete na prateleira, Michael Schumacher não escondeu a sua satisfação pela obtenção da pole position para o GP do Mónaco. Mesmo sabendo que não iria partir da primeira posição da grelha em virtude da penalização que lhe foi imposta, o alemão mostrou-se imensamente satisfeito com esta prestação, não escondendo mesmo que o seu objetivo é vencer nas ruas de Monte Carlo.
“É claro que estou entusiasmado com esta pole. Confirma aquilo que já sinto há muito tempo. Na conferência de imprensa de antevisão disse que queria fazer a pole, partir de sexto e vencer e é isso que eu quero. Por vezes, tudo tem que bater certo no momento certo. E aqui isso concretizou-se”, afirmou Schumacher após a sessão, agradecendo à equipa e a todos os que depositaram confiança neste seu regresso, sobretudo no seio da Mercedes.
Também Ross Brawn, diretor da formação germânica, se mostrou satisfeito com este resultado, confessando à BBC que chegou mesmo a verter uma lágrima com a performance de Schumacher:“ele tem estado em boa forma ao longo de todo o fim de semana e tudo bateu certo na qualificação. A penalização é frustrante mas é assim. Tirar o máximo partido dos pneus será essencial e o maior desafio”, afirmou.
Curiosamente, em 2006, Schumacher também havia alcançado a pole position para a corrida no Mónaco, mas também naquela ocasião não partiu da frente. O alemão foi penalizado pela FIA após a qualificação, depois de ter sido considerado autor de uma manobra antidesportiva.
Lewis Hamilton:"Os pneus e a estratégia vão desempenhar um papel importante no Mónaco
Lewis Hamilton, autor do quarto melhor tempo na sessão de qualificação para o GP do Mónaco, destacou que esta foi uma das qualificações mais difíceis dos últimos tempos, destacando a grande qualidade dos seus adversários.
“Foi muito excitante e difícil. Foi uma das qualificações mais árduas para mim em muito tempo. Penso que tivemos algumas dificuldades nos setores intermedio e final, nas curvas mais lentas e temos sorte quanto à penalização do Michael, porque nos coloca mais à frente”, começou por referir Hamilton.
“A corrida vai ser dura, não sei como estarão as condições meteorológicas amanhã, mas parece que vão ser boas. Os pneus e a estratégia vão desempenhar um papel importante no Mónaco, mas se conseguirmos uma boa partida, teremos uma possibilidade [de lutar pelo triunfo]. Tenho um bom pressentimento acerca deste fim de semana e farei o que puder, mas tenho dois pilotos muito bons à minha frente”.
GP do Mónaco - Mark Webber: "É o dia do Michael Schumacher"
Mesmo tendo herdado a pole position para o GP do Mónaco em virtude da penalização de Michael Schumacher, o australiano Mark Webber admite que hoje o piloto alemão da Mercedes foi o melhor.
“É o dia do Michael. Ele fez uma boa volta numa sessão bastante renhida e com muitos pilotos a chegarem à fase final da qualificação com situações diferentes relativamente aos pneus. Eu estava a apontar às primeiras linhas da grelha e foi renhido”, começou por dizer Webber, explicando que temia ter sido penalizado depois de ouvir mal a sua equipa!
“Depois da qualificação pensei que tinha sido penalizado, porque o meu engenheiro disse ‘grande volta e etc, etc… penalização’ e não sabia o que tinha feito de errado”, explicou, percebendo depois que a Red Bull se referia à penalização de Schumacher. Para a corrida, Webber explica que “é uma boa posição para se começar amanhã. Temos um bom carro, os rapazes fizeram um grande trabalho e estou muito, muito contente”.
O autor do melhor tempo parte de sexto, o vencedor do GP de Espanha parte de 23º, o campeão do mundo em título de nono e Sergio Perez na última posição.
Os resultados da qualificação do GP do Mónaco de F1 vão estar longe de espelhar a grelha de partida para a corrida de hoje. Depois das penalizações de cinco posições do autor da pole-position, Michael Schumacher, que parte de sexto, de Pastor Maldonado, vencedor da corrida em Espanha, qualificou-se em nono mas foi penalizado 10 posições devido a um incidente com Sergio Perez e mais cinco posições devido a mudança da caixa de velocidades do seu Williams. Agora foi a vez de Sergio Perez, que viu a caixa de velocidades do seu Sauber ser mudada, o que redundou na passagem do piloto mexicano para o derradeiro lugar da grelha. Se a isto juntarmos a anormalidade de ver o rei das poles, Sebastian Vettel a partir de nono e Jenson Button de 12º, percebe-se que esta grelha de partida é mesmo muito estranha...
Grelha de Partida:
1. Mark Webber Red Bull-Renault
2. Nico Rosberg Mercedes
3. Lewis Hamilton McLaren-Mercedes
4. Romain Grosjean Lotus-Renault
5. Fernando Alonso Ferrari
6. Michael Schumacher Mercedes
7. Felipe Massa Ferrari
8. Kimi Raikkonen Lotus-Renault
9. Sebastian Vettel Red Bull-Renault
10. Nico Hulkenberg Force India-Mercedes
11. Kamui Kobayashi Sauber-Ferrari
12. Jenson Button McLaren-Mercedes
13. Bruno Senna Williams-Renault
14. Paul di Resta Force India-Mercedes
15. Daniel Ricciardo Toro Rosso-Ferrari
16. Jean-Eric Vergne Toro Rosso-Ferrari
17. Heikki Kovalainen Caterham-Renault
18. Vitaly Petrov Caterham-Renault
19. Timo Glock Marussia-Cosworth
20. Pedro de la Rosa HRT-Cosworth
21. Charles Pic Marussia-Cosworth
22. NarainKarthikeyan HRT-Cosworth
23. Pastor Maldonado Williams-Renault
24. Sergio Perez Sauber-Ferrari
Mark Webber venceu o Grande Prémio do Mónaco de Fórmula 1, tornando-se o sexto piloto distinto a vencer estas época, numa corrida onde os três primeiros terminaram dentro do mesmo segundo. Grande equilíbrio em pista ao ponto dos seis primeiros classificados terem realizado e terminando boa parte da corrida, ‘cabendo’ em sete segundos.
Numa pista onde as ultrapassagens são muito difíceis, o piloto australiano saiu na frente e realizando uma boa gestão dos pneus, nunca deu qualquer hipótese aos seus adversários, o mesmo sucedendo com os seis homens da frente no último terço da corrida.
Nico Rosberg foi segundo, na frente de Fernando Alonso que é o novo comandante do Mundial de Pilotos. Quarto posto para Sebastian Vettel, na frente de Lewis Hamilton. Melhor corrida do ano para Felipe Massa, que encerrou o top 6.
A chuva chegou a ameaçar, mas só surgiu, em pequena quantidade, nas últimas oito voltas da corrida, não interferindo, por isso, no escalonamento final, já que apesar de algumas escorregadelas, nenhum piloto teve grandes problemas, embora tenha permitido juntar ainda mais o pelotão de seis pilotos, o líder, Webber, Rosberg, Alonso, Vettel, Hamilton e Massa.
A partida ficou marcada por uma carambola, que de imediato eliminou
Romain Grosjean, que tinha boas hipóteses dum bom resultado. O francês realizou uma má partida, e ficou entalado com o Mercedes de Michael Schumacher, com o Lotus a partir a suspensão. Como resultado, Kamui Kobayashi levantou voo, numa das fotos mais espetaculares que resultaram deste Grande Prémio.
Classificação
1. Webber Red Bull-Renault 1h46:06.557
2. Rosberg Mercedes + 0.643
3. Alonso Ferrari + 0.947
4. Vettel Red Bull-Renault + 1.343
5. Hamilton McLaren-Mercedes + 4.101
6. Massa Ferrari + 6.195
7. Di Resta Force India-Mercedes + 41.500
8. Hulkenberg Force India-Mercedes + 42.500
9. Raikkonen Lotus-Renault + 44.000
10. Senna Williams-Renault + 44.500
11. Perez Sauber-Ferrari + 1 lap
12. Vergne Toro Rosso-Ferrari + 1 lap
13. Kovalainen Caterham-Renault + 1 lap
14. Glock Marussia-Cosworth + 1 lap
15. Karthikeyan HRT-Cosworth + 2 laps
Abandonos
Button McLaren-Mercedes 71ª volta
Ricciardo Toro Rosso-Ferrari 66
Pic Marussia-Cosworth 65
Schumacher Mercedes 64
Petrov Caterham-Renault 16
Kobayashi Sauber-Ferrari 6
De la Rosa HRT-Cosworth 1
Maldonado Williams-Renault 1
Grosjean Lotus-Renault 1
O brasileiro Bruno Senna regressou aos lugares pontuáveis no Mónaco, situação que acontece pela terceira vez esta temporada.
Apesar de não ter passado à derradeira fase da qualificação, o brasileiro da Williams mostrava-se confiante a seguir à qualificação. O brasileiro começou cedo a recuperar posições, ascendendo ao décimo posto antes da primeira ronda de paragens, mas o facto de ter sido um dos pilotos que rodava atrás de Kimi Raikkonen acabou por o atrasar antes de finalizar o primeiro stint.
Após a ronda de paragens regressou fora dos lugares pontuáveis, mas aproveitou da melhor forma a "oferta" da Toro Rosso, segurando o décimo posto final.
Em declarações à TV Globo após a corrida, o piloto da Williams começou por dizer que "a corrida foi um pouco frustrante porque voltei atrás do Kimi. A estratégia não deu certo porque o Kimi era muito lento e eu tive de fazer a corrida atrás dele".
Bruno Senna diz que tentou "fazer com que ele errasse. E ele errou algumas vezes, mas aqui é difícil ultrapassar, mas como nós estávamos a correr pelos pontos, foi importante terminar a corrida".
GP do Mónaco - Vergne sonhou com os pontos no Mónaco
Jean-Eric Vergne poderia ter terminado a sua corrida de estreia no Mónaco com um excelente resultado, mas uma paragem para intermédios já bem perto do final acabou por o atirar para fora dos dez primeiros.
O piloto francês estava este fim-de-semana a fazer a sua estreia no Mónaco e por certo não esperaria rodar nos pontos, em especial depois de obter apenas a décima sétima posição na qualificação.
Vergne recuperou algumas posições logo na primeira volta com os toques em Sainte Devote, acabando por ser o piloto com a táctica mais "arriscada", pois parou bem mais cedo que todos os outros.
Isso permitiu ao piloto da Toro Rosso guiar com pista limpa, acabando por chegar ao oitavo posto após a ronda de paragens, para ascender mais tarde a sexto com os problemas de Michael Schumacher. A possibilidade de chuva foi falada durante toda a corrida e a cerca de seis voltas para o final da equipa chamou-o á box para trocar para intermédios quando o francês estava tranquilamente no sétimo posto e longe dos seis da frente.
"Com toda aquela confusão na partida e com alguns carros a cortarem na primeira curva, acabei por ficar atrás de um Marussia e perdi muito tempo. Eu estava com uma estratégia de uma paragem e tentei o meu melhor no tráfego e fizemos uma paragem cedo. Daí em diante andei sempre com um ritmo muito bom que me deixou satisfeito, pois cheguei até ao sétimo posto. Eu estava a rodar rápido de forma consistente", começou por contar o francês.
Vergne admitiu que a "catorze voltas do fim, os meus pneus começaram a desaparecer e eu acabei por parar para trocar por intermédios, mas a chuva não caiu tanto quanto esperávamos. É uma pena, pois aquelas voltas que fiz no meio do tráfego custaram-me um lugar nos pontos que eu poderia ter conquistado confortavelmente".
GP do Mónaco - Massa conquista melhor resultado da temporada
Depois de um começo de temporada bastante difícil, o brasileiro Felipe Massa teve uma prestação positiva na corrida deste domingo, fazendo durante bastante tempo jogo igual com Fernando Alonso.
O brasileiro esteve sempre muito competitivo desde o primeiro treino livre, acabando por levar essa rapidez até á qualificação, onde Massa foi o sétimo mais rápido, ficando a apenas um décimo de Fernando Alonso.
Já na corrida, cedo Massa ascendeu ao quinto posto, mostrando no primeiro terço da mesma que até estava mais rápido do que Alonso, acabando ainda assim por ser surpreendido por Sebastien Vettel no momento das paragens na box.
"Eu acabei por perder algum tempo em relação ao Vettel no pit-stop. Parei uma volta depois e talvez isso possa ter-me prejudicado um pouco, acredito que em uma ou duas posições", começou por dizer Massa.
Ainda assim o brasileiro da Ferrari diz ter "feito uma boa corrida. Voltei aos pontos e fiz uma corrida sólida do começo até o fim. Agora é manter este nível daqui para a frente, pois o trabalho é para isso, e não para acabar sempre com algum problema. Eu poderia, talvez, ter terminado uma ou duas posições acima, mas isso não foi o problema", finalizou o piloto da Ferrari.
Apesar da sua tradição e glamour o Grande Prémio do Mónaco é uma prova anacrónica no Mundial de F1. A corrida deste ano foi, como habitualmente, em filinha indiana, sem ultrapassagens e sem chama. O GP do Mónaco foi um hiato competitivo neste animado início de temporada e já é tempo de se questionar o seu caráter sagrado
Kamui Kobayashi viu-se envolvido num incidente na partida do GP do Mónaco que resultou em imagens que têm corrido mundo, já que é habitual ver os Fórmula 1 a voar, mas não desta forma. A corrida do japonês ficou logo estragada, já que passadas algumas voltas a suspensão da frente direita cedeu. Ficou o momento.
Jaime Alguersuari recusou-se a confirmar ou negar rumores que referem estar na primeira linha para um lugar na Force India em 2013, substituindo Paul di Resta.
De acordo com o jornal espanhol El Mundo Deportivo, o antigo piloto da Toro Rosso, após ser confrontado com o rumor, simplesmente disse: “Estarei na F1 em 2013, mas nunca disse onde nem te digo agora. A meio da época começam todo o tipo de rumores na F1, que não passam disso, rumores.”. Esta possibilidade tem lógica caso Michael Schumacher saia da Mercedes e Paul di Resta ocupe o seu lugar.
Sendo Mónaco o circuito mais difícil do ano para efetuar ultrapassagens, a ênfase foi colocada na estratégia de pneus para melhorar o desempenho dos pilotos na corrida.
Mark Webber da Red Bull tornou-se o sexto vencedor diferente em seis corridas já disputadas esta época - um novo recorde -, pondo em evidência o equilíbrio que se verifica este ano nas performances dos carros.
A Red Bull tornou-se a primeira equipa a vencer por duas vezes este ano, na sequência da vitória de Sebastian Vettel no Bahrein.
No início, quase todos os pilotos, à exceção de Sebastian Vettel da Red Bull, Jenson Button da McLaren, Paul di Resta da Force India, Vitaly Petrov da Caterham e Pedro de la Rosa da HRT começaram com os pneus supermacios P Zero Vermelhos.
Com a previsão de possibilidade de queda de chuva a meio da corrida, os pilotos concentraram-se em fazer durar o mais possível os seus primeiros jogos de pneus, de forma a minimizar o número potencial de paragens nas boxes. A determinação do momento de paragem nas boxes é sempre crucial no Mónaco, de forma a assegurar que os carros não reentrem para a pista com um tráfego em que é difícil de ultrapassar. Uma estratégia sem falhas da Red Bull assegurou que Webber pudesse ser capaz de converter a sua pole position numa segunda vitória no Mónaco.
O piloto Nico Rosberg da Mercedes foi o primeiro entre os corredores da frente a mudar dos pneus supermacios para os P Zero Amarelos macios na volta 27, apostando em como a chuva não iria cair. Duas voltas mais tarde, Webber também foi às boxes, mas foi capaz de reentrar à frente de Rosberg. A maior tirada com os pneus supermacios foi efetuada por Daniel Ricciardo da Toro Rosso, que conseguiu fazer com o seu jogo original de pneus P Zero Vermelhos supermacios durasse 40 voltas.
A estratégia de Vettel traduziu-se no facto de ele ter conseguido alcandorar-se à liderança a meio da corrida, construindo uma vantagem significativa até ao momento em que ele finalmente foi às boxes para mudar para pneus supermacios na volta 46, depois de ter efetuado uma série de voltas rápidas. Mas isso não foi o suficiente para que ele pudesse manter a liderança depois da paragem: Vettel reentrou em pista na quarta posição atrás do piloto da Ferrari Fernando Alonso, que neste momento encabeça a classificação.
O piloto da Toro Rosso Jean-Eric Vergne também usou de estratégia, com uma paragem cedo nas boxes, para subir da 17.º lugar na grelha de partida para uma posição pontuável - 7.ª. Depois apostou na troca para pneus intermédios a seis voltas do final, após ter feito 53 voltas com pneus macios. O piloto da Sauber Sergio Perez fez a volta mais rápida com os pneus macios, tendo começado do final da grelha de partida (23.ª posição), por ter desistido na qualificação, sem estabelecer um tempo.
A chuva antecipada caiu finalmente de forma leve mesmo a 10 voltas do fim, originando um final emocionante no Mónaco pelo segundo ano consecutivo. Os primeiros seis chegaram muito juntos à bandeira axadrezada, com uma diferença de apenas seis segundos entre o primeiro e o sexto na meta.
O finlandês Heikki Kovalainen e a Caterham eram o espelho da felicidade no final da corrida, depois de terem batido Jenson Button e outros adversários teoricamente mais competitivos no Mónaco.
"Esta foi obviamente uma grande para a equipa. Estou muito satisfeito por termos recuperado o décimo lugar e por termos conseguido o nosso melhor resultado da temporada. Eu penso que poderíamos ter ido mais longe, mas a chuva apareceu no momento errado para nós", começou por dizer Heikki Kovalainen, que diz ainda que "se a chuva aparecesse em força, todos teriam que parar e poderíamos manter o décimo segundo posto e quem sabe até conseguir algo mais, mas com a chuva ligeira a temperatura dos travões caiu muito e eu não pude manter o ritmo que tinha mostrado até então".
O finlandês acabou por realizar uma excelente corrida com o Caterham, segurando o britânico Jenson Button atrás de si durante toda a corrida, sendo mesmo a primeira vez na história das novatas (Caterham-Marussia-HRT), que uma destas equipas bateu uma das grandes do Mundial de F1.
Apesar de ter perdido algumas posições no final, Kovalainen diz que "apesar de tudo, acabou por ser um grande dia para a equipa e é bom regressar ao pit com um espírito tão bom. Este tipo de pistas dá-nos sempre chances de podermos lutar, como aconteceu com o Jenson durante tanto tempo. Nós temos mais para conseguir do carro ao longo da temporada, por isso temos que estar ansiosos por corridas como a de hoje no futuro".
A Force India teve no Mónaco a sua melhor prova no Mundial 2012, terminando com os seus dois carros nos oito primeiros.
"Conseguimos um grande resultado e estou muito satisfeito por ter recuperado tanto desde o lugar em que parti. Fomos muito agressivos na estratégia e tenho que dizer que a equipa a optimizou muito bem. O segredo foi poupar os pneus e andar o máximo de tempo possível com o ar limpo", começou por reconhecer Paul Di Resta.
O escocês diz que o VJM05 "permitiu-me atacar quando foi possível e foi excelente colocarmos os dois carros nos pontos, o que nos deu grandes motivos para celebrar".
Para além do sétimo posto de Di Resta, o jovem Nico Hulkenberg logrou terminar no oitavo posto, com o alemão a reconhecer que teve alguma sorte "com a confusão na primeira curva por não ter tocado em ninguém. Nas primeiras voltas acompanhei o Michael Schumacher, mas estávamos presos atrás do Raikkonen que estava em dificuldades com os super macios. Infelizmente ele parou na mesma altura que nós e isso fez-me continuar atrás dele, que coincidiu com a altura em que o Paul (Di Resta) nos passou. O resto da corrida não foi muito interessante e apenas tentei gerir os pneus", contou o alemão, que reconhece que "este é um grande resultado para a equipa e que nos deve deixar a todos muito satisfeitos".
Lewis Hamilton e Jenson Button não estão satisfeitos com a competitividade da Mclaren, principalmente depois da equipa ter vindo a decair desde a primeira ronda do campeonato.
O caso de Button é paradigmático, pois o britânico venceu na ronda de abertura da temporada, mas nas últimas corridas tem tido dificuldades com os pneus, ele que é reconhecidamente o piloto do plantel da F1 que melhoria geria a degradação dos mesmos.
Já Hamilton tem revelado rapidez em qualificação, mas em corrida há sempre algo que falha, em particular no momento de parar na box.
"Nós trazemos alguns pontos, mas realmente temos que reagir rápido. A equipa tem trabalho para fazer, pois estamos a cair para trás corrida após corrida", comentou Lewis Hamilton à imprensa do seu país.
Outra questão que deixou Hamilton bastante preocupado foi o arranque. "Eu não percebo porque os pilotos que partem á minha frente e o que estava atrás de mim largam perfeitamente e eu não. Também não sei igualmente porque perco tempo nos pit-stops", finalizou o ex-Campeão Mundial, que se queixou ainda de receber pouca informação durante a corrida. "Nem tive informação do género - O Sebastien está a apanhar-te - pois eu poderia facilmente ter aumentado o meu ritmo".
Já Jenson Button reconhece que "este é um momento parecido ao da antiga Honda, onde qualquer m***a acontecia. Estivemos sempre tão atrás que mal podia esperar pelo final da corrida. Ao menos não tive que fazer as últimas oito voltas".
Depois de chegar ao Mónaco com grandes expectativas, a Lotus acabou por ter um domingo frustrante, com Grosjean a não passar da primeira curva, enquanto Kimi Raikkonen foi apenas nono.
A corrida não começou bem para a Lotus, pois cedo perdeu Romain Grosjean que se envolveu num toque com Michael Schumacher e Fernando Alonso.
O francês diz que teve "dificuldades em conseguir uma boa linha, pois o Lewis não largou muito bem. O Alonso colocou-se ao meu lado e eu fui pelo exterior, mas infelizmente o Schumacher estava lá e sem espaço acabei por ficar de frente para todo o pelotão. Acabou por ser bastante desapontante, mas agora há que olhar já para o Canadá".
Raikkonen acabou por passar Sainte Devote, mas o bom começo do finlandês não foi sinónimo de bom resultado, pois como explica o piloto da Lotus, "este não foi um fim de semana fácil. Foi melhor que nada, mas não foi nada do que esperávamos".
O piloto da Lotus aponta já para o Canadá, pois como diz,"este (Mónaco) é um traçado diferente de todos os outros, por isso não nos devemos preocupar muito pelo facto de não ter sido um bom fim de semana".
Sergio Pérez teve um fim-de-semana frustrante no Mónaco, falhando os pontos num traçado onde o C31 estava evidentemente competitivo.
O mexicano começou por cometer um ligeiro erro na qualificação, mas o resultado desse erro acabou por ser "trágico" para o jovem piloto, pois acabou por não passar da primeira qualificação.
Largando muito atrás, Pérez optou por sair com os super macios, mas uma penalização de drive-trough acabou por o colocar definitivamente fora dos pontos. "Nós eramos muito rápidos, mas a minha posição na grelha não me permitia subir. Depois do drive-trough procurei ganhar posições, mas a corrida foi perdida na qualificação. Esperávamos chuva na corrida, mas não aconteceu nada fora do normal e foi uma pena. Espero pelas próximas corridas onde certamente vamos regressar rápidos", comentou Pérez no final.
Nico Rosberg voltou aos pódios no Mónaco, levando o Mercedes ao segundo posto no Grande Prémio do Mónaco, um resultado que deixou feliz o piloto germânico.
"É fantástico estar no pódio naquela que é a minha corrida caseira", começou por dizer o alemão de Mercedes, que como se sabe reside no Principado.
"A equipa fez um excelente trabalho durante todo o fim de semana, com o carro a funcionar sempre muito bem, apesar desta ser uma pista muito difícil para o nosso carro, ele acabou por estar acima do esperado", comentou o piloto da Mercedes.
Nico Rosberg largou bem e assumiu o segundo posto, tendo realizado "uma corrida muito controlada. Eu poderia ter feito a corrida mais próximo do Mark, mas aqui é muito difícil ultrapassar. Estou muito satisfeito com o segundo posto, em particular por oferecer este pódio a toda a equipa".
Norbert Haug está satisfeito com o potencial do W03 e da rapidez de Nico Rosberg, acreditando que o melhor ainda está para ver.
Apesar de Nico Rosberg estar neste momento a dezassete pontos do líder Fernando Alonso, Haug destaca o facto da "equipa estar na sua fase ascendente, embora não seja algo que nos possa fazer festejar para já".
O Director Desportivo da Mercedes diz que na equipa há a consciência de "não se fez tudo certo nas duas primeiras corridas. De resto, nós aí não fizemos nada certo, mas é assim que se aprende. Se hoje estivéssemos na Austrália ou na Malásia, poderíamos fazer um trabalho melhor, e é uma pena que o Nico tenha perdido aqueles pontos", lastimou o responsável, em particular por ter sido na segunda corrida que o actual líder do Mundial venceu.
"Fazer previsões não nos vai dar nada, mas nós mostrámos que estamos no bom caminho, por isso temos que nos focar no nosso trabalho", comentou Haug.
A polémica estalou no Mónaco com a Red Bull, que apresentou um corte no fundo plano do RB8 mesmo à frente das rodas traseiras, sistema que beneficia o fluxo de ar entre as rodas e o capot-motor.
A Mercedes, McLaren e Ferrari, entendem que o regulamento não o permite, mas a Red Bull acha que nessa área existe liberdade, e diz mesmo que a FIA chancelou o sistema: “Não é novo na F1 ver equipas queixarem-se quando temos um carro competitivo.”, referiu Christian Horner.
Entretanto, a FIA quer resolver o problema rapidamente e pretende fazê-lo antes do GP do Canadá: “Pretendemos clarificar a nossa posição nos próximos dias. Há bons argumentos dos dois lados pelo que vamos ter de tomar uma posição. ” referiu um porta-voz da FIA.
Irónico, no mínimo! Caso Michael Schumacher continue a ser perseguido pela falta de sorte a Mercedes não exclui a possibilidade de impor ordens de equipa.
Poucos duvidam que para além dos erros, como o acidente com Bruno Senna em Espanha, Michael Schumacher tem tido muito pouca sorte, ao ponto de ter ficado pelo caminho em quatro dos seis Grandes Prémios de F1 até aqui realizados, somando apenas dois pontos relativos a dois décimos lugares, nas provas em que terminou.
Por outro lado, Nico Rosberg, seu companheiro de equipa, totaliza 59 pontos, apenas a 17 do líder da competição, e por isso, caso tudo se mantenha inalterado, os responsáveis da Mercedes ponderam impor ordens de equipa face a Schumacher, algo que o alemão beneficiou amiúde durante da sua carreira:
“Se lá chegarmos, logo veremos. Penso que não será necessário dar ordens de equipa, pois os nossos pilotos sabem o que fazer.”, referiu Norbert Haug, ao Auto Motor und Sport.
Sebastian Vettel negou rumores que referem que o piloto alemão teria assinado um pré contrato com a Ferrari para 2014. Dois jornais britânicos noticiaram o assunto antes do GP do Mónaco, mas Vettel negou com veemência: “Talvez eles tivessem alguns espaços em branco nos seus jornais que precisavam de preencher! Não assinei nada!”, referiu Vettel ao jornal austríaco Kleine Zeitung. Quando lhe perguntaram porque foi o único a não ir ao banho nos festejos da Red Bull no Mónaco, a resposta foi simples: “não me apetecia ir ao banho e não tinha por perto roupa de substituição!”, concluiu.
O desportivo espanhol "Marca" aponta para a entrada do México ao calendário dos Grandes Prémios já em 2013, ocupando a vaga deixada pelo traçado citadino de Valência.
Com o crescente sucesso de Sergio Pérez, os mexicanos tem-se mostrado cada vez mais interessados no regresso do seu Grande Prémio, em particular as empresas que apoiam o jovem piloto da Sauber.
No final do ano passado foi Carlos Slim Domit, filho de Carlos Slim (homem mais rico do Mundo) a propor o regresso do Mundial ao México, conforme noticiámos, com a situação a poder conhecer contornos definitivos após 1 de Julho, dia em que acontecerão as eleições presidenciais no país.
Ainda segundo avança o jornal "Marca", a prova deveria ter lugar no Autódromo Hermanos Rodriguez, assegurando um contrato por cinco anos, ficando a ronda marcada entre o Grande Prémio do Canadá e o do Reino Unido.
A exemplo do que sucedeu no GP do Bahrein, a organização de hackers ‘Anonymous’ ameaçou novamente a Fórmula 1.
No Bahrein, o site oficial da competição esteve indisponível durante largos períodos de tempo, em muitos países, naquela que foi denominada 'Operação Bahrein'. Agora a organização está a apoiar os estudantes canadianos, que se insurgem contra a política de aumentos de propinas do seu governo, a que se juntou uma lei recente que impede manifestações no Quebec, sem autorização prévia da polícia.
Até agora, os Anonymous alegam ter ‘fechado’ sítios governamentais e da polícia no Quebec, e agora é a vez do GP do Canadá de F1, conforme se lê no comunicado da organização: “Como fizemos no Bahrein, os ‘Anonymous’ pretendem estragar a festa do Sr. Ecclestone. A partir de 7 de junho e até ao final da corrida vamos fechar todos os sites de F1, e deitar abaixo tudo o que virmos na internet sobre a F1. Queremos lembrar a todos os que pretendam ir ver a corrida que vamos encontrar os seus dados dos cartões de crédito nos servidores da F1. Nós, ‘Anonymous’ estaremos entre os protestantes. Sugerimos que boicotem a F1 em Montreal e recomendamos vivamente que não adquiram bilhetes ou ‘merchandising’ da F1 online. Estão avisados”
O Grande Prémio do Canadá de Fórmula 1 poderá este ano sofrer algumas perturbações, ‘via’ manifestações de estudantes, que se insurgem contra as medidas do governo, que impuseram propinas bem mais elevadas para o novo ano escolar. De qualquer forma a situação deverá ser bastante mais calma que os recentes acontecimentos no Bahrein.