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Fernando Alonso: "A corrida é amanhã e esperamos conseguir marcar muitos pontos"
As imagens seguintes ao final da segunda fase de qualificação para o GP da Europa não poderiam ser mais esclarecedoras: olhando para um dos monitores presentes na boxe da Ferrari, Luca di Montezemolo meneava a cabeça, como que incrédulo por ver ambos os monolugares da Ferrari afastados da Q3 por 0,218s (para Romain Grosjean, o mais rápido da Q2).
Mas também os pilotos, Fernando Alonso e Felipe Massa, se mostraram insatisfeitos com a prestação.
“Não conseguir chegar à Q3 é um bocado triste para nós mas hoje foi assim. Infelizmente não fomos suficientemente rápidos, mas a corrida é amanhã e esperamos conseguir marcar muitos pontos amanhã mesmo começando de 11º lugar e veremos em que posições vamos terminar”, referiu Alonso à BBC. “Ficamos a dois décimos da pole position, pelo que é preciso um pouco de sorte, que hoje talvez não tenha estado do nosso lado”, complementou o asturiano.
Massa destacou igualmente o equilíbrio da sessão como causa para o resultado de conjunto da Ferrari: “Foi muito renhido. Penso que isso é o pior, já que um décimo teria mudado tudo. Decidimos ir para a pista com pneus médios novos logo no início da Q2 e talvez isso não tenha sido o mais acertado. É muito frustrante começar de uma posição não tão boa”, afirmou o brasileiro.
Heikki Kovalainen teve uma prestação brilhante na qualificação em Valência, passando à Q2, batendo os Toro Rosso de Daniel Ricciardo e Jean-Eric Vergne.
"A nossa performance de hoje foi o resultado de um grande esforço de toda a equipa. Esta manhã nós não tínhamos a certeza, mas as nossas voltas na Q1 foram muito boas. Com as temperaturas a subir, o carro foi ficando melhor e melhor, o que me valeu conseguir tirar o melhor dele com os pneus macios", começou por dizer o finlandês da Caterham, que assim voltou a passar à Q2.
Depois, Kovalainen procurou bater o Toro Rosso de Daniel Ricciardo em Q2, com o piloto da Caterham a explicar que a táctica passava "por esperar pelo final da sessão para ver se conseguia melhorar o meu tempo. Isso não foi possível, mas pelo menos bati o outro Toro Rosso, que é uma sensação excelente".
Para a corrida, Kovalainen diz que "poderá ser muito interessante para nós, pois parece evidente que podemos lutar com eles. Temos vindo a encurtar distâncias, mas nesta pista e com as evoluções que trouxemos, temos condições para entrar definitivamente no pelotão do meio e agora só precisamos de traduzir isso em resultados".
Pastor Maldonado destaca trabalho feito pela Williams
Pastor Maldonado regressou aos lugares de destaque na Fórmula 1, conseguindo a terceira posição na grelha de partida para o GP da Europa, no que é mais um bom resultado para a Williams. Ainda assim, o venezuelano enalteceu algumas dificuldades com os pneus do seu monolugar.
“Temos trabalhado tão arduamente e o carro ontem estava bastante rápido. Mas tivemos algumas dificuldades com os pneus opcionais. Estávamos um pouco confusos com isso, já que o carro não parecia ter o mesmo comportamento do que com os pneus principais”, começou por dizer Maldonado, que este ano já venceu uma prova, também em Espanha.
“Para a qualificação, compreendemos melhor o problema um pouco melhor e estamos no lugar em que estamos. Penso que fizemos um bom trabalho. A Williams está a ficar melhor. Estou satisfeito por este resultado, pelo meu país e é uma grande oportunidade para estar no pódio e lutar por um bom resultado”, acrescentou.
Sebastian Vettel não arrisca prognósticos para a corrida
Sebastian Vettel mostrou-se satisfeito com a obtenção de mais uma pole position, desta feita para o GP da Europa, mas o piloto alemão da Red Bull parece ter aprendido ‘a lição’ com a recente corrida do Canadá e espera uma “corrida difícil e de difícil prognóstico”.
“Já vimos muito esta época para chegar aqui e prever o que vai acontecer. É mais fácil prever o resultado do futebol do que a ordem para a corrida”, gracejou Vettel acerca das suas expectativas para amanhã. “Vai estar mais calor e é preciso ter muita atenção a outros carros. A Ferrari é muito competitiva, a Williams é rápida, a Lotus mostrou a sua velocidade no Bahrein. Este ano a posição de partida é obviamente importante mas talvez não tao importante [como em anos anteriores]”, acrescentou.
“Tive de usar um segundo jogo de pneus macios na Q2 e foi muito renhido já que o meu primeiro tempo não foi suficientemente bom, mas com o segundo jogo tudo correu melhor. Sabia que na qualificação e se for nos últimos instantes, com a pista em melhores condições poderia chegar à pole. Mas, no final de contas, a diferença [para o segundo] foi uma surpresa”, explicou, agradecendo ainda à sua equipa pelo trabalho efetuado na procura de novas peças para o monolugar.
Lewis Hamilton surpreendido com lugar na primeira linha
Lewis Hamilton confessou-se surpreendido por poder garantir uma posição na primeira linha da grelha para o GP da Europa, lembrando que os treinos livres haviam revelado alguns problemas de andamento para o McLaren.
“Até estou surpreendido pela posição na primeira linha da grelha, esperava estar muito mais atrás na grelha. Tivemos dificuldades todo o fim de semana e para a qualificação tive de dar alguns ‘tiros no escuro’ quanto à afinação que queria, o que parece que funcionou”, referiu Hamilton, reforçando com a sua ideia de que a corrida de amanhã será bastante difícil.
“Os Lotus parecem bastante competitivos. Penso que vão ser os carros a ter debaixo de olho amanhã. E por certo que os Ferrari também vão ser rápidos nas séries longas de voltas. Temos de cuidar dos nossos pneus com estas condições traiçoeiras”, completou
A Force India mostrou-se muito forte durante todo o fim de semana até ao momento, colocando os seus dois carros na última fase da qualificação
"Eu penso que no geral foi um grande resultado para a equipa, pois conseguimos levar os dois carros até á Q3, embora esperássemos um pouco mais do que P8 e P10 considerando o ritmo que temos mostrado", começou por dizer Paul Di Resta.
A Force India colocou várias vezes os seus pilotos nos seis mais rápidos nos treinos livres, havendo na equipa a crença que o resultado na qualificação poderia ser idêntico, o que acabou por não acontecer.
Di Resta dizia que "o aumento da temperatura não nos ajudou, pois o carro ficou mais difícil de guiar e até nervoso em algumas alturas".
Nico Hulkenberg foi pelo mesmo diapasão, dizendo que "esperava ficar um pouco mais acima, mas eu não consegui uma volta perfeita na Q3. Fomos o carro mais rápido na Q2 e se pudesse repetir a volta em Q3 tenho a certeza que tiraria alguns décimos".
Ainda assim o alemão diz que se vai "focar nas coisas positivas de todas as sessões e esperar por uma boa corrida amanhã".
Alemão esperou até aos instantes finais para entrar em pista e garantir a pole em Valência
“Foi uma super-volta”, admitiu Sebastian Vettel, depois de garantir a sua terceira «pole position» consecutiva no Grande Prémio da Europa. O piloto alemão saiu para a pista nos últimos instantes da sessão de qualificação para fazer uma «volta-canhão», destronando Pastor Maldonado, que a... 30 segundos do final detinha a «pole» provisória.
“Com uma luta tão aperttada tivemos de utilizar um segundo jogo de pneus macios. Sabia que na qualificação e se for nos últimos instantes, com a pista em melhores condições poderia chegar à pole. Mas, no final de contas, a diferença de três décimos [para o segundo] foi uma surpresa”, explicou.
Apesar de sair da frente, ainda para mais num circuito citadino, onde as ultrapassagens são mais difíceis, Vettel recusa-se a apostar no triunfo, com o alemão a recorrer mesmo ao europeu de futebol para fazer uma comparação.
“Vai ser mais difícil prever o vencedor da corrida de domingo do que os resultados do Europeu de futebol", brincou o piloto alemão, que garantiu em Valência a 33ª «pole position» da carreira, igualando assim Jim Clark e Alain Prost.
O Grande Prémio da Europa, oitava prova do Mundial de Fórmula 1, está agendada para este domingo, a partir das 13:00 (hora de Lisboa)
F1: Sebastian Vettel iguala Alain Prost e Jim Clark
Alemão conquistou em Valência a 33ª pole position da carreira, ficando a 32 poles de Senna
Sebastian Vettel (Red Bull) tornou-se no terceiro piloto na história da Formula 1 com mais «poles positions», depois de garantir o primeiro lugar na grelha de partida para o Grande Prémio da Europa, que se corre neste domingo.
No circuito citadino de Valência, o piloto alemão garantiu a 33ª «pole position» da carreira, igualando a marca de outros dois campeões mundiais: Alain Prost e Jim Clark. O bicampeão alemão fica apenas atrás do compatriota Michael Schumacher, que lidera com 68 «poles», e Ayrton Senna, segundo com 65 «poles».
No «desempate», Vettel leva vantagem sobre Prost porque chegou à sua 33.ª «pole» em apenas 88 Grandes Prémios, contra 198 do francês, mas perde para Jim Clark, que necessitou de apenas 72.
Por outro lado, Vettel detém o recorde de «poles» numa só temporada, com as 15 «poles» registadas na temporada passada, em que garantiu o segundo título mundial consecutivo.
O Grande Prémio da Europa, oitava prova do Mundial de Fórmula 1, está agendado para este domingo, a partir das 13:00 (hora de Lisboa).
«Pole positions» - Top 10:
1. Michael Schumacher, 68
2. Ayrton Senna, 65
3. Jim Clark, 33
= Sebastian Vettel, 33
= Alain Prost, 33
6. Nigel Mansell, 32
7. Juan Manuel Fangio, 29
8. Mika Hakkinen, 26
9. Niki Lauda, 24
= Nelson Piquet, 24
Ainda que Nico Rosberg tenha sido bastante crítico com Lewis Hamilton devido ao facto deste ter abrandado na preparação para a sua última volta lançada, o colégio de comissários decidiu não penalizar o piloto da McLaren, entendendo que Hamilton não cometeu qualquer irregularidade.
No final da sessão, Hamilton tentava ganhar algum espaço para o carro que o precedia, mas com isso acabou por ser apanhado por Nico Roberg e Pastor Maldonado, tendo o piloto alemão da Mercedes considerado que Hamilton o prejudicou na sua última tentativa. Após ouvirem os pilotos, os comissários entenderam que Lewis Hamilton não prejudicou Rosberg ou Maldonado, tendo analisado os dados e visto que o britânico não estava a ser excessivamente lento.
Fernando Alonso, em Ferrari, venceu o GP da Europa de Fórmula 1 e tornou-se o primeiro repetente da época, duplicando a vitória que alcançou na Malásia.
Sebastian Vettel liderou boa parte da corrida, mas desistiu com problemas mecânicos no seu Red Bull RB8 o mesmo sucedendo a Romain Grosjean, que foi durante muito tempo um forte candidato a tornar-se no oitavo vencedor da época, já que após o abandono de Vettel ficou no segundo lugar na perseguição a Alonso. Contudo, um problema de caixa de velocidades no Lotus E20 deitou por terra as esperanças do francês se estrear a vencer, depois de dois pódios que já obteve este ano.
Segundo lugar para Kimi Raikkonen, que suplantou facilmente Lewis Hamilton nas derradeiras voltas, com o piloto inglês a envolver-se num acidente com Pastor Maldonado, quando ambos lutavam pelo derradeiro lugar do pódio, num manobra que ainda via fazer correr muita tinta.
Assim sendo, que ficou com o terceiro lugar foi Michael Schumacher, o primeiro pódio desde que regressou à fórmula 1 em 2010. Grande corrida para Mark Webber, que depois de partir do 19º posto, terminou a corrida em quarto. Grande corrida de Fernando Alonso, que, da 11ª posição da grelha, vence a corrida. Com este resultado, o espanhol 'salta' de novo para o comando do Mundial de F1.
Classificação
1. Alonso Ferrari 1h44:16.449
2. Raikkonen Lotus-Renault + 6.421
3. Schumacher Mercedes + 12.639
4. Webber Red Bull-Renault + 13.628
5. Hulkenberg Force India-Mercedes + 19.993
6. Rosberg Mercedes + 21.176
7. Di Resta Force India-Mercedes + 22.886
8. Button McLaren-Mercedes + 24.653
9. Perez Sauber-Ferrari + 27.777
10. Maldonado Williams-Renault + 34.630
11. Senna Williams-Renault + 35.900
12. Ricciardo Toro Rosso-Ferrari + 37.000
13. Petrov Caterham-Renault + 1:15.871
14. Kovalainen Caterham-Renault + 1:34.654
15. Pic Marussia-Cosworth + 1:36.565
16. Massa Ferrari + 1 lap
17. De la Rosa HRT-Cosworth + 1 volta
18. Karthikeyan HRT-Cosworth + 1 volta
19. Hamilton McLaren-Mercedes + 2 voltas
Abandonos
Grosjean Lotus-Renault 41ª volta
Vettel Red Bull-Renault 34 ª volta
Kobayashi Sauber-Ferrari 34 ª volta
Vergne Toro Rosso-Ferrari 27 ª volta
Glock Marussia-Cosworth 1 ª volta
Campeonatos
Pilotos
1. Alonso 111 pontos
2. Webber 91
3. Hamilton 88
4. Vettel 85
5. Rosberg 75
6. Raikkonen 73
7. Grosjean 53
8. Button 49
9. Perez 39
10. Maldonado 30
11. Di Resta 27
12. Kobayashi 21
13. Hulkenberg 17
14. Schumacher 17
15. Senna 15
16. Massa 11
17. Vergne 4
18. Ricciardo 2
Construtores
1. Red Bull-Renault 176 pontos
2. McLaren-Mercedes 137
3. Lotus-Renault 126
4. Ferrari 122
5. Mercedes 92
6. Sauber-Ferrari 60
7. Williams-Renault 45
8. Force India-Mercedes 44
9. Toro Rosso-Ferrari 6
Maldonado: "Hamilton tentou atirar-me para fora da pista"
Toque entre os dois carros acabou com a corrida do inglês a uma volta do final
Pastor Maldonado acusou Lewis Hamilton de ter causado o acidente que marcou a reta final do Grande Prémio da Europa, em Valência. A prova foi bastante movimentada sobretudo a partir do momento de entrada em pista do Safety-Car, aquando de um toque entre Jean-Eric Vergne e Narain Karthikeyan.
E não terminou sem uma luta intensa entre Maldonado e Hamilton pelo último lugar do pódio. O inglês, que já tinha perdido o segundo lugar para Raikkonen tentou defender-se ao máximo, mas acabou no muro.
Recorde como foi a corrida
“Ele tentou atirar-me para fora da pista, não me deu espaço nenhum. Não consegui evitar o acidente. Não faço ideia por que é que ele decidiu conduzir assim. Tentou um movimento muito agressivo para cima de mim”, acusou o venezuelano da Williams, que ainda foi a tempo de salvar um ponto, ficando no décimo lugar.
Maldonado disse que sabia que Hamilton estava “com muitos problemas nos pneus” quando tentou chegar ao pódio.
“Ele estava completamente perdido e eu estava a andar bem”, descreveu.
F1: Schumacher nem sabia que tinha ficado no pódio...
Heptacampeão do mundo voltou ao pódio seis anos depois da última vez
Passaram seis anos desde a última vez que Michael Schumacher subiu a um pódio de Fórmula 1. Desde aquele Grande Prémio da China de 2006, que venceu, que o alemão não mais terminou num dos três primeiros lugares de uma prova de Fórmula 1.
Pelo meio, esteve afastado por três anos, mas desde que voltou, em 2010, ainda não tinha conseguido um lugar de destaque. O melhor resultado até este domingo tinha sido um quarto lugar no Grande Prémio do Canadá, de 2011.
Agora fez terceiro, aproveitando a confusão final causada pelo toque entre Pastor Maldonado e Lewis Hamilton. O próprio Schumacher admitiu a sua surpresa pelo resultado final em declarações na conferência de imprensa que se seguiu à corrida.
Recorde como foi a corrida
“Não pensava no pódio, de todo. No final da corrida perguntei aos responsáveis em que lugar tinha ficado e quando me disseram que foi terceiro nem queria acreditar. Quando se está a correr acaba por se perder a conta aos lugares e ainda por cima num final de corrida tão caótico como este”, recordou.
Nas redes sociais choveram comentários à prestação de Schumacher. Houve até quem brincasse com a falta de hábito do heptacampeão do mundo nestas andanças depois de ter respondido em inglês a uma pergunta de um canal alemão.
Com este terceiro lugar, Schumacher torna-se o mais velho piloto a subir ao pódio da Fórmula 1, depois de Jack Brabham que, com 44 anos e 94 dias, foi terceiro no Grande Prémio de França de 1970. Schumacher conseguiu o mesmo resultado em Valência com 43 anos e 173 dias.
Esta foi, também, a segunda vez que este pódio se repetiu na história da Fórmula 1. No Grande Prémio de França de 2005, Fernando Alonso também foi primeiro, Raikkonen segundo e Schumacher terceiro.
Alonso, do 11º lugar à vitória: "Nada se compara a isto"
Espanhol da Ferrari emocionado com segunda vitória "em casa"
Fernando Alonso estava visivelmente emocionado no final do Grande Prémio da Europa em Valência. O espanhol conseguiu uma extraordinária vitória “em casa”, depois de partir do 11º lugar da grelha.
O piloto da Ferrari ganhou alguns lugares logo no arranque, passou Lewis Hamilton durante a paragem nas boxes, aproveitou a entrada em pista do Safety-Car para chegar ao terceiro lugar, passou Romain Grosjean e, quando Vettel abandonou, acelerou até ao triunfo final. Com isso tornou-se no primeiro piloto a ganhar duas corridas na temporada de 2012.
“É difícil expressar por palavras o que estou a sentir”, admitiu no final da corrida. “Ganhar um Grande Prémio no meu país é algo único, um sentimento muito especial. Consegui-o em Barcelona, em 2006, com a Renault, e ainda me lembro desse momento muito bem. Mas agora consegui com a Ferrari, com as bancadas pintadas de vermelho. Estou muito orgulhoso”, afirmou.
Alonso ainda disse que ganhar este Grande Prémio foi “do ponto de vista emocional” a melhor vitória da sua carreira: “Nada se compara a isto.”
Depois de desiludir na qualificação, Alonso admitiu que não esperava conseguir um resultado tão bom. “Depois do que aconteceu no sábado, nunca pensei que poderia ter um bom resultado, fosse lutar pelo pódio ou algo como isto. Quando vi que estava em terceiro depois de entrar o Safety-Car desejei que aparecesse a bandeira xadrez para aproveitar aquele lugar no podio”, admitiu.
“Mas duas voltas depois passei o Grosjean, depois o Vettel parou...A partir dali foi uma corrida muito longa”, completou.
Fernando Alonso recuperou, também, a liderança no mundial de pilotos, com 111 pontos, mais vinte do que Mark Webber, da Red Bull, que foi quarto em Valência.
Confusão na conferência de imprensa do alemão que ainda soltou um palavrão
Conseguir um bom lugar numa conferência de imprensa pode não ser fácil. Quando se trata de um evento com o calibre de uma prova de Fórmula 1 a dificuldade aumenta. Mas, ainda assim, não é costume chegar-se ao extremo que aconteceu este domingo, em Valência.
Segundo noticia a TV Globo, houve troca de agressões entre os jornalistas que se acotovelavam para falar com Sebastian Vettel. O canal brasileiro acusa os profissionais da emissora francesa TF1 de terem acusado o incidente.
O certo é que, mesmo certamente chateado com o seu resultado na prova, Vettel ainda foi separar a confusão, antes de começar a responder às perguntas. O bicampeão mundial abandonou o Grande Prémio da Europa com problemas mecânicos, surgidos após a entrada em pista do safety-car que anulou os 20 segundos de vantagem que tinha para a concorrência.
“Ainda não sabemos o que aconteceu. Perdi potência e depois o motor parou. Não sei o que foi, talvez tenha sido o mesmo que o Mark (Webber) teve na sexta-feira”,opinou.
Vettel admitiu que a entrada do safety-car “não foi o ideal” para a sua prestação. “Talvez tenha influenciado o meu abandono”, reconheceu, antes de atirar um palavrão. “É uma m***, mas agora não há nada a fazer”, disse.
Timo Glock foi mesmo obrigado a não alinha no Grande Prémio da Europa, depois de não ter melhorado dos problemas de saúde que o afectaram ao longo da semana.
O alemão da Marussia já tinha falhado a qualificação no sábado, com a equipa a deixar para este domingo uma tomada de posição definitiva.
Depois do aconselhamento médio na manhã deste domingo, Timo Glock "foi aconselhado de que não seria sensato fazê-lo correr devido ás complicações que poderiam advir daí", avançou a equipa em comunicado.
A Marrusia acabou por ter apenas Charles Pic em pista, pois a equipa não conta oficialmente com um piloto de reserva, uma vez que a espanhola Maria De Villota não é portadora da SuperLicença.
O dia de glória de Michael Schumacher não terminou mal. O alemão voltou ao pódio este domingo, depois de terminar em terceiro lugar no Grande Prémio de Valência, mas foi investigado devido a uma “manobra ilegal”.
O piloto da Mercedes usou o sistema de auxílio à ultrapassagem, o DRS, numa situação de corrida de bandeiras amarelas, depois do acidente entre Pastor Maldonado e Lewis Hamilton, à entrada para a última volta. Contudo, o Colégio de Comissários decidiu não penalizar o alemão.
Os responsáveis entendem que "apesar de o DRS estar aberto numa situação de bandeiras amarelas, o piloto reduziu a velocidade o suficiente". Para chegar a esta conclusão foram observadas as imagens vídeo, os dados de telemetria e ouvidos Schumacher e equipa.
Este ano, no Grande Prémio de Espanha, Sebastian Vettel e Felipe Massa foram penalizado numa situação semelhante, mas os Comissários defendem que são casos "bem distintos".
Ross Brown, responsável pela Mercedes, ainda antes de conhecer a decisão, garantia estar tranquilo, explicando que o DRS demorou um pouco mais a fechar e Schumacher apenas beneficiou do sistema por 30 metros.
Mark Webber, da Red Bull, denunciou o caso depois de ter ficado em quarto lugar, atrás de Schumacher.
Na verdade, não há nada no regulamento que impeça o uso do DRS numa situação de bandeiras amarelas. Nessas alturas os pilotos são obrigados a abrandar. Ou seja, Schumacher teria de provar que mesmo com o auxílio do DRS estava a perder velocidade, como mandam os regulamentos. E conseguiu.
Venezuelano penalizado em 20 segundos, Bruno Senna sobe ao 10º lugar
Pastor Maldonado foi castigado com uma penalização de 20 segundos devido ao acidente com Lewis Hamilton a uma volta do final do Grande Prémio da Europa, em Valência. O castigo atribuído é considerado equivalente a uma passagem pelas boxes.
Os responsáveis da Fórmula 1 consideram que o piloto da Williams “falhou ao não conseguir voltar à pista de uma forma segura”. Maldonado tentou ultrapassar Lewis Hamilton que resistiu até ao limite, fazendo com que o venezuelano saísse ligeiramente da pista. No regresso deu um toque no inglês que acabou por bater contra o muro e abandonar a corrida.
Maldonado ainda conseguiu terminar a prova no 10º lugar, mas agora cai para 12º, beneficiando o companheiro de equipa Bruno Senna, que sobe ao último dos lugares pontuáveis.
Hamilton foi considerado inocente e não sofrerá qualquer penalização.
Pior ficou Jean Eric-Vergne. O piloto da Toro-Rosso deixou a corrida depois de bater jante com jante com o Caterham de Heikki Kovaleinen. Foi penalizado com um castigo bem mais pesado: vai perder dez lugares na grelha de partida do Grande Prémio da Grã-Bretanha e pagar uma multa de 25 mil euros.
O francês foi considerado culpado de um acidente “perfeitamente evitável”, segundo os responsáveis, e que obrigou à entrada em pista do safety car.
No final da corrida, Kovaleinen não poupou Vergne, dizendo que o francês “cometeu um erro de principiante”.
Inglês diz que nunca se sentiu culpado pelo acidente com Pastor Maldonado
Lewis Hamilton tentou fintar a polémica em torno do acidente com Pastor Maldonado já muito perto do fim do Grande Prémio da Europa. O inglês, que foi inocentado pelos responsáveis de Fórmula 1, foi respondendo às questões sobre o tema quase sempre da mesma maneira: “Não me recordo”.
“Para ser sincero, não sei como aconteceu. Entrei na curva e já não saí. Foi tudo muito rápido, não me recordo do que aconteceu. Só me lembro de estar parado contra o muro quando faltava apenas uma volta”, afirmou Hamilton.
Ainda assim o inglês frisou que não se sentiu nunca culpado, embora tenha admitido que estava com problemas nos pneus. “Não sei em que lugar iria terminar. Mas ninguém é obrigado a deixar passar um adversário. Estou lá para lutar por todos os lugares que conseguir”, atirou.
O piloto da McLaren já tinha escapado a uma penalização na qualificação, quando Nico Rosberg, da Mercedes,se queixou que o inglês o atrapalhou na parte final da sessão, evitando que melhorasse o seu tempo.
Sobre a corrida, apesar de não ter pontuado, Hamilton diz que não muda muito. “Perdi pontos hoje, mas felizmente outros também perderam, incluindo o Sebastian [Vettel]”, lembrou. No entanto, Hamilton já não é o líder do mundial de pilotos, um lugar que pertence agora a Fernando Alonso, o vencedor da corrida em Valência.
Hamilton também não quis culpar a equipa pelo erro na segunda paragem nas boxes, aquando da entrada em pista do safety car. O macaco partiu e a troca de pneus demorou mais do que o previsto. Hamilton foi ultrapassado por Alonso e não mais recuperou o lugar. “Tivemos azar nessa segunda paragem, mas acho que fizemos a melhor da época na primeira”, resumiu.
Finlandês ao seu estilo diz que resultado em Valência sabe a pouco
Kimi Raikkonen revelou algum desconforto por não ter vencido o Grande Prémio da Europa, em Valência. Apesar de nunca ter andado na frente e de só ter passado para a vice-liderança a duas voltas do fim, o finlandês disse que o segundo lugar conseguido acaba por saber a pouco.
“Não tivemos velocidade para lutar pela vitória. No final de contas, o segundo lugar é bom, mas não é o que eu queria”, afirmou.
Fiel ao seu estilo reservado, Raikkonen surgiu na conferência de imprensa de semblante carregado, quase como se tivesse acabado de desistir da prova. Curiosamente, o companheiro Romain Grosjean, que abandonou, foi bem mais sorridente, lamentando os problemas mecânicos, ao que tudo indica no alternador, que o obrigaram a abandonar quando era segundo.
Raikkonen lembrou que também sofreu problemas logo no arranque. “Comecei bem mas fui bloqueado pelo Maldonado na primeira curva e perdi alguns lugares. Fiquei para trás nessa altura por causa disso”, esclareceu.
Depois, elogiou o trabalho da sua equipa na recuperação dos lugares perdidos.
“Estivemos muito bem porque não foi uma corrida fácil. Tivemos de lutar muito, numa prova com muita gente a ultrapassar e a ser ultrapassado”, completou Raikkonen.
Renault pede desculpa a Vettel e Grosjean pelos problemas
A Renault poderia ter saído de Valência com mais uma vitória enquanto fornecedora de motores, mas um problema ditou o abandono de Sebastien Vettel e de Romain Grosjean.
Sebastien Vettel liderava a corrida e nem mesmo o período de safety-car pareceu perturbar o alemão da Red Bull. De resto, apenas o alternador do motor Renault do Red Bull afastou Vettel do seu objectivo, o mesmo acontecendo com Romain Grosjean.
O problema de alternador aconteceu nos dois motores, embora por razões diferentes. Se no caso do Red Bull o problema de sobreaquecimento levou a que o motor se calasse, já no caso do motor do Lotus foi mesmo o alternador originou uma falha na bateria eléctrica do motor.
Director de Operações da Renault, o francês Rémi Taffin comentou que a Renault "tem que pedir desculpa á Red Bull e á Lotus pelos problemas nos carros do Sebastien e do Romain. Ambos tiveram problemas no alternador, embora por diferentes motivos.Temos de investigar as razões disso e assegurar que Red Bull e Lotus não tenham problemas semelhantes no futuro".
Schumacher até se esqueceu de como se fala... alemão
Momento de boa disposição na conferência que se seguiu à corrida
Michael Schumacher, heptacampeão do mundo de Fórmula 1, num momento de algum embaraço.
Por ventura ainda atarantado com o regresso ao pódio, seis anos depois da última vez, o alemão protagonizou um momento cómico quando questionado por um jornalista do seu país.
O protocolo destas conferências diz que o piloto deve responder em inglês, numa primeira instância, e, depois, na sua língua, no caso o alemão.
Ora, Michael Schumacher, depois de responder em inglês, fez a pausa e anunciou que agora iria falar em alemão. Mas continuou a falar em...inglês. E por algum tempo. Até que se apercebeu do erro e desatou a rir.
O momento arrancou gargalhadas de todos, até dos dois pilotos sentados ao seu lado, Fernando Alonso e Kimi Raikkonen, que com ele partilharam o pódio no Grande Prémio da Europa.
Vettel abandonou, mas Red Bull viu coisas positivas
Equipa salientou vantagem que o alemão tinha cavado antes do problema no alternador
A Red Bull admitiu algum excesso de confiança com a vantagem que Sebastian Vettel cavou nas primeiras voltas do Grande Prémio da Europa. O alemão chegou a ter vinte segundos de vantagem na frente antes da entrada em pista do safety-car. Contudo, anulada a vantagem, Vettel acabou por sofrer um problema mecânico que o retirou da corrida, pouco depois.
Christian Horner, principal responsável da equipa, lamentou o sucedido, mas acrescentou que a equipa tem de se focar naquilo que correu bem.
“Foi muito, muito frustrante, mas levamos o conforto de ter visto a performance do Sebastian [Vettel], que antes do problema mostrou grande classe e estava a controlar completamente a corrida. Foi tremendamente rápido e deixámos Valência com a certeza de que temos um carro rápido. O Mark [Webber] também demonstrou o mesmo. Começou em 19º e acabou em 4º”, recordou Horner.
O responsável frisou ainda que ter conseguido a pole-position nas últimas três corridas é “encorajador” e que este problema em Valência foi “o primeiro desde 2010”.
“É desapontante, claro. Mas juntamente com a Renault vamos assegurar-nos de que aprendemos com o erro e não se vai repetir”, acrescentou.
Martin Whitmarsh, o chefe da equipa, lamenta que Hamilton tenha perdido tudo
A McLaren considera que Lewis Hamilton não deveria ter tentado defender tanto a sua posição face a Pastor Maldonado, já com o fim à vista do Grande Prémio da Europa. A luta entre o inglês e o venezuelano pelo terceiro lugar acabou por não sorrir a nenhum.
Depois de resistir até ao limite, Hamilton foi tocado por Maldonado e acabou no muro. O piloto da Williams perdeu a asa dianteira e acabou em décimo. Mais tarde foi considerado culpado pelo acidente e caiu dois lugares na geral final, pois sofreu uma penalização de vinte segundos.
Martin Whitmarsh, chefe da McLaren, concorda com o castigo a Maldonado mas acha que Hamilton deveria ter agido de outra forma.
“Claramente penso que o Hamilton devia ter tido mais cuidado. Não devia ter defendido tanto o lugar. Mas isso sou eu a pensar, que estou de fora. A verdade é que já o tínhamos visto a defender-se face ao Grosjean e ao Raikkonen e acho que não foi diferente com o Maldonado”, afirmou Whitmarsh na análise à corrida.
Para o responsável, o que mudou foi a resposta do outro interveniente. “Para mim foi culpa do Maldonado”, atirou.
“Acaba por ser frustrante, claro. Mas ele é um piloto de corridas e é assim que as coisas são. Se calhar podem dizer que, ao lidar com alguém como aquele, deveria ter tido outra abordagem. Mas não dá para prever”, concluiu.
Red Bull lança teoria da conspiração sobre «safety-car»
Helmut Marko deixa no ar a ideia que entrada pode ter sido pensada
Helmut Marko, conselheiro da Red Bull, deixou no ar a ideia de que a entrada em pista do safety-car, durante o Grande Prémio da Europa, em Valência, não foi casual mas propositada de modo a “ajudar ao espetáculo”.
Sebastian Vettel ia na frente com cerca de 20 segundos de vantagem quando um toque entre Jean-Eric Vergne (Toro Rosso) e Heikki Kovaleinen (Caterham) deixou vários destroços na pista. A direção de corrida optou pela entrada do safety-car para recolhê-los e, com isso, acabou com a vantagem de Vettel.
O alemão disse, no final da prova, que a decisão “quebrou o pescoço” à equipa. Helmut Marko alinhou pelo mesmo diapasão. “Ele ia muito na frente e com isso o pelotão foi agrupado novamente. É como fazem nas corridas norte-americanas para ajudar ao espetáculo”, atirou Marko à televisão alemã.
A verdade é que, pouco depois de o safety-car sair de pista, o monolugar de Vettel teve um problema no alternador que o obrigou a desistir, abrindo o caminho à vitória de Fernando Alonso.
Alemão cavou fosso gigante para a concorrência em Valência, antes do problema no alternador
A Ferrari admitiu alguma preocupação com a velocidade mostrada por Sebastian Vettel durante o Grande Prémio da Europa. O alemão da Red Bull cavou uma diferença de vinte segundos em pouco mais de trinta voltas e só a entrada em pista do safety-car travou a sua marcha.
Isso e um problema no alternador que o obrigou a abandonar pouco depois. Ainda assim, a escuderia italiana, através do chefe Stefano Domenicali, elogiou a prestação do bicampeão do mundo.
“Estiveram muito bem, melhoraram o carro. Não estamos a esse nível, a Red Bull é mais rápida”, reconheceu Domenicali.
Ainda assim, a velocidade não é tudo na Fórmula 1, como prova a vitória de Fernando Alonso que, com talento e sorte pelas avarias nos rivais, passou de 11º à partida para a vitória final. E o triunfo devolveu-lhe a liderança no Mundial de pilotos, com 111 pontos, mais vinte do que Mark Webber, da Red Bull.
Ainda assim, a prestação na qualificação esteve longe de agradar a Ferrari. “Não vamos estar satisfeitos até estarmos na pole-position. Estamos a lutar para melhorar o carro. Não podemos estar felizes porque ainda não estamos onde queremos. Temos de ter os pés assentes no chão, mas este carro já é diferente daquele que começámos a época”, lembrou Domenicali.
O chefe da equipa elogiou, também, Fernando Alonso dizendo que o espanhol é o “piloto número um” no mundo e que, por isso, está na Ferrari.