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Cantinho da Fórmula1:

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GP da Europa do ponto de vista dos pneus

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Usando uma estratégia de duas paragens, Fernando Alonso da Ferrari tornou-se no primeiro piloto a ganhar duas corridas na época de 2012, passando para a liderança do campeonato graças a uma vitória emocional no território natal.

Alonso qualificou-se em 11º da grelha mas subiu 10 lugares em dois períodos curtos com o pneu macio P Zero Yellow e uma tirada mais longa de 29 voltas com o pneu médio P Zero White.

Sebastian Vettel da Red Bull estava a liderar por 20 segundos depois da sua qualificação na pole position, até que um período a meio com o carro de segurança baralhou a corrida. O alemão entrou para as boxes para colocar um jogo de médios que esperava poder levá-lo até ao fim, depois de dois períodos curtos com os pneus macios, e regressou à pista na liderança. Mas pouco depois do recomeço, Vettel parou com um problema técnico e o herói local Alonso passou para a frente, tendo parado também durante o período do carro de segurança para apertar o seu jogo final de pneus médios.

O piloto da Lotus Romain Grosjean estava a seguir uma estratégia de pneus similar à de Alonso e ficou numa posição forte para desafiar o Ferrari até que sucumbiu também a um problema técnico na volta 40. As posições do pódio foram decididas nas voltas finais, depois de um fim dramático caracterizado por incidentes e ultrapassagens.

Kimi Raikkonen foi o segundo pela Lotus, à frente do Mercedes de Michael Schumacher. Raikkonen também tirou vantagem do carro de segurança para mudar para o seu último jogo de pneus, enquanto Schumacher tentou uma estratégia diferente. Em terceiro lugar - o piloto mais alto na grelha (12th) dos 5 pilotos que começaram com pneus médios- Schumacher também fez o seu melhor resultado do ano e o primeiro pódio do seu regresso, depois de um carga espetacular nas últimas voltas com o pneu macio. Mais uma vez, três carros diferentes com fabricantes diferentes estiveram no pódio, pilotados por três campeões do mundo.
Paul di Resta da Force India foi o único piloto a usar uma estratégia de uma paragem, parando para mudar do pneu macio para o médio na volta 23 e foi o piloto que completou mais voltas quer com o macio quer com o médio: 23 com o macio e 34 com o médio. Di Resta acabou em sétimo, apenas dois lugares atrás do seu colega de equipa, que parou duas vezes, Nico Hulkenberg, cujo quinto lugar foi o melhor da sua carreira.

"Valência iria ser um circuito onde seria muito difícil ultrapassar, mas isso não pareceu ser o caso hoje, pois houve muitas vezes onde não sabíamos para onde olhar a seguir! Valência é uma pista incrivelmente dura, como pode ser visto pelo número de desistências esta tarde, e Fernando fez um trabalho incrível para ganhar a partir do 11º lugar. A última volta foi particularmente interessante com os três primeiros carros em estratégias similares até que Lewis Hamilton se envolveu num acidente e Michael Schumacher apareceu. Por isso foi uma oportunidade fascinante para vermos como os carros e os pilotos geriam os pneus em igualdade, particularmente quando se chegou às voltas finais. Parabéns também a Schumacher e à Mercedes: é fantástico ver um grande campeão como ele de volta ao pódio - na companhia de outros dois grandes campeões, que fizeram um trabalho igualmente impressionante", comentou Paul Hembrey.


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Maldonado penalizado perde décimo lugar

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Pastor Maldonado não foi penalizado com a perda de dez posições na grelha de partida para a qualificação de Silverstone, mas sim com a perda do décimo posto conquistado em Valência, ao contrário do que tinha sido anteriormente avançado.

Os Comissários tiveram um período pós-corrida muito concorrido, chegando a ser veiculado no paddock que o venezuelano iria ser penalizado na qualificação do Grande Prémio da Grã-Bretanha.

No entanto, os comissários decidiram penalizar o piloto da Williams por ter causado o acidente com Lewis Hamilton, o que originaria uma penalização de drive-trough. Como tal não foi possível (a corrida estava na penúltima volta), Maldonado viu serem-lhe adicionados vinte segundos ao seu tempo de corrida, caíndo para o décimo segundo posto, ascendendo Bruno Senna ao último lugar pontuável.

Maldonado defendeu-se dizendo que Hamilton o tentou "atirar para fora de pista. Não me deixou espaço para curvarmos juntos e acabei por saltar por cima do corrector, não me sendo possível evitar o acidente".




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Bruno Senna insatisfeito com penalização

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Bruno Senna mostrou a sua insatisfação pela penalização de "drive-trough" no Grande Prémio da Europa, que segundo o brasileiro o colocou fora da luta por um lugar nos cinco primeiros.

"Estou bastante desapontado hoje, pois tínhamos um bom ritmo de corrida e uma boa estratégia. Aquele momento não estava a ser fácil, mas a estratégia ia funcionar para nós, mas o tempo perdido com o furo e com o drive-trough tudo ficou bem mais longe", começou por lamentar o piloto da Williams que ainda assim beneficiou da penalização de Maldonado para regressar aos pontos.

Sobre o incidente com Kamui Kobayashi, Bruno Senna diz que "estava na minha linha e acho que o Kobayashi viajou. Não sei como tomaram essa decisão", referindo-se ao drive-trough.

Sobre a forma como a sua táctica de corrida estava a funcionar, o piloto da Williams lembra que estava no grupo "do Schumacher que terminou em terceiro e do Webber, que chegou logo depois. Ou seja, dava para ter saído daqui com muitos pontos. Eu estava a ter bastante cuidado com os pneus, porque só assim conseguiria fazer uma só paragem. A estratégia funcionou. Tive de segurar a onda no começo, porque se atacasse os pneus não resistiriam", explicou.


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Vettel desapontando com abandono

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Sebastien Vettel estava a ser a figura de destaque do Grande Prémio da Europa, mas um problema no propulsor do seu RB8 obrigaram-no a desistir quando tinha a corrida na mão.

Largando da pole-position, o bicampeão estava a realizar uma corrida completamente à parte de toda a concorrência e nem a entrada do Safety-Car pareceu perturbar o seu ritmo, até que um problema no motor Renault o levou ao abandono.

Sobre a situação, Vettel diz que de repente perdeu "velocidade, o motor parou e eu simplesmente não pude fazer nada, basicamente foi isso. Agora é impossível mudar o que quer que seja", lamentou.

"Até aquele momento eu era claramente o mais forte, estava muito contente com o ritmo do carro. Estávamos muito rápidos hoje e eu sentia-me bem", finalizou Vettel.


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Vergne e Kobayashi com penalizações para Silverstone

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Jean-Eric Vergne e Kamui Kobayashi foram outros dois pilotos visados nas penalizações do Grande Prémio da Europa, com ambos os pilotos a terem penalizações para a próxima ronda do Mundial de Fórmula 1.

O francês foi o piloto que saiu de Valência com a penalização mais severa, mas foi também aquele que em corrida teve um comportamento "merecedor" da mesma. Vergne ultrapassava o Caterham de Heikki Kovalainen, quando deliberadamente tocou no CT01 do finlandês, acabando por provocar a sua desistência e um furo no Caterham, com os detritos em pista a provocarem a entrada do Safety-car.
Vergne foi penalizado com a perda de dez posições na grelha em Silverstone, assim como foi ainda multado em vinte cinco mil dólares.

Já o nipónico da Sauber acabou punido com a perda de cinco posições na grelha de Silverstone, depois de ser considerado culpado pelo acidente com o brasileiro Felipe Massa.


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GP de Nova Jérsia de F1 deve realizar-se em 2013

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Apesar de recentes declarações de Bernie Ecclestone duvidando que o Grande Prémios de Nova Jérsia de Fórmula 1 estivesse pronto para ser incluído no calendário do Mundial de F1 em 2013, a verdade é que esta foi apenas mais uma ‘mensagem’ para os organizadores, que ainda não pagaram o que foi acordado com Ecclestone. De acordo com o que foi possível apurar aquando da recente visita de Vettel ao circuito, os norte-americanos já têm assegurado em patrocínios o montante que necessitam para garantir o lugar, mas Ecclestone não brinca em serviço. Por isso, ficou a mensagem, para bom entendedor...

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Fernando Alonso ganha menos 11 milhões de euros/ano que Cristiano Ronaldo

Não subsiste a mais pequena dúvida que a maioria dos pilotos de Fórmula 1 são extremamente bem pagos, mas a verdade é que os principais protagonistas da modalidade rainha do desporto automóvel ficam em termos de ganhos, a ‘milhas’ dos desportistas mais bem pagos do mundo.

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Numa lista recentemente divulgada pela revista Forbes, o mais bem pago piloto de Fórmula 1, Fernando Alonso surge apenas na 19ª posição, por exemplo, bem atrás de Cristiano Ronaldo, que é nono classificado e o segundo futebolista mais bem pago da atualidade a seguir a David Beckam.

No topo está o boxe. Floyd 'Money' Mayweather (68 milhões de euros) e Manny Pacquiao (49,66) encabeçam a lista com ganhos superiores a Tiger Woods, que pela primeira vez em onze anos não é o atleta mais bem pago do mundo, pois ganhou ‘só’ (47.58 milhões de euros).

A estrela da NBA e dos Miami Heat, LeBron James é quarto com (42,45 milhões de euros), na frente do tenista Roger Federer (42,21). No sexto lugar está Kobe Bryant (41,89) numa lista que inclui Cristiano Ronaldo no nono lugar (34,04).

Alonso, Rossi e Schumacher no top ‘motores’

Como já foi referido, o primeiro piloto de Fórmula 1 é Fernando Alonso, no 19º lugar (23.3 milhões de euros) na frente de Valentino Rossi e Michael Schumacher, empatados no 20º lugar com (22,43 milhões de euros).

A lista encerra situações bem curiosas, como por exemplo o facto de Dale Earnhardt Jr. 23ª posição/NASCAR) ganhar mais (18,11) que Lewis Hamilton (24ª posição - 17,98). A NASCAR tem ainda mais dois pilotos da NASCAR no top 100, (42º - Jeff Gordon/NASCAR/15,15), 47º (Tony Stewart/NASCAR/15,15) e 53º (Jimmie Johnson/NASCAR/13,81), uma modalidade que paga ao nível do espetáculo que dá.

Ralis ‘valem’ menos de metade da F1

Para que se perceba onde estão situados os ralis a nível mundial, no WRC, o mais bem pago é Sébastien Loeb com um valor anual de 10 milhões, bem longe dos principais pilotos de Fórmula 1, mas também, muito acima dos valores ganhos pelo segundo piloto mais bem pago do plantel do WRC, Mikko Hirvonen, com três milhões de euros/ano, ainda assim o dobro do que ganhava há um ano na Ford. Como curiosidade, refira-se que em 2003, Colin McRae foi ganhar seis milhões de euros para a Citroën em 2003, os mesmos seis milhões que Marcus Gronholm ganhou na Ford em 2006 e 2007.


Lista

P. Piloto Modalidade Valor (Milhões de Euros)
1º Floyd 'Money' Mayweather Boxe 68,00
2º Manny Pacquiao Boxe 49,66
3º Tiger Woods Golfe 47,58
4º LeBron James Basket 42,45
5º Roger Federer Ténis 42,21
6º Kobe Bryant Basket 41,89
9º Cristiano Ronaldo Futebol 34,04
11º Lionel Messi Futebol 31,20
16º Rafael Nadal Ténis 33,20
19º Fernando Alonso Fórmula 1 23,30
20º Valentino Rossi MotoGP 22,43
20º Michael Schumacher Fórmula 1 22,43
23º Dale Earnhardt Jr. NASCAR 18,11
24º Lewis Hamilton Fórmula 1 17,98
37º Wayne Rooney Futebol 15,60
42º Jeff Gordon NASCAR 15,15
47º Tony Stewart NASCAR 15,15
53º Jimmie Johnson NASCAR 13,81
Sébastien Loeb WRC 10,00
Mikko Hirvonen WRC 3,00


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McLaren aconselhou Hamilton a precaver-se de Maldonado

Lewis Hamilton foi alertado pela sua equipa, a McLaren para mudar a sua atitude quando voltar a encontrar Pastor Maldonado em pista.

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Apesar das opiniões discordantes dos analistas, os Comissários Desportivos entenderam penalizar Maldonado, que este ano já teve “encontros imediatos do terceiro grau” com Sergio Perez no Mónaco e Fernando Alonso na Austrália. Por isso o piloto venezuelano está com uma reputação de piloto “robusto” e Martin Whitmarsh acha que deve alertar o seu piloto para se precaver relativamente a isso:

“Quando se lida com uma pessoa assim há que mudar a nossa atitude. Reparem que o Lewis lutou com Grosjean e Raikkonen da mesma forma mas só quando surgiu Maldonado o resultado foi diferente. Foi culpa de Maldonado.", referiu Whitmarsh ao Daily Mail.


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Redução de custos na F1 imprescindível

A questão do corte nos custos na Fórmula 1 regressou à agenda e pelos vistos os responsáveis das equipas não pretendem cortas custos somente no desenvolvimento dos novos motores V6 de 2014.

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A crise económica despoletada em 2008 com a falência do banco norte-americano Lehman Brothers estende-se há quatro anos, está para lavar e durar, e nem a Fórmula 1 lhe consegue escapar.

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Logicamente, há muito menos dinheiro disponível para apoiar a Fórmula 1, e por isso os responsáveis da maioria das equipas entendem que se devem tomar fortes medidas de contenção.

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Curiosamente, Franz Tost, diretor da Toro Rosso destaca o facto de Bernie Ecclestone estar a levar a F1 para onde há mais dinheiro: “A crise é má e apesar de se estar a trabalhar na redução de custos, graças ao Bernie (Ecclestone) estamos a correr em locais sem crise económica, como Índia, Austrália, Canadá, Brasil, Bahrein, Abu Dhabi. Iremos à Rússia, estamos na China, e penso que isso é importante para a F1.”, referiu.

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Se é verdade que a F1 é um desporto global, todos concordam que devem ser reduzidos os custos: “Há áreas com gastos exorbitantes, outras que podem ser melhor geridas” referiu Riad Asmat, da Caterham.


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Angry Birds com jogo inspirado na Fórmula 1

A ligação da Rovio à Fórmula 1 através do jogo Angry Birds é já uma realidade, tendo os famosos e irritadiços pássaros já aparecido no capacete do finlandês Heikki Kovalainen e nos monolugares da Lotus no passado GP do Mónaco. Para enfatizar essa ligação, a companhia finlandesa anunciou o lançamento de uma versão do jogo baseada no universo da Fórmula 1.

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Para quem conhece a mecânica do jogo, não existem alterações, mas os porcos refugiam-se agora em infraestruturas inspiradas em circuitos de F1. O jogo pode ser encontrado em heikki.angrybirds.com e neste momento, a pista/cenário em utilização é Silverstone. Para quem quiser melhorar os seus registos, um código especial na página de Heikki Kovalainen garante novos ‘power-ups’.


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Regresso ao pódio não esclarece futuro de Schumacher

Alemão diz que precisa de tempo para pensar no seu futuro na Fórmula 1

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Foram mais de dois mil dias de interregno. Michael Schumacher voltou ao pódio de uma prova de Fórmula 1 no Grande Prémio da Europa, em Valência. Terminou a prova no terceiro lugar, atrás de Fernando Alonso (Ferrari) e Kimi Raikkonen (Lotus) e conseguiu o 156º pódio da carreira.

Ainda assim, pelo menos para já, não houve qualquer diferença na situação contratual do alemão. A ligação à Mercedes termina no final da época e Schumacher ainda não sabe se continua. Admite que o regresso ao pódio foi uma “satisfação enorme” mas não mudou nada.

“Não tenho novidades nesse campo, peço desculpa”, afirmou o piloto alemão. “Deem-me o tempo que eu preciso para pensar nisso e depois veremos”, acrescentou.

O alemão disse, ainda, que o facto de a equipa ter sido “muito criticada”, tal como ele, também ajudou a tornar o momento mais especial. “É a melhor forma de respondeu. Estou orgulhoso, agradecido e muito entusiasmado”, afirmou.


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Vettel já assinou pela Ferrari?

Imprensa italiana diz que acordo está selado e será válido a partir de 2014

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Os rumores que colocam Sebastian Vettel na Ferrari entram num novo campo: o das certezas por parte de alguma imprensa. O canal italiano “Italia 1” e o jornal “Corriere della Serra” avançam, esta terça-feira, com a notícia de que o acordo entre a escuderia e o piloto alemão está selado.

Vettel tem contrato até ao final da época 2013 com a Red Bull e, segundo estes órgãos de informação, a partir de 2014 será o companheiro de Fernando Alonso. A confirmar-se seria uma enorme aposta da Ferrari, que teria dois campeões mundiais ao volante dos seus monolugares.

O contrato de Vettel com a Ferrari seria de três anos (até 2016), o que lhe daria exatamente o mesmo tempo de Fernando Alonso que também tem um vínculo válido até esse ano.

Ainda assim ficaria uma dúvida: e para o ano? O contrato de Felipe Massa termina até no final desta época e a sua renovação por mais um ano poderia ser o indicador definitivo de que o negócio pode mesmo ser real, já que faria pouco sentido contratar outro piloto por apenas uma temporada.

Contudo, os resultados do brasileiro na atual temporada de Fórmula 1 andam longe do brilhante e, caso não melhore, a Ferrari pode optar por outra solução, apostando, por exemplo, num jovem. Paul Di Resta, da Force India, já foi apontado e encaixava no perfil.

Outra opção era apostar num piloto em final de carreira, como Mark Webber. O australiano, após o ano de contrato, poderia continuar a trabalhar na Ferrari na parte de relações públicas.

Na semana passada, Stefano Domenicali, chefe da Ferrari, disse que Vettel e Alonso poderiam facilmente conviver na mesma equipa. Vettel agradeceu os elogios, mas reiterou a sua fidelidade à Red Bull. Até quando, parece ser a questão.


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Fernando Alonso: talento e polémica em 29 vitórias

Prestação no Grande Prémio da Europa foi a segunda melhor de sempre

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Se dúvidas ainda existissem, o Grande Prémio da Europa, em Valência, no último domingo, mostrou que Fernando Alonso é um piloto especial. Talentoso, sem dúvida. Correto, muitas vezes. Polémico, outras. Com sorte, em algumas.

Um bom piloto de Fórmula 1 costuma precisar de mais do que um bom carro e de mais do que talento puro. Só uma coisa não chega e as duas nem sempre resultam. Alonso sabe que não tem o melhor carro em pista, mas foi o único a repetir uma vitória na temporada atual até ao momento. E lidera o Mundial. E é o único piloto a pontuar em todas as provas. E, já agora, está de confiança redobrada, depois de uma brilhante prestação em Valência, onde aliou talento e sorte.

A qualificação foi péssima. O espanhol partiu do 11º lugar na grelha, um resultado deveras modesto. Terminaria na frente. Foi a sua segunda maior recuperação de sempre, mas será, certamente, aquela que vai recordar para sempre. Por ser “em casa” e porque a anterior não é lembrada pela sua brilhante recuperação mas pela polémica: foi em Singapura 2008, quando o colega Nelsinho Piquet bateu de propósito para o ajudar.

Em Valência foi diferente. Teve sorte na parte final, é certo. Mas o talento sobressaiu. Afinal, logo no arranque passou três adversários: Button, Rosberg e Di Resta. Seguia em oitavo e começou a perceber que poderia recuperar outras posições, mesmo numa pista que não é a melhor para ultrapassar.

Antes de parar nas boxes pela primeira vez dobra Nico Hulkenberg e, logo de seguida, Pastor Maldonado. Subiu para o sexto lugar e depois teve a ajuda da equipa. É muito mais rápido a parar do que Kimmi Raikkonen e Kamui Kobayashi e chega ao quarto lugar.

Depois, sim, houve a parte fortuita. O acidente entre Vergne e Kovalainen obriga à entrada do safety-car. Alonso volta às boxes ao mesmo tempo do que Hamilton, que ia à sua frente. Mas um problema no pit-stop da McLaren (o macaco partiu) permite a ultrapassagem. Volta à pista já no terceiro lugar.

Quando o safety-car deixa a pista passa logo Romain Grosjean e fica com Vettel, apenas, à sua frente. Por poucos segundos. Uma avaria no alternador do monolugar do alemão dita o fim da corrida. Alonso aproveita e só para na meta conseguindo a 29º vitória da carreira. Está à beira de um número redondo. A Red Bull não quer deixar a polémica de fora e sugere uma entrada propositada do safety-car em pista. Alonso passa ao lado.

Foi a segunda vez que ganhou “em casa”, depois do triunfo em Barcelona em 2006. Emocionou-se no final quando subiu ao pódio no 19º circuito da carreira. Só Michael Schumacher o supera no pelotão atual.

A carreira de Alonso tem sido construída nas bases da vitória de Valência. Talento, acima de tudo. Mas também sorte e alguma polémica, como indicam os triunfos que, a seguir, recuperamos.

As principais (e mais polémicas) vitórias de Fernando Alonso:

2003: GP Hungria

Primeira vitória de Alonso, que na altura se tornou o mais jovem de sempre a vencer um Grande Prémio (Vettel bateu a marca no GP Itália 2008). Partiu na pole-position e cavou uma diferença de 24s para Raikkonen (McLaren). Na volta 19, Rubens Barrichello despistou-se, a pista ficou com destroços mas os comissários rejeitaram a entrada do safety-car. Alonso preservou a vantagem e ganhou a prova.

2005: GP Europa (Nurburing)

A sorte também faz parte. Kimi Raikkonen entrou na última volta com 1,5s de vantagem para Fernando Alonso. Na travagem para a curva 1, a suspensão do McLaren do finlandês partiu e este despistou-se. O espanhol aproveitou e ganhou à frente de Nick Heidfeld (Williams).

2005: GP França

Uma das maiores demonstrações de força do espanhol que só não deu voltas de avanço aos que o seguiram no pódio: Raikkonen (McLaren) e Schumacher (Ferrari)

2006: GP Austrália

Por três vezes o safety-car (SC) entrou em pista. A primeira foi logo na primeira volta, depois de Felipe Massa (Ferrari) ter sido ensanduichado por Nico Rosberg (Williams) e Christian Klein (Red Bull). Quando o SC saiu, Alonso aproveitou para passar Button (Honda) e assumir a liderança. Duas voltas depois, o SC voltou, sem sobressaltos. Na volta 32, Schumacher despistou-se e voltou o SC. Alonso definiu bem a estratégia: desacelerou ao máximo e arrancou repentinamente quando a pista ficou livre deixando os rivais sem resposta. Acabou por vencer.

2006: GP Mónaco

Safety-car em pista por causa de um acidente com Mark Webber. Durante esse período, o carro de Kimi Raikkonen, que seguia na frente, incendiou devido à desaceleração. Alonso passou para a frente e ganhou a corrida.

2007: GP Mónaco

Numa das corridas mais chatas de sempre no Mónaco, Alonso liderou a corrida de início a fim, com o companheiro de equipa Lewis Hamilton na sua roda. No final, a FIA lançou uma investigação à McLaren para perceber se houve ordem para Hamilton não atacar o espanhol. Ecclestone até ameaçou com a exclusão do campeonato. Acabou por ser inocentada a escuderia.

2008: GP Singapura

A vitória mais polémica de sempre. Fernando Alonso para nas boxes no que parecia uma medida estranha por ser muito cedo, mas, pouco depois, Nelsinho Piquet bate e obriga à entrada do safety-car em pista. Alonso, que já tinha parado, acaba por vencer uma prova em que partiu do 15º lugar. No final, provou-se que o acidente de Piquet foi provocado propositadamente para ajudar Alonso, tendo saído da cabeça de Flavio Briatore, dirigente da Renault.

2010: GP Alemanha

Mais polémica. Lembra-se desta mensagem dirigida pela Ferrari a Felipe Massa: “Ok...portanto...O Fernando está mais rápido do que tu. Percebeste a mensagem?” O brasileiro não disse nada, mas respondeu em pista. Desacelerou a ponto de ser ultrapassado na frente por Alonso que ganhou a corrida. A Ferrari foi multada em 100 mil dólares.

2012: GP Europa (Valência)

A segunda melhor prestação de Alonso depois de Singapura. Parte do 11º lugar, recupera até ao 4º, passa Lewis Hamilton na paragem nas boxes aquando da entrada do safety-car (SC) e Romain Grosjean quando o SC sai de pista. Depois aproveita uma avaria no carro de Sebastian Vettel para assumir a liderança que nunca mais perdeu.

Todas as 29 vitórias de Fernando Alonso:

2003: Hungria

2005: Malásia, Bahrain, San Marino, Europa (Nurburgring), França, Alemanha, China

2006: Bahrain, Austrália, Espanha, Mónaco, Inglaterra, Canadá, Japão

2007: Malásia, Mónaco, Europa [Nürburgring], Itália

2008: Singapura, Japão

2010: Bahrain, Alemanha, Itália, Singapura, Coreia do Sul

2011: Inglaterra

2012: Malásia, Europa


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McLaren fez o «pit-stop» mais rápido de sempre em Valência

Equipa faz história e depois...estraga tudo

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Foi uma tarde de sentimentos contraditórios na boxe da McLaren. A equipa foi do melhor ao pior durante o Grande Prémio da Europa, em Valência, acabando por custar um lugar a Lewis Hamilton, depois de terem conseguido...fazer história. É caso para dizer que a estratégia das rodadas de cerveja surtiu um efeito parcial.

O inglês parou duas vezes nas boxes e o primeiro pit-stop valeu recorde. A operação de troca de pneus demorou, apenas, 2,6s. É a melhor marca de sempre, o que até se revela algo surpreendente dado o histórico da McLaren que tem cometido vários erros nas paragens não só esta época. O anterior registo pertencia à Mercedes e foi conseguido no Grande Prémio da Coreia do Sul do ano passado.

O pior, contudo, estava para vir para a McLaren. Hamilton aproveitou a entrara em pista do safety-car para parar novamente e aí o cenário foi bem diferente. O macaco partiu, o segundo não levantou o carro o suficiente e foi preciso até fazê-lo à mão para completar a troca de pneus. Segundos precisos que se perderam e que ajudaram Fernando Alonso, após uma imaculada paragem nas boxes da Ferrari, a ganhar o terceiro lugar (na altura) a Hamilton.

O desastre na segunda paragem ofuscou por completo o recorde conseguido na primeira. Pelo menos para o exterior. Entre os mecânicos, garante Sam Michael, diretor desportivo da McLaren, o sentimento é de confiança.

“Estão a ignorar as críticas, porque sabem que são bons. Já tínhamos feito uma paragem muito boa em Montreal, antes desta performance em Valência. Estão a melhorar,já sinto isso de há duas a três corridas a esta parte. Trabalhámos muito internamente nos procedimentos e no equipamento e temos puxado muito por eles”, afirmou Michael ao «Autosport».

Para Sam Michael o objetivo é continuar a tentar ser consistente. Não basta ser rápido uma vez, é preciso ser rápido sempre, defende. “Temos conseguido ser mais rápidos agora do que o nosso objetivo inicial”, revelou.

Veja a paragem "desastrosa" de Lewis Hamilton:




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Pneus são a grande dificuldade da Mclaren

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Depois de um começo forte no Mundial de Fórmula 1, a Mclaren tem vindo a perder competitividade e Martin Whitmarsh assume que a grande dificuldade da sua equipa passa pela instabilidade dos pneus.

Para além de não ter conseguido seguir o ritmo de Vettel e depois de Alonso deixou a equipa preocupada, mas mais ainda pelo facto de Hamilton ter literalmente ficado sem pneus traseiros.

Whitmarsh começou por admitir que foi um"dia mau e acho que realmente sofremos com os pneus. O ritmo de corrida depende directamente deles. O Lewis sofreu com o primeiro jogo e mostrou-se melhor com os pneus prime, mas no final eles desgastaram-se, o que poderia ter acontecido com Sebastian também, não sabemos".

O chefe da Mclaren lembrou que quando"os adversários mostram este tipo de ritmo, é sempre uma preocupação, mas sabemos bem que, neste ano, o que determina o ritmo subjacente dos carros é bem difícil. Temos que continuar a tentar tudo", acrescentou.

Martin Whitmarsh disse ainda assim que "há um longo campeonato pela frente e não há nenhuma razão para reverter isso em Silverstone. É o que temos de fazer", acrescentou.


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Ecclestone diz que Nova Jersey não será realidade em 2013

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Depois das dúvidas com o Circuito das Américas, agora é Nova Jersey quem está em dúvida, com Bernie Ecclestone a declarar que a corrida não terá lugar em 2013.

Questionado sobre a realização da prova citadina em 2013, Bernie Ecclestone respondeu com um claro "não, definitivamente não".

"Temos de ver novamente mais á frente, mas pelo que vi até agora, não estou seguro de como eles estão. Se eles conseguirem terminar o circuito e nos confirmarmos que estão prontos, então, com certeza eles estarão no calendário", comentou Bernie Ecclestone.

Recorde-se que a cidade norte-americana garantiu um contrato de dez anos para sediar a prova a partir de 2013, com as obras de construção do circuito a estarem já em andamento.


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Vergne paga multa do seu bolso

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Jean-Eric Vergne já sabe que vai ter que pagar a multa do seu próprio bolso, depois dos responsáveis da equipa lhe terem transmitido que aquele tipo de atitude em pista não é aceitável para a Toro Rosso.

Recorde-se que o jovem francês tocou deliberadamente no Caterham de Heikki Kovalainen, o que lhe valeu uma multa de vinte cinco mil dólares e ainda uma penalização na grelha de Silverstone.

Christian Horner, patrão da Red Bull disse que o francês deveria pagar a multa do seu próprio bolso.

"Se é responsabilidade do piloto, deverá ser ele a pagar", começou por dizer Horner, que admitiu que neste caso "o Jean-Eric vai ter que pagar do seu próprio bolso".

De lembrar que o francês aufere quatrocentos mil dólares anuais como piloto da Toro Rosso.


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Teste de Silverstone pode seguir em frente mas só com três equipas

A incerteza em torno do teste destinado a jovens pilotos previsto para Silverstone continua. Apesar de ter sido cancelado em virtude da indisponibilidade da pista britânica, o site britânico Autosport.com refere que ainda existe uma possibilidade de os monolugares rodarem no histórico traçado de Silverstone na semana a seguir ao GP da Grã-Bretanha, mas apenas com três das equipas do campeonato e em dois dias ao invés de três.

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Segundo informações reveladas por aquele site, esta possibilidade apenas se volta a colocar graças à revisão no programa da Fórmula Student para aquele fim de semana, sendo que apenas a Williams, Marussia e HRT deverão estar presentes nesse teste, a realizar previsivelmente na quinta e sexta a seguir ao Grande Prémio. Continuam a decorrer, no entanto, mais negociações no sentido de ‘esticar’o teste para quarta-feira.


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O 115º pódio da carreira de Michael Schumacher

Na última vez que Juan Manuel Fangio conseguiu um pódio na Fórmula 1, tinha 46 anos. No passado fim de semana, com 43 anos, na era da super competitiva F1 onde militam pilotos desde os tenros 18 anos de idade, Michael Schumacher foi ao pódio. Desde 1970 que um piloto com 43 anos não ia ao pódio na F1.

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Foram precisas 48 corridas para o piloto alemão regressar aos pódios na F1, desde o seu corajoso regresso em 2010. Muito criticado após o seu regresso, em Valência de uma boa mostra do que é ainda capaz de fazer, quando tudo lhe corre normalmente. Nem mesmo partir do 11º lugar da grelha o impediu de chegar ao pódio. Com sorte, é certo, depois dos abandonos de Sebastian Vettel, Romain Grosjean e o atraso de Lewis Hamilton e Pastor Maldonado, mas não deixa de ser um feito notável. Foi mesmo preciso avisá-lo pelo rádio, pois Schumacher viu a bandeira de xadrez e não sabia que era terceiro. Foi a 155ª vez que o conseguiu na sua carreira na F1.

“Quando cruzei a linha de chegada perguntei a minha posição e não imaginava que me iam responder, terceiro. Umas voltas antes tinha visto a posição do Webber, oitavo e sabia que esta um lugar à frente. Não esperava mesmo o pódio.”, referiu Schumacher que no fim da corrida se 'safou' duma penalização, já que apesar de ter acionado o DRS em zona de bandeiras amarelas, reduziu o andamento o suficiente para os Comissários Desportivos não o penalizarem. Fez-se novamente história na F1.

A carreira de Michael Schumacher

Já lá vão quase 21 anos que um insólito episódio relativo à prisão do belga Bertrand Gachot, abriu caminho à entrada na Fórmula 1 dum piloto que se viria a tornar um dos mais importantes de sempre na Fórmula 1, Michael Schumacher.

Já muito se escreveu sobre as razões do espantoso sucesso de Michael Schumacher. O alemão tornou-se a maior figura do desporto motorizado mundial pós-Ayrton Senna, muito por culpa da combinação de três fatores: um inegável (e enorme) talento natural, um caráter tremendamente competitivo e determinado, e uma equipa de técnicos brilhantes que o acompanharam nos anos dourados da sua carreira e só mesmo estes dois últimos anos com a Mercedes têm feito com que alguns pessoas digam: "Não havia necessidade...". O seu regresso à F1, não sendo péssimo, tem deixado muita gente desiludida, e a cada Grande Prémio que passa, fica sem se perceber se o alemão está de dentes cerrados, a tentar dar mais algum brilho à sua longa e vitoriosa carreira, ou simplesmente insiste em levar a sua teimosia até ao fim.

Schumacher distingue-se do outro grande dominador desta década - Sébastien Loeb - pelo tamanho e qualidade da oposição que enfrentou ao longo da sua carreira, quer em termos de pilotos, quer de outras equipas e construtores. Depois de ter chegado à Fórmula 1 em 1991 - com títulos de campeão europeu de karting (1987), campeão da F. König (1988) e campeão da F3 alemã (1990) -, Schumacher correu contra nada menos de 12 campeões do Mundo: Piquet, Senna, Prost, Mansell, Damon Hill, Jacques Villeneuve, Hakkinen, Alonso, Raikkonen, Button, Hamilton e Vettel.

Mas, foi também por entre manobras polémicas - as mais mediáticas sobre Hill e Villeneuve - e acusações de ilegalidades técnicas - principalmente nos tempos da Benetton - que 'Schumi' foi conquistando o estatuto de macho alfa da disciplina máxima do automobilismo, convertendo-se igualmente numa figura de marketing global com rendimentos anuais de várias dezenas de milhões de euros.

Idílio com a Ferrari

Mas nenhum outro período terá sido tão marcante como os cinco títulos consecutivos de Schumacher com a Ferrari entre 2000 e 2004. Nesse espaço de tempo, a Fórmula 1 tornou-se um palco quase exclusivo da extraordinária capacidade e fome de vitórias de Schumacher, ao ponto de Ecclestone ter ponderado se o seu negóc... perdão desporto, não estaria a sofrer uma crise de interesse devido ao domínio exercido pelo binómio Schumacher-Ferrari. Entre os factos mais impressionantes estão a época de 2002, quando o alemão se sagrou campeão a seis (!) provas do fim, ou o ano de 2004 quando estabeleceu um recorde de 13 vitórias numa só época.

É certo que o 'Barão Vermelho' foi batido de forma limpa por um jovem Fernando Alonso em 2005 e 2006, mas o fabuloso legado de Schumacher na F1 já estava construído. Nem a discutível decisão de regressar após três anos de afastamento - que só comprova o animal competitivo que Schumacher é - conseguirão pôr em causa a histórica posição que o germânico ocupa no mundo motorizado.

Momentos

Estreia na F1: 1991, GP da Bélgica (Jordan-Ford)
Primeira vitória: 1992, GP da Bélgica (Benetton-Ford)
Títulos mundiais: 7 (1994 e 1995, com a Benetton; 2000 a 2004, com a Ferrari)
Recordes na F1: Vitórias (91), Pole positions (68), Melhores voltas (76), Pódios (155), Campeonatos (7), Vitórias consecutivas (7), Vitórias numa época (13), GP's nos pontos (202), Maior margem de vitória num Mundial (67 pontos), Mundial ganho mais cedo (6 GP's do final), Vitórias no mesmo GP (8), Vitórias em GP's diferentes (22), Segundos lugares (43).


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Escândalo de corrupção pode afastar Mercedes

Estatutos não permitem que "funcionários" ou "parceiros comerciais" estejam envolvidos em casos de corrupção

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A Mercedes poderá deixar a Fórmula 1 caso Bernie Ecclestone seja considerado culpado no caso de subornos para a venda dos direitos da Fórmula 1 em 2006. O caso está a ser julgado na Alemanha e Gerhard Gribkowsky, banqueiro, disse ter recebido mais de 44 milhões de euros do «patrão» da F! para viabilizar a venda à CVC, atuais proprietários.

Ecclestone, confrontado com estas declarações em Tribunal, chamou “homem desesperado” a Gribkowsky, acrescentando que ele diria “qualquer coisa” para atenuar a sua pena.

Ora, a Mercedes, mesmo não tendo diretamente nada a ver com este caso, poderá ter de deixar a Fórmula 1, caso tudo seja provado em Tribunal.

Segundo noticia o jornal económico alemão «Hadelsblatt», este caso e, particularmente, o envolvimento de Ecclestone poderá ter “sérias consequências” no envolvimento da marca neste desporto, porque os seus estatutos não toleram a ligação a casos de corrupção, seja em que sentido for.

“A Mercedes não tolera atos imorais ou corruptos dos seus funcionários ou dos seus parceiros de negócios”, lê-se nos estatutos da fábrica de Estugarda.

Um porta-voz da Mercedes afirmou ao jornal «Bild» que a empresa “aguarda a avaliação das recentes alegações” antes de tomar medidas. Caso Ecclestone seja considerado culpado o futuro da Mercedes na Fórmula 1 pode mesmo estar em risco.


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GP Valência é chato? Só na China se ultrapassou mais...

Despedida do Grande Prémio da Europa da cidade espanhola foi emotiva

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A despedida do Grande Prémio da Europa do circuito de Valência dificilmente poderia ter sido melhor. Agora que parece um dado adquirido que a pista citadina da cidade andaluz só voltará ao Mundial de Fórmula 1 como Grande Prémio de Espanha, em alternância com Barcelona, a prova do último domingo mostrou que também pode haver emoção por aqueles lados.

Descrito como chato pela maioria dos especialistas e até dos próprios pilotos, o circuito de Valência acabou por protagonizar um espetáculo intenso, sobretudo a partir do momento em que o safety-car entrou em pista e a vantagem que Sebastian Vettel (Red Bull) levava na frente foi anulada.

E, somando tudo, Valência acabou por ser o segundo Grande Prémio do ano com mais ultrapassagens: 58 no total. Só na China se ultrapassou mais.

Apesar das críticas de pilotos como Jenson Button ou Mark Webber, que fizeram uma má qualificação e anteviram difícil recuperar lugares durante a corrida, por ser uma pista estreita, Fernando Alonso foi a prova viva de que é mais do que possível ultrapassar em Valência: saiu do 11º lugar para a vitória. E o próprio Webber foi o “rei da recuperação” ao partir em 19º e chegar em quarto!

Comparativamente com 2011, a edição deste ano foi bastante mais movimentada e com menos uma zona para uso de DRS (só houve uma, costumava haver duas). No ano passado só tinham acontecido 29 ultrapassagens.

Os pilotos que mais ultrapassaram foram Mark Webber e Lewis Hamilton, com seis cada. Fernando Alonso, o vencedor, veio logo a seguir, com cinco.

Top ultrapassagens no Mundial de Fórmula 1 2012:

1. China, 72
2. Valência, 58
3. Bahrain, 43
4. Malásia, 40
5. Barcelona, 38
6. Canadá, 35
7. Austrália, 30
8. Mónaco, 9

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GF Prata
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A vitória do Alonso neste GP é um bocado ilusão, ver os upgrades da Mclaren para silverstone, neste momento o carro mais forte é o da Red Bull.
 

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Monolugar da Red Bull volta a ser investigado

Problema agora está na suspensão traseira mas ainda não foi considerada ilegal

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E vão três. A Red Bull volta a estar debaixo dos holofotes da FIFA devido a inovações introduzidas nos seus monolugares que competem no Mundial de Fórmula 1. Depois de ter sido obrigada a retirar os buracos da plataforma dos carros, após o Grande Prémio do Mónaco, e a alterar o sistema de arrefecimento dos travões, na semana seguinte, há mais um problema.

Segundo noticia a revista italiana «Autosprint», o carro de Mark Webber, quarto classificado em Valência, passou por uma “cuidadosa avaliação dos fiscais da FIA”, devido ao novo modelo da suspensão traseira do monolugar.

Esta alteração foi, para muitos, o segredo da velocidade conseguida pelo carro em Valência. Recorde-se que, em pouco mais de vinte voltas, Sebastian Vettel cavou uma vantagem de vinte segundos para os adversários. Só a entrada do safety-car lhe travou o andamento.

O próprio Vettel admitiu alguma surpresa com o andamento do carro. “Não esperávamos conseguir vinte segundos de vantagem em vinte voltas. Este ano tem sido tudo extremamente incomum. Se não fossem os problemas tinha sido um bom resultado”, afirmou o bicampeão do mundo, que abandonou a prova com uma avaria no alternador.

Para já, a FIA não emitiu qualquer parecer sobre a nova suspensão dos Red Bull, pelo que, até ordem em contrário, a inovação deverá poder voltar às pistas em Silverstone, palco do próximo Grande Prémio.

Vettel agradece, claro está: “Encontrámos uma maior aderência e isso teve um impacto positivo em relação ao desgaste dos pneus.”

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Mercedes promete: "Schumacher vai conseguir mais pódios"

Norbert Haug acredita que problemas vão ser ultrapassados mas quer dar tempo à renovação

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A Mercedes acredita que o regresso ao pódio de Michael Schumacher, no último domingo, em Valência, não será um caso isolado. O responsável pela área desportiva da marca alemão, Norbert Haug, admitiu que o resultado é motivador para o heptacampeão do mundo mas espera sequelas.

“É importante e mais pódios virão quando lhe dermos o carro que ele precisa em termos de velocidade e confiança. A escassez de resultados esta época não era por culpa do piloto e, para sermos justos com ele, poderia ter já 60 ou 70 pontos se não tivéssemos problemas técnicos”, afirmou Haug, em entrevista ao «Autosport.com».

Ilibando Schumacher, a Mercedes diz que cometeu erros que custaram pontos também no Mundial de construtores. Agora espera melhorar e entrar nos eixos na relação com o piloto alemão.

“Temos de arriscar e isso, claro, traz riscos. Estamos no nosso terceiro ano,mas ainda estamos a aprender. Mas tendo em conta que temos um orçamento reduzido, comparativamente a outras equipas, somando tudo, o trabalho que temos feito é positivo”, definiu.

Antes do Grande Prémio da Europa, Michael Schumacher tinha, apenas, dois pontos somados no Mundial. E, também por isso, a sua renovação pela Mercedes estaria em causa. O piloto recusou comentar o assunto no final da prova,no domingo. Norbert Haug alinha pelo mesmo discurso, dizendo que é preciso dar tempo ao tempo até a decisão final ter tomada.

“É uma história diferente e mais tarde falaremos disso. Não vamos agora embandeirar, mas fazer 23 pontos em Valência [somando os resultados de Schumacher e Rosber] é um bom resultado”, admitiu Haug.

Sobre Schumacher disse que é um “grande desportista” e “equilibrado”. “Nunca nos criticou, nunca criou ruído publicamente”, lembrou.

“Ele estava mesmo feliz em Valência. Poderia pensar: ganhei 91 corridas, vou ficar feliz porquê? Mas ele estava genuinamente satisfeito”, completou.

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Alonso não é tudo: recorde as grandes recuperações na F1

De Schumacher a Olivier Panis: quando partir de trás não é uma desvantagem

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Lá diz o velho ditado: “Ri melhor quem ri por último”. Não sendo normal, a norma também se aplica ao universo Fórmula 1 onde uma má sessão de qualificação não significa logo o fim de todas as esperanças.

A história vai provando, a pouco e ponto, que as pistas também podem ser palcos perfeitos para recuperações fantásticas. Quem o consegue encontra mais um motivo para entrar na história.

Fernando Alonso, por exemplo, já estará para sempre ligado à Fórmula 1, mas a recuperação em Valência, no último domingo, ajudou a adensar a lenda. E nem sequer foi a sua maior de sempre. Neste Grande Prémio da Europa recuperou dez lugares, partindo do 11º lugar para a vitória geral. Mas em 2008 fez melhor.

No infame Grande Prémio de Singapura, Alonso era apenas 15º no grelha. E venceu. Com a polémica ajuda do companheiro Nelsinho Piquet. O brasileiro bateu propositadamente, veio a saber-se depois, para obrigar à entrada do safety-car o que ajudou (e muito) à recuperação de Alonso. O plano, orquestrado por Flavio Briatore, foi desmantelado e obrigou à expulsão do polémico dirigente da Renault.

Alonso, contudo, ganhou no último domingo um grande motivo para esquecer essa prova. Não recuperou tantos lugares, mas escapou à polémica e, a acrescentar, foi “em casa”.

Ora, a recuperação de Alonso está longe de ser feito único na história da Fórmula 1. O Autoportal reuniu dez, que podem ser consideradas as mais impressionantes dos últimos anos. Uma por piloto. De históricos como Michael Schumacher ou Alain Prost a heróis mais acidentais como Johny Herbert ou Olivier Panis. Recorde estas heróicas performances. E até pode ver do fim para o princípio...

As grandes recuperações dos últimos anos na Fórmula 1:

Grande Prémio da Hungria 2006

Jenson Button era, apenas, um piloto promissor, mas sem vitórias. A Honda estava longe de ser uma das equipas mais cotadas do plantel. Mas, pela primeira vez, Button venceu uma corrida e o hino japonês tocou numa cerimónia do pódio da Fórmula 1. Foi também a primeira vez que o GP da Hungria se realizou com pista molhada. Raikkonen saiu da pole-position, Button foi apenas 14º na qualificação. Mas ganhou com o ponto alto a ser as ultrapassagens a Massa, Fisichella e Schumacher em apenas duas voltas.

Grande Prémio do Japão 2005

A mudança do clima ajudou a McLaren. Com chuva, Raikkonen não foi além do 17º lugar na qualificação. Com sol, ganhou o Grande Prémio. Recuperou dezasseis lugares até à vitória, sendo o momento mais entusiasmante a ultrapassagem a Giancharlo Fisichella na última volta. Foi a última vitória de Raikkonen pela McLaren.

Grande Prémio da Austrália 2003

A Fórmula 1 tinha novas regras que todos interpretaram como uma forma de combater a hegemonia da Ferrari. Mas Schumacher e Barrichello foram os dois mais rápidos na qualificação. David Coulthard partia do 11º lugar, mas viria a conseguir a última vitória da sua carreira, aproveitando um erro incrível de Juan Pablo Montoya (Williams) a oito voltas do fim. O colombiano fez um pião completamente sozinho e só conseguiu segurar o segundo lugar. Coulthard recuperou dez lugares.

Grande Prémio da Alemanha 2000

Rubens Barrichello levou a festa ao Brasil, seis anos depois. Desde Ayrton Senna que um brasileiro não subia ao mais alto lugar do pódio,mas o piloto da Ferrari conseguiu-o no circuito de Hockenheimring, depois de recuperar incríveis 17 posições! Schumacher bateu logo no início da corrida e a Ferrari depositou todas as fichas em Barrichello que mostrou ser de confiança com uma performance brilhante que o levou às lágrimas no final.

Grande Prémio da Europa 1999

Com Schumacher de fora devido a ter partido a perna no Grande Prémio de Inglaterra, a McLaren dominava as pistas e Mika Hakkinen era a grande aposta para o título. Mas em Nurburgring, onde se realizou o GP Europa deste ano, nenhum dos favoritos se conseguiu impor. Numa corrida cheia de alternâncias na frente, foi Johnny Herbert a dar a única vitória de sempre à Stewart, numa prova em que partiu no 14º lugar e em que só terminaram nove pilotos.

Grande Prémio do Mónaco 1996

É muito comum escolher este Grande Prémio entre as grandes memórias das provas realizas em Monte Carlo. Uma prova em que só terminam quatro carros será sempre interessante do ponto de vista da emoção. Olivier Panis, um francês que nunca mais conseguiu subir ao mais alto lugar do pódio, reclamou a única vitória da carreira, depois de largar no 14º lugar. Terminou à frente de David Coulthard e Johnny Herbert. Frentzen foi o único piloto que terminou a corrida e não subiu ao pódio.

Grande Prémio da Bélgica 1995

Michael Schumacher não protagonizou muitas recuperações para mais tarde recordar. É normal, afinal de contas falamos do piloto com mais pole-positions da história da Fórmula 1. Mas na Bélgica, em 1995, foi apenas 16º na qualificação, um lugar à frente do português Pedro Lamy. Mas na corrida foi bem mais longe. Um a um, deixou para trás todos os rivais até levou o seu Benetton-Renault à vitória, numa luta intensa com Damon Hill (Williams) que o acusou, no final, de ter bloqueado propositadamente a sua passagem durante a parte final da corrida. As alegações do inglês foram atendidas e Schumacher foi castigado e impedido de participar numa corrida.

Grande Prémio do México 1990

Aqui o protagonista foi Alain Prost. Largou do 13º lugar e venceu, aproveitando uma estratégia de Ayrton Senna que se revelou falhada. O brasileiro tentou completar as 69 voltas ao circuito com apenas uma paragem nas boxes, mas, a cerca de dez voltas do fim começou a ter problemas com os pneus. Prost, que já era segundo há algum tempo, passou para a frente e venceu. Senna abandonou a três voltas do fim.

Grande Prémio da Hungria 1989

Nigel Mansell foi o herói do dia com uma extraordinária ultrapassagem a Ayrton Senna já perto do fim. Uma hesitação que não era nada normal no brasileiro permitiu a Mansell assumir a liderança da prova a poucas voltas do fim. Tinha partido no 12º lugar e arrancou com o seu Ferrari para o triunfo, tendo ainda estabelecido a volta mais rápida da corrida.

Grande Prémio dos EUA 1983

É a mais antiga e a mais espetacular das recuperações aqui recordadas. John Watson partiu do 22º lugar da grelha e venceu! A McLaren viveu um fim de semana de contrastes com uma péssima qualificação e uma extraordinária corrida. Porque se Watson recuperou 21 lugares para a vitória, Niki Lauda fez o mesmo para o segundo lugar. Foi 23º no início e ficou logo atrás do companheiro.

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