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"A crise não passa pelo Open de Ralis!"
Num ano em que a crise bateu à porta do desporto automóvel em geral, e do português em particular, o Campeonato Open de Ralis navegou à margem da tempestade. Muito desse sucesso ficou a dever-se ao trabalho, dinamismo e à visão singular da Starsign de Mex Machado dos Santos, a promotora da competição
"A crise não passa pelo Open de Ralis!" -
Concluíudo mais um Open de Ralis que balanço fazes a 2008?
O Open foi o Campeonato que mais pilotos teve a nível nacional, com uma média por prova de 56 participantes e com listas que chegaram aos 120 inscritos. Só por isso, o balanço é muito positivo. Este ano contamos com o apoio dos pilotos e dos clubes organizadores, que perceberam que estávamos no terreno para ajudar e não para lhes complicar a vida.
Os pilotos foram muito sensíveis às acções promocionais que lhes propusemos e aplicaram-se muito mais com a imagem das suas equipas, levando os seus patrocinadores às provas porque, de facto, tinham algo de interessante para lhes mostrar. Apostamos numa estratégia de formação dos pilotos que resultou em pleno e ajudou a alterar a sua mentalidade. No fundo, a qualidade dos projectos que apresentamos dentro do Open elevou o nível de profissionalismo de todos os intervenientes.
O retorno obtido foi ao encontro das expectativas?
Em 2007, a Cision tinha avaliado o retorno do Open em 500 mil euros. Este ano, já estamos perto do milhão de euros e o último mês ainda não foi contabilizado. Para além do retorno directo, também temos consciência que tivemos muito mais público na estrada.
Porque é que a crise passa ao lado do Open?
Quando me falam de crise, eu só tenho que devolver a pergunta e questionar: qual crise? No Open não há crise. E não a há porque há um trabalho de fundo bem feito, com um grande planeamento e que tira partido dessa antecipação para obter estes bons resultados.
Manter um calendário com 10 provas poderá afectar o sucesso de 2009? E o facto do campeonato começar logo em Janeiro?
O Open começa, de facto, muito cedo este ano. Mas é preciso saber tirar partido dessa situação e perceber que sermos o primeiro campeonato na estrada nos dará mais destaque e retorno, além de mais público na estrada. Em relação ao calendário, o que estava previsto este ano era termos 10 provas e a obrigatoriedade do uso do sistema Hans. Mas isso era um investimento demasiado grande para os pilotos pelo que a FPAK autorizou que a entrada do Hans fosse adiada por mais um ano e passasse a ser apenas obrigatória quando o número de provas fosse efectivamente reduzido para oito ralis, em 2010.
Quais são os grandes vectores de acção da Startsign para 2009?
Em termos promocionais, temos um projevcto dirigido para as escolas onde as crianças podem ter o primeiro contacto com os carros de prova e cultivarem desde cedo o gosto pelos automóveis de competição. Outro projecto interessante é o rali dos patrocinadores que terá três a cinco especiais, permitindo aos patrocinadores guiarem os carros dos seus pilotos. Ideias não faltam, mas algumas só serão reveladas oportunamente.
Como viste o Troféu Fastbravo, que acabou por se sobrepor ao projecto do Troféu Nissan Micra? Há ainda espaço para o Troféu Peugeot 206 de que também se fala?
Não quisemos entrar em conflito com ninguém e tivemos que perceber que não havia espaço para dois troféus com "performances" semelhantes, como o Fastbravo e o Micra que queríamos organizar. Temos que trabalhar sempre em parceria. O certo é que o Troféu Fastbravo teve um assinalável sucesso e conseguiu ser uma festa dentro da festa que é o Open. Para 2010, tudo indica que iremos ter o Troféu Peugeot 206, o que faz todo sentido pois não colide com o Fastbravo uma vez que é um degrau acima.AS
"A crise não passa pelo Open de Ralis!" -
Concluíudo mais um Open de Ralis que balanço fazes a 2008?
O Open foi o Campeonato que mais pilotos teve a nível nacional, com uma média por prova de 56 participantes e com listas que chegaram aos 120 inscritos. Só por isso, o balanço é muito positivo. Este ano contamos com o apoio dos pilotos e dos clubes organizadores, que perceberam que estávamos no terreno para ajudar e não para lhes complicar a vida.
Os pilotos foram muito sensíveis às acções promocionais que lhes propusemos e aplicaram-se muito mais com a imagem das suas equipas, levando os seus patrocinadores às provas porque, de facto, tinham algo de interessante para lhes mostrar. Apostamos numa estratégia de formação dos pilotos que resultou em pleno e ajudou a alterar a sua mentalidade. No fundo, a qualidade dos projectos que apresentamos dentro do Open elevou o nível de profissionalismo de todos os intervenientes.
O retorno obtido foi ao encontro das expectativas?
Em 2007, a Cision tinha avaliado o retorno do Open em 500 mil euros. Este ano, já estamos perto do milhão de euros e o último mês ainda não foi contabilizado. Para além do retorno directo, também temos consciência que tivemos muito mais público na estrada.
Porque é que a crise passa ao lado do Open?
Quando me falam de crise, eu só tenho que devolver a pergunta e questionar: qual crise? No Open não há crise. E não a há porque há um trabalho de fundo bem feito, com um grande planeamento e que tira partido dessa antecipação para obter estes bons resultados.
Manter um calendário com 10 provas poderá afectar o sucesso de 2009? E o facto do campeonato começar logo em Janeiro?
O Open começa, de facto, muito cedo este ano. Mas é preciso saber tirar partido dessa situação e perceber que sermos o primeiro campeonato na estrada nos dará mais destaque e retorno, além de mais público na estrada. Em relação ao calendário, o que estava previsto este ano era termos 10 provas e a obrigatoriedade do uso do sistema Hans. Mas isso era um investimento demasiado grande para os pilotos pelo que a FPAK autorizou que a entrada do Hans fosse adiada por mais um ano e passasse a ser apenas obrigatória quando o número de provas fosse efectivamente reduzido para oito ralis, em 2010.
Quais são os grandes vectores de acção da Startsign para 2009?
Em termos promocionais, temos um projevcto dirigido para as escolas onde as crianças podem ter o primeiro contacto com os carros de prova e cultivarem desde cedo o gosto pelos automóveis de competição. Outro projecto interessante é o rali dos patrocinadores que terá três a cinco especiais, permitindo aos patrocinadores guiarem os carros dos seus pilotos. Ideias não faltam, mas algumas só serão reveladas oportunamente.
Como viste o Troféu Fastbravo, que acabou por se sobrepor ao projecto do Troféu Nissan Micra? Há ainda espaço para o Troféu Peugeot 206 de que também se fala?
Não quisemos entrar em conflito com ninguém e tivemos que perceber que não havia espaço para dois troféus com "performances" semelhantes, como o Fastbravo e o Micra que queríamos organizar. Temos que trabalhar sempre em parceria. O certo é que o Troféu Fastbravo teve um assinalável sucesso e conseguiu ser uma festa dentro da festa que é o Open. Para 2010, tudo indica que iremos ter o Troféu Peugeot 206, o que faz todo sentido pois não colide com o Fastbravo uma vez que é um degrau acima.AS
