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WRC Rally da Grécia 2011 - Retrospectiva

Round 7 do WRC em 2011 trouxe as tripulações para o Rali da Acrópole da Grécia. Depois de um começo promissor para Petter Solberg no dia 1 com uma vantagem de 52 segundo, Ogier, Loeb e Hirvonen pegou e passou a finsihing norueguês, respectivamente. Ogier foi fechada no segundo Mikko lugares na caça campeonato agarrando sua vitória terceira da temporada



Youtube - LukeMLBarry
 

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500 Ralis do Mundial

O Rali da Acrópole marcou o evento número 500 da história do Mundial de Ralis. Altura ideal para Martin Holmes analisar o passado, o presente e sobretudo o futuro do Campeonato do Mundo. Será que Jean Todt e companhia sabem o que estão a fazer?

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A última prova na Grécia marcou uma efeméride centenária no WRC: oficialmente, são 500 ralis de História. Mas será que foi uma ocasião de celebração e entusiasmo? Será que foi a oportunidade para elogiar 38 anos de trabalho árduo de um número incalculável de pessoas que ajudaram a colocar de pé todas estas provas? Bem... nem por isso. O Rali da Acrópole até foi emocionante mas toda a confusão instalada no atual campeonato ficou patente. Na realidade, a prova grega ficou a uma pequena brisa de vento de distância de se tornar uma catástrofe organizacional, um desastre (mais um) originado por quem dirige o desporto. O interminável desejo dos promotores do WRC de tornarem os ralis algo que não são, aliado à incapacidade da FIA de aprender com os erros cometidos ao longo destes 38 anos continuam a ameaçar a modalidade.

O Mundial de Ralis continua a ser arrastado para caminhos contraditórios quando as evidências mostram que o campeonato evoluiu por si próprio até ao formato atual e não necessita de mais interferências artificiais. Mas a atual direção da FIA quer que o WRC volte à estaca zero, com uma 'folha em branco', esquecendo tudo o que aconteceu nos últimos 38 anos e, principalmente, nos últimos 20... A FIA quer recuperar ideias há muito abandonadas como as classificativas em piso misto, especiais disputadas à noite e ralis de longa distância, além de excluir países que não estivessem no Mundial nos seus primórdios. Mas por que motivo se devem considerar os últimos vinte ou trinta anos um erro? Na verdade, muitas das mudanças ao longo dos anos foram excelentes e oportunas. O problema tem sido a falta de planificação a longo prazo.

O passado é melhor que o presente?

Jean Todt reentrou na cena dos ralis e notou que estes estão muito diferentes do que acontecia nos tempos em que era um jovem participante. O francês ainda não percebeu, contudo, que não foram apenas os ralis que mudaram: o mundo também evoluiu. Todt quer que os ralis voltem atrás no tempo, porventura um desejo impraticável e até pouco sensato. O primeiro aviso surgiu quando os organizadores do Rali da Argentina foram obrigados a realizarem algumas especiais em piso misto (terra e asfalto), seguindo-se um catálogo de falhas e mal-entendidos que levou a organização a ser multada e o piloto 'errado' a ganhar o rali (o famoso caso da rotunda que ajudou à vitória de Loeb). Foi um milagre não terem acontecido problemas de segurança pois aquelas especiais mistas não tinham quaisquer condições para o serem!

O próximo teste ordenado pela FIA aconteceu na Grécia, quando pela primeira vez em 25 anos foi disputada uma classificativa noturna em piso seco ... e toda a gente susteve a respiração. É muito comum na Grécia o vento parar ou diminuir de intensidade durante a noite, o que tornaria a especial muito injusta e perigosa devido ao pó que prejudicaria gravemente os concorrentes a partir mais atrás. Os deuses do Olimpo estavam com o rali pois naquela noite levantou-se uma ligeira brisa que evitou um desastre... E agora as equipas estão a tentar perceber como gerir o formato experimental de "longa distância" do próximo Rali da Grã-Bretanha.
O Mundial de Ralis e os inúmeros voluntários que o colocam de pé mereciam mais do que esta situação de loucos, uma época (2011) que é uma espécie de laboratório para as ideias (desnecessárias) da FIA. Mudar só por mudar é uma cultura que trouxe resultados catastróficos no passado. Algumas mudanças nas últimas décadas revelaram-se, de facto, erradas, mas muitas delas foram necessárias para que os ralis se ajustassem às circunstâncias do mundo. Não há nada de errado com o nosso campeonato atual a não ser a escassez de construtores. O terreno é sólido. Se o 'antigamente' era tão maravilhoso porque é que passou à História? Quando o sucesso de um evento depende de uma brisa de vento, algo está mal no WRC... ou em quem o dirige.

A crise de identidade do WRC

A palavra mundo foi acrescentada à nomenclatura do campeonato em 1973, mas as coisas complicaram-se em 1979 quando o Mundial de Pilotos foi adicionado à tradicional competição de marcas. Nas primeiras épocas, apenas o construtor era um concorrente do Mundial, não o piloto. A evolução do WRC diz-nos que, hoje em dia, os documentos de resultados oficiais de uma prova nem sequer mencionam a marca do carro!

Mas houve algo pior. Entre 1980 e 1992, alguns ralis contaram apenas para o campeonato de pilotos pois a importância/estatuto relativo de algumas provas era menor do que a de outras. Para atender ao interesse crescente de outros países em receberem o WRC, foi instituído um sistema de rotatividade entre 1994 e 1996, período durante o qual 14 eventos contaram para um campeonato FIA de 2 Litros. Ficava claro para toda a gente - exceto para os responsáveis do desporto... - que o Mundial de Ralis caminhava para a confusão.

A contabilização de 500 ralis inclui os 14 eventos do campeonato de 2 Litros, além do Rali de Sanremo de 1986 cujos pontos seriam mais tarde removidos pela FIA (a Peugeot foi desqualificada do evento por usar apêndices aerodinâmicos que tinham sido permitidos em ralis anteriores - posteriormente, a FIA revogou a decisão dos organizadores de Sanremo e anulou as pontuações da prova).

Martin Holmes

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O que mudou no WRC em 38 anos

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Muito se tem falado nos últimos tempos de possíveis alterações no Mundial de Ralis, com os adeptos a aguardarem que a vontade, expressa em diversas entrevistas, do Presidente da FIA e de Michéle Mouton, nova manager do WRC, em fazer regressar os ralis aos formatos da sua época dourada, os anos oitenta, vá em frente.

Não é fácil saber com exatidão, nesta conjuntura, que medidas são acertadas ou demasiado arriscadas, e na história do WRC há muitos exemplos disso mesmo. Os tempos são diferentes, o contexto económico também, e por isso há que dar passos seguros, sob pena de novo retrocesso.

A nova geração de WRCs parece ir no bom caminho, os carros nada perderam em termos de performance e espetáculo para os da geração anterior, bem antes pelo contrário, há novas marcas a surgir, que se juntam à Citroen e Ford. A primeira foi a MINI, agora vem aí a Volkswagen.

Mudanças boas e más

O Mundial de Ralis só ganhou estatuto global em 1973, mas a primeira grande alteração só surgiu seis anos depois, em 1979, com a chegada da Audi. A tração total passou a ser permitida, o que foi um ajustamento inevitável, e bem sucedido pois essa foi uma grande evolução, que começou numa marca que deu muito aos ralis.

Tudo se manteve inalterado até 1985, em pleno desenvolvimento dos Grupos B. Nesse ano, foram proibidas as especiais noturnas em terra, uma medida que visava essencialmente a segurança. No ano seguinte tudo se precipitou com os acidentes dos Grupos B, e no final do ano, estes foram banidos. A escalada incontrolável das performances destes carros, chegaram a amedrontar inclusivamente alguns pilotos que confessavam não ter mãos para "aqueles bichos".

Os Grupo A passaram a pontificar no Mundial, e depois de se ter visto Alen, Kankkunen, Biasion e companhia a guiar carros com mais de 500 cavalos, de repente, passaram a guiar outros com bem menos de metade da potência. As coisas evoluíram, e o choque que os adeptos sentiram com a passagem dos grupos B para os A, foi-se desvanecendo com o tempo, e com o aparecimento de algumas boas máquinas, como por exemplo o Lancia Super Delta ou o Toyota Celica 4WD e mais tarde o Subaru Impreza e o Ford Escort Cosworth. Por essa altura, no início dos anos 90 já poucos se lembravam dos Grupos B de sete anos antes, e o espetáculo pelas estradas de todo o mundo, ganhava novo fôlego.

Dos super Grupo A aos WRC

As alterações no WRC continuaram, como por exemplo em 1993, com o registo para as equipas e mínimo de participações, uma medida que denotava o cada vez maior profissionalismo entre as equipas. Entre 1993-1996 passaram a existir controlos cada vez mais apertados nas assistências, o que mais tarde conduziu ao sistema de parque de assistência único, uma boa medida, que contribuiu para redução de custos e melhoria da segurança.

Após uma década de Grupos A como "pontas de lança", em 1997 nasceu uma nova fórmula, os World Rally Cars, no que foi uma forma inteligente de atrair mais construtores, e a seduzir ainda mais público pois os carros passaram a ser, novamente, autênticos protótipos, agradáveis à vista, e ainda mais espetaculares.

Em 1998 surgiu a cronometragem ao décimo de segundo, o que era inevitável atendendo à competitividade crescente do desporto, e que proporcionou, nesse ano, no Rali de Portugal, a menos diferença de sempre na história dos ralis, na prova portuguesa, quando Colin McRae bateu Carlos Sainz por apenas 2.1s.

Em 1999, passou a existir uma classificativa final com pontos extra e transmissão televisiva, no que foi uma das medidas que se revelou um autêntico desastre, originando a que o campeonato de construtores fosse decidido por uma tempestade repentina.

No ano seguinte, em 2000 os ralis passaram a ter um formato de cinco dias, no que foi um conceito demasiado ambicioso, mas um passo enorme rumo à compreensão do público em geral sobre este desporto, numa medida que Todt e Mouton querem reavivar, e só mesmo os custos adicionais em tempo de crise podem colocar de lado.

Medidas polémicas

Em 2002, passou a haver ordem inversa de partida, uma medida discutível e uma má opção quando imposta em todos os ralis. Em 2004 o calendário foi alargado ao Japão, o que se revelou errado, já que os japoneses sempre foram grandes construtores de automóveis, mas no seu próprio país o interesse pela prova nunca foi muito grande, quando comparado, por exemplo, com provas como o Monte Carlo, Portugal, Finlândia ou Grã-Bretanha.

Em 2005 nasceu o SupeRally, uma medida audaciosa e polémica, que aumentou o espetáculo para os adeptos, mas permitiu, por exemplo, que um piloto que não completou todo o percurso da prova, fosse ao pódio no Rali de Monte Carlo de 2006, o que sucedeu com Sébastien Loeb. A questão é simples: Os adeptos e todos os interessados no fenómeno dos ralis ganharam mais ou perderam com o que Loeb fez após a sua desistência no primeiro dia de prova para chegar ao pódio? Certamente, uns ganharam porque apostam no espetáculo, outros perderam porque preferem a 'verdade' desportiva'. Polémico, no mínimo.

Em 2006 passaram a ser admitidas equipas independentes no WRC, uma medida pouco subtil para disfarçar o número reduzido de construtores. Com os custos já a 'arder', em 2008, surgiu o fornecedor único de pneus, uma medida corajosa de controlo de custos que resultou bem e que conduziu aos programas Pirelli Star Driver e, mais tarde, WRC Academy.

Novo fôlego


Em 2009 foram admitidas equipas WRC com um único concorrente, no que foi uma continuação bizarra do registo de equipas independentes. Finalmente, em 2011, a nova fórmula dos World Rally Cars, uma medida corajosa mas bem-sucedida da FIA para atender aos problemas ecológicos do desporto, apesar da falta de consenso entre os construtores sobre a fórmula que preferiam. 2011 fica também marcado pela Power Stage, uma novidade que aumentou o entretenimento, mas que se baseou no receio de que os ralis pudessem estar a tornar-se desinteressantes. Desconfiamos que a única razão para que muitos ralis tenham sido desinteressantes (felizmente, não todos) foi um senhor chamado Sébastien Loeb.

Enfim, depois das nuvens negras que pairaram sobre a modalidade, mesmo num contexto económico difícil, parece haver condições para o crescimento da modalidade, e com o surgimento de novas marcas, só falta mesmo extrema luta pelas vitórias.

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Kris Meeke 'explica' cockpit do MINI WRC

A BMW quer ver o novo MINI WRC a vencer o Campeonato do Mundo de Ralis em 2013 mas até lá ainda há um longo caminho a percorrer. Kris Meeke, piloto oficial da marca, explica onde ficam localizados todos os itens do seu "escritório" num habitáculo estudado ao pormenor e onde desde cedo, foram tomadas decisões para verificar o local exato onde seriam montadas as bacquets do piloto e navegador (esta última fica numa posição mais baixa), o que ditou, por antecipação, o local preciso e o tipo de design que terá a 'gaiola de sobrevivência' do roll bar e a distribuição de peso. Ouça as explicações de Kris Meeke:



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MINI acelera preparação para segunda metade da época

Kris Meeke: "Estamos convictos que temos agora um bom conjunto, tanto em terra como asfalto"

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Kris Meeke e a equipa oficial da MINI já não competem desde a estreia no Rali de Itália, em maio, sendo que a próxima aparição oficial dar-se-á no Rali da Finlândia. Entretanto, e como preparação para essa prova, Meeke vai na próxima semana disputar o Rally da Estónia, uma prova muito parecida com a prova finlandesa:

"São quase três meses de diferença entre a Sardenha e a Finlândia, mas quando realizarmos essa prova, até ao final do ano disputaremos quase todas. Estou ansioso, e esta prova na Estónia será certamente uma boa preparação.", referiu o piloto cuja equipa, nos últimos tempos tem vindo a preparar os ralis de asfalto, ao testar na Alemanha, França e Espanha: "Estamos convictos que temos agora um bom conjunto, tanto em terra como asfalto, pois não temos tido problemas que tenham atrasado a preparação.", referiu.

Entretanto, fique com um vídeo ONBOARD do MINi em Goodwood.





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WRC: Monte Carlo 2012 à 'antiga'

A organização do Rali de Monte Carlo anunciou hoje o percurso para a sua prova do Mundial de Ralis de 2012, naquele que será o 'Monte' mais longo da história recente da prova. Desde 1995 que não foi delineado um percurso tão longo, como o que está previsto para o início do próximo ano, naquele que voltará a ser o começo tradicional do WRC, o asfalto, gelo e a neve monegascas.

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Em termos de especiais, não existirão muitas alterações relativamente aos anos mais recentes, enquanto a prova esteve no IRC, sendo que tudo terá início em Valence, terminando no Mónaco. Está prevista a PowerStage para o domingo de manhã, pelo que mesmo que o evento tenha a famosa noite do Turini, a prova não terminará aí.

Troços como Le Moulinon-Antraigues, Burzet, St Bonnet le Froid, St Jean en Royans e Col du Turini farão parte do evento, qualquer coisa do estilo, fazendo um paralelo com Portugal, seria estar a anunciar Fafe, Arganil, Cabreira e Ponte de Lima. O rali, que marcará o regresso ao WRC pela primeira vez desde 2008, terá 17 PEs.





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Rali da Grã-Bretanha pode rumar a norte

Depois de vários anos em Gales, o Rali da Grã-Bretanha pode estar prestes a mudar-se de armas e bagagens para Harrogate, no norte de Inglaterra, de modo a aproveitar as míticas especiais, que fizeram as delícias dos adeptos no passado.

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A exemplo do que se passou na maioria dos ralis do mundial, as regras mais apertadas fizeram com que as organizações se vissem na obrigação de deslocar as suas provas para zonas onde fosse mais fácil delinear percursos em trevo com um único parque de assistência, mas a recente 'abertura' da FIA, pode permitir a realocação da prova.

A decisão só será tomada em setembro, após o verão, e caso vá em frente, será o regresso do Rali aquela zona, o que já não sucede desde 1991, existindo igualmente a hipótese da prova se manter por mais três anos em Cardiff.

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Ford Fiesta "All Black" WRC

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A Ford testou na passada semana em França com um Fiesta WRC decorado a negro, um "new look" que caiu no goto aos adeptos, que através duma sondagem no site oficial do WRC fizeram força (91 por centro a favor da mudança) para que a M-Sport alterasse a decoração o que já foi confirmado não ir acontecer. Até ao final do ano, o Fiesta WRC vai manter as cores até aqui vistas. Contudo, na Finlândia, os carros vão correr com os tetos decorados pelos adeptos que concorreram ao passatempo da equipa no Facebook.



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Armindo Araújo troca de engenheiro e realiza estágio técnico

Prodrive coloca mais esforços no projeto do piloto português

Descontentes com o que sucedeu nos ralis de Itália e Grécia, Armindo Araújo e a Prodrive vão levar a cabo algumas mudanças na estrutura da sua equipa de ralis, e para já a primeira 'vítima' é o engenheiro Michael Zotos, já substituído por Richard Thompson da Prodrive, um elemento que segundo Armindo Araújo "está bastante mais dentro de toda a informação técnica do carro e tem a possibilidade de encontrar melhores soluções com uma maior rapidez devido à experiência que já possui devido a trabalhar com o MINI WRC há muito.".

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Efetivamente, a Prodrive entendeu por bem dotar o piloto português de melhores condições técnicas, já que o trabalho feito por Armindo Araújo até aqui tem sido bastante válido na constante procura de melhores soluções: "A nossa equipa está na linha de frente para ajudar a desenvolver o MINI e por isso alteraram-se algumas coisas que vão ajudar a melhorar. A Prodrive decidiu colocar mais esforços no nosso projeto devido ao bom trabalho que temos vindo a fazer, e também para preparar melhor as corridas que se aproximam.", referiu Armindo Araújo.

Testes e estágio técnico

Para além destas mudanças, Armindo Araújo já tem agendados dois testes, em asfalto e terra, tendo igualmente previsto um estágio técnico que lhe vai permitir evoluir a sua condução neste seu ano de estreia nos WRC.

Rob Wilson é um nome que quase dispensa apresentações, já que há largos anos é um conceituadíssimo 'guru' de pilotos, cujos vastos conhecimentos já ajudaram a aprimorar a condução de muito pilotos, incluindo nomes como Marcus Gronholm, Chris Atkinson ou Mikko Hirvonen. E será ele que vai 'polir' a condução do bicampeão do Mundo de PWRC:

"Vou realizar um estágio técnico com Rob Wilson, um treinador de pilotos muito conceituado, que me vai ajudar a reciclar e refinar detalhes da minha condução. É uma estratégia há muito seguida por pilotos ao mais alto nível, e ao entrar neste programa só tenho é a ganhar. É uma clara mais-valia.", referiu Araújo, que antes do Rali da Finlândia, a sua próxima prova no WRC, vai contar também com a ajuda e conhecimentos de Pasi Hagstrom, um antigo finlandês voador, agora instrutor e consultor. Pasi Hagstrom colaborou com a Tommi Makinen Racing e como instrutor da escola de pilotagem do campeão finlandês e já ajudou, entre outros a equipa de Nuno Barroso Pereira e Vítor Pascoal, aquando da aquisição dos Subaru Impreza para o Nacional de Ralis, há uns anos.

Pasi Hagstrom dá ajuda

Antes da prova finlandesa, onde Armindo Araújo vai correr pela primeira vez e logo em WRC, o finlandês vai ensinar-lhe todos os truques de modo a que a natural diferença de andamentos para os pilotos que já disputaram a prova várias vezes não se faça notar tanto:

"Para além do teste que já temos agendado na próxima semana em asfalto, em Inglaterra, teremos antes do Rali da Finlândia mais dois dias de testes em percursos muito semelhantes aos que vamos encontrar na prova. Aí vou contar com a ajuda de Pasi Hagstrom, com quem vou analisar os troços bem como ficar a saber qual a melhor abordagem a fazer a todos os percursos da prova finlandesa, que deverá ser, certamente, a mais difícil da época.", referiu.

Depois do Rali da Finlândia, Armindo Araújo deverá participar no Rali da Madeira aos comandos de um MINI S2000 da Grifone, uma situação que ainda não está confirmada, mas que se afigura como muito provável.

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North One Sport marca passo na promoção do WRC

Há muito se fala da falta de promoção do WRC, e se pararmos para pensar um pouco, é difícil recordarmo-nos de algo que tenha sido feito nos últimos tempos que tenha ajudado a crescer e a promover a modalidade. Simon Long, da North One Sport, promotora da modalidade diz que este ano foi dado um grande passo com a introdução da PowerStage, mas Olivier Quesnel, da Citroen Racing e Gerard Quinn, da Ford, não estão nada contentes com o atual estado das coisas com o francês a dizer que até aqui é "só conversa". Michele Mouton, manager do WRC é mais cautelosa e prefere esperar para ver, mas quer novidades para 2012.

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Há uns meses, a North One Sport foi vendida a companhia russa, a Convers Sports Initiatives, de Vladimir Antonov, um milionário russo que é um conhecido adepto do automobilismo, e que acabou de comprar a Zagato. Resta saber quando o "Abramovich dos automóveis" vai injetar recursos na NOS (North One Sport), pois há muito está parado o investimento que era suposto fazer na promoção da modalidade.

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Armindo Araújo descarta participação no Rali Vinho Madeira

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Em declarações citadas no site Autosport, Armindo afirma:

"Antes de mais queria agradecer à organização por me ter endereçado o convite para participar na edição deste ano do Rali Vinho Madeira. O facto de não alinhar na prova nada tem que ver com a organização mas simplesmente com um conjunto de fatores que depois de ponderados tiveram influencia na decisão", começa por dizer Armindo Araújo.

"Foi-nos pedido por parte da MINI para focarmos todas as nossas atenções para a fase de asfalto do WRC. A hipótese de ir à Madeira seria positiva para testarmos neste tipo de piso se o MINI WRC não fosse obrigado a sofrer um 'downgrade' muito significativo para poder alinhar na prova. Fazermos quilómetros de MINI sem o kit aerodinâmico WRC e com um restritor do turbo, que obrigatoriamente teria de ser de 30 mm, ao invés dos habituais 33 mm, estaria a desvirtuar os trabalhos que temos que realizar numa fase importante para o desenvolvimento do MINI JCW WRC. Optamos por agendar testes privados com vista a preparar as próximas provas".

Fonte: Autosport (adaptado)
 

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Rali de Machico termina com nova vitória de Vítor Sá

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Vítor Sá voltou a vencer no Campeonato da Madeira de Rali, e segue o seu caminho direito ao que será o 11º título da sua carreira na modalidade. Este ano continua imbatível, mas a verdade é que corre contra si próprio, já que nenhum dos seus adversário dispõe de material, sequer parecido ao que tem o decacampeão madeirense. No Rali de Machico, dominou a prova de fio a pavio e venceu com quase quarenta segundos de avanço para Miguel Nunes, que venceu o Grupo N, com o seu irmão, António Nunes a assegurar o lugar mais baixo do pódio.

Classificação

1º Vítor Sá/Pedro Calado Peugeot 207 S2000 52m47,1s
2º Miguel Nunes/Victor Calado Mitsubishi Lancer X a 39,9s
3º António Nunes/Roberto Castro Mitsubishi Lancer X a 1m07,5s
4º Filipe Freitas/Daniel Figueiroa Mitsubishi Lancer X a 2m13,3s
5º João Silva/José Janela Renault Clio R3 a 2m22,2s
6º Duarte Ramos/Luis Ramos Mitsubishi Lancer IX a 4m11,1s
7º Filipe Pires/António Sousa Citroën C2 R2 a 4m20,4s
8º André Silva/Jorge Gonçalves Citroën C2 R2 a 4m20,5s
9º Isabel Ramos/Rubina Gonçalves Renault Clio R3 a 5m18,5s
10º Pedro Meireles/Mário Castro Mitsubishi Lancer X a 5m37,5s

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GF Prata
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Bernardo Sousa

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A proximidade de datas entre o Rali da Madeira e o Rali da Finlândia inviabilizaram a presença de Bernardo Sousa na Pérola do Atlântico. Com a prova a decorrer apenas uma semana após o Rali da Finlândia em que Bernardo Sousa e Paulo Babo vão participar dentro do programa estabelecido para o calendário do SWRC, teria de ser encontrada uma solução logística que pudesse viabilizar a participação do jovem piloto na prova rainha da Madeira de onde é oriundo Bernardo Sousa.

Foram encetados diversos contactos no sentido de viabilizar a presença com um outro carro que não o Fiesta que é utilizado no Mundial de Ralis, e as condições foram remetidas para o Clube Sports Madeira, sabendo-se agora que não será possível confirmar a presença do atual Campeão de Portugal de Ralis.

Segundo Bernardo Sousa "a iniciativa de nos endereçar um convite para estarmos presentes no Rali Vinho Madeira chegou-nos diretamente da organização, solicitando que enviássemos as nossas condições para estarmos presentes na prova, foi o que fizemos, mas recebemos agora a informação de que não seria possível dar o apoio necessário à nossa presença."

"É uma decisão da comissão organizadora a quem cabe em exclusivo decidir, em face das condições que apresentamos de forma clara desde a primeira hora. Temos um plano desportivo traçado para a época e um orçamento calculado em função desse plano inicial, e como é óbvio, a nossa ida à Madeira teria de passar pelo apoio direto à nossa presença já que nunca esteve previsto no plano inicial, e à semelhança do que acontece com outros pilotos convidados. Mesmo que seja público o apelo que é para mim correr na Madeira, sem apoios tal não é possível pois é público que a nossa aposta este ano é o SWRC."

"É uma situação habitual quando as organizações optam por convidar e patrocinar alguns pilotos no sentido de compor uma lista de participantes mais atrativa e isso é igualmente prática do Clube Sports Madeira, mas de novo, ainda não foi desta que chegou a minha vez. Seria bom este ano, pois estaria a correr na minha terra, ostentando o título de Campeão Nacional, o primeiro da Região, e a fazer uma boa campanha no SWRC, mas parece que fatores como estes não serão relevantes e se continuará a dar prioridade a outros, embora me custe a perceber o porquê destas escolhas."

"Fico obviamente lisonjeado pelo interesse inicial, é sinal que o meu valor é reconhecido pelo Clube, embora pareça não ser ainda o suficiente apesar dos meus resultados e da afinidade local existente. Espero agora que o rali seja um sucesso e que os pilotos convidados e apoiados pelo clube para este ano sejam realmente melhores e mais mediáticos do que seria uma aposta no Bernardo Sousa."

Próxima prova do piloto será o Rali da Finlândia de 28 a 30 de julho próximos.

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iMarco

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Campeonato Mundial de Rali: Noticias, Resultados, Fotos, Videos...

Criei este tópico com o objectivo de divulgar aqui todo o tipo de coisas relativas ao campeonato mundial de ralis (wrc) e as suas diferentes categorias: swrc, pwrc e wrc academy.
São aceites noticias, criticas, fotos, vídeos, resultados e outras informações úteis. Obviamente todos os conteúdos aqui postados tem que respeitar as regras do fórum.
Cumps.
 
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WRC: Novikov relembra o seu famoso salto no Rali da Filândia

Evgeny Novikov admitiu que o seu famoso salto no Rally da Finlândia há dois anos ainda estará na sua memória quando ele voltar à estrada no rali deste ano.

Novikov teve a sorte de evitar uma colisão enorme quando o Citroen C4 WRC que estava a conduzir quase capotou antes de ter pousado de pára-choque traseiro após o salto.

O russo, milagrosamente, recuperou o controlo do carro mas viria a bater numa árvore alguns quilómetros mais à frente. O salto e a aterragem selvagem tornaram-se uma das imagens do ano e foi o segundo vídeo clipe mais visto de 2009 do site wrc.com.

"Claro que lembro o salto", disse Novikov. "Eu apenas pensei que não queria terminar o rali naquele salto, mas eu não sabia para onde o carro estava a ir; direita, esquerda ou no meio da estrada."

Apesar de ficar perto do potencial desastre, Novikov diz piadas sobre o incidente agora: "É bom que eu tenha feito alguma coisa sobre este rali porque não havia grandes resultados. Eu tinha que fazer alguma coisa e no salto fui bom. "

Novikov irá competir na Finlândia a bordo de um Ford Fiesta RS WRC. Com ele irá o co-piloto francês Denis Giraudet.

"A Finlândia é muito difícil para mim", disse Novikov. "Eu não estou à espera de um bom resultado, porque os outros pilotos de topo conhecem as estradas muito bem e são muito rápidos. É muito divertido, naturalmente, conduzir ao longo dos saltos, nas estradas muito rápidas, é muito bom, mas não é fácil. Não se trata de ser mais ou menos corajosos, trata-se de experiência e ter bons apontamentos."

Veja o famoso salto de Novikov:



Fonte: WRC News (traduzido e adaptado)
 
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WRC: Fãs preferem Fiesta "All-Black"

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Os fãs do Campeonato Mundial de Rally querem que a Ford adote o esquema de cores todo preto do Fiesta que foi testado na França no mês passado.

A equipa de fábrica, que está atualmente em segundo lugar na tabela de construtores WRC, trocou o seu esquema de cores familiares, azul e branco, para preto, como parte de um exercício de publicidade.
Numa pesquisa online, os fãs falaram mais alto e deram 91% dos votos à nova pintura em preto.

No entanto, Gerard Quinn da Ford Motorsport diz que o Fiesta RS WRC de Mikko Hirvonen e Jari-Matti Latvala irá ficar com as cores familiares quando o campeonato do mundo recomeçar no Rally da Finlândia no final deste mês, ainda que com alguns ajustes.

"Foi a primeira vez que usamos esta pintura no nosso carro de testes, e estamos muito satisfeitos que tantos fãs gostem", disse Quinn. "Nós vamos continuar a introduzir novas ideias como esta. Na Finlândia, os carros de Mikko Hirvonen, Jari-Matti Latvala e Khalid Al Qassimi levarão novas pinturas no tejadilho, que foram escolhidas pelos fãs na nossa página de Facebook."

WRC News (traduzido e adaptado)
 
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SWRC: Hanninen animado com o Rali da Finlândia.

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O piloto da Red Bull Skoda irá chegar ao rali da Finlândia com uma vantagem de 11 pontos para o segundo classificado na tabela do SWRC.

"É um rali muito especial", disse Hanninen, que completará 30 anos no final deste mês. "A velocidade é uma boa parte, mas a cada ano eu lembro-me de mais e mais lugares. Há alguns lugares que são tão loucos, com saltos enormes, que ficam difíceis descreve-los de forma certa nos apontamentos. Mas, quanto mais experiência que você tiver, mais rápido você pode conduzir. "

Hanninen, que terá como co-piloto Mikko Markkula, admite que o rali deste ano assume uma importância acrescida.

"Nos últimos dois anos não foi tão crucial para mim, porque eu não lutei por um campeonato", disse o Hanninen. "Este ano tenho realmente que pensar no campeonato. Todo mundo está à espera que ganhe o rali novamente e, claro, vou tentar, mas não vai ser fácil contra pilotos como Ott Tanak, que vai ser muito rápido. Eu não tenho nenhum objetivo além de ganhar mas eu sei que tenho que ter um fim de semana perfeito para conseguir."

Apesar do peso da expectativa nos seus ombros, Hanninen insiste que não está a sentir nenhuma pressão extra.

"Vamos ver quando o rali estiver mais perto, mas neste momento não estou a sentir nenhuma pressão extra," disse ele. "As pessoas estavam à espera que eu ganhasse todos os ralis no SWRC este ano, mas eu não fiz isso, mas vou com a mesma atitude de ganhar para a Finlândia. A competição está num bom nível e quando vou para um rali onde não posso cometer nenhum
erro, é um grande desafio para mim, mas não há pressão…”.

WRC News (traduzido e adaptado)
 

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WRC: O que está a causar problemas entre Loeb e Ogier?

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Olivier Quesnel não tem tido vida fácil na gestão das equipas que lidera. Na Peugeot Sport, as consecutivas derrotas com a Audi em Le Mans já o fizeram ir às lágrimas, e a produzir afirmações no mínimo complicadas para alguns dos seus pilotos, enquanto na Citroen Racing tem um problema crescente para ir resolvendo, a luta Sébastien Ogier e Loeb.

Já se percebeu que a Ford só a espaços tem um conjunto bom para bater a Citroen (6-1 em vitória para a marca francesa) e por isso tudo é decido no seio da Citroen e nos últimos tempos muitos têm sido os problemas para gerir. À questão como está Loeb a gerir o facto de, pela primeira vez na sua carreira, ter um companheiro realmente rápido e competitivo como Sébastien Ogier a resposta é fácil, pois muita da tensão dentro da Citroën tem a ver com o facto de Loeb não tornar claros os seus planos para o futuro.

Isso está a mexer com Ogier, pois este rejeitou muito dinheiro da Ford e não sabe se foi uma decisão sensata. Ogier vai continuar a ter de provar o seu valor... e Loeb vai continuar a ter um companheiro muito rápido. Pelo menos até o campeão anunciar o seu futuro próximo. Entretanto, vamos certamente continuar a assistir a ralis muito disputados entre os dois pilotos franceses, para gáudio dos adeptos.

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WRC: A desmotivação de Mikko Hirvonen

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Há quem seja de opinião que Mikko Hirvonen há muito está desmotivado com o evoluir da sua carreira nos ralis. Com a entrada de Sébastien Ogier na equipa oficial, o poderio da Citroën intensificou-se, e hoje em dia já parece que por mais que faça não os consegue bater.

Basta olhar para os seus números dos últimos dois anos, onde venceu apenas dois ralis, contra os sete que tinha vencido nos dois anos imediatamente anteriores, e numa fase onde não tinha a mesma experiência que tem hoje em dia. Num desses anos foi mesmo capaz de levar a decisão do título mundial até ao último metro do último rali, contra Sébastien Loeb.

É verdade que Sébastien Ogier veio ocupar um espaço que Dani Sordo nunca conseguiu, com tendência ainda para melhorar, mas para Hirvonen e diferença não é grande. Não estava a conseguir bater Loeb, e agora passou também a não conseguir bater Ogier.

Por tudo isto, há muito se suspeita que Mikko Hirvonen perdeu a motivação e parece que apenas as Power Stages o revitalizam. Paralelamente, o incrível falhanço da Ford que permitiu à Citroën ganhar na Argentina também não ajudou o seu estado psicológico. De qualquer forma a sua regularidade permite-lhe não estar muito distante de Sébastien Loeb no Mundial, 17 pontos, e se é verdade que vem aí o Rali da Finlândia onde uma vitória sua é perfeitamente natural, mas a e verdade é que até ao final do ano só há mais dois ralis de terra (Austrália e Grã-Bretanha) e três de asfalto onde Loeb é Rei e senhor...

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WRC: Sébastien Ogier despistou-se nos testes para o Rali da Finlândia

Sébastien Ogier e a citroen Racing estão esta semana a preparar o Rali da Finlândia, que terá lugar de 28 a 31 de julho, mas as coisas não correram da melhor forma para Ogier que como pode ver no vídeo, se despistou. Os danos infligidos ao Citroen DS3 WRc não foram grandes, pelo que a perda de tempo da equipa não foi grande.



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Armindo Araújo distinguido pelo governo com a medalha de bons serviços desportivos

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A FPAK anunciou hoje que Armindo Araújo foi distinguido pelo governo português com a medalha de bons serviços desportivos, como sequência dos seus dois títulos de Campeão do Mundo de Produção. Aqui fica o comunicado da FPAK na íntegra:

A FPAK enviou ao Instituto do Desporto de Portugal, proposta de atribuição de distinção por mérito desportivo, aos seus licenciados Armindo José Salgado da Silva Araújo e João Miguel de Sá Pereira Ramalho que se haviam então sagrado pela primeira vez Campeões do Mundo de Ralis (Produção). Aos quais anexou nos termos da regulamentação em vigor, os pareceres favoráveis do Comité Olímpico de Portugal e da Confederação do Desporto de Portugal.

Em Outubro de 2010, e quando a mesma dupla de pilotos estava prestes a sagrar-se novamente como Campeões do Mundo de Ralis (Produção) 2010, e por falta de resposta do IDP à sua proposta inicial, a FPAK remeteu diretamente à Secretaria de Estado da Juventude e Desporto cópia de todo o processo inicialmente remetido ao IDP, aproveitando para referir que a mesma dupla de pilotos estaria prestes a renovar o título mundial que tão brilhantemente já havia conquistado no ano anterior. O que se viria a confirmar.
Finalmente e em 29 de Junho de 2011, foi publicado no Diário da República, 2.ª Série - N.º 123, o Despacho de 14 de Junho de 2011 que adiante se reproduz:

Despacho n.º 8710/2011

Considerando os relevantes serviços prestados por Armindo José Salgado da Silva Araújo à causa desportiva, como praticante de várias modalidades dos desportos motorizados que abraçou durante a sua carreira, nas quais sempre se destacou pelo brilhantismo das suas atuações. Considerando que, com 33 anos, Armindo Araújo é o mais conceituado piloto português de ralis de todos os tempos, não obstante ter chegado aos ralis apenas em 2000, já que até aí a verdadeira paixão era o motociclismo, onde em 1999 venceu o Troféu KTM 250 e sonhava em montar um projeto para disputar o Dakar;

Considerando que, logo na sua estreia demonstrou capacidades excecionais ao ficar em 2.º lugar no Rali Montelongo, para nesse mesmo ano sagrar -se campeão nacional de Ralis Promoção. Em 2001 transita para o Campeonato Nacional de Ralis, passando a alinhar no Troféu Citroën Saxo Total. Quatro vitórias e dois segundos lugares são a garantia do 2.º título em dois anos de competição. Os seus feitos levaram a Equipa Oficial Automóveis Citroën a colocá-lo como piloto oficial e em 2002 conquista o seu primeiro Campeonato Nacional de Ralis - 1600 (A/N).

Repetindo a proeza em 2003 e 2004, para além de ganhar o título de campeão nacional de ralis em termos absolutos, resultado que repetiu também em 2004;

Considerando que, foi o primeiro português a sagrar -se campeão do mundo de ralis em 2009, numa aventura que começa, em 2007, na Suécia, onde obteve o 4.º lugar, alcançando o pódio no ano seguinte no Rali da Acrópole. Em 2009, Armindo Araújo cumpre um dos seus sonhos e sagra-se finalmente campeão do mundo de Ralis Produção. A primeira vitória no PWRC foi precisamente no Rali de Portugal, um momento que empolgou os milhares de adeptos presentes no Estádio do Algarve. Para além da fantástica vitória no Mundial, recebe ainda o Troféu Abu-Dhabi Spirit of the Rally, galardão entregue no final de todas as rondas do Campeonato do Mundo de Ralis a quem se distingue pelo respeito, inovação, integridade e espírito de equipa demonstrados. Em 2010, revalida o título. Considerando os seus serviços prestados em favor do desporto nacional onde sempre sobressaiu, fazendo parte do seu currículo, inúmeros títulos, quer a nível nacional, quer em participações internacionais, e que os seus conhecimentos, competência e qualidades técnicas e humanas foram evidenciados em diversas vertentes;

Considerando, por último, que a sua prestimosa carreira é um exemplo de vontade, determinação e dedicação em prol do desporto, que importa reconhecer e premiar: Determina -se que seja concedida a medalha de bons serviços desportivos ao piloto Armindo José Salgado da Silva Araújo, nos termos dos artigos 2.º e 6.º do Decreto -Lei n.º 55/86, de 15 de Março. 14 de Junho de 2011. O Secretário de Estado da Juventude e do Desporto, Laurentino José Monteiro Castro Dias.

Comunicado 031/2011-FPAK

Lisboa, 11 de Julho de 2011


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WRC Academy: Hirvonen convidado para dar palestra a pilotos da WRC Academy

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A WRC Academy vai ter uma visão valiosa sobre as fases de alta velocidade do Rally da Finlândia, quando Mikko Hirvonen der a palestra aos jovens pilotos.

Durante seis ralis do campeonato mundial, os pilotos e co-pilotos da WRC Academy receberam aconselhamento e orientação por parte de figuras-chave dentro do WRC, incluindo pilotos, equipas e fornecedores.

Os outros convidados desta temporada incluem Ken Block da Rally Team Monster World, Mario Isola da empresa de pneus Pirelli e Petter Solberg, piloto privado aos comandos de um Citroen DS3 WRC nesta temporada.

A palestra de Hirvonen terá lugar na segunda-feira 25 de Julho, três dias antes do rali da Finlândia. O finlandês, que vem de Jyvaskyla – local onde acontece o rali – participou no seu primeiro Rally da Finlândia, em 2002, e reivindicou uma vitória memorável sobre o evento em 2009.

O piloto da Ford Abu Dhabi World Rally Team é um dos favoritos para ganhar o evento deste ano no seu Fiesta RS WRC.

"Estou realmente ansioso para encontrar os pilotos da WRC Academy na Finlândia", disse Hirvonen. "Eles têm uma oportunidade fantástica para ganhar experiência de condução sobre este rally…e espero dar-lhes alguns conselhos valiosos antes de começar o Rali da Finlândia."

"É o melhor rali do mundo, com velocidades e saltos incríveis e espero que todos aproveitem o evento. É a minha prova em casa, na minha cidade natal, e com o apoio do público é algo único. Espero que possa passar alguns conselhos sobre os concorrentes na Finlândia, o que irá ajudá-los durante o rali. "

WRC News (traduzido e adaptado)
 

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WRC: Rally Monte Carlo na abertura do Campeonato Mundial de Ralis 2012.

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Os organizadores do Rally Monte Carlo revelaram dados preliminares do percurso de abertura do próximo ano do Campeonato Mundial de Rali.

Comparando a edição do centenário desta temporada do evento, que ficou de fora do calendário WRC, a versão 2012 contará com um adicional de 100 quilômetros cronometrados e um extra de 240 quilómetros de ligação, tornando-o no mais longo Rally Monte Carlo desde 1995, quando o Espanhol Carlos Sainz reivindicou a vitória para a Subaru.

O evento de asfalto, que retorna ao calendário WRC, depois de uma temporada de ausência de três, terá início com um shakedown e um começo cerimonial no Champ de Mars, em Valence, a capital da região de Drome da França, na terça-feira 17 Janeiro de 2012.

O Itinerário de quarta-feira contará com duas corridas através do clássico Le Moulinon-Antraigues e Burzet-St Martial no sul do Ardèche separados por serviço em Valence, onde o parque de serviço permanente ficará alojado.

A Rota de quinta-feira conta com seis etapas na parte norte de Ardeche e Haute Loire e inclui a famosa St Bonnet le Froid.

Na sexta-feira as equipas irão para o sul do Mónaco através Jean St en-Royans Font d'Urle, Cimetiere de Vassieux-Col de Gaudissart e sur-Montauban Ouveze Eygalayes.

Após um descanso no sábado de manhã a ação será retomada na tarde de sábado para o lote final de etapas com base nas colinas de Monte Carlo, incluindo duas passagens sobre Col de Turini.

O 80º Rally de Monte Carlo fica concluído na manhã de domingo 22 de janeiro com a Powerstage realizada entre Sainte Agnes e Col de la Madone cobrindo uma distância de aproximadamente cinco quilômetros. A tradicional entrega de prémios será realizada no domingo à tarde na Place du Palais.

Em um comunicado, os organizadores do evento, Automobile Club de Monaco, disse: "O gabinete do ACM elaborou um conceito que permanece fiel à reputação do rali de inverno, de modo que os concorrentes, os fabricantes e os espectadores possam redescobrir os elementos que forjaram a lenda do Rally de Monte Carlo, permitindo aos amadores competir com os profissionais.

"Com um total de 17 etapas, incluindo 433 km cronometrados e 1246 km de estradas de ligação, a próxima edição do Rally Monte Carlo é certo que irá manter a longa tradição de um rali altamente desafiador, exigindo grande resistência por parte dos condutores e veículos similares."

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Quem perde mais com a saída do Rali da Madeira do IRC?

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O Rali Vinho Madeira saiu do IRC devido à inflexibilidade dos homens do Eurosport, e sem hipótese de retorno, as questões que se colocam agora passam por saber qual o futuro da prova madeirense, mas também analisar quem perde mais com esta decisão: O Rali da Madeira ou o Intercontinental Rally Challenge? As respostas surgem já a seguir...

O Rali Vinho Madeira foi a segunda prova a abandonar o IRC em circunstâncias, no mínimo, inesperadas. Mas quem tem mais a perder: o IRC sem a Madeira ou a Madeira sem o IRC? É a pergunta que apetece fazer. Uma resposta fria não oferece dúvidas: o Rali Vinho Madeira fora do IRC perde parte da sua identidade, mas está longe de resultar numa sentença de morte. Por outro lado, uma análise mais cuidada e contextualizada deixa também perceber que o caminho que a nova direção do Eurosport está a trilhar ao deixar a Madeira de fora da sua série, após uma atitude muito pouco tolerante, pode também não ter sido uma decisão 'inteligente', depois de ter perdido o mítico Rali de Monte Carlo.

Sem o mediatismo da prova monegasca e ao abdicar da prova madeirense - uma das mais carismáticas e uma das que desde a primeira hora deram corpo ao IRC -, o Eurosport começa a perder ainda mais terreno face ao Mundial de Ralis com quem, há anos, quer rivalizar e a quem procura roubar protagonismo.
Será este o preço da inflexibilidade? O futuro encarregar-se-á de responder...

Que futuro para o Rali da Madeira?

A exclusão do IRC do Rali Vinho Madeira pode dar um rude golpe no prestígio da prova e pode mesmo comprometer a sua manutenção no Campeonato da Europa. Se a organização não reunir uma boa lista de inscritos, não cumprirá aquele que é um dos requisitos básicos, emanados do último Conselho Mundial, para os eventos desta competição: dispor dum lote grande e competitivo de pilotos participantes.

Para além disso, são cada vez mais fortes os rumores de que em 2013 haverá uma fusão entre o IRC e o ERC com o imprescindível afastamento dalgumas provas menos importantes. Apesar de até agora ter estado em excelente posição no Europeu, poderá o mau relacionamento com o Eurosport fazer cair a clássica madeirense?

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Armindo Araújo

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Na sequência da atribuição por parte da Secretaria de Estado da Juventude e Desporto, a medalha de bons serviços desportivos, Armindo Araújo mostrou-se bastante feliz. Para o piloto de Santo Tirso esta distinção "é sem dúvida um dos prémios mais marcantes da minha carreira. Ser reconhecido por parte do governo do meu país pelo trabalho desenvolvido em favor do desporto é uma grande honra e não posso deixar de me sentir orgulhoso pelo facto. Sempre tive como objetivo, para além dos títulos, colocar o nome e a bandeira de Portugal no mais alto patamar e é nesse mesmo sentido que continuarei a trabalhar no futuro. Esta distinção aumenta ainda mais a minha motivação e determinação para continuar a ser um exemplo no desporto motorizado".

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