kokas
GF Ouro
- Entrou
- Set 27, 2006
- Mensagens
- 40,723
- Gostos Recebidos
- 3
Um arcebispo retirado de Hong Kong condenou as conversações do Vaticano com a China, que visam resolver a questão da nomeação dos bispos e normalizar as relações, como uma "catástrofe" que fará sofrer milhões de fiéis.
Joseph Zen avisou que alguns católicos chineses ligados às chamadas igrejas clandestinas correm o risco de serem detidos, numa altura em que a Santa Sé negoceia um acordo histórico com o regime chinês.
Pequim e a Santa Sé não têm relações diplomáticas, divergindo sobretudo na nomeação dos bispos, com cada lado a reclamar para si esse direito.
A China tem cerca de 12 milhões de católicos, mas as manifestações católicas no país são apenas permitidas no âmbito da Associação Patriótica Católica Chinesa, a igreja aprovada pelo PCC e independente do Vaticano.
O objetivo é garantir que os católicos do país funcionam "independentemente" de forças externas e "promovem o socialismo e patriotismo através da religião".
Milhões de católicos chineses estão, porém, ligados às chamadas igrejas clandestinas, constituídas fora do controlo daquele organismo estatal e que juram lealdade ao papa.
Joseph Zen é um conhecido critico da aproximação do Vaticano à China.
Num comunicado difundido o mês passado, Zen acusou o Vaticano' de forçar bispos "legítimos" a retirarem-se, para que possam ser substituídos por outros, apoiados por Pequim.
Na segunda-feira, Zen voltou a denunciar o Vaticano por trair os crentes chineses, numa invulgar crítica aberta de um clérigo à Santa Sé.
"Os irmãos e irmãs do continente [chinês] não temem perder tudo o que têm, a cela de uma prisão ou ver o seu sangue derramado", escreveu Zen.
"O seu maior sofrimento é serem vendidos pelos seus 'entes queridos'", acrescentou.
O Vaticano não comentou até à data as palavras de Zen.
Vários órgãos de comunicação próximos da Santa Sé afirmam que um acordo entre ambos os Estados está pronto e pode ser assinado nos próximos meses, mas não se sabe ainda como será resolvida a questão da nomeação dos bispos.
No caso do Vietname, país vizinho da China e também governado por comunistas, um acordo assinado em 1996 estabelece que a Santa Sé propõe três bispos a Hanói, e o governo vietnamita escolhe um deles.
nm
Joseph Zen avisou que alguns católicos chineses ligados às chamadas igrejas clandestinas correm o risco de serem detidos, numa altura em que a Santa Sé negoceia um acordo histórico com o regime chinês.
Pequim e a Santa Sé não têm relações diplomáticas, divergindo sobretudo na nomeação dos bispos, com cada lado a reclamar para si esse direito.
A China tem cerca de 12 milhões de católicos, mas as manifestações católicas no país são apenas permitidas no âmbito da Associação Patriótica Católica Chinesa, a igreja aprovada pelo PCC e independente do Vaticano.
O objetivo é garantir que os católicos do país funcionam "independentemente" de forças externas e "promovem o socialismo e patriotismo através da religião".
Milhões de católicos chineses estão, porém, ligados às chamadas igrejas clandestinas, constituídas fora do controlo daquele organismo estatal e que juram lealdade ao papa.
Joseph Zen é um conhecido critico da aproximação do Vaticano à China.
Num comunicado difundido o mês passado, Zen acusou o Vaticano' de forçar bispos "legítimos" a retirarem-se, para que possam ser substituídos por outros, apoiados por Pequim.
Na segunda-feira, Zen voltou a denunciar o Vaticano por trair os crentes chineses, numa invulgar crítica aberta de um clérigo à Santa Sé.
"Os irmãos e irmãs do continente [chinês] não temem perder tudo o que têm, a cela de uma prisão ou ver o seu sangue derramado", escreveu Zen.
"O seu maior sofrimento é serem vendidos pelos seus 'entes queridos'", acrescentou.
O Vaticano não comentou até à data as palavras de Zen.
Vários órgãos de comunicação próximos da Santa Sé afirmam que um acordo entre ambos os Estados está pronto e pode ser assinado nos próximos meses, mas não se sabe ainda como será resolvida a questão da nomeação dos bispos.
No caso do Vietname, país vizinho da China e também governado por comunistas, um acordo assinado em 1996 estabelece que a Santa Sé propõe três bispos a Hanói, e o governo vietnamita escolhe um deles.
nm